Mitos e verdades sobre o uso da bateria

bateriaO que consome mais a bateria de carro? Vejam aqui, porém nada vai evitar que ela acabe de repente.

Sabe aquela hora que você entra no carro, vira a chave e nada? Não é agradável, e geralmente é na pior hora. É problema de bateria. Em carros mais antigos a gente sacava na hora, porque quando virava a chave fazia um barulhinho de que o motor está tentando ligar e não consegue. Porém, nos carros eletrônicos não faz barulho nenhum, então ficamos sem saber se é problema de baterial, de fusível ou outra coisa qualquer.

Já passei por isso várias vezes, o mais estranho foi da última vez. Saí com carro de manhã e fui trabalhar, na hora de sair do trabalho ele simplesmente não ligou.  E percebei que como eu, muita gente tem dúvidas sobre este equipamento tão importante no carro. Hoje, vamos esclarecer algumas delas.

Ar-condicionado ligado diminuiu a vida útil da bateria do carro? E o aparelho de som? O que fazer com a bateria usada? Essas são algumas das dúvidas que Marcos Randazzo, engenheiro de aplicações sênior da Johnson Controls, fabricante da Baterias Heliar, esclarece.

Mitos e verdades sobre a bateria:

– Dar a partida gasta bateria? Sim, a partida consome mais corrente elétrica da bateria, o que aos poucos desgasta a capacidade dela em armazenar energia, porém esse desgaste não é muito grande. Manter o som ligado por muito tempo, por exemplo, é mais prejudicial do que a partida e, por isso, existe o alternador do veículo, que tem a função de manter todos os componentes elétricos ativos após a partida do motor do automóvel.

– Qualquer bateria serve? Esse é um mito que está se desconstruindo rapidamente. Quanto maior for a quantidade de eletrônicos instalada no automóvel, mais específica será a bateria utilizada, pois os veículos atuais costumam conter mais eletrônica embarcada e isso deve ser considerado na escolha do produto. “Por exemplo, um veículo com sistema Start/Stop não aceita qualquer bateria e os produtos que não atendam a essa necessidade podem fazer o veículo falhar ou até mesmo não funcionar”, afirma o engenheiro.

– Ar-condicionado diminui a vida útil da bateria? Depende. A partir do momento em que o veículo está ligado e o aparelho também, não há problema. Porém, se o ar-condicionado estiver acionado no momento da partida, poderá causar problemas para ligar o motor, o que acarretará uma descarga maior da bateria. Se repetido frequentemente, acabará interferindo na vida útil do material. O mesmo raciocínio aplica-se aos demais eletrônicos, como aparelho de som e alarmes.

– O que fazer com a bateria usada? “Depois que a bateria perde a sua funcionalidade, o proprietário deve devolvê-la ao fornecedor. A entrega pode ser feira em qualquer revendedor de bateria”, esclarece Marcos Randazzo. Através do programa Ecosteps, da Johnson Controls, para cada nova bateria fabricada uma usada é reciclada com praticamente 99% de reutilização. Ou seja, todo o material é reaproveitado de forma correta.

Isabela Teixeira da Costa

Dicas para maquiagem ficar intacta no verão

Grazzi Massafera / Divulgação
Grazzi Massafera / Divulgação

Com a umidade e calor do verão é difícil manter a maquiagem intacta.

Em janeiro e fevereiro o país todo vive momentos de forte calor.  Isso se torna um problema para as mulheres que gostam de ficar sempre maquiadas, porque a pele sua, fica mais oleosa, com mais brilho e a tendência da maquiagem é se desmanchar  com o tempo.

A moda está ajudando bastante, já que o que está em alta é um make leve, apenas para dar um up no rosto, porém com ar de quem não está usando maquiagem. Mesmo assim, alguns cuidados são necessários para que a make do dia a dia fique bonita até a volta para casa.

Angelina Jolie / divulgação
Angelina Jolie / divulgação

A maquiadora Renata Almeida, proprietária e professora de uma escola de maquiagem em São Paulo, que leva o seu nome, deu cinco dicas básicas, mas muito importantes, para ficar bonita por mais tempo no verão.

  1. Lembrando que o lema atual é menos é sempre mais, quanto menos produto você usar, melhor será. Escolha artigos coringas como protetor solar com cor que adiciona uma leve cobertura ou por um BB Cream que tem ótima cobertura, além de ter o fator FPS como plus.
  2. A pré-maquiagem é uma etapa bastante importante e não deve ser pulada. Limpar e hidratar são essenciais para ajudar a manter o frescor, além de auxiliar a fixar os produtos no rosto.
  3. Escolha itens de longa duração como batom matte e sombra, lápis e rímel resistentes à água.  “Além do suor, a pele se torna mais oleosa, por isso sempre recomendo o uso de maquiagens que tenham uma duração mais potente, como itens à prova d’água”, recomenda Renata.
  4. O primer é um produto que parece descartável, mas é superimportante, segundo a maquiadora: “além de conseguir segurar a base e corretivo por mais tempo, ele é capaz de disfarçar aqueles poros indesejados que teimam em sobressair”. Se você ainda não usa, aposte nessa dica que você vai se apaixonar.
  5. No nécessaire: Tenha sempre a opção de uma boa água termal às mãos e um pó translúcido para retirar a oleosidade. Se refrescar é uma alternativa que ninguém deve abrir mão durante as altas temperaturas e o retoque se faz indispensável ao longo do dia.

Não quero – e nem posso – contradizer uma profissional da área, porém um outro profissional, aqui de BH, me disse certa vez que não devemos usar rímel à prova d’água constantemente, pois os cílios sofrem com ele, #ficaadica.

Isabela Teixeira da Costa

Salada de maçã

Tem um ditado que diz que uma maçã ao dia mantém o médico afastado. Não sei se é verdade, mas mal não deve fazer, então vai aí uma receita de salada de maçã com músculo, boa para este clima quente. A receita é da Academia da Carne Friboi.

Salada de músculo com maçã e nozes

Serve: 4 pessoas

saladamusculoIngredientes

600g de músculo
Sal e pimenta-do-reino a gosto
Azeite a gosto
2 xícaras de chá de caldo de carne
2 maçãs verdes
Suco de ½ limão
100g de nozes
2 colheres de chá de açúcar
Salsa picada a gosto
Folhas de rúcula e alface a gosto

Modo de preparo:

Tempere a carne com o sal e a pimenta-do-reino. Em uma panela de pressão, aqueça um pouco de azeite e sele a carne. Junte o caldo de legumes e cozinhe na pressão por 30 minutos. Deixe sair a pressão, abra a panela e espere a carne esfriar. Coe o caldo que sobrou na panela e reserve.

Corte a maçã em cubos e tempere com o limão para não escurecer. Em uma frigideira antiaderente, derreta o açúcar e caramelize as nozes. Deixe esfriar.

Desfie a carne em lascas grandes.

 

Montagem do prato:

Em uma saladeira, coloque a carne, a maçã, a salsa e as folhas de rúcula.

Tempere com o caldo reservado e azeite a gosto.

Por cima, coloque as nozes e sirva em seguida.

Sete dicas para se tornar um líder

Paulo Roberto O. da Costa, diretor geral da Farmacas / Divulgação
Paulo Roberto O. da Costa, diretor geral da Farmacas / Divulgação

Em mercados competitivos, para se obter sucesso, o líder é fundamental. Mas quem é essa figura? Como desenvolver qualidades que levem à liderança?

Paulo Roberto O. da Costa*

Recentemente, como diretor da Farmarcas, participei de uma capacitação sobre liderança realizada pela Febrafar. Durante o evento, o coach Gilberto de Sousa apresentou a seguinte reflexão: “Líder é aquele o qual os demais elementos de um sistema (família, empresa, associação, etc.) escolhem seguir. É muito importante considerar que boa parte do sucesso do grupo depende da psicologia do líder, ou seja, da condição e do preparo dele para conduzir outros para a direção em que há a maior possibilidade de sucesso”.

Com base nessa mensagem cabe uma reflexão, hoje muitos se apressam em querer exercer imediatamente a função de liderança e, nesse momento, já ocorre um primeiro erro: um líder não é imposto, ele conquista seu espaço junto aos liderados. É por isso que, no mercado, existem muitos chefes e poucos líderes.

Outro erro muito comum é acreditar que manter o caminho que todos acham ideal é o certo, a famosa política da boa vizinhança. Na realidade, estar à frente de um grupo, muitas vezes, é ser contestado em suas decisões, mas saber que o rumo a ser tomado é de extrema importância para chegar aos objetivos finais.

Veja as dicas que preparamos para você se tornar um bom líder:

  1. O primeiro ponto do líder é a paixão, pois, ao ver que ele realmente realiza suas ações com prazer, os liderados acreditarão no projeto. Se isso não ocorre, não haverá inspiração e entusiasmo;
  2. Não pense apenas na popularidade, pois muitos profissionais podem confundir os papéis de amizade e liderança. Na verdade, o líder deve ser um guia que todos querem caminhar junto. É especialmente nas dificuldades que um líder se destaca, mostrando os caminhos certos a serem seguidos;
  3. Sinceridade e ética são essenciais. É fundamental ser um profissional em que as pessoas confiem. Também é relevante demonstrar maturidade, com base em experiências passadas e teóricas, pois a busca pela melhoria e reciclagem deve ser contínua;
  4. O líder não é perfeito, mas busca sempre se aprimorar. Ninguém sabe tudo e todos possuem muito a aprender. O líder sabe que deve ouvir os liderados e ter uma troca saudável de ideias;
  5. Estar à frente é, muitas vezes, não ter medo de arriscar. Um líder que não busca o diferente está fadado a ser ultrapassado. É fundamental que se tenha audácia e posicionamento de opinião. Também é preciso assumir responsabilidade e culpas;
  6. Autoconhecimento e autocontrole são fundamentais, pois se deve saber os próprios limites e a hora de se retirar para que não prejudique o projeto. Um grande problema das lideranças pode ser o ego, que leva a uma perda de controle. É preciso estar pronto para mudar de rota sem perder o foco, conduzindo sua equipe nas mudanças do mercado;
  7. Uma boa comunicação é fundamental. Um dos grandes erros dos “chefes” é não deixar claro para a equipe os caminhos tomados. É preciso saber se posicionar, fazer reuniões e convencer.

Capacitação

Não existe caminho melhor para se tornar um grande líder do que a capacitação. Cursos, treinamentos, workshops e a troca de experiências com outros profissionais do ramo são essenciais para a construção de um novo profissional, capaz de coordenar uma equipe e caminhar para a evolução.

Corrupção e felicidade

 

Alvaro Fernando / Divulgação
Alvaro Fernando / Divulgação

Será que os corruptos são felizes? Essa questão e outros casos interessantes relatados por Alvaro Fernando

Alvaro Fernando*

Talvez você se lembre do nome de quem matou Odete Roitman, mas ninguém sabe dizer, até hoje, quem matou PC Farias no chamado “crime que abalou o país”. A história está repleta de casos de corrupção em que o corrupto se dá muito mal. A maioria? Quem sabe?

O significado do termo por si só já apresenta seus dentes, pois “corrupta”, em latim, é a junção das palavras “cor” (coração) e “rupta” (quebra ou rompimento). Algo que, de cara, não me parece provocar um resultado bom ou convidativo: romper com o coração.

A origem do termo está no latim, mas a prática é muito mais antiga que a língua. Fico espantado quando vejo pessoas associarem a corrupção aos brasileiros. Olhe em volta, viaje à China para conhecer as fábricas de trabalho escravo de um quarto da população do planeta ou jogue um feixe de luz sobre a indústria bélica americana. Procure entender o que acontece na Somália, Líbia, Coréia do Norte, Venezuela, Camboja ou República do Congo.

Outro dia, em uma mesa de bar, um suíço questionou uma colombiana sobre como era a vida na Colômbia em contato com os traficantes. Ela, com calma e uma lucidez cortante, respondeu que quem deveria conhecer os traficantes era ele, pois é na Suíça que eles depositam todo dinheiro e encontram cobertura para o que fazem. Muito firme o ponto de atenção dela e isso tem um nome, chama-se: corrupção. A história nos apresenta líderes de países “desenvolvidos” da Europa mestres nessa “arte”.

O que fazer com todo este dinheiro? Alguns dirão: “para comprar o poder!” Mais poder? Poder para roubar? Roubar para poder? De certo, alguém já lhe fez a deliciosa pergunta: “o que você faria caso ganhasse uma bolada rechonchuda na loteria? O que faria se amanhã depositássemos um bilhão de reais em sua conta?”.

Muitos podem ainda ter o cuidado de questionar: “mas será um bilhão de reais que pertencem a mim ou um bilhão de dinheiro sujo, roubado dos cofres públicos?”. Considero uma boa pergunta, pois muda completamente a situação do beneficiado. Mas a dúvida inicial persiste: o que fazer com um valor tão colossal?

O despropósito dos valores é proporcional à falta de propósito na vida dos corruptos. Não há finalidade alguma, o rombo que se faz no cofre público é sem propósito. Sim! Para entender qual o propósito de cada uma na vida, é preciso pensar sobre os valores mais elevados e a aspiração individual de algo que valha a pena ser vivido.

Perceba que não há nesse momento um questionamento à falta de caráter ou cobrança por mais integridade, retidão e princípios, mas, sim, a constatação da importância do propósito de vida particular de cada um, aquilo que Aristóteles chama de ética – ou seja, reconhecer aquilo a que se aspira e dirigir-se nesse sentido. Na rota contrária a isso, o mundo contemporâneo demonstra ser capaz de produzir uma legião de líderes sem noção, razão, motivo, critério, senso, discernimento ou juízo.

Momento em que paramos para pensar: quem é essa pessoa? O que ela quer de verdade? Estamos no tempo certo para distinguir sucesso de felicidade! Afinal, quantas pessoas o mundo já produziu com uma carreira de sucesso e tremenda infelicidade?

Mais uma face desse espelho distorcido que engana a tantos: olhe no rosto daquele que você julgar corrupto, tente buscar um sinal de felicidade e não encontrarás! Agora, pense em alguém que você considera muito feliz, e o que aparece? Vamos lá! Busque na memória alguém de suas relações que você nomearia como uma pessoa “exemplo de felicidade”, e veja o que encontra: propósito de vida, altruísmo e generosidade.

* Alvaro Fernando é autor do livro “Comunicação e Persuasão – O Poder do Diálogo”, no qual demonstra a importância comunicacional de virtudes como propósito de vida, altruísmo e generosidade. Fernando é premiadíssimo compositor de trilha sonora, vencedor de três leões em Cannes, duas medalhas em New York Festival e três estatuetas no London Festival.

 

Brasileiros não fazem controle do orçamento

preco2Seis em cada dez consumidores têm dificuldades para fazer o controle de ganhos e gastos mensais.

Por incrível que pareça, metade dos brasileiros não faz orçamento familiar. Para falar a verdade, eu sou um deles. Não consigo ser organizada financeiramente. Não sigam o meu exemplo. Quero deixar claro que estou aprendendo com este artigo.

A pesquisa anual de Educação Financeira do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) procurou entender o consumidor brasileiro e como ele se relaciona com os compromissos financeiros, e porque não consegue administrar corretamente seu dinheiro no dia a dia. Os dados revelam que muitas pessoas entendem a importância de certas práticas financeiras adequadas, mas nem sempre conseguem aplicá-las na sua rotina diária e que apenas metade dos entrevistados (51%) afirma fazer um controle sistemático do orçamento.
A maioria dos entrevistados faz anotações em caderno ou agenda, 15% têm planilha no computador e 4% aplicativo no celular. Praticamente seis em cada dez entrevistados têm alguma dificuldade para fazer o controle dos ganhos e gastos. Segundo a pesquisa, dos 51% que conseguem controlar os gastos, 95% registram gastos com mantimentos, higiene, água e luz. Em contrapartida, 48% não faz um controle efetivo de seus ganhos e gastos.
preco1De acordo com o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, a realidade é que muitas pessoas não enxergam o controle como algo prioritário. “É necessária uma mudança na maneira como as pessoas encaram sua vida financeira, entendendo que o controle adequado é fundamental para alcançar o equilíbrio. Assim, os consumidores irão entender que honrar os compromissos, constituir reserva, concretizar planos e sonhos de consumo e se preparar para a aposentadoria desde cedo são atitudes muito importantes”, explica.
O estudo mostra também que 49% dos entrevistados na maioria das vezes conseguem pagar todas as contas no final do mês e ainda têm alguma sobra financeira, independente se é para algum gasto pessoal (28%) ou investimento (21%). Outros 35% conseguem honrar todos os compromissos, mas sem sobra financeira e 11% admitem que nem sempre conseguem pagar as contas e algumas vezes precisam fazer muito esforço para administrar o dinheiro.
A pesquisa mostra ainda que 73% dos consumidores estabelecem metas e as seguem para conquistar algum sonho, mas, por outro lado, 27% não conseguem fazer isso.
Quando o orçamento não é suficiente para honrar os compromissos no mês, a principal atitude dos entrevistados é mudar alguns hábitos de consumo, comprar coisas mais baratas e fazer pesquisas de preço para economizar (47%), enquanto 30% fazem cortes no orçamento, como em gastos no supermercado e TV por assinatura e 24% fazem uso da reserva financeira.
Os brasileiros não adotam muitas práticas de economia. A maioria acha importante fazer pesquisa de preço, porém menos da metade faz isso com frequência. Mais de 70% acham importante juntar dinheiro, mas menos de 30% têm essa atitude. E mesmo achando importante pechinchar, poucas pessoas fazem isso. Ir mais longe para comprar mais barato é outra medida que apenas uma minoria faz, bem como trocar as marcas dos produtos por outra mais barata.

“Colocar em prática, rotineiramente, as atitudes mais assertivas em relação ao uso do dinheiro para a condução de uma vida financeira equilibrada é um hábito que deve ser construído aos poucos, com disciplina e perseverança”, explica o educador financeiro. “É necessário adquirir conhecimento e informação sobre juros, inflação, preços e parcelamento, dentre outros, além da disposição para economizar tanto nas compras mais significativas quanto nas despesas básicas do dia a dia”, conclui José Vignoli.

Dicas para a internet não atrapalhar o desenvolvimento das crianças

criancatabletPsicopedagoga explica como a utilizar a internet como aliada do desenvolvimento infantil.

Não tem jeito, tablets e celulares é presença constante na vida das crianças. A psicopedagoga e fonoaudióloga Sheila Leal, especialista em desenvolvimento infantil explica que estes aparelhos conectados à internet podem ser vilões ou grandes aliados da educação das crianças. “Tudo depende de como os pais se posicionam e das regras colocadas na casa”, conta a especialista, que elenca algumas dicas importantes para os pais.

1- Aceitar a internet como parte da nossa vida

Sheila conta que o primeiro passo a ser tomado é entender que a internet, celulares, tablets e vídeo games são parte do dia a dia e nos ajudam em muitas coisas. “Tentar proibir crianças de jogarem ou impedi-los de terem acesso à internet pode gerar problemas e defasagem na escola, onde eles terão acesso a tudo isso”, explica, reforçando a importância de valorizar as vantagens da conexão.

2- Limitar o uso para crianças de até 5 anos

Até os 5 anos, o acesso às telas de celulares deve ser restrito, conforme explica a especialista, que reforça as orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria. “O ideal é que as crianças de até 2 anos não sejam expostas a esse tipo de tecnologia e brinquem apenas com os brinquedos ideais para cada faixa etária”, conta Sheila. “Entre os 2 e 5 anos, os filhos não devem permanecer mais do que uma hora por dia diante de celulares e tablets com desenhos e jogos. E até os 6 anos, é muito importante estar atento ao conteúdo que a criança assiste: cenas violentas com tiros e lutas podem afetar seu desenvolvimento”, alerta.

O mais importante é sempre ter um adulto mediando esses momentos. É necessário fracionar o uso dos eletrônicos, por exemplo, 30 minutos pela manhã e 30 à tarde, dessa forma diminui a ansiedade da criança.

criancacel3- Combinar as regras de forma clara

Com crianças a partir dos 4 anos, já é possível combinar regras. “O importante é definir o que pode e o que não pode com relação a horários e conteúdo, e explicar de maneira bem clara sobre o assunto”, explica Sheila, que destaca a importância de estabelecer punições para as regras que forem quebradas. “Essas punições jamais devem ser físicas, mas podem ser a proibição de algum brinquedo que eles gostem”, sugere.

4- Dar preferência a sites educativos e valorizar pesquisas

Sheila Leal conta que existem muitos sites educativos e com jogos voltados a desenvolver diversas habilidades nas crianças, como noção de espaço ou coordenação. “Tente explorar ao máximo esses jogos e incentive seus filhos a dividirem o que estão aprendendo ou o desafio que estão enfrentando.”

5- Dar o exemplo

Outra dica muito importante é que os pais deem o exemplo em relação ao uso de celular. “Não adianta nada querer que os filhos deixem o telefone de lado se os pais estão o tempo todo olhando as mensagens e as redes sociais”, alerta. Sheila explica que é importante ensinar os filhos a deixarem de jogar ou assistir vídeos na hora da refeição, mas que a mesma atitude deve ser tomada pelos pais. “Aproveite para valorizar o momento com a família, sem interrupções”.

Por fim, a psicopedagoga conclui que a presença dos jogos e aparelhos com acesso à internet dificilmente serão um problema caso os pais tenham o hábito de fazer brincadeiras offline com os filhos. “Desde o começo, tente sempre desenhar, brincar com jogos e ler histórias para eles, assim você garante uma diversidade de estímulos importantes para o desenvolvimento dos filhos, e ensina desde o começo que existem várias formas de aprender e se divertir”, conclui.

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Todo filho é pai da morte de seu pai

Fabrício Carpinejar Foto: Bruno Alencastro
Fabrício Carpinejar Foto: Bruno Alencastro

Triste, emocionante e verdadeiro.

Recebi este lindo texto do meu amigo Lúcio Costa. Não pude deixar de compartilhar… Veio como sendo de um autor desconhecido, que ele recebeu, se emocionou, não resistiu e enviou por e-mail para seus amigos. Isto sempre me instiga. Como sempre, quando recebo algo sem autoria começo minha pesquisa. Descobri.

O texto é realmente emocionante e por isso mesmo publico aqui, porém dando os devidos créditos. Foi escrito pelo jornalista e poeta Fabrício Carpinejar, mestre em Literatura Brasileira pela UFRGS, autor de 26 livros, premiado com o Jabuti, APCA e ABL, entre outros. Participa de vez em quando do programa Encontro com Fátima Bernardes, da Globo.

“Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.
É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.
É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.
É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.
É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.
E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.
Todo filho é pai da morte de seu pai.
Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.
E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.
Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.
Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.
A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.
Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.
A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.
Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.
Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?
Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.
E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.
Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.
No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:e
— Deixa que eu ajudo.
Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.
Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.
Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.
Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.
Embalou o pai de um lado para o outro.
Aninhou o pai.
Acalmou o pai.
E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!
O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali. ”
Fabrício Carpinejar

Mulher tem mais dor de cabeça de origem estomacal que homem

mulhercabecaDe acordo com levantamento inédito, as mulheres têm mais dor de cabeça e é mais frequente entre 38 e 46 anos.

Mais uma na conta das mulheres. É impressionante como as mulheres têm mais propensão a uma série de problemas do que os homens. Agora, uma pesquisa comprovou que até dor de cabeça por causa de problemas estomacais recaem mais sobre as mulheres. É ou não é perseguição ou castigo? Vejam o artigo que recebi e faço questão de publicar na íntegra:

Aqueles dias chatos que toda mulher passa durante o mês, a cerveja com amigos no final de semana que não cai bem, o grito mais alto das crianças quando não querem comer ou ainda a decepção do gol perdido do seu time do coração no último minuto do jogo, não tem jeito, tem momentos da vida em que qualquer coisa gera aperto no estômago e dor de cabeça. A guerra entre os sexos no quesito reclamação contra dor de cabeça de origem estomacal agora tem um primeiro lugar. De acordo com pesquisa inédita feita pelo instituto Ipsos Brasil, a pedido de Eno e Sonrisal, as mulheres brasileiras apresentam maior índice desse sintoma que os homens.

Para chegar a essa conclusão, a pesquisa ouviu homens e mulheres de todo o Brasil. Entre as pessoas entrevistadas pela pesquisa que apontaram o problema como recorrente, 55% são mulheres e 45% homens. O estudo mostra ainda que a faixa etária entre 38 e 46 anos, independente do sexo, é a de maior incidência de dor de cabeça associada a problemas estomacais. De acordo com a médica Ana Santoro, gerente médica da GSK Brasil, não existe um fator específico para prevalência de azia em mulheres, porém é sabido que elas apresentam maior incidência de dor de cabeça do que homens.

“As razões para a preponderância de cefaleia na mulher ainda não são bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Por conta disso, qualquer alteração no trato gastrointestinal pode piorar o quadro de dor de cabeça já existente”, explica a médica.

No recorte etário por sua vez, a especialista esclarece que pessoas entre 38 e 46 não são necessariamente mais suscetíveis do ponto de vista fisiológico a apresentarem esses sintomas, mas o estilo de vida e a genética de cada indivíduo são fatores fundamentais que podem contribuir para o problema.

“A função motora do esôfago em pessoas mais velhas diminui, favorecendo o desenvolvimento de refluxo gastroesofágico que pode levar à dor de cabeça. Uma das formas de combater o problema é utilizar medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico. Qualquer sintoma que se torne persistente deve ser investigado e acompanhado por um médico”, comenta Ana Santoro.

Dicas para cabelo, pele e unhas no Verão

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Foto Divulgação

Os dias mais quentes do ano exigem cuidados especiais como hidratação, massagem e muita água.

Verão é uma delícia. Sol, calor e a possibilidade de ir para a praia ou curtir uma piscina. Nada melhor, porém, cloro, areia, água salgada e o próprio excesso de sol danificam os cabelos, a pele e as unhas – apesar de que o iodo da água do mar fortalece bastante as unhas. Vera de Oliveira, proprietária de um dos maiores salões de beleza das cidades que compões a região metropolitana de BH (excluindo a capital), e sua equipe, dão várias dicas para enfrentar bem este período.

Vera Oliveira Foto: Divulgação
Vera Oliveira Foto: Divulgação

Unhas, mãos e pés

Deve-se usar um bom hidratante para as unhas, acompanhado de base fortalecedora com vitaminas. “Para quem vai para a praia ou piscina, existem as cores vilãs, como os branquinhos para a unha dos pés e os vermelhos para as unhas das mãos, que perdem a pigmentação e ficam com aspecto feio e amarelado. Uma boa dica são os esmaltes nos tons nude”, diz a manicure Aline Gonçalves. Ela recomenda ficar de dois a três dias sem esmalte entre uma esmaltação e outra, para se fazer uma hidratação, tanto das cutículas quanto das unhas.

Depois de tomar sol deve hidratar mãos e pés, pois a exposição ao sol e o contato com água de piscina contribuem para ressecamento. “Para quem chega da praia, existe o SPA que é milagroso na hidratação e na recuperação dos pés, como por exemplo, o SPA com parafinas, que faz uma completa reposição de emolientes, e o SPA na bacia de hidromassagem, que é eficaz na retirada de células mortas”, explica Tânia Nogueira.

Corpo

A depiladora Márcia Regina indica que o ideal é depilar no mínimo com quatro dias de antecedência à exposição ao sol, “por causa da abertura dos poros, pode provocar irritação ou até mesmo manchas na pele. Também não é recomendável esfoliação neste período. Sempre é bom manter a pele hidratada”.

Cabelos 

O cuidado com os cabelos no verão merece atenção redobrada. “O calor excessivo danifica seriamente os fios, principalmente os loiros. O recomendado é fazer hidratação em casa uma vez por semana e uma vez por mês no salão”, diz o cabeleireiro Victor Carvalho. “Finalizadores sem enxágue são fundamentais. Se for tomar banho de piscina, recomenda-se abusar do finalizador antes e depois entrar na água. Caso for banho de mar, o ideal é enxaguar abundantemente a água do mar, retirando todo sal e aplicar uma máscara de hidratação logo após”, explica.

Ficam as dicas.

Isabela Teixeira da Costa