Alimentação sem carboidratos pode fazer mal à saúde?

Nutricionista da Dietbox fala sobre os malefícios decorrentes da dieta sem o nutriente

Já vi várias amigas e parentes fazerem regimes mirabolantes, bastante restritivos e, em vez de emagrecerem, engordam. Eu mesma já passei por isso quando era gorda. E não tem nada mais frustrante. Recebi este artigo que achei bem legal e vou postar aqui na íntegra, porque acredito que vai ajudar muita gente, porque uma das coisas que cortamos em regime são os carboidratos. Não esqueço uma vez, quando minha irmão foi a uma nutricionista, e ela disse que minha irmã estava com déficit alimentar. Há anos ela não comia carboidratos e feijão. A dieta foi totalmente alterada. Precisamos de todos os alimentos, e as pessoas precisam entender que o importante é a moderação e a queima de calorias. Vamos ao artigo:

Quando o assunto é perda de peso, muitas pessoas optam por dietas restritivas para acelerar o processo, como, por exemplo, o corte de carboidratos. Mas fica uma reflexão: restringir a alimentação desta forma pode prejudicar a saúde?

Segundo Bettina Del Pino, nutricionista da Dietbox, startup de nutrição, retirar doces e farinha branca pode ser benéfico, mas a longo prazo a falta de carboidratos — principalmente os cereais e grãos integrais — pode afetar o bom funcionamento do organismo. “O ideal é fazer um acompanhamento nutricional para avaliar a necessidade de adota-la e adapta-la de acordo com as particularidades de cada pessoa”, explica a especialista.

“Diminuir ou cortar os carboidratos fará o organismo buscar outras fontes de energia. Ao utilizar outras reservas corporais, pode ocorrer uma redução de peso, mas não significa que esse emagrecimento será, necessariamente, um emagrecimento saudável”, completa.

Importância dos carboidratos
Alimentos fonte de carboidratos são excelentes aliados quando consumidos de forma correta e na quantidade adequada. São um dos grupos responsáveis por fornecer energia ao organismo para realizar as tarefas diárias, além de contribuir para o bom funcionamento do cérebro e para o crescimento muscular.

Entenda os riscos da dieta sem carboidratos
Eliminar totalmente os carboidratos da dieta pode causar sintomas como dores de cabeça, falta de energia, alterações de humor, dificuldade de concentração e ansiedade.

O déficit do nutriente pode levar o indivíduo a consumir mais proteínas que o recomendado para promover a saciedade. Essa prática, se não for acompanhada por um profissional de nutrição, pode sobrecarregar os rins e o fígado, que trabalham mais para sintetizar as moléculas.

Além disso, o corpo pode consumir outras fontes energéticas, utilizando a reserva do tecido adiposo. Se for feita uma restrição muito severa, sem o balanço correto entre macro e micronutrientes, o corpo pode utilizar as reservas musculares, implicando em uma redução de peso não tão saudável. “Com a falta de energia, proveniente dos carboidratos, o organismo procura outras fontes e o glicogênio, presente nos músculos, se torna o principal alvo. Isso resulta na perda de massa muscular, enquanto a gordura acumulada permanece no corpo, o que pode elevar os níveis de colesterol”, esclarece a nutricionista.

Perder peso com saúde
É fato que as dietas com baixo consumo de carboidratos podem auxiliar de forma considerável no emagrecimento, desde que aliadas à uma reeducação alimentar e acompanhadas por um profissional de nutrição para não acarretar prejuízos.

Bettina acrescenta que a redução moderada do nutriente proporciona outros benefícios, além da perda de peso, como queda das taxas de açúcares e do nível de triglicerídeos e ainda contribui na melhora do sistema cardiovascular em longo prazo.

“A combinação de uma alimentação equilibrada com a prática regular de atividades físicas e hábitos saudáveis é sempre o melhor caminho para emagrecer com saúde, sem cometer excessos. É importante também priorizar alimentos naturais, ricos em vitaminas e minerais, e evitar processados e ultra processados, com uma rotina alimentar adequada em quantidade e qualidade pelo profissional de nutrição”, completa Bettina.
Isabela Teixeira da Costa

Saúde dos dentes é coisa séria

Cuidado com seus dentes. Veja aqui os alimentos que mancham o esmalte, porque não passar fio dental pode levar à perda dos dentes e quais doenças pode ter por não cuidar da higiene bucal.

 

Uma das coisas mais bonitas na pessoa é o sorriso, e isso inclui simpatia, alegria, mas também uma bela arcada dentária. Não é à toa que sentimos tanto quando quebramos um dente. Apesar de reconhecermos a importância deles, cuidamos muito mal destes preciosos e úteis elementos que compõem nossa boca.

Escovar os dentes após as refeições, principalmente antes de dormir, não é suficiente. Usar sempre o fio dental e visitar regularmente o dentista é o que garante saúde bucal. O cirurgião dentista Gustavo Menegucci explica que a falta de higiene e de acompanhamento odontológico podem gerar doenças, que levam até a perda dos dentes. Menegucci destaca que a periodontite pode ser genética, porém a maioria dos casos não são e poderiam ser evitados com cuidados diários, fazendo uma higiene bem-feita e passado fio dental pelo menos uma vez ao dia.

Mas tem outras coisas que afetam o sorriso. Segundo a sra. Brunna Bastos, alguns alimentos podem deixar o sorriso amarelo. Bebidas como vinho tinto, café e refrigerante apesar de saborosos, possuem pigmentação escura e podem acelerar o processo natural de amarelamento dos dentes.

De acordo com a cirurgiã-dentista, a cor do dente é determinada pela dentina, camada interna do dente amarela, coberta, por sua vez, pelo esmalte translúcido que protege o dente. O tom amarelo que enxergamos varia de acordo com a idade e do quão translúcido é o esmalte, que uma vez desgastado pode deixar a cor amarelada da dentina à mostra.

Foto reproduzida do site megacurioso.com

Molhos de tomate, açaí e frutas cítricas também entram na lista por serem ácidos, fazendo com que a dentina fique mais em evidência. Mas, não são os únicos vilões. Confira outros fatores que contribuem para o aparecimento de manchas nos dentes:

• Má higiene bucal: “A falta de higiene bucal não só é responsável por dentes mais amarelos como também por outras doenças bucais. Portanto, escovar os dentes três vezes ao dia e cuidar da limpeza interdental, com o uso diário de fio dental ou de alternativas ao fio, como Flossers, fios dentais com cabo, e Soft Picks, palitos flexíveis, previnem doenças bucais e manchas nos dentes”, explica.

• Tabagismo : A nicotina e o alcatrão presentes no cigarro além de manchar os dentes são um fator de risco para uma série de doenças bucais como doença periodontal, câncer de boca, mau hálito e outras.

• Tratamentos estéticos caseiros: Na internet existem várias receitas caseiras que prometem clarear os dentes com bicarbonato de sódio, vinagre e até água oxigenada. Entretanto, esses itens provocam o desgaste do esmalte dental e, por consequência, danos terríveis ao dente.

Cinco maiores problemas de saúde quando se deixa de ir ao dentista

A dra. Patrícia Bertges afirma que é importante ir ao dentista periodicamente, pois negligenciar o controle e prevenção e os cuidados básicos de higiene bucal pode ter consequências sérias desde perda dos dentes até doenças com risco de morte, como por exemplo, infartos do miocárdio, que podem estar associados a uma má higiene bucal.

1-Endocardite bacteriana: inflamação das estruturas internas do coração, principalmente das válvulas cardíacas. A doença surge habitualmente quando uma bactéria que está circulando na corrente sanguínea se aloja em uma das válvulas cardíacas, multiplicando-se e formando o que chamamos de vegetação valvar. A vegetação das válvulas é um emaranhado de bactérias, glóbulos brancos, glóbulos vermelhos, fibrinas e restos celulares, que é capaz de destruir a própria válvula e impedir o normal funcionamento do coração. Uma das principais causas desta doença é a falta de cuidado com a higiene bucal, que leva as bactérias que estão na boca para a corrente sanguínea através de uma gengivite ou inflamação local, podendo ocasionar em infarto, AVC, embolia pulmonar, isquemia dos membros e até mesmo, morte.

2- Cáries que pode virar um tratamento de canal ou até a perda de um dente:
Quase 90% da população mundial podem ter cáries, segundo estimativas. A cárie é provocada pela ação de determinadas bactérias que podem originar a destruição parcial ou total do dente.

3- Gengivite e periodontite: inflamação das gengivas, que costuma provocar vermelhidão, inchaço e sangramento do tecido das gengivas, especialmente quando escova os dentes ou usa o fio dental. Já periodontite é uma infeção bacteriana dos tecidos especializados, ligamentos e ossos que rodeiam e apoiam os seus dentes. É a segunda e mais grave fase da doença gengival. Uma vez que se sofre de periodontite, é irreversível e pode levar à perda permanente de dentes.

4- Perda óssea e dentária por falta de manutenção de aparelho ortodôntico: sem a devida manutenção e cuidado, pacientes que estão em tratamento ortodôntico e não comparecem regurgitamento ao seu dentista podem vir a ter perda óssea e perda dentária.

5- Pacientes que têm implantes dentários (protocolo) precisam ir regularmente ao dentista: Muitos pacientes não respeitam a necessidade de ir ao dentista pelo menos semestralmente para fazer uma limpeza dos seus implantes dentários, o que pode levar a desenvolver uma peri-implantite e até culminar na perda dos implantes.

Isabela Teixeira da Costa

 

Mortes da pandemia

Infelizmente muitas pessoas já se foram, vítimas da COVID-19, o mais triste é saber que ainda não acabou. O vírus está aí e a vacina não chegou.

Vou tocar em um assunto delicado, provavelmente, mas não posso mais ficar calada diante desta pandemia. Quem me segue sabe que sou jornalista, e apesar trabalhar em um veículo de comunicação, não cubro a editoria responsável por este tema. Mesmo assim, ajudo na coluna da jornalista Anna Marina, e lá, sempre falamos do novo coronavírus, mesmo em curtas notas.

No início da pandemia recebi por WhatsApp uma piadinha que se referia à forma de cobertura da mídia sobre a COVID-19. Era a imagem de um dos animais da Era do gelo em duas situações, representando dois canais de televisão, em um deles ele estava triste dizendo “nós vamos morrer” em outro, alegre, dizendo “nós vamos viver”. Tenho acompanhado a cobertura com frequência e percebo que, infelizmente, cada um puxa sardinha para o seu interesse, e dependendo do canal que assistimos é exatamente assim que nos sentimos.

Vou tentar ser o mais isenta possível na minha colocação. No sábado, dia 8 de agosto, ultrapassamos a marca de 100 mil mortos. Isso é terrível e lamentável. Fico pensando em como estão estas famílias que, além de perder um ente querido não puderam receber um abraço de conforto e consolo de seus amigos. Morrer sozinho deve ser péssimo, enterrar quem amamos na solidão, também.

Nesta cobertura globalizada, fiquei muito contente quando vi, no programa local da TV Alterosa, meu colega Stanley Gusman, citando o número de quantas pessoas se salvaram. Ele faz isso diariamente quando dá o balanço da pandemia em Belo Horizonte. Tenho que confessar que a primeira vez que ouvi, senti um alento no meu coração.

Amo estatística, mas me lembro bem da aula na qual meu professor disse claramente para termos muito cuidado na hora de analisar os dados, e redigir os resultados, porque cada um pode interpretar dentro do viés que mais lhe convier. Cada um chama a atenção para o fato que preferir. Isso não quer dizer que a pesquisa foi errada, mas que se destacou o que quis que as pessoas gravassem.

Temos muitos contaminados no Brasil, mas também temos uma população muito grande, como ocorre nos Estados Unidos. Penso que o números deveriam ser ditos também em equiparação percentual, de acordo com a população geral do país. De forma alguma isso é para desmerecer ou desvalorizar nenhuma das mortes. Para mim, uma morte por um vírus já é demais. Mas gostaria de saber em qual país o cenário foi realmente pior.

Perder vida pela dengue, H1N1, chikungunya, malária, sarampo ou outra doença qualquer que pode ser evitada é absurdo. Surgir um vírus por causa da falta de higiene em um país e contaminar todos o mundo, é mais absurdo e revoltante ainda. E ninguém pode fazer nada. Estamos todos aguardando ansiosamente pela vacina, que graças a Deus já está em fase de testes.

Do mesmo jeito que perder vida por violência também é terrível. Este ano, de janeiro a maio já morreram 19.357 pessoas vitimas de violência aqui no Brasil. Em 2019 foram quase 42 mil pessoas. Não podemos ficar indiferentes a estes dados.

Decidi então fazer a tabela por percentual de contaminados, curados e mortos de alguns países, e coloquei em ordem pelos países que, percentualmente, morreu mais pessoas: (abaixo da tabela tem um link para o mesmo documento em pdf, que pode ter uma leitura melhor)

Tabelapaises

11 dicas para fortalecer o cabelo

Cabelo bonito e saudável é o sonho e desejo de todo mundo. O estresse é um dos fatores que leva à queda capilar, que aumentou bastante nestes tempos de pandemia.

Há quase quatro anos travei uma batalha com meu cabelo. Depois que fiz minha cirurgia bariátrica sofri grande queda capilar. Desde então não fico sem Biotin e sem ferro. O problema melhorou bastante, o cabelo recuperou, mesmo assim, a queda continua em proporção menor, mas está presente.

Por isso, todo e qualquer material que chega às minhas mãos sobre o tema, chama minha atenção. Já sei que existe uma infinidade de tratamentos capilares e de produtos para este fim. Sei também que uma das causas dos tratamentos em clínicas não serem mais eficazes é por culpa do cliente, que não faz o “para casa” como deveria.

Outro dia fiquei sabendo de um medicamento manipulado na Farmácia Artesanal que dizem ser maravilhoso. Chama Cabelos e Unhas. Ainda não comecei a tomar, mas farei em breve. Só ouvi elogios sobre ele e não tem contraindicação.

O fato é que a queda capilar ou fraqueza dos fios ocorrem por uma série de motivos, e cada caso é um. Em cada pessoa o motivo é diferente. Somos singulares. Estresse, ansiedade, baixa de vitaminas ou outro componente

Uma das causas pode ser entupimento dos poros do couro cabeludo, ou o descuido com os fios, e até mesmo a falta de nutrientes ou a química usada no cabelo.

Enfim, que cada pessoal tem um tipo de cabelo e existe a predisposição genética e a dificuldade do organismo em absorver as vitaminas e os nutrientes necessários para a saúde do cabelo, que também pode influenciar na queda e fraqueza. Contudo, o cuidado diário com os fios e o uso de produtos de qualidade, podem ajudar muito.

Abaixo, 11 dicas:

  1. Faça uma hidratação capilar periodicamente; 
  2. Utilize máscaras fortalecedoras;
  3. Programe uma reconstrução capilar;
  4. Cuide da alimentação (ter uma alimentação balanceada e rica em vitaminas e minerais para obter os benefícios, é fundamental. Vitamina A, Vitamina E, Ômega 3, Minerais e Legumes e verduras);
  5. Aposte nos benefícios das plantas (as plantas oferecem benefícios, além de aminoácido);
  6. Faça uma boa higienização;
  7. Proteja os seus cabelos no dia a dia (é extremamente importante que você proteja os cabelos contra os raios UV. Para isso, procure usar produtos que tenham, em sua composição, protetor solar, como o leave-in);
  8. Proteja os seus fios do calor excessivo (outro erro muito comum é não proteger os fios antes da exposição ao calor. Usar frequentemente secador, chapinha e babylissé uma das causas comuns da queda de cabelo. Após a exposição a esses aparelhos com temperaturas muito altas, os fios ficam fragilizados. Sendo assim, é indispensável aplicar um protetor térmico);
  9. Utilize os produtos adequados (investir em produtos de qualidade é essencial para garantir o fortalecimento do cabelo);
  10. Escolha uma boa escova (usar uma escova inadequada para o seu tipo de cabelo pode danificar e enfraquecer os fios e deixá-los quebradiços. Existem alguns modelos com bolinhas massageadoras nas pontas dos pinos capazes de proteger o couro cabeludo e oferecer mais leveza ao desembaraçar);
  11. Cuide da sua saúde mental.

Não vou indicar nenhum produto aqui, porque cada pessoa tem um tipo de cabelo, e pode ser que o produto que faz bem para um tipo de cabelo pode não agir da mesma forma em outro. Então, minha sugestão, é que cada um faça uma pesquisa com seu cabeleireiro ou com o farmacêutico para ver qual é o produto ideal para você.

Isabela Teixeira da Costa

Amo biscoito

Hoje é comemorado o Dia Nacional do Biscoito. Como sou uma amante inveterada de biscoitos não poderia deixar esta data passar em branco.

Eu amo biscoito de todo tipo. Nada melhor para mim que um cafezinho bem gostoso acompanhado de um petit four, seja ele salgado ou doce.

Sou bem eclética no que diz respeito a essa iguaria – isso mesmo, biscoito para mim é iguaria – gosto desde o tradicional e popular de maisena ao mais refinado, só não encaro o de nozes, porque de todas as frutas secas ela ée a única que eu não gosto. Outro dia minha irmã chegou a dizer que não vivo sem um farináceo, se com isto ela estava se referindo a biscoito, pura verdade.

Fomos criados na 1ª Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, que fica na Praça Diogo de Vasconcelos, mais conhecida como Praça ABC, que hoje não existe mais. É no cruzamento das avenidas Afonso Pena com Getúlio Vargas. Minha mãe era ativa lá. Membro da SAF, organista da igreja. E toda semana o revendo Wilson nos visitava de tarde lá em casa, e minha mãe sempre o recebia com uma grande bombonier cheia de biscoitinhos de nata (tipo quebra-quebra) que fazia com maestria, e ele amava. Enquanto conversavam ele comia os biscoitos com café, e ainda saía de lá com uma vasilha cheia deles para levar para sua esposa, d. Noemia. Quanta saudade.

Outro dia, minha irmã e eu estávamos conversando e discutindo qual era a diferença entre biscoito e bolacha, e não chegamos a nenhuma conclusão. E não é que recebi um texto da Marilan que ajudou a esclarecer essa dúvida? Vamos lá:

“Biscoito vem da junção das palavras em latim “bis” (duas vezes) e “coctus” (cozido). A técnica de assar o alimento duas vezes é o que garante suas características, como por exemplo, crocância e durabilidade. O termo bolacha surgiu de “bolo”, do também latim “bulla”, que tem significado de “objeto esférico”, com sufixo “acha”, que quer dizer diminutivo.

“Uma curiosidade é que “biscoito” entrou primeiro na língua portuguesa, talvez por isso ele seja mais popular. No entanto, “bolacha” é muito utilizada no Sul e em São Paulo, mas ainda há regiões que convivem com as duas palavras. Segundo a Marilan, as palavras são sinônimas, a preferência se dá por conta de regionalismos e costumes. Sua produção é feita com massa de farinha de cereal, que pode conter ou não açúcar, gordura ou levedura.”

Encontrei no site caminhodovinho.tur.br a história do biscoito. De acordo com suas pesquisas, “diz a lenda, que os antigos comiam grãos crus, moendo-os lentamente e triturando com os dentes, com isso surgiu a ideia de se amassar os grãos entre duas pedras, misturando água àquela massa e secá-la ao fogo, tornando-a numa pasta seca e dura.

O biscoito surgiu da necessidade de viajantes carregarem seu próprio alimento, no caso o pão, e esse precisava ser cozido duas vezes, para ter menos umidade e, assim, durar mais tempo. Ele virava, portanto, um “pão duro”. A forma que o pãozinho seco tomou foi a de um pequeno pastel recheado de carne, que era chamado de “pão do viajante”. Esse pão também foi usado para alimentar soldados durante guerras.

A popularidade do “biscoito” aumentou, rapidamente e, na Europa, em meados do século 17, começaram a adicionar chocolate ou chá ao biscoito. Criando o sabor e aroma, desde então para estimular as suas vendas, investia-se nos mais variados tipos de gostos e aromas. O progresso dos negócios dos biscoitos alertou as municipalidades para uma boa fonte de renda. Este súbito crescimento do comércio de biscoitos determinou, em retorno, uma busca por métodos e modos mais econômicos e de maior rendimento para sua fabricação – ali começava a industrialização do biscoito.

Entre os egípcios, os biscoitos já pareciam bolachas secas e eram servidos adocicados com mel – uma vez que o açúcar ainda não era conhecido. Eram objeto de gentileza entre a casta nobre, os biscoitos feitos para dar de presente aos amigos. Na época, um especialista em fabricar os biscoitos era em geral um escravo, já que a receita era passada de geração para geração entre estes. Um especialista em biscoitos podia ser comprado, alugado ou tomado à força. Era um escravo de luxo.”

Para quem gosta de biscoito e de doces, a Marilan mandou receitas de três sobremesas especiais com cookies, tortinhas e wafers. Quem animar pode fazer uma delas (ou todas) ainda hoje para celebrar esse dia em grande estilo. Eles garantem que todas elas são fáceis de preparar e muito gostosas. Veja na parte de receitas, abaixo.

Se correr o bicho pega, se ficar, o bicho come

Está difícil receber por vias naturais a tão importante vitamina D

Não sei precisar bem há quanto tempo começou a se falar da importância da vitamina D. Uns 10 ou 15 anos atrás? Não me lembro, mas até lá, essa vitamina era totalmente desprezada, ninguém ligava para a pobrezinha. Imagino eu que isso se deve à mudança de costumes da população. Antigamente as pessoas andavam a pé, tinham uma vida mais saudável nos finais de semana passando mais tempo ao ar livre. Hoje, a vida mudou completamente e com isso os níveis de vitamina D no organismo foram caindo a ponto e acender a luz de alerta. Os médicos passaram a pedir a reposição através da alimentação, ingestão de suplemento vitamínico ou por via direta, tomando sol.
São diversos os benefícios da vitamina D documentados na literatura médica para a nossa saúde. Ela auxilia no funcionamento do nosso sistema imunológico, no controle da função cardíaca, da pressão arterial e dos níveis de glicemia e gordura corporal, além de colaborar para reduzir as perdas musculares nas idades mais avançadas, previne a calvície, regula a secreção de insulina e regula a presença de cálcio e ferro no sangue. E, nas crianças, ela ainda colabora para a formação de ossos e dentes.
Mas existem dois “poréns”, com relação à absorção da dose diária necessária para termos esses efeitos positivos, conforme explica o chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese e do HCor, Daniel Magnoni. “O primeiro senão é que por meio da ingestão de alimentos, a absorção da vitamina D é de apenas entre 10% e 20%; o restante se dá por meio do sol ou da suplementação vitamínica. O segundo está relacionado aos importantes, porém, cada vez mais perigosos banhos de sol. É que devido ao crescimento da incidência de raios ultravioleta (UV), torna-se necessário o uso de protetores e bloqueadores, o que acaba evitando a síntese da vitamina D pela pele”.
Dr. Magnoni reforça as orientações para o uso desses mecanismos de proteção, já que o câncer de pele não melanoma é, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o mais frequente no Brasil, correspondendo a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Segundo o médico, hoje, mais do que nunca, é uma irresponsabilidade para com a nossa saúde não utilizar protetores e bloqueadores solares, até mesmo na sombra. E esses cuidados são válidos também junto às crianças. A incidência dos raios UV tem sido maior e mais perigosa entre 11 e 14 horas e cresce de norte a sul do Brasil em decorrência das mudanças climáticas.
Segundo os médicos, para recebermos vitamina D pelo sol, temos que tomar de 15 minutos a 1 hora de sol diariamente, entre 10h e 16h, mas o bom mesmo é por volta do meio dia, porque é quando a sombra do corpo é menor que a própria altura, pois a posição do sol também influencia na produção da vitamina D. E todo mundo sabe, porque os próprios médicos alertam incansavelmente, que este horário é a pior para a saúde. Só um lembrete: pessoas com pele mais branca podem tomar menos tempo de sol e com pele mais escura precisam de mais exposição.
Para ser absorvida pelo organismo, a vitamina D precisa de algo que cada vez mais as pessoas devem evitar, a gordura, já que ela é lipossolúvel. O que pouco se diz é justamente o que Dr. Daniel Magnoni explica. “Esse cenário, que combina os baixos níveis da vitamina D nos alimentos, face à dificuldade de compensar com a absorção dela pela luz solar, aponta para uma necessidade cada vez maior de buscar suplementação”, afirma o nutrólogo. “As pessoas devem monitorar com regularidade os índices de vitamina D por meio de exame de sangue. Caso esteja abaixo do normal, há inúmeras opções de suplementos práticos e eficazes como a versão em gomas, que não precisa de água para ser ingerida e supre a necessidade diária de vitamina D”, destaca.
Então, como ficamos? Temos que tomar sol no horário proibido, não podemos tomar sol sem protetor ou bloqueador. Se passar o protetor o sol não entra. Ou recebemos a vitamina pelo sol e corremos o risco de ter câncer de pele, ou ficamos sem ela. A complementação por alimento é pouco absorvida e a vitamina é cara. Ou seja, se correr o bicho pega, se ficar, o bicho come. O médico aconselha que, antes de buscar pela suplementação por conta própria, as pessoas devem procurar orientação médica. “Além disso, é importante ficar atento ao rótulo e checar se é zero açúcar, sem lactose ou glúten. Desta forma, amplia-se o acesso também àqueles que têm restrições na dieta alimentar”, recomenda.
Isabela Teixeira da Costa

Cuidado com a bebida

Se quiser encarar a folia de todos os dias do carnaval, cuidado com a bebida

Para quem vai enfrentar os cinco dias de carnaval, fazendo uma maratona de folia, seguem algumas dicas para beber com inteligência, e aguentar acompanhar – inteiro – toda a festa. Curtir com moderação é essencial para conseguir aproveitar o Carnaval de forma equilibrada. A Diageo, líder mundial na produção de bebidas alcoólicas premium, criou a plataforma on-line DRINKiQ – Beba com Inteligência, para tratar dos diferentes aspectos do álcool e oferecer as informações para que as pessoas possam fazer escolhas sobre seu consumo, incluindo a decisão de não beber.
Confira sete dicas para beber com inteligência neste Carnaval:
1. O que importa é a quantidade: Álcool é álcool, independentemente do tipo de bebida – cerveja, vinho ou destilados –, portanto, o efeito no organismo é determinado pela quantidade ingerida, e não pelo tipo de bebida (destilada ou fermentada). É importante verificar quantos gramas ou mililitros de álcool puro tem em cada dose. Explicando: um copo de 330 ml de cerveja, uma taça de 100 ml de vinho ou uma dose de 30 ml de bebida destilada – seja whisky, vodka, gin ou cachaça – contêm a mesma quantidade de álcool: 10 gramas.
2. Alimentação e hidratação: Antes de beber e enquanto estiver consumindo bebida alcoólica, devemos sempre comer e ingerir água. O consumo de alimentos diminui a velocidade com que o álcool é absorvido pela corrente sanguínea, mantendo-o no estômago por mais tempo. Beber água nos mantém hidratados. Se beber, nunca dirija.
3. Eliminação do álcool: Seja a bebida fermentada ou destilada, o corpo leva, aproximadamente, uma hora para processar uma dose de 10g de álcool de uma bebida. E é impossível acelerar seu processo de eliminação pelo organismo. Tomar banho frio, beber café e respirar ar fresco até podem ajudar a nos deixar mais alertas, mas não irão acabar com os efeitos do álcool nem te deixar sóbrio.
4. Homens e mulheres processam álcool de maneira diferente: Os efeitos da ingestão do álcool variam de pessoa para pessoa. Condições de saúde, quantidade ingerida, gênero (feminino ou masculino), idade e alimentação são alguns dos principais fatores influenciadores quando o assunto é metabolizar o álcool. O fígado é o órgão responsável por processar o álcool por meio de uma enzima chamada álcool desidrogenase, ou ADH. As mulheres, em geral, têm menos ADH, por isso elas sentem mais os efeitos do álcool do que os homens, mesmo se consumirem a mesma quantidade.
5. Menores de idade nunca devem consumir bebidas alcoólicas: O consumo precoce e indevido causa vários danos à saúde, comprometendo o rendimento intelectual, o aprendizado, a relação com outras pessoas, além de aumentar o risco de intoxicação, lesões e acidentes.
6. Se beber, nunca dirija: O álcool afeta o raciocínio, a coordenação motora e a visão, por isso, torna o consumidor impossibilitado de dirigir.
7. Fique atento, bebidas alcoólicas ilegais e/ou falsificadas são prejudiciais à saúde
A falta de informação sobre a procedência do produto, muitas vezes, pode indicar qualidade ruim e produção em condições anti-higiênicas e insalubres. Além disso, não são regulamentadas por órgãos responsáveis e podem estar associadas à atividade criminosa, prejudicando os negócios que funcionam dentro da Lei.
O importante é equilibrar na quantidade de bebi e não ficar de estômago vazio.
Isabela Teixeira da Costa

É possível cuidar corpo durante o carnaval?

Alguém consegue manter dieta em pleno feriado de carnaval? Tem especialista que acha possível.

Cinco dias de feriado. Se formos levantar hipóteses sobre o que a pessoas farão nestes dias encheremos esta página de jornal, mas algumas são bem óbvias. Pular carnaval, viajar, ficar em casa, ir para um sítio ou fazenda, ir para casa de amigos. Seja lá qual a opção escolhida, todas elas envolvem duas ações: comer e beber. E uma coisa é deixada de lado: regime, preocupação com dieta e a boa forma.
Muita gente se reúne com amigos ara um churrasco, cervejinha e petiscos, ou vão curtir um hotel fazenda e uma praia e lá, o que ais tem são comidas deliciosas. Se vai para a folia bebem horas seguidas e depois batem um prato de macarrão, ou tropeiro, enfim, o que for mais prático para rebater o álcool e pesar no estômago. O fato é que a maioria das pessoas aproveitam a data como uma “mini férias”.
Recebemos um material da especialista em emagrecimento, Edivana Poltronieri – do 5S Estilo de Vida Saudável, metodologia multidisciplinar de emagrecimento sustentável – que afirma que é possível sim aproveitar os quatro dias de folia, ou descanso, sem prejudicar a boa forma. Basta ter disciplina e consciência sobre os alimentos e bebidas ingeridos. E ela dá algumas dicas para isso:
Procure se alimentar de forma equilibrada e leve durante os dias antes do Carnaval. Não “chute o balde” antes já imaginando que sairá da dieta nos próximos dias.
Troque o refrigerante e sucos industrializados por sucos verdes ou até mesmo um coquetel de frutas sem álcool. Para as pessoas que desejam ingerir bebida alcoólica, evitar o excesso é essencial, pois além de serem ricas em calorias (uma lata de cerveja tem cerca de 150 calorias, 1 caipirinha adoçada com açúcar tem cerca de 300 calorias) provocam retenção de líquidos e, consequentemente, inchaço.
Não belisque alimentos ao longo do dia e procure não pular as refeições principais. Caso participe de algum churrasco, procure preparar um prato com pequenas porções dos alimentos que mais gosta para ter consciência do que está comendo e não correr o risco de comer grandes quantidades sem nem mesmo perceber.
Comece pela salada. Por serem ricas em vitaminas, minerais e fibras, as saladas proporcionam a sensação de saciedade e ajudam no controle de exageros durante a noite. Use molhos funcionais e saudáveis para temperá-las substituindo a maionese ou creme de leite por iogurte desnatado, por exemplo.
Coma de tudo, mas com moderação. A variedade de alimentos costuma ser grande e, nesse caso, não há problema em experimentar de tudo um pouco, porém em pouca quantidade. Evite alimentos prontos, salgadinhos, frituras que são verdadeiras “bombas calóricas” que carregam grande quantidade de sódio.
Churrasquinho fit. Utilize grãos como quinoa, linhaça e arroz negro para substituir o tradicional arroz branco que sempre acompanha churrascos. E para a clássica farofa, substitua ingredientes como bacon, calabresa, ovos fritos e embutidos por damasco, ameixa, uva passa e até mesmo castanhas. Outra ideia bastante saudável é acrescentar vegetais como cenoura ralada, abobrinha e couve, que deixam a receita leve e colorida.
Hidrate-se. Beber água é fundamental, tanto para gerar saciedade quanto para ajudar na desintoxicação de um possível excesso. Além disso, a água é uma ótima aliada para ajudar a evitar a retenção hídrica, visto que a maioria dos alimentos de festas possuem alto teor de sódio.
Sobremesa free. Abuse da criatividade para elaborar sobremesas deliciosas e com ingredientes saudáveis como chocolate 70% cacau, frutas, chia, leites vegetais, entre outros. Lembrando que moderação é a chave.
Não deixe de lado os exercícios. O treino é importante sempre. Seja antes, durante e após os feriados, e ele não deve ser enxergado como forma de compensação, nem punição nem de recompensa. O exercício deve ser feito com plena consciência de toda sua contribuição na sua saúde, lembrando sempre dos grandes prejuízos de ser sedentário. Portanto, mantenha as atividades físicas sempre. Procure fazer uma caminhada ou alguma atividade mais leve e rápida, isso auxilia o organismo a continuar acelerado e consequente queimando calorias.
Exagerou? Siga em frente. As pessoas costumam desistir do processo da dieta após um deslize na alimentação, mas o importante é superar o “escorregão”. O que tende a acontecer é ocorrer deslizes grandes e sequenciais. Exagerou hoje? Tudo bem. Respire e siga em frente.
Muito boas as dicas, mas acho um tanto ao quanto utópicas para feriado, principalmente carnaval. Onde as pessoas vão encontrar churrasquinho fit, coquetel sem álcool, comer na hora certa e não beliscar? Isso tudo é muito válido e possível, ao meu ver, dentro da rotina diária, mesmo assim, fica registrada a dica.

Isabela Teixeira da Costa

Cuidado com os acidentes domésticos

Ninguém está blindado contra acidentes domésticos, eles podem ocorrer a qualquer descuido

Fala-se muito em acidentes domésticos e sempre que ouvimos as recomendações pensamos sempre nas crianças e nos idosos. Achamos que somos blindados a esse tipo de coisa, que com a agente nunca vai acontecer nada. Mas não é bem assim, os acidentes ocorrem com qualquer um, em qualquer idade e muitas vezes por falta de atenção, teimosia e imprudência, esses sim são os maiores vilões.
Tenho uma amiga que tem a irritante mania de subir em bancos sempre que precisa alcançar a parte mais alta de um armário na cozinha. Aqueles bancos mais altos que não têm a menos estabilidade. Todas as vezes que a vejo fazendo isso chamo sua atenção. Entra em um ouvido e sai pelo outro. Vale a pena ressaltar que na área de serviço de sua casa tem uma escadinha de três degraus. Pergunto: custa pegar a bendita escada e fazer a coisa da maneira correta?
Pois bem, domingo nos encontramos e ela me contou que só não morreu no sábado porque não era seu dia. Foi fechar o basculante de seu banheiro e, claro, subiu no bidê. Escorregou e caiu de costas, batendo a cabeça no mármore da banheira. Estava sozinha em casa. Ficou com o corpo todo dolorido e um enorme galo na cabeça.
Na quinta-feira recebi uma mensagem de WhatsApp de outra amiga, perguntando se estava tudo bem comigo e com a titular desta coluna. Isso é muito comum quando passo a assinar interinamente a coluna da Anna Marina. Seus leitores e amigos se preocupam com ela e quem tem meu contato não hesita em pedir notícias. Ela está de férias e passando muito bem.
Porém, nesta troca de mensagem esta amiga me relatou que estava se recuperando de um traumatismo craniano superficial grave, consequência de um acidente doméstico. No dia daquela chuva fatídica de terça-feira, que destruiu o bairro São Bento, avenida Prudente Moraes, bairro de Lourdes e outros tantos pontos da cidade, ela estava em casa e decidiu fazer uma singela pipoca, no fogão, porque estava sem luz, já que mora no São Bento.
Estava de tênis, em sua cozinha e em um dos movimentos o tênis travou no chão e ela caiu batendo com a cabeça em um balcão ou viga que tem no local. Literalmente sua cabeça rachou, esvaiu em sangue. O socorro demorou, por causa da chuva e por ter que subir 13 andares de escada. Já está em casa, se recuperando bem.
Esses relatos foram para chamar atenção que coisas simples podem resultar em acidentes graves com qualquer um de nós. Os acidentes domésticos mais comuns são queimaduras no fogão; inalação de gás porque às vezes não fechamos bem a trempe, ou o fogo apaga e não percebemos; intoxicação com produtos de limpeza; quedas; afogamentos em piscinas; choque elétrico
Algumas medidas simples ajudam a prevenir: manter os cabos das panelas para dentro do fogão; evitar o uso de tapetes em casa que tem pessoas idosas; não andar de meia, não usar chinelos, só sapato fechado; não subir em bancos e cadeiras; em caso de escada, colocar corrimão dos dois lados; colocar barras de segurança no banheiro ao lado do vaso sanitário e nas paredes próximas ao chuveiro; deixar todos os cômodos bem iluminados; manter a piscina coberta ou com grade no entorno; tampar as tomadas com protetor.
Tudo o que está listado acima são coisas que estamos cansados de saber. Todo mundo que tem filhos fez ou faz em casa com crianças, mas depois que se tornam adolescentes e já sabem se cuidar, esquecemos de todas essas recomendações, como se tivéssemos nos tornado blindados a tudo isso. Infelizmente não. Certa vez li um pesquisa que dizia que 30% dos acidentes automobilísticos ocorrem perto de casa. E são dois motivos, o primeiro é a pressa de chegar, então corre-se mais, e o segundo, é por conhecer bem o caminho e aí esbarramos na autossuficiência. Este é o maior perigo de todos. É exatamente isso que nos leva a fazer atos inconsequentes que nos levam a acidentes bobos que podem ter consequências graves. #ficaadica.

Isabela Teixeira da Costa/Interina

Como deixar as toalhas de banho macias

Nada como se enxugar em uma toalha de banho macia, mas como manter as fibras assim?

Outro dia minha prima, Denise Boechat, que mora em Governador Valadares, me enviou um áudio perguntando como eu deixava as minhas toalhas de banho branquinhas e macias. As dela, todas de excelente marca, estavam duras e algumas, até perdendo o branco, mesmo com toda a lavação.
Lembrei na hora da viagem que fiz, em fevereiro do ano passado, à fábrica da Karsten/Trussardi, no sul do país, com um grupo de jornalistas. Todos nós fizemos a mesma pergunta para a funcionária que fez a visita conosco. E aí percebi que não cheguei a escrever sobre um tema, que pelo visto desperta interesse.
Tivemos uma explicação surpreendente. Toda toalha de banho já vem com amaciante em suas fibras, de fábrica. A cada lavagem, desde a primeira, diga-se de passagem, colocamos mais amaciante, e normalmente colocamos o máximo, na máquina, e isso gera uma “over dose” do produto. É este excesso que endurece as fibras.
É comum também que gorduras do corpo endureçam o tecido, ou o próprio exagero de sabão em pó e a água com muitos sais minerais. Então, como voltar com a maciez e com a cor? Seguem as dicas recebidas.
É aconselhável sempre lavar o produto antes do primeiro uso, porque as cerdas das toalhas vêm uma espécie de goma, impedindo a perfeita absorção da água. A melhor forma é mergulhar a toalha em um recipiente com água e três colheres de sopa de bicarbonato de sódio. Deixe agir por três horas para obter um tecido altamente macio.

Se a sua toalha já foi bastante usada e está “saturada” de gordura do corpo, sabão em pó e amaciante, o ideal é fazer uma lavagem profunda. Lave as toalhas com água quente ou morna (cuidado no caso de toalha colorida, pois pode desbotar a cor), e deixe de molho em duas colheres de bicarbonato de sódio ou meio copo de álcool com o sabão de sua preferência.
Para deixar a toalha macia, não use amaciante em todas as lavagens. O ideal é colocar no recipiente do amaciante, vinagre de álcool. Não se preocupe, a toalha vai sair cheirosa da máquina de lavar. Essa combinação gera um potente detergente caseiro que limpa manchas e tira a aspereza da toalha. O amaciante deverá ser usado em quantidades pequenas, esporadicamente.
Se ainda estiver na dúvida com relação às quantidades: 10 litros de água quente, um copo de vinagre de álcool e meia xícara de chá de bicarbonato de sódio. Dissolva o vinagre e o bicarbonato de sódio em um recipiente com a água quente. Coloque as toalhas e deixe de molho por 20 minutos. Logo após, deposite a água e as toalhas na máquina de lavar. Acrescente o sabão de sua preferência, lave normalmente.
Cuidado com a quantidade de sabão que está usando, um pouco já é o suficiente. Se usar demais, os resíduos podem solidificar no tecido, deixando a fibra endurecida e áspera.
A secagem é muito importante. O ideal é sacudir bem cada uma das toalhas assim que tirar da máquina de lavar e/ou da secadora. Ajuda na maciez do tecido. Depois que a toalha estiver seca, amasse-a com as mãos como faria com um pedaço de massa. Isso ajuda a amaciar o tecido.
Se tiver secadora, coloque algumas bolas de tênis limpas ou bolas amaciantes na máquina antes de fechar a porta. Conforme o ciclo de secagem seguir, as bolas pularão e golpearão suas toalhas. As fibras serão trabalhadas, amaciando áreas mais duras. Não use ferro de passar, o calor endurece as fibras.
Resumindo:
Não utilize amaciante, pois prejudica a absorção da água;
Substitua o amaciante por vinagre claro;
O calor endurece as fibras. Dessa forma, não utilize ferro de passar;
Não seque a toalha de banho no sol, pois isso endurece e desbota a peça;
Nunca guarde sua peça molhada. Assim, você evita que micro-organismos se proliferem.

Isabela Teixeira da Costa