Mulher tem mais dor de cabeça de origem estomacal que homem

mulhercabecaDe acordo com levantamento inédito, as mulheres têm mais dor de cabeça e é mais frequente entre 38 e 46 anos.

Mais uma na conta das mulheres. É impressionante como as mulheres têm mais propensão a uma série de problemas do que os homens. Agora, uma pesquisa comprovou que até dor de cabeça por causa de problemas estomacais recaem mais sobre as mulheres. É ou não é perseguição ou castigo? Vejam o artigo que recebi e faço questão de publicar na íntegra:

Aqueles dias chatos que toda mulher passa durante o mês, a cerveja com amigos no final de semana que não cai bem, o grito mais alto das crianças quando não querem comer ou ainda a decepção do gol perdido do seu time do coração no último minuto do jogo, não tem jeito, tem momentos da vida em que qualquer coisa gera aperto no estômago e dor de cabeça. A guerra entre os sexos no quesito reclamação contra dor de cabeça de origem estomacal agora tem um primeiro lugar. De acordo com pesquisa inédita feita pelo instituto Ipsos Brasil, a pedido de Eno e Sonrisal, as mulheres brasileiras apresentam maior índice desse sintoma que os homens.

Para chegar a essa conclusão, a pesquisa ouviu homens e mulheres de todo o Brasil. Entre as pessoas entrevistadas pela pesquisa que apontaram o problema como recorrente, 55% são mulheres e 45% homens. O estudo mostra ainda que a faixa etária entre 38 e 46 anos, independente do sexo, é a de maior incidência de dor de cabeça associada a problemas estomacais. De acordo com a médica Ana Santoro, gerente médica da GSK Brasil, não existe um fator específico para prevalência de azia em mulheres, porém é sabido que elas apresentam maior incidência de dor de cabeça do que homens.

“As razões para a preponderância de cefaleia na mulher ainda não são bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Por conta disso, qualquer alteração no trato gastrointestinal pode piorar o quadro de dor de cabeça já existente”, explica a médica.

No recorte etário por sua vez, a especialista esclarece que pessoas entre 38 e 46 não são necessariamente mais suscetíveis do ponto de vista fisiológico a apresentarem esses sintomas, mas o estilo de vida e a genética de cada indivíduo são fatores fundamentais que podem contribuir para o problema.

“A função motora do esôfago em pessoas mais velhas diminui, favorecendo o desenvolvimento de refluxo gastroesofágico que pode levar à dor de cabeça. Uma das formas de combater o problema é utilizar medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico. Qualquer sintoma que se torne persistente deve ser investigado e acompanhado por um médico”, comenta Ana Santoro.

Por que sentimos mais dores de cabeça no inverno?

Dores de cabeça no inverno podem estar relacionadas com a alimentação, infecções ou alergias respiratórias.

Papo Empreendedor AfirmaTudo o que diz respeito a dores de cabeça e enxaqueca me interessam porque eu sofro com o problema. Graças a Deus e a neurologista Renata Lysia Soares Lima Farneze as crises agora, são raras. Porém, antes de começar o tratamento precisava correr ao hospital, pelo menos duas vezes por mês, para tomar medicação venosa para dor.

O frio pode chegar acompanhado de outros incômodos, como dor de ouvido, garganta ou cabeça. Nessa época do ano, o corpo entra em vasoconstrição, ou seja, os vasos sanguíneos da superfície da pele se contraem para inibir a perda do calor corporal.

A dor de cabeça é um sintoma comum para muitas doenças diferentes. A professora e otorrinolaringologista Tanit Ganz Sanchez, explica que as dores de cabeça no inverno envolvem as vias respiratórias e as mudanças alimentares. “As inflamações e infecções respiratórias mais comuns no inverno são as rinites, sinusites, amigdalites e faringites. Em geral, elas provocam dor ou desconforto no nariz ou na garganta, febre baixa ou alta e, muitas vezes, dor de cabeça pelo próprio estado inflamatório ou infeccioso”.

Vamos mostrar as diferenças entre cada um dos problemas para que você saiba identificar melhor:

– Rinites: inflamação crônica ou aguda da mucosa que reveste internamente o nariz e pode ocorrer por vírus ou bactérias.

– Sinusites: inflamação nos seios da face, que são regiões ósseas ao redor do nariz e dos olhos.

– Amigdalites: inflamação e inchaço nas amígdalas, sendo mais frequente em crianças e adolescentes.

– Faringites: inflamação que costuma causar dor ou desconforto na faringe, que é a região do fundo da boca.

Segundo Tanit Sanchez, nesses casos é necessário iniciar tratamento medicamentoso da infecção para acabar com as dores, inclusive a dor de cabeça provocada em consequência desses males.

Com as temperaturas mais baixas, o corpo exige o consumo de alimentos que liberam energia para mantê-lo aquecido. “Dessa forma, aumenta muito a ingestão de carboidratos como pães, sopas e massas em geral, e alimentos com alto teor de gordura como os queijos, fondues, dentre outros, que alteram o nosso metabolismo diretamente”, complementa a especialista.

Isso sem falar nos alimentos ricos em cafeína como chocolates, cafés e chás. Quando consumidos em excesso, podem aumentar a chance de provocar dor de cabeça, além de zumbido, ouvido tampado e até tonturas. Para quem não sabe, eu era viciada em coca-cola, há cerca de quatro anos decidi parar e cortei radicalmente refrigerantes. Fiquei dez dias com uma dorzinha de cabeça chata, que não parava com nenhum medicamento, nem mesmo os fortes que tomo quando tenho crise brava de enxaqueca. Liguei para a minha médica, Renata Farneze, e depois de ouvir muitos parabéns, ela disse que era o corpo sentindo a falta da cafeína, mas que passaria. Passou mesmo.

“Para evitar esses problemas, é necessário manter cautela na ingestão desses alimentos, principalmente no inverno. Como a relação da dor de cabeça com os erros alimentares é menos conhecida, nem sempre se faz o diagnóstico correto. Com isso, as pessoas tentam controlá-la usando analgésicos várias vezes ao dia, quando deveriam apenas readequar a alimentação. Por isso, ao surgir qualquer sintoma frequente, é indicado procurar um médico para que o problema não se torne crônico e de difícil tratamento”, finaliza Tanit Ganz Sanchez.

Outra coisa que aprendi com a neurologista Renata Lysia Farnese: cometemos um grave erro. Sempre que estamos com dor de cabeça tomamos analgésico, e a medida que a dor aumenta, aumentamos a quantidade do analgésico. Isso é muito errado porque o organismo se acostuma com a dose do remédio e pede mais e mais. Por isso, existem outras medicações para serem tomadas, no lugar do analgésico, que entra como complemento, e não como medicação principal.

Se sofre de dor de cabeça, não se automedique, procure um médico. Quando passei a ter que ser levada ao hospital – já faz mais de 15 anos que não passo por isso –, ingeria sete Neosaldinas de uma vez. Estava a ponto de me intoxicar de remédio. Cuidado.

Isabela Teixeira da Costa