Mitos e verdades sobre o uso da bateria

bateriaO que consome mais a bateria de carro? Vejam aqui, porém nada vai evitar que ela acabe de repente.

Sabe aquela hora que você entra no carro, vira a chave e nada? Não é agradável, e geralmente é na pior hora. É problema de bateria. Em carros mais antigos a gente sacava na hora, porque quando virava a chave fazia um barulhinho de que o motor está tentando ligar e não consegue. Porém, nos carros eletrônicos não faz barulho nenhum, então ficamos sem saber se é problema de baterial, de fusível ou outra coisa qualquer.

Já passei por isso várias vezes, o mais estranho foi da última vez. Saí com carro de manhã e fui trabalhar, na hora de sair do trabalho ele simplesmente não ligou.  E percebei que como eu, muita gente tem dúvidas sobre este equipamento tão importante no carro. Hoje, vamos esclarecer algumas delas.

Ar-condicionado ligado diminuiu a vida útil da bateria do carro? E o aparelho de som? O que fazer com a bateria usada? Essas são algumas das dúvidas que Marcos Randazzo, engenheiro de aplicações sênior da Johnson Controls, fabricante da Baterias Heliar, esclarece.

Mitos e verdades sobre a bateria:

– Dar a partida gasta bateria? Sim, a partida consome mais corrente elétrica da bateria, o que aos poucos desgasta a capacidade dela em armazenar energia, porém esse desgaste não é muito grande. Manter o som ligado por muito tempo, por exemplo, é mais prejudicial do que a partida e, por isso, existe o alternador do veículo, que tem a função de manter todos os componentes elétricos ativos após a partida do motor do automóvel.

– Qualquer bateria serve? Esse é um mito que está se desconstruindo rapidamente. Quanto maior for a quantidade de eletrônicos instalada no automóvel, mais específica será a bateria utilizada, pois os veículos atuais costumam conter mais eletrônica embarcada e isso deve ser considerado na escolha do produto. “Por exemplo, um veículo com sistema Start/Stop não aceita qualquer bateria e os produtos que não atendam a essa necessidade podem fazer o veículo falhar ou até mesmo não funcionar”, afirma o engenheiro.

– Ar-condicionado diminui a vida útil da bateria? Depende. A partir do momento em que o veículo está ligado e o aparelho também, não há problema. Porém, se o ar-condicionado estiver acionado no momento da partida, poderá causar problemas para ligar o motor, o que acarretará uma descarga maior da bateria. Se repetido frequentemente, acabará interferindo na vida útil do material. O mesmo raciocínio aplica-se aos demais eletrônicos, como aparelho de som e alarmes.

– O que fazer com a bateria usada? “Depois que a bateria perde a sua funcionalidade, o proprietário deve devolvê-la ao fornecedor. A entrega pode ser feira em qualquer revendedor de bateria”, esclarece Marcos Randazzo. Através do programa Ecosteps, da Johnson Controls, para cada nova bateria fabricada uma usada é reciclada com praticamente 99% de reutilização. Ou seja, todo o material é reaproveitado de forma correta.

Isabela Teixeira da Costa

Carro com mau cheiro é o ó

aircrossMeu carro apareceu com um fedor de uma hora para outra.

Os últimos dois dias foi uma saga para mim. Em meio à correria do trabalho que não está pouca pois estou organizando a feijoada da Jornada Solidária Estado de Minas, que será no próximo domingo, meu carro apareceu com um mau cheiro horroroso.

No último fim de semana, fiquei por conta da minha sobrinha e afilhada, de 9 anos, Júlia, e da minha sobrinha neta, de 7, Bárbara. Foi uma delícia. Passeamos bastante. Fomos à igreja, na praça caçar Pokémon, enfim, programa para criança. Domingo à noite, quando fui levar Bárbara em casa com minha irmã, ela sentiu um cheirinho esquisito no meu carro. Realmente, não estava nada bom.

Como as meninas andaram descalço na praça, pensei logo que tivessem pisado em alguma coisa, depois colocado os pés no banco, sujado tudo, e isso estivesse provocando o mau cheiro. Na segunda cedo, quando entrei no carro, quase morri. O fedor tinha triplicado. Estava insuportável. Abri todas as janelas e fui trabalhar. Deixei o carro todo aberto na garagem do jornal.

Tenho duas pessoas a quem recorro sempre que preciso de alguma coisa que não sei onde encontrar ou como resolver. Uma delas é um grande amigo que conheço desde os meus 14 anos, o jornalista Roberto Fialho. Roberto sabe onde tem tudo nesta cidade. E sabe a solução para quase todas as coisas. Nunca vi coisa igual. Ah, e sabe chegar em qualquer lugar. Me socorre em qualquer problema. Costumo chama-lo de “santo Roberto”.

macaA outra pessoa é um colega de trabalho, também amigo de muitos anos, acho que desde os meus 16, o Edson Silva. É chefe do transporte e dos serviços gerais no jornal. Desta vez foi a ele que recorri. Não tinha tempo de fazer nada, estava cheia de reuniões, mas não podia deixar o carro do jeito que estava. Era capaz dele desintegrar de podre, porque o cheiro só piorava. Edson levou o carro no rapaz que lava a frota da empresa e deram uma geral.

Não adiantou nada. O moço, conhecido como Bob Esponja, disse que limpou tudo e não descobriu o que provocava o mau cheiro, mas era no chão dos passageiros de trás. Eu tinha certeza que era alguma coisa que as meninas tinham pisado, porque não lembrava de nada que pudesse ter derramado ali. Dicas para absorver cheiros do carro: Ele comprou maçã, cortou em quatro e espalhou pelo carro, e disse para eu colocar alguns pedaços de carvão vegetal. Comprei um saco e derramei inteiro no chão de trás do carro.

carvaoOntem, quando entrei no veículo, o cheiro estava lá, menos intenso, graças aos artifícios, mas não tinha ido embora. Edson sugeriu fazer uma limpeza no ar condicionado, pois poderia ter entrado algum animal e morrido por ali. Tinha certeza que não era, pois o ar não saída fedendo, mas seguro morreu de velho. Ele me indicou uma empresa na Avenida Francisco Sá, de amigos. Lá fui eu.

É o Escurinho auto portas. Prometeram limpar o ar, mas são empenhados. Quase na hora de buscar o carro me ligaram dizendo que encontraram o que estava provocando o mau cheiro. Tinham desmontado o meu carro. No chão, sob o banco do passageiro, a espuma que fica debaixo do carpete estava molhada e fedendo muito. Lavaram, secaram bastante.

Graças a Deus conseguiram limpar tudo. Preciso ainda deixar o carro aberto e se possível colocá-lo no sol alguns dias. Como é bom encontrar bons profissionais, que gostam do que fazem, ficam instigados e não se limitam, investigam, vão a fundo. Atendem o cliente até solucionar o problema. Há muito tempo não via gente assim. E o melhor de tudo, com preço justo.

Dois dias corridos, ajuda de muita gente e carro limpo!

Isabela Teixeira da Costa

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