Dia do irmão

Os irmãos: Camilo Filho, Renato, Regina, Isabela, Camila e Álvaro, com nosso pai Camilo.
Os irmãos: Camilo Filho, Renato, Regina, Isabela, Camila e Álvaro, com nosso pai Camilo.

Existe o Dia do Irmão, apesar de pouco divulgado, é hoje, 5 de setembro.

 

Me deu uma vontade muito grande de escrever sobre minha irmã. Aí pensei que deveria existir um Dia do Irmão, e se não existisse, que deveria ser criado. Porém, antes de propor tal coisa, decidi fazer uma pesquisa, e não que é descobri que o dia existe.

Apesar de todas as fontes que pesquisei informarem que tal data não existe de forma oficial em nenhum país, descobri que a data foi escolhida no 10º aniversário de morte da Madre Teresa de Calcutá, e teve aprovação da irmã Nirmala, superiora geral das Missionárias da Caridade e sucessora da madre, e também do padre Miguel Elias Alderete Garrido, em 1999.

Por ter sido criada em homenagem a ela, a data é celebrada tanto por irmãos consanguíneos, ou seja, filhos de mesmo pai ou mãe, como também por grandes amigos, que se consideram irmãos. Como diz na Bíblia em Provérbios 18:24: “existe amigo mais chegado que um irmão”. E muitos irmãos em Cristo também comemoram a data.

Fiquei feliz em ver que, apesar de discreta, o dia existe. E é merecido. Sei que irmãos brigam, mas na hora do aperto, é com eles que contamos. Escuto muitos casos de pessoas que não se dão bem com seus irmãos e principalmente de problemas entre irmãs. Sei de casos de extrema rivalidade, de irmãs que deixaram de se falar por causa dos maridos, ou mesmo de competição entre elas porque uma é mais bem-sucedida que a outra. Casos impensáveis, que parecem inverossímeis, mas que são pura realidade.

Não entendo como isso pode ocorrer. Quando ouço caso de briga por causa de herança me arrepio dos pés à cabeça. Custo a crer até onde vai a ganância do ser humano que chega a ignorar laços sanguíneos por causa de dinheiro.

Agradeço a Deus por meus irmãos. Tenho cinco, três irmãos e duas irmãs. Um casal do segundo casamento de meu pai que infelizmente não convivemos muito durante o crescimento, mas nos damos muito bem. São espetaculares. Os outros três, do casamento do meu pai com minha mãe também. Somos bem unidos e nos amamos muito.

Regina e eu
Regina e eu

Porém, com minha irmã Regina é diferente. Êta irmã boa. Combinamos muito, e olha que somos bem diferentes, tanto fisicamente quanto em gostos, e personalidade, mas nos completamos. Sempre que preciso de ajuda ela está a postos, e vice-versa. Por sinal, parece que adivinha quando preciso de ajuda, porque de forma sutil e delicada aparece e começa a ajudar. É preocupada, não deixa de falar comigo quando percebe que estou fazendo algo errado.

Moramos no mesmo prédio, uma em cima da outra, porém nunca desrespeitamos a privacidade de cada uma. Na hora do aperto sei que posso contar com ela. Regina cozinha muito bem, vira e mexe faz uma coisa diferente, especial e sou a primeira a ser chamada para experimentar.

Quando decidiu reformar seu apartamento passou uma temporada na minha casa. Foi ótimo. Que delícia tê-la em minha casa. A companhia foi das mais agradáveis e minha filha e eu passamos bem, porque todo dia tinha uma comidinha diferente para almoço ou jantar.

Não existe disputa, rivalidade, competição. Só amor, amizade e cumplicidade. Fico pensando como as pessoas perdem tempo na vida, tempo que não pode ser recuperado, revivido. Amor de irmã, essa vida de amizade é uma história linda para contar para filhos e netos. Exemplo para dividir, que quem não teve, simplesmente perdeu, pois isso gasta tempo construindo, é a história de uma vida.

Agradeço a Deus, todos os dias, por meus irmãos, e em especial pela Regina.

Feliz Dia do Irmão a todos.

 

Isabela Teixeira da Costa

Cuidar da sua carreira é o melhor antídoto para as crises

Marcos Vono / Divulgação
Marcos Vono / Divulgação

Recebi este artigo sobre investimento na carreira, do Marcos Vono, coach, especialista em RH, e sócio-proprietário da consultoria OPER. Achei muito radical, ideal para pessoas que só querem focar na carreira e esquecer de todo o resto. Mesmo assim decidi publicar na íntegra, pois tem uma visão e dicas interessantes sobre como se orientar na profissão. Segundo o autor, o texto é baseado nos conceitos do professor Sigmar Malvezzi da USP.

A crise existe, sempre existiu e sempre existirá. Claro, em níveis diferentes, nem sempre de forma tão aguda como agora. Mas, como estar preparado para enfrentar estes momentos e não ser tão impactado pela crise? Como conseguir manter-se competitivo em um momento tão delicado do país?

As pessoas serão impactadas pela crise na medida do seu nível de competitividade profissional. Escolher um caminho profissional e assumir a responsabilidade pela construção da carreira e de como levá-la ao melhor resultado possível é uma missão. É dever de cada profissional, que deve estar preparado não apenas para períodos de crise, mas em períodos de crise e de bonança.

Para ser menos impactado pelas crises, é necessário ter um projeto pessoal de carreira, o que consiste na apropriação da construção da própria história profissional. Isso implica em uma avaliação de si mesmo e na gestão de um processo de criação de competências direcionado para a realização de uma identidade profissional, como ensina o professor Sigmar Malvezzi.

O projeto pessoal de carreira pode ser entendido com base em três pilares, que define-se pelas próprias palavras que constroem a expressão. Projeto: ideia de construção no tempo, de planejamento, de investimento sistemático. Pessoal: ideia da “criação” da identidade profissional, sendo identidade o conjunto de predicados que representam o indivíduo. Carreira: ideia de identidade profissional, aprendizagem e networking.

Para desenvolver a carreira, é necessário que o profissional tenha alguns pontos como foco. A própria ‘aprendizagem’, seja sobre carreira, o mercado, os valores e sobre si mesmo. O ‘networking’, que aborda a troca de experiências, a busca de feedback, de apoio e de visibilidade, a identificação de tendências e a renovação de referências. E por fim, a busca pelo desenvolvimento da identidade profissional, ou seja, a busca de experiências enriquecedoras (competências), a energia aplicada no trabalho (natureza do vínculo) e a construção de uma história de realizações (busca de resultados).

Logicamente que nem tudo é tão simples. Como o próprio professor Malvezzi explica, para desenvolver a carreira, é necessário transpor obstáculos, investir em si mesmo, aprender a improvisar, a antecipar desafios, rever metas, rotinas, redes de contato em função do momento e do ambiente, além de administrar a própria identidade, entre tantos outros pontos.

Sabe-se que existem algumas razões para o insucesso na carreira –  são elas, a falta de foco, a insegurança sobre o que se quer e, a falta de energia aplicada para atingir os objetivos. Este insucesso pode ser gerado também por três motivos: falta de conhecimento, inconsequência e procrastinação.

É importante que as pessoas entendam que é necessário um compromisso genuíno com a carreira, um compromisso individual de desenvolvimento. Se quiser começar agora, pode pensar em uma metodologia que poderá ajudá-lo, respondendo a três questões:

1 – O que estou fazendo que me ajuda a gerenciar bem minha carreira e o que devo continuar fazendo?

2 – O que não estou fazendo, que deveria começar a fazer para melhor minha condição de obter melhores resultados na carreira?

3 – O que estou fazendo e que devo parar de fazer, pois, prejudica minha capacidade de gerenciar minha carreira ou afeta meus resultados?

Pare, pense, responda e entre em ação.

Responder e colocar em prática respostas a perguntas como ‘o que eu vou começar a fazer?’; ‘o que eu vou deixar de fazer’; e ‘o que eu vou continuar a fazer?’ podem ser um ótimo começo que ajudará a fazer com que sua carreira evolua ou não.

Marcos Vono

Modernos: cresce número de idosos internautas

2 Julie&Violet at Ocean Shores Country Club 22March2014Segundo pesquisa do Instituto Locomotiva, o número de idosos na internet aumentou 940%.

É surpreendente o resultado da pesquisa divulgada este ano, que aponta o grande crescimento de idosos usando a internet e fazendo negócios na rede, porém deve-se levar em conta que esta faixa etária começa aos 60 anos. Deve-se considerar que uma pessoa de 60 anos é totalmente ativa, dinâmica e moderna, e usa sim, a internet, redes sócias e e-comerce.

Os chamados idosos e a tecnologia nunca estiveram tão intimamente ligados. A pesquisa aponta que nos últimos oito anos, o Brasil ganhou mais de 4 milhões de internautas da terceira idade. Em 2008, eram 364 mil. Hoje, o país tem 5,2 milhões de idosos conectados, que movimentam R$ 330 bilhões, por ano, o equivalente a 38% do total da renda da população dessa faixa etária.

Na pesquisa “60+ na internet”, o Instituto Locomotiva revela que o interesse dos idosos pelo mundo virtual cresceu em igualdade de sexo, metade dos homens e das mulheres acessam à rede. O que varia é a idade. As pessoas entre 60 e 64 anos representam 51% dos acessos, ou seja, os mais jovens e ativos, que ainda estão produzindo, são mais atuais e atuantes. De 65 a 69 anos os acessos já caem para 27% e 22% têm mais de 70 anos, o que é um percentual bastante significativo.

Foto Leandro Curi/EM/DA Press
Foto Leandro Curi/EM/DA Press

A região Sudeste concentra o maior percentual de idosos conectados: 60%, seguida da região Sul (18%), Nordeste (13%), Centro-Oeste (6%) e o Norte (3%). A maioria absoluta dos internautas nesta faixa etária são das classes A/B (76%), possui ensino superior (39%) ou médio (33%) e 28% cursaram até o ensino fundamental.

Outro dado interessante é a forma de acesso. A pesquisa mostra que para 92% dos idosos internautas o microcomputador é o principal meio de acesso à rede. Porém, 44% preferem o smartphone, 17% utilizam o tablet e 4% a TV. “Os idosos estão cada vez mais conectados e antenados com as vantagens e comodidades que a tecnologia oferece. As empresas precisam olhar para as demandas desse potencial mercado consumidor”, explica Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.

Para o comércio estas informações são fundamentais, pois trata-se de um público estável financeiramente, que já realizou tudo o que queria, e o dinheiro que possui é para seu prazer e lazer.

Conheço várias pessoas nesta idade, que de idosos só tem mesmo o título, pois estão mais ativas do que muitos jovens, e não desgrudam de seus smartphones, vivem plugados. Acho até que exageram. Alguns já fazem tudo pela internet, desde transações bancárias até compras de presentes, a eletrodomésticos, roupas etc. Fico impressionada, porque compro sim alguns itens, mas outros tenho medo, ainda dou daquelas que prefiro comprar ao vivo e a cores. Sempre acho que se der problema, para trocar quando é via internet, deve dar um trabalhão.

Isabela Teixeira da Costa

Vote com consciência

votoEste é o momento de pesquisar e analisar o perfil de cada candidato e votar de forma consciente.

As eleições municipais de 2016 serão fundamentais para a definição do futuro das nossas cidades pelos próximos quatro anos e trarão, ou não, as melhorias que tanto almejamos. A aproximação das eleições para os cargos de prefeito e vereador aumenta a expectativa de transformação no cenário político atual. Esse momento merece atenção e faz renascer o desejo de mudança dessa realidade política tão desgastada.

É certo que, nos dias atuais, quando paramos para conversar com a maioria dos brasileiros, ouvimos um discurso recheado de desconfiança relativa à política praticada no país e avesso aos políticos, que se apresentam cada vez mais envolvidos em denuncias e escândalos de corrupção.

Ouvimos aqueles que estão desiludidos com o cenário atual e que alegam que não votarão em nenhum dos candidatos, seja porque não encontram quem os represente ou, mesmo porque, já não acreditam que a mudança seja possível.

Para os eleitores que já tem a consciência de que seu voto pode mudar a situação do país, o momento é de pesquisa e análise de cada candidato, para que se possa conhecer o perfil de cada um, sua trajetória e suas propostas. É fundamental que o eleitor busque informações a respeito das ideias do candidato e do partido político ao qual ele pertence. O eleitor deve investigar quem é o vice do candidato, pois o seu voto vai para ele também.

É fato que nem todo político é corrupto e que existem candidatos honestos e com intenções sérias relativas à questão social.  Embora isto seja verdade, o eleitor deve estar atento à conduta do candidato, procurando identificar aqueles que, de alguma maneira, tentam oferecer vantagens pessoais em troca de apoio político, pois não tenha dúvida, ele fará a mesma coisa ao se eleger.

As eleições de 2016 chegam com algumas novidades. A Lei nº 13.165/2015, conhecida como Reforma Eleitoral 2015, promoveu importantes alterações nas regras das eleições deste ano como, por exemplo, mudanças nos prazos para as convenções partidárias, filiação partidária e no tempo de campanha eleitoral, que foi reduzido de 90 para 45 dias.  O período de propaganda dos candidatos no rádio e na TV também foi diminuído de 45 para 35 dias, com início em 26 de agosto, no primeiro turno. Além disso, reflexo da Operação Lava-Jato e da mudança na legislação, surgem grandes transformações na forma de financiamento eleitoral.  A mudança significativa está na proibição do financiamento eleitoral por pessoas jurídicas. Isso significa que, as campanhas eleitorais deste ano serão financiadas exclusivamente por doações de pessoas físicas e pelos recursos do Fundo Partidário. O valor doado, por sua vez, está limitado a 10% dos rendimentos brutos do doador no ano anterior à eleição. As doações de empresas a partidos e candidatos passam a ser, portanto, ações consideradas inconstitucionais. Esta é uma alteração de impacto, pois, de acordo com estudos realizados, as doações de pessoas jurídicas representavam cerca de 90% dos valores arrecadados nas campanhas eleitorais no Brasil.

Essas mudanças devem ser vistas como forma de buscar garantir, cada vez mais, a transparência e a honestidade na condução do processo eleitoral. Embora essas ações sejam um bom começo e uma luz no fim do túnel, não se pode ser ingênuo ao considerar que isso seja o suficiente. Sabe-se que a transformação da sociedade brasileira depende de uma revolução no processo educacional e, consequentemente, da formação de cidadão que saiba reconhecer o seu papel e sua importância no desenvolvimento sadio e justo do nosso país.

Não se pode reclamar da corrupção se o caráter de quem reclama não lhe permite fazer diferença e se, mesmo fazendo a diferença com um modo agir correto, não se consiga posicionar, votando.

Dessa forma, é importantíssimo que todos os eleitores façam a sua escolha com seriedade e consciência e entregue o seu voto ao candidato que apresente a proposta que lhe pareça mais adequada e o perfil que se mostre confiável. Votando de forma consciente e escolhendo candidatos honestos, com propostas viáveis e consistentes é que será possível mudar o rumo da política brasileira.

Cláudia Elias

Em busca de um futuro melhor

gestante2Gestantes trocam Brasil por Miami para que seus filhos nasçam americanos.

Sempre soube que algumas mulheres brasileiras escolhiam ir para os Estados Unidos para ter seus filhos, para que tenham a cidadania americana. Eu mesma conheço várias delas. Porém, nos últimos dois anos este número cresceu consideravelmente, por causa da crise da dengue. Muitas, estão deixando o conforto dos seus lares e o aconchego da família, algo tão importante neste momento único, para terem seus bebes bem longe do Brasil.

As principais vantagens são, além da criança ser cidadã americana, poder entrar e sair livremente não só da América, mas de vários outros países, ter acesso a boa educação, saúde, segurança, qualidade de vida e tantas outras facilidades, uma vez que seus pais puderam oferecer uma nova opção de vida.

Tenho uma amiga que tinha dupla cidadania, por ter nascido nos Estados Unidos e ser filha de brasileiros. Quando completasse 18 anos teria que optar por qual cidadania iria querer – a maioria das pessoas não sabe que na maior idade é preciso fazer a escolha e abrir mão de uma delas. Ela já tinha se decidido pela brasileira. Poucos meses antes, sofreu um grave acidente e ficou tetraplégica. Graças a sua cidadania americana se mudou para Miami e recebe um excelente tratamento, com direito a acompanhante, visitas diárias de enfermeira para o banho, etc.

As gestantes interessadas por essa opção, podem contar com a cooperativa de clínicas que foi criada para atender as necessidades tanto das mães como dos pequenos. Ela é formada por profissionais bilíngues de diversas áreas. O pediatra Wladimir Lorentz explica que a equipe atende pacientes de fora usualmente a partir da 32ª semana de gestação. São realizados os acompanhamentos do pré-natal, parto e pós-parto. O valor é o mesmo cobrado de pacientes que residem nos Estados Unidos. Entretanto, vale lembrar que o investimento total pode variar, porque é preciso ficar até que o bebê complete dois meses.

Para arcar com esses custos, as famílias precisam se planejar com antecedência. “Mesmo que o dólar esteja em alta, pais e mães estão abrindo mão de outros gastos para que seus filhos nasçam nos Estados Unidos. Muitos, na verdade, estão desesperados frente a situação econômica e a total falta de segurança e por isso estão apostando nesta alternativa, que é totalmente legal nos Estados Unidos desde que a gestante entre no país legalmente”, explica Lorentz.

Ernesto Cardenas, um dos diretores da cooperativa, explica que ir para Miami com o intuito de comprar, investir e ter filhos que se tornarão cidadãos produtivos que pagam impostos, também aquece a economia dos Estados Unidos. “No site Ser Mamãe em Miami há recomendações de agentes imobiliários locais que falam português, advogados, faxineiras, e alguns serviços de estética”, complementa o especialista.

O medo das gestantes de se contaminar com o zika vírus foi um dos fatores que fez a procurar crescer bastante, afinal, só no Brasil, há mais de 4 mil casos de microcefalia suspeitos de haverem sido causados por infecção do vírus. Algumas mais exageradas optam por mudarem já no início da gestação. “Normalmente, atendemos gestantes a partir da 32ª semana. Porém, recentemente, mulheres têm chegado no início da gravidez com medo da doença”, ressalta Wladimir.

Mas será que isso realmente é o ideal? Abrir mão da sua pátria e da sua família em um momento tão importante como este? Bem, cada um escolhe seu destino e se protege como pode.

 

Isabela Teixeira da Costa

Sem limites para a beleza

Foto Mark Metcalfe/Getty Images
Foto Mark Metcalfe/Getty Images

Mulheres gastam 54% do salário com beleza e homens, menos de 1%

“Vaidade de vaidades! Tudo é vaidade”, já diz a Bíblia. Já contei aqui sobre o conselho que o pai do meu amigo Ricardo Pimenta deu para ele, quando saiu de sua cidade natal. “Mexa com a fome das pessoas ou a vaidade da mulher”. É impressionante como as pessoas não fazem muito as contas quando querem ficar mais bonitas e jovens.
É de conhecimento geral que as mulheres recebem até 30% menos do que os homens, e este fato foi comprovado recente em um estudo recente feito pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Mais alarmante ainda é o relatório realizado pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), que afirma que a paridade entre os valores vai demorar pelo menos 70 anos para ser alcançada. Fiquei chocada.
Sinceramente é impressionante perceber como o mundo ainda é machista. Existem milhares de mulheres muito mais competentes que homens em suas funções, e mais dedicadas, qual o motivo do salário ser menor? Simplesmente o sexo? Mas isto é assunto para outra crônica. E mesmo recebendo menos, gastam pelo menos quatro vezes mais do que eles em cuidados com o corpo e a beleza.
Sephora3Um site de relacionamento decidiu fazer uma pesquisa para medir os gastos médios de mulheres e homens com os cuidados com a beleza. Pegaram dois perfis: Mulheres jovens e bonitas e homens ricos e mais maduros. Após um levantamento do salário médio dos cadastrados (feito com 2.591 pessoas de uma base de mais de 28 mil mulheres e oito mil homens) e perguntas sobre situação profissional, hábitos de compra e tratamentos estéticos, a pesquisa indicou que os homens gastam menos de 1% de seu salário, enquanto as mulheres usam cerca de 54%.

Este consumo maior por parte das mulheres reflete no custo dos produtos. As versões masculinas são mais baratas, ou melhor, os itens voltados para as mulheres custam de 4 a 13% a mais.
Sephora2Para falar a verdade, tudo que é para o mercado feminino é mais caro. Só para se ter uma ideia, um corte de cabelo feminino pode variar de R$ 200 a R$ 500, bem como outros tratamentos que podem chegar a R$ 1.500. A depilação custa em média R$ 300 por mês. Para fazer sobrancelha não fica menos que R$ 60, só para pinçar.

Outro dado interessante é que, entre as mulheres do site que participaram do estudo, 82% responderam que compram uma roupa nova para cada encontro que venham a ter. “Os homens estão cada vez mais exigentes. Roupa nova aumenta a autoestima e confiança de qualquer mulher”, explicou uma das entrevistadas.

Os homens, na grande maioria, cortam o cabelo e fazem a barba em um barbeiro comum, alguns, inclusive, vão em barbeiros que cortam cabelo de criança e ainda contam rindo que pagaram R$40, e ganharam pirulito no final. Recentemente, começaram a abrir na cidade barbearias de luxo, com serviços especiais. Estas sim, têm um custo mais elevado, pois oferecem serviços diferenciados e profissionais com mais expertise.

Diferenças à parte, o fato é que as mulheres gostam sim de se sentirem e se verem bonitas. E isso faz muito bem, o problema é quando esta vaidade extrapola o limite da normalidade e passa a ser mais importante do que tudo. Com isso, a mulher perde a noção e faz tanta coisa, que em vez de ficar bonita, acaba se deformando.

Para tudo na vida é preciso ter bom senso.

 

Isabela Teixeira da Costa

 

Olimpíadas: encerramos com chave de ouro

Maracana
Foto AFP

O Brasil brilhou na Olimpíada.

Brilhamos mais dos que toda as medalhas de ouro que foram entregues nos 17 dias da Olimpíada Rio 2016. Quanto orgulho. Fizemos uma abertura maravilhosa e um encerramento lindo e alegre, cheio de brasilidade. Uma festa que era a nossa cara.

Mostramos para um mundo que nos enchia de críticas antes dos jogos, que gastaram saliva e preocupação à toa. O mundo ficou envergonhado de duvidar do Brasil. E todos os problemas que ocorreram foram suplantados pela alegria, simpatia e hospitalidade dos brasileiros.

Tivemos problemas, mas foram poucos. Os mais graves foram de responsabilidade de terceiros, como a queda da câmera de filmar a OBS. A organização da Rio2016 alertou e pediu que eles retirassem o equipamento assim que o primeiro cabo se rompeu, e eles se recusaram afirmando que não havia perigo. Apenas isolaram a área sob a câmera, esquecendo que, caso caísse, seria como pêndulo. Não deu outra.

Outro grande problema foi de segurança, que no final das contas nunca existiu. Tudo não passou de uma grande mentira criada por alguns nadadores da delegação dos Estados Unidos, que já se espalhou mundo afora. Saíram, beberam demais, e depredaram o banheiro de posto de gasolina. O segurança cobrou e eles acham que foram extorquidos. Hello!!! Eles danificam um patrimônio e não querem pagar o prejuízo? Fico imaginando se fosse um brasileiro fazendo isso na terra deles, como seria. Pelo menos o rebelde que mudou o visual para parecer bom moço, já perdeu patrocinadores.

Voltando à Olimpíada, foi lindo ver os novos atletas brasileiras que fizeram bonito. Pessoas que ninguém conhecia e ganharam medalhas, como nosso canoeiro baiano Isaquias Queiroz, e o Thiago Braz, que levou o ouro no salto com vara e ainda bateu o recorde olímpico. E como a ginástica fez bonito, e nosso Diego Hipólito desencantou, brilhou, não errou e levou a prata no solo.

Porém, o que deu o sabor mais gostoso foi fechar com dois ouros. O do futebol, que estava tão desacreditado e conseguiu dar a volta por cima, e na disputa dos pênaltis, levamos a melhor. E nosso goleiro herói deu todas as honras a Deus. Quando foi entrevistado o repórter creditou tudo ao destino, já que ele não tinha sido convocado, mas ele mais do que depressa corrigiu: “destino não, foi Deus, ele sabe de tudo, preparou tudo, e fez desta forma”.

E no último dia dos jogos, para brindar esses dias todos de sucesso, a Seleção Brasileira de Volei ganha de 3×0 da Itália. Com direito a muita alegria, choro, vibração e o tradicional peixinho.

E a festa de encerramento… Que lindo quando foi projetada a bandeira do Brasil e as crianças ocuparam o lugar das estrelas. Que alegria o frevo, o grupo Corpo, os bailarinos vestidos de bonecos de barro. E o jardim de Burle Marx? Como ficou linda aquela alegoria!

Tenho que confessar que não aguento muito a falação do Galvão Bueno, mas no domingo à noite, durante a transmissão da cerimônia de encerramento ele deu uma dentro, quando disse que o Maracanã tinha se transformado em Sapucaí e o Mundo tinha caído no Samba. Foi exatamente isso que ocorreu quando o bloco de carnaval entrou com as marchinhas antigas, seguidas pelas Portas Bandeiras e Mestres Salas e baterias das Escolas de Samba. Até um carro alegórico eles colocaram dentro do estádio. Os turistas ficaram enlouquecidos. Os atletas caíram no samba e subiram no carro para tirar foto com as passistas.

Não sei até que horas foi a farra, porque interromperam a transmissão, mas se foi no estilo brasileiro, imagino que deve ter varado a madrugada. Independentemente do tempo de duração, foi uma bela festa, que duvido, apesar de toda tecnologia, que o Japão conseguirá superar.

Parabéns Brasil, parabéns brasileiros! #orgulhodeserbrasileira

Isabela Teixeira da Costa

Beleza ao alcance de todos

BH tem agora clínica de tratamento estético acessível a todos.

brincarNada como se sentir bem consigo mesmo e melhor ainda, pode corrigir tudo aquilo que te incomoda. A cada dia que passa surgem novidades em tratamentos estéticos faciais para retardar envelhecimento, rejuvenescer, deixar a pele melhor. Porém, tudo isso custa caro, muito caro. E passa a ser um sonho distante da maioria das pessoas.

Isso era o que ocorria. O médico dermatologista Rodrigo Maia, referência em cuidados com a pele, foi procurado por uma de suas auxiliares de sua casa perguntando como poderia fazer um botox. Foi o que precisou para acender um alerta e ele perceber que existia uma centena de milhares de mulheres que sonhavam com um tratamento que para elas era inatingível.

Rodrigo criou o projeto social Dermatologia para Todos DPT). Passou a atender à noite, em sua clínica no Belvedere, as amigas de sua auxiliar, fazendo os tratamentos que elas queriam, com um preço mais acessível e com um parcelamento diferenciado. O movimento foi grande, mas ainda tinha alguns inconvenientes: a localização e o horário. Não é fácil para pessoas de poder aquisitivo mais baixo, ir para o Belvedere à noite e sair de lá mais tarde ainda, para retornar para suas casas.

A experiência DPT demonstrou que um número maior de pessoas, mulheres e homens de diferentes idades deseja, e pode usufruir de serviços dermatológicos estéticos e corretivos.

Todos têm o direito de se sentirem confiantes e felizes consigo mesmo através da saúde e do bem-estar. O projeto cresceu, Rodrigo Maia firmou sociedade e, com o objetivo de democratizar a beleza nasceu a clínica 10 a menos. E dentro da proposta de estar ao alcance de todos, a primeira unidade foi inaugurada no Shopping Cidade, em Belo Horizonte.
O espaço une conveniência e acessibilidade, oferecendo serviços de cuidados com a pele com todo conforto e segurança. Os clientes são recebidos com cuidado. A equipe explica de forma didática o que é oferecido, a proposta da clínica e a importância de se senti bem. Em seguida o médico, da equipe do Rodrigo Maia, assume o atendimento e a primeira pergunta feita é o que mais incomoda a pessoa.

A partir da resposta que cada um dá é que são apresentados os procedimentos indicados para solucionar o problema. O que é muito interessante. Não importa o que o médico vê, e sim como a pessoa se enxerga. Quantas vezes a pessoa está extremamente satisfeita com ela mesma, mas o outro vê um defeito?

Tenho uma grande amiga que sempre teve uma pinta na ponta de seu nariz. Isso nunca a incomodou. Porém, recentemente, seu irmão que é médico insistiu para que ela fizesse o procedimento de retirada. Depois de muita enrolação a pinta foi extraída. Ela disse que estava se sentindo sem personalidade. Eu aplaudi a mudança, mas para ela, aquela pinta nunca foi problema e sim uma marca registrada.

Entre os serviços oferecidos estão a aplicação de botox, preenchimento facial, peeling, remoção de sinais, etc. O melhor é que o atendimento pode ser feito com ou sem agendamento, no horário de funcionamento do shopping.

Bem interessante esta visão, e tenho para mim, que muita gente de classe mais alta vai acabar aderindo à proposta, para economizar.

Isabela Teixeira da Costa

 

O mendigo da rua

Foto Gustavo Diaz
Foto Gustavo Diaz

No meu quarteirão tinha um morador de rua.

Outro dia, enquanto passeava com meus cachorros pelas ruas perto da minha casa, lembrava de quando me mudei para o Gutierrez. Já se vão quase 16 anos. Na época, eram poucos prédios rodeados por antigas casas habitadas por casais de pessoas mais velhas, sem filhos, porque todos já tinham se casado.

Durante o dia, as ruas ficavam cheias de carros estacionados, devido à proximidade com a Assembleia Legislativa e outros órgãos públicos de grande porte, porém, à noite e nos finais de semana era só tranqüilidade. Chegava a ser ermo, e dava até um certo medo por causa da má iluminação que era coberta pela folhagem das árvores.

É assim até hoje. O que mudou foi que as casas deram lugar aos prédios. Alguns enormes arranha-céus de alto luxo, outros menores, dependendo do tamanho do terreno. Até hoje sofremos com o excesso de obras e com o crescimento do trânsito no local.

Ali ficava um morador de rua. Assim que me mudei uma vizinha contou que antes ele dormia no quarteirão da frente, quando a Construtora Líder começou a construir um prédio ele passou para o nosso quarteirão, e depois de uns anos, quando deu início à obra do nosso prédio, ele se mudou para a esquina, onde se abrigava sob uma marquise.

Moradores do prédio em frente serviam pensão completa: café da manhã, almoço e jantar. Não sei se eram os mesmos moradores, mas ele ganhava cobertor e travesseiro. Acho louvável essa ajuda. Era da paz, passava o dia dormindo, quando chegava o fim do dia começava a beber e de madrugada gritava, um grito desesperador, de uma altura que acordava toda a vizinhança. Passava horas gritando. Ninguém dormia.

Não sabia o que mais nos incomodava, o sofrimento de seus gritos, ou passar as madrugadas acordados e ter que enfrentar o dia de trabalho no dia seguinte. Depois de meses neste esquema, procuramos ajuda. Lembro muito bem, pois eu era a síndica e as medidas foram tomadas por mim. Minha irmã mora no mesmo prédio, é psicanalista e na época trabalhava no Ipsemg. Para ajudar, olhou com o pessoal da Saúde Mental, o que poderia ser feito para ajudá-lo, já que seus gritos eram tão angustiantes, e com isso devolver um sono tranquilo a toda a vizinhança que trabalha no dia seguinte. Não é que nosso amigo era conhecido antigo da turma de lá?

Ele não era mendigo, tinha família, casa, ganhava aposentadoria. Por algum motivo, tinha surtado e saído de casa. Para que eles agissem precisávamos fazer um abaixo assinado explicando sobre o incômodo. Escrevi uma carta relatando toda a situação e pedindo o recolhimento e tratamento do homem e explicando os problemas e até mesmo os riscos que ele corria, já que ficava bêbado e andando de noite na avenida do Contorno, sujeito a ser atropelado e até mesmo morto.

Passei nas casas do entorno e nos prédios também. Qual não foi a minha surpresa quando o síndico do edifício em frente ao nosso envia uma carta-resposta. Ele se negava a passar o abaixo assinado e criticava nossa atitude dizendo que o homem não fazia mal a ninguém.

E foi aí que ele soltou uma pérola: “E nossa rua é muito erma, então é muito bom ter uma pessoa morando ali, que já é nossa conhecida, porque inibe a presença de estranhos e de prováveis bandidos”. Era isso mesmo? Tinha lido direito?

Ele não concordava que chamássemos o tratamento psiquiátrico do estado para curar o indivíduo e devolver sua dignidade, reintegrando-o à sua família. Mas achava digno tratá-lo como um cão de guarda da rua, para inibir que outros mendigos fossem morar ali, e inibir ladrões de agir em nossa rua?

Era por isso que os moradores de seu prédio alimentavam o tal homem. Era o pagamento do cão de guarda, para que ele não os estranhasse?? Nunca me senti tão mal. Meu estômago embrulhou. A raiva que me subiu foi tão grande que a vontade que eu tive foi de bater na casa dele e dizer poucas e boas.

Tive que contar até mil. Esperar a indignação passar. Só então tive condições de escrever uma outra carta apontando cada afirmação absurda e rebatendo. Enviamos a carta sem a participação deste prédio. O morador de rua foi recolhido para tratamento. Ficou uns bons meses sem aparecer. Voltou sem beber. Porém, essa sobriedade não durou muito. Um dia foi atropelado e quebrou a perna. Sumiu mais um tempo e depois ficamos sabendo que faleceu.

Isabela Teixeira da Costa

Pai

Pai1É impressionante ver como mudou o papel do pai na família.

Hoje, é o Dia dos Pais.

Há seis anos perdi meu pai. Porém, ele já estava doente há anos, e quando íamos vê-lo já não era o meu pai que estava ali. Era a imagem dele, pois havia uma ausência. Ele não nos conhecia, não conversava, apenas superficialidades, palavras soltas. Desde esse momento, comecei a viver o luto por sua perda, mas não tive como não sofrer quando de fato ele partiu.

Impressionante essa história de morte. Sabemos que todos nós vamos morrer um dia, ninguém vai ficar para a semente. Todos recebemos uma senha quando nascemos, só não sabemos que dia a nossa senha será chamada. Mesmo assim, não conseguimos nos preparar para este momento de despedida. Somos egoístas, queremos quem amamos o maior tempo possível conosco. Porém, isso é impossível, então deveríamos aceitar melhor.

Porém, os bons momentos, as lembranças estão guardas na memória e no coração e isso ninguém tira. Por cinco anos trabalhei ao seu lado como sua secretária. Por alguns anos, meu pai trabalhou em São Paulo, por isso trabalhávamos muito aos sábados e domingos, o que nos aproximou mais. Mesmo depois que fui para a redação, costumávamos almoçar juntos para colocar o papo em dia.

Claro que tínhamos nossas diferenças, que puderam ser esclarecidas quando ainda estava lúcido. Porém, era um pai “a la” década de 60, 70. O foco principal era no trabalho, o pai provedor, o que tornava sua presença em casa coisa rara. Sentíamos sua ausência. Trabalhava muito e saía demais com os amigos à noite. Quem conheceu meu pai sabe como ele era sociável. Amava uma seresta, tanto que sempre tinha ao seu lado um bom violonista. Sua grande alegria foi no dia que entreguei um caderninho improvisado com a letra das principais serestas que ele cantava. Carregava para todo lado.

PrimusMas tínhamos nossos momentos em família. Os almoços de domingo eram sagrados. Ele gostava muito do restaurante do Minas I, do Monjolo, Farroupilha, Automóvel Clube. Eu, menina, sempre pedia bife com batata frita, até que um dia ele me proibiu e exigiu que mudasse o cardápio. “Chega minha filha, você tem que aprender a comer outras coisas. Escolhe outro prato”. Ordem dada, ordem obedecida. Pedi camarão à grega, e desde então passei a provar todos os tipos de camarão que existiam em todos os restaurantes. Nunca mais ele reclamou.

Aos sábados nos levava ao Minas, por sinal, aprendi a nadar com ele na piscina do Minas. Íamos ao Pic, no Parque Municipal para andar de burrinho. Foi lá uma vez que na correria para pegar um burrinho tropecei em uma raiz de uma árvore e quebrei o dedo da mão. Acabei com o passeio da família. Íamos muito no Mangueiras, hoje, Parque Guanabara, onde tinha restaurante e até boliche. Passávamos férias em São Lourenço, Araxá, íamos para Setiba, Praia da Costa, Rio de Janeiro. Era divertido.

Hoje, quando vejo os pais, fico impressionada. São exemplares. Eles participam. Brincam, trocam fraldas, fazem o bebê dormir. Alguns têm mais paciência do que as mães, que hoje colocam uma babá para cada filho. Fico encantada. É como diz a propaganda, “não basta ser pai, tem que participar”. Meus sobrinhos são exemplares. Um deles está trabalhando em São Paulo. Quando chega sexta-feira em BH, passa o fim de semana inteiro grudado na sua filha. É lindo.

Que bom que os valores estão mudando e que os pais percebem que a dedicação aos filhos faze toda a diferença na formação desses, que serão o futuro. Parabéns aos pais, continuem se dando aos seus filhos cada vez mais, isso sempre fará muito bem a eles e vocês!

Isabela Teixeira da Costa