
O Brasil brilhou na Olimpíada.
Brilhamos mais dos que toda as medalhas de ouro que foram entregues nos 17 dias da Olimpíada Rio 2016. Quanto orgulho. Fizemos uma abertura maravilhosa e um encerramento lindo e alegre, cheio de brasilidade. Uma festa que era a nossa cara.
Mostramos para um mundo que nos enchia de críticas antes dos jogos, que gastaram saliva e preocupação à toa. O mundo ficou envergonhado de duvidar do Brasil. E todos os problemas que ocorreram foram suplantados pela alegria, simpatia e hospitalidade dos brasileiros.
Tivemos problemas, mas foram poucos. Os mais graves foram de responsabilidade de terceiros, como a queda da câmera de filmar a OBS. A organização da Rio2016 alertou e pediu que eles retirassem o equipamento assim que o primeiro cabo se rompeu, e eles se recusaram afirmando que não havia perigo. Apenas isolaram a área sob a câmera, esquecendo que, caso caísse, seria como pêndulo. Não deu outra.
Outro grande problema foi de segurança, que no final das contas nunca existiu. Tudo não passou de uma grande mentira criada por alguns nadadores da delegação dos Estados Unidos, que já se espalhou mundo afora. Saíram, beberam demais, e depredaram o banheiro de posto de gasolina. O segurança cobrou e eles acham que foram extorquidos. Hello!!! Eles danificam um patrimônio e não querem pagar o prejuízo? Fico imaginando se fosse um brasileiro fazendo isso na terra deles, como seria. Pelo menos o rebelde que mudou o visual para parecer bom moço, já perdeu patrocinadores.
Voltando à Olimpíada, foi lindo ver os novos atletas brasileiras que fizeram bonito. Pessoas que ninguém conhecia e ganharam medalhas, como nosso canoeiro baiano Isaquias Queiroz, e o Thiago Braz, que levou o ouro no salto com vara e ainda bateu o recorde olímpico. E como a ginástica fez bonito, e nosso Diego Hipólito desencantou, brilhou, não errou e levou a prata no solo.
Porém, o que deu o sabor mais gostoso foi fechar com dois ouros. O do futebol, que estava tão desacreditado e conseguiu dar a volta por cima, e na disputa dos pênaltis, levamos a melhor. E nosso goleiro herói deu todas as honras a Deus. Quando foi entrevistado o repórter creditou tudo ao destino, já que ele não tinha sido convocado, mas ele mais do que depressa corrigiu: “destino não, foi Deus, ele sabe de tudo, preparou tudo, e fez desta forma”.
E no último dia dos jogos, para brindar esses dias todos de sucesso, a Seleção Brasileira de Volei ganha de 3×0 da Itália. Com direito a muita alegria, choro, vibração e o tradicional peixinho.
E a festa de encerramento… Que lindo quando foi projetada a bandeira do Brasil e as crianças ocuparam o lugar das estrelas. Que alegria o frevo, o grupo Corpo, os bailarinos vestidos de bonecos de barro. E o jardim de Burle Marx? Como ficou linda aquela alegoria!
Tenho que confessar que não aguento muito a falação do Galvão Bueno, mas no domingo à noite, durante a transmissão da cerimônia de encerramento ele deu uma dentro, quando disse que o Maracanã tinha se transformado em Sapucaí e o Mundo tinha caído no Samba. Foi exatamente isso que ocorreu quando o bloco de carnaval entrou com as marchinhas antigas, seguidas pelas Portas Bandeiras e Mestres Salas e baterias das Escolas de Samba. Até um carro alegórico eles colocaram dentro do estádio. Os turistas ficaram enlouquecidos. Os atletas caíram no samba e subiram no carro para tirar foto com as passistas.
Não sei até que horas foi a farra, porque interromperam a transmissão, mas se foi no estilo brasileiro, imagino que deve ter varado a madrugada. Independentemente do tempo de duração, foi uma bela festa, que duvido, apesar de toda tecnologia, que o Japão conseguirá superar.
Parabéns Brasil, parabéns brasileiros! #orgulhodeserbrasileira
Isabela Teixeira da Costa
No primeiro dia de competições, torcedores ficam presos na fila.
Depois de assistir a abertura da Olimpíada, gostei ainda mais de ser brasileira.
Nós exalamos criatividade, originalidade. Somos competentes e sabemos uma coisa que nenhum outro povo sabe: fazer com pouco, porque nunca tivemos muito. Nossos artistas criam maravilhas com pouco ou nenhum patrocínio. Com dinheiro então… E graças a Deus os organizadores perceberam isso e para a Olimpíada contrataram a prata da casa. O resultado não poderia ter sido melhor.
Não faltaram as vozes do morro com Ludmilla e a dança do passinho, Zeca Pagodinho e Marcelo D2, Elza Soares, mas quando Jorge Ben Jor cantou Moro num país tropical e colocou o Maracanã inteiro para dançar… Qual país do mundo consegue isso? Me falem? É só no Brasil, é coisa nossa! A capoeira foi linda, o troféu para o ex-corredor queniano Kip Keino foi emocionante e merecido.
Claro que tinha que fechar com samba, e fechou. Na medida certa. Caetano Veloso, Gilberto Gil e Anitta – tenho que confessar que estava meio reticente quanto a escolha de Anitta, mas deu certo –, cantaram e encantaram acompanhados pela bateria de todas as Escolas de Samba do grupo especial do Rio de Janeiro. Imagino como não deve ter ficado o som do Maracanã. De arrepiar!
Mostramos para o mundo que apesar de tantos problemas políticos, econômicos, de saúde e de segurança, sabemos fazer bonito. Temos muita coisa de excelência. Por falar em políticos, alguém viu ou ouviu o senhor prefeito do Rio, Eduardo Paes, na abertura da Olimpíada? Ou ele só aparece para falar besteira? Ficou com medo da reação da população? O Temer foi, bem ou mal estava lá, discreto, não quis ser anunciado. Só falou quando foi obrigado, pois a abertura dos jogos tem que ser feita pela autoridade máxima do país. Recebeu vaias e aplausos, mas como diz em nosso hino, não fugiu da luta. Porém, e o prefeito?
De 5 a 21 de agosto o Brasil e o mundo estarão com as atenções voltadas para o Rio de Janeiro, onde ocorrem as
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