Timidez atrapalha

Foto © Randy Faris/Corbis
Foto © Randy Faris/Corbis

Timidez é um problema que atrapalha bastante a vida de quem tem.

Algumas pessoas são tímidas apenas em um primeiro momento, quando chegam em um ambiente onde não conhecem as pessoas, mas depois conseguem se enturmar e ficam mais à vontade. Porém, têm pessoas que a timidez é grande, algumas nem gostam de sair de casa, outras, quando saem, ficam quietas em algum canto, quase pedindo a Deus para serem invisíveis. Se alguém chega para conversar ficam vermelhos e algumas pessoas até gaguejam quando falam. Timidez é um problema de segurança emocional que tem cura.

Para vencer a timidez é preciso se conscientizar de algumas coisas muito importantes. Veja o que os coachs de relacionamento Maura Albanesi e Eduardo Santorino falam sobre isso. São dicas boas.

Primeiro é preciso saber que não existe um complô contra você. Ninguém está armado, de tocaia, pronto para te atacar. Por mais que pareça, não estão todos olhando para você, isso é uma impressão que todo tímido têm. Se alguém te olhar, não abaixe o olhar ou vire a cabeça, corresponda, olhe de volta. Troca de olhar não mata nem arranca pedaço. Isso ajuda a vencer a timidez.

Seja você mesmo, não exija perfeição, isso não existe, ninguém é perfeito. Confie em você, valorize suas qualidades e não se compare com ninguém, todos nós somos únicos e temos nosso valor. E se alguém não gostar, paciência, ninguém agrada a todos, aceite isso e vá ser feliz. Por isso mesmo aprenda a respeitar o outro do jeito que ele é. Não use seus defeitos como desculpa para sua timidez, centenas de pessoas devem ter esses mesmos defeitos e vivem e convivem.

Não seja um alfinin, ou seja, não se ofenda tanto com qualquer coisinha que te digam. A maioria das coisas é brincadeira, porém, para um tímido é ataque. Seja mais leve e espontâneo. Fale o que lhe vem à cabeça e aprenda a dizer não. Porque muitas pessoas abusam do tímido.

A ansiedade é outro ponto que atrapalha bastante a pessoa tímida. Um tímido de carteirinha, quando vai conversar com alguém ou falar em público, provavelmente sente falta de ar, coração acelerado, dor de estômago e às vezes até náusea, em suma: pura crise de ansiedade, ou seja, medo do que está fazendo. Terapia ajuda muito, existem também exercícios de relaxamento para aliviar as crises.

A autoconfiança é uma das armas mais poderosas contra a timidez. O tímido tem muito medo e quem tem autoconfiança é seguro de si, não tem medo de nada, nem do futuro, então, mergulhe na autoconfiança. Se algo der errado, paciência, o mundo não vai acabar por causa disso.

Se com todas essas sugestões ainda está difícil de vencer a timidez sozinho, procure ajuda. Pode ser desde aulas de teatro, pois ensinam formas de se expressar e se comunicar, como também fazer uma terapia. Em alguns casos a timidez se torna fobia social e então é necessário o acompanhamento com psiquiatras e psicólogos. O que não pode é ficar parado, conformado com a timidez, vivendo no complexo da Carolina: na janela vendo a vida passar.

Isabela Teixeira da Costa

Doação de órgãos, um ato de amor

Ilustração Lélis
Ilustração Lélis

No Brasil, existem mais 50 mil pessoas à espera de um doador para terem uma nova chance de vida.

Já tive um primo precisando de doação de órgão. Sei como é aflitiva e angustiante esta situação. Ele teve câncer de fígado e ficou por mais de um ano à espera de um doador. Era para ter ficado muito mais, mas, por uma bênção de Deus, reabriu o transplante em Brasília e ele ficou como o primeiro da lista. Depois deste tempo, infelizmente para uma família, um rapaz sofreu acidente de moto, o fígado dele era compatível com meu primo, e o transplante pode ser feito. Isso já faz muitos anos, e ele vive bem e saudável até hoje. Por isso, sou doadora, tanto de órgãos quanto de medula. Sempre que posso, aviso a quem convive comigo. Espero que minha vontade seja respeitada e mais ainda, que quando eu morrer, possa ser doadora, pois não são todas as pessoas que podem doar. Algumas doenças e até mesmo a idade avançada impedem a doação.
No Brasil, existem mais 50 mil pessoas à espera de um doador para terem uma nova chance de vida e esse número, infelizmente, só aumenta a cada ano. Uma das principais causas desse crescimento é a recusa dos familiares em autorizar a retirada de órgãos de um ente querido quando acaba de falecer ou quando é diagnosticado com morte cerebral. O pior é que negam mesmo sabendo que esse era o desejo expresso do doador. Isso representa mais de 44% de possibilidades que são perdidas.
Fico pensando se não seria o caso de cada um se colocar no lugar da família de quem está precisando receber uma doação. Acredito que a postura seria bem diferente. O pior é que isso pode ocorrer com qualquer um. Ninguém sabe o dia de amanhã, nem mesmo o que vai ser de sua vida daqui a alguns minutos. Perdi uma amiga na sexta-feira, vítima de um aneurisma. Ela estava ótima há cerca de 10 dias. Conversamos pela manhã um tempão ao telefone, e, à noite, dirigindo o seu carro, começou a passar mal, encostou o veículo e entrou em coma. Não voltou mais. Dez dias depois, se foi. Quem poderia imaginar algo assim? Uma mulher jovem, cheia de vida.
Em vez do aneurisma, ela poderia ter passado mal e precisar receber um transplante qualquer. Todos estamos passíveis de viver situação semelhante. Ninguém sabe o que será de seu futuro, só Deus. Por isso, penso que as pessoas deveriam agir com maior generosidade.
Sensibilizado com essa situação, o músico e ativista Bruno Saike iniciou uma jornada solitária visando conscientizar um número maior de pessoas e mudar o panorama da doação de órgãos. Nasceu assim a ação #JUNTOSOUTRAVEZ, apoiada pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), que reuniu em um vídeo mais de 130 personalidades, entre elas Cauã Reymond, Emerson Fittipaldi, Paula Fernandes e até Lionel Messi. Todos fazendo gestos simbolizando uma doação, ao som da canção tema Sonho dourado, de autoria de Abel Pintos, e que alcançou mais de 1 milhão de views e foi alvo de matérias em mais de 200 veículos nacionais e internacionais. A ação ganhou proporções mundiais.
Bruno Saike lançou em 2016 a segunda etapa #JUNTOSPARASEMPRE, com a música tema interpretada por grandes nomes da música brasileira como Elba Ramalho, Jorge Aragão, Marcos & Belutti, cantando em inglês e espanhol, com participações de Ivete Sangalo, do maestro João Carlos Martins e do médico Patch Adams – que teve sua história retratada no filme Patch Adams – O amor é contagioso, com Robin Williams. O vídeo conta com a participação de pessoas que viveram ou vivem o drama da espera de um doador.
Tomara que alcance o objetivo, que mais pessoas sejam impactadas e que o número de doações aumente consideravelmente.

Isabela Teixeira da Costa/Interina

Comando feminino

Ilustração Son Salvador
Ilustração Son Salvador

Estão reconhecendo o valor empresarial da mulher.

Parece que o mundo empresarial resolveu, até que enfim, reconhecer as qualidades empresariais da mulher. Não sou feminista nem machista. Sou pelo ser humano, por sua capacidade pessoal, independentemente de seu sexo. Porém, nunca me conformei com as regras empresariais veladas praticadas no Brasil e no mundo, que sempre valorizaram menos a mulher no mercado de trabalho. É sabido e notório que entre um homem e uma mulher, na mesma posição de trabalho, o salário do homem era maior.
Segundo pesquisa realizada pelo Sebrae em parceria com o Global Entrepreneurship Monitor (GEM), vêm crescendo em todo o mundo o número de mulheres em cargo de chefia nas empresas e organizações. Os dados mostram que 52,4% do cargos de liderança dos novos negócios são ocupados por elas. Dos 42 países avaliados na pesquisa, o Brasil ficou em sétimo lugar, com 7,7 milhões de mulheres à frente de empresas. O melhor é que o resultado das empresas operadas por mulheres é 34% maior do que os negócios operados por homens.
No caso das franquias, o comando feminino reflete positivamente nos resultados. Levantamento da Rizzo Franchise constatou que o faturamento de franquias operadas por mulheres é 34% maior do que nos negócios operados por homens. Atualmente, cerca de 65 mil mulheres comandam franquias no Brasil. Um exemplo de boa executiva é Danyelle Van Straten, sócia-diretora de uma rede de depilação. Danyelle começou a trabalhar com depilação aos 12 anos e, aos 14, começou a viajar pelo Brasil para participar de feiras e eventos de beleza para vender as caixinhas de cera. Na maioria das vezes, ia sem ter dinheiro para comer e muito menos onde dormir. O carro era seu hotel, e a comida dependia da quantidade de cera que vendia. Hoje, comanda a rede de franquia especializada em depilação formada por cerca de 2 mil mulheres e, em 2014, assumiu a direção da Associação Brasileira de Franchising (ABF/MG). As mulheres possuem características próprias que ajudam bastante na administração e liderança como a forte intuição e percepção detalhista que é importante na hora de analisar o cenário para saber com quem estão lidando.
Cientes desse aumento significativo de mulheres em altos cargos empresariais, a CKZ Diversidade, com a cooperação da ONU Mulheres e do HeforShe, promovem, nos dias 22 e 23 de novembro, o 6º Fórum Mulheres em Destaque, na Fecomercio em São Paulo. Com o objetivo de presentar as práticas que contribuem para o aumento de mulheres em cargos de liderança segundo os Princípios de Empoderamento da ONU Mulheres, o fórum tem como propósito apresentar de forma prática os processos que as corporações precisam adotar para implementar e consolidar seus programas voltados para a questão da equidade de gênero, além de apresentar pesquisas, estudos e cases.
Na visão da pesquisadora Maria Alice Schuch, o empoderamento pessoal desenvolve a humanidade. “O empoderamento feminino é crucial para estimular a humanidade e o planeta”, afirma a empresária, escritora e palestrante, ao explicar o alinhamento de seus projetos com líderes, mulheres e empresas determinadas a promover a sociedade de acordo com a Agenda 2030 proposta pela ONU. “Inovar é preciso para as organizações, e empoderar-se é preciso para as mulheres. A possibilidade para o desenvolvimento global está no empoderamento do ser humano, que comporta os três pilares necessários ao crescimento pessoal: independência psicológica, econômica e legal. O empoderamento feminino fortalece a relação, a família. A mulher empoderada é alegre, feliz. Por isso, a atuação da ONU está centrada na igualdade dos gêneros”, conclui.

Isabela Teixeira da Costa/Interina

Esta crônica foi publicada hoje, no Caderno de Cultura do Estado de Minas

Minha zona é uma zona

Ilustração Lélis
Ilustração Lélis

Um grita que não pode, outro que é contra a lei, o mesário pede a moça para sair…A cena mais parecia um teatro de vaudeville.

Como a maioria dos brasileiros fui votar no domingo. Cumprir o meu dever democrático obrigatório. Por sinal, nunca vi uma democracia como esta, somos obrigados a votar. Penso que para ser democracia deveria ser um ato totalmente voluntário. Eu iria votar da mesma maneira, pois acho importante ajudar a escolher quem vai me representar, mas acho lindo quando vejo pessoas jovens ou idosas, que não precisam ir às urnas, comparecerem com orgulho e alegria registrar sua opinião. Deveria ser assim para todos.
Já que não é, vamos cumprindo a lei. Adoro minha zona eleitoral, porque nunca enfrentei fila. Não acredito que tenha pouca gente, acho que acerto os horários porque sempre depois que chego, forma uma filazinha atrás de mim, mas sempre dentro da sala, pouca gente mesmo. Vou me resguardar o direito de não dizer onde voto para não deixar em maus lençóis as pessoas que estavam trabalhando. Pessoas estas que também são convocadas para o trabalho. Brasileiros como todos nós, que acordam cedo e passam o dia servindo à pátria, ajudando a atender a todos os eleitores, satisfeitos ou não por estarem votando. Porém, quero ressaltar que a turma de mesários é muito simpática e prestativa.
Cheguei depois das 16h. Já tinha feito meu cadastramento biométrico e queria ver como a coisa iria funcionar. Não estava acreditando muito, mesmo porque aqui no jornal temos catracas que abrem com digitais e as minhas nunca liberam a bendita catraca. Tento uma, duas, três vezes, uso todos os dedos, e nada. Aí passo o crachá. Já recadastrei minhas digitais umas três vezes e não adiantou nada. Acho que posso até cometer uns delitos que, se depender de digital, nunca serei pega. Brincadeirinha. Voltando à minha zona eleitoral, não deu outra. Coloquei o dedão, não funcionou, o indicador, nada. Troquei de mão e necas de catibiriba. Voltei para a mão direita e novamente a tentativa foi em vão. O rapaz que estava neste setor desistiu, colocou o dedo dele e justificou. Procedimento padrão quando a digital não funciona. E isso não foi só comigo. Outras pessoas passaram pelo mesmo perrengue.
Estávamos esperando para votar quando a moça que estava na cabine põe a cabeça para fora e fala alto: “Alguém aí sabe o número do fulano?”. E perguntou o nome de um dos candidatos a prefeito. Todo mundo respondeu: “É tal”, e caiu na gargalhada. Não deu tempo de nenhum mesário falar nada. Foi pá pum. Em seguida, um rapaz vai votar e fala: “Nossa, esqueci o número do meu candidato”. As pessoas, pensando que se tratava de algum candidato a prefeito, perguntaram quem era e ele fala o nome de um candidato a vereador. Outra gargalhada geral e uma gozação. Um dos mesários se prontifica a olhar na lista, mas uma moça, que estava fora da sala ouve e entra. Era sua amiga. Uma das pessoas da fila fala: “Pode dizer o número, ninguém vai ser influenciado”, mas ela preferi ir até a cabine – o que é proibido –, para falar com o rapaz, e por lá fica.
E a confusão fica completa. Um grita que não pode, outro que é contra a lei, o mesário pede a ela para sair e a mulher fica lá empacada, sem sair do lugar e os outros, que não falam nada, inclusive eu, ficamos rindo da cena, que mais parecia um teatro de vaudeville. Depois de um tempinho veio um homem e falou: “Chega, agora já virou bagunça”, deve ter sido o presidente da mesa. Tirou a moça de lá, sem nenhuma grosseria, diga-se de passagem, mas com posicionamento. Mesmo assim, continuamos a rir muito. Finalmente o rapaz votou. Chegou a minha vez. Votei bem votado.
Na saída, recebo o seguinte recado: “Por favor, retorne ao TRE para recadastrar as suas digitais”. Eu vou, mas tenho certeza que será em vão. Mas, como a esperança é a última que morre, quem sabe no segundo turno minha digital funciona? Só espero que minha zona continue como é, porque adoro me divertir.

Isabela Teixeira da Costa/Interina

Esta crônica foi publicada hoje, no Caderno de Cultura do Estado de Minas

50 lições que a vida me ensinou

Os enganos da internet.

Está circulando na internet, há alguns anos, um texto muito bonito, dizendo que foi escrito por uma senhora de 90 anos. Até que acertaram no nome da autora, realmente é de Regina Brett, uma americana, vencedora do Prêmio Pulitzer, porém ela tem apenas 60 anos de idade. Escreveu 45 lições que a vida me ensinou quando fez 45 anos de idade, e completou mais cinco lições quando chegou aos 50. É autora de best sellers, jornalista e formada em estudos religiosos.

Apesar de não ter a idade divulgada, o texto continua sendo bonito, tendo o seu valor e bons ensinamentos. Por isso, decidi publicá-lo na íntegra, com a foto de Brett.

Regina Brett / Divulgação
Regina Brett / Divulgação

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo.
3. A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.
4. Não se leve tão à sério. Ninguém mais leva…
5. Pague suas faturas de cartão de crédito todo mês.
6. Você não tem que vencer todo argumento. Concorde para discordar.
7. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho.
8. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele aguenta.
9. Poupe para aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quando se trata de chocolate, resistência é em vão.
11. Sele a paz com seu passado para que ele não estrague seu presente.
12. Está tudo bem em seus filhos te verem chorar.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem ideia do que se trata a jornada deles.
14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe, Deus nunca pisca.
16. A vida é muito curta para longas piedosas festas. Esteja ocupado vivendo ou esteja ocupado morrendo.
17. Você pode fazer tudo se começar hoje.
18. Um escritor escreve. Se você quer ser um escritor, escreva.
19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de você e mais ninguém.
20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite não como resposta.
21. Acenda velas, coloque os lençóis bonitos, use a lingerie elegante. Não guarde para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Se prepare bastante, depois deixe-se levar pela maré.
23. Seja excêntrico agora, não espere ficar velho para usar roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém é responsável pela sua felicidade além de você.
26. Encare cada “chamado desastre” com essas palavras: Em cinco anos, vai importar?
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo a todos.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo.
31. Indepedentemente se a situação é boa ou ruim, irá mudar.
32. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você adoecer. Seus amigos e seus pais vão. Mantenha contato
33. Acredite em milagres
34. Deus te ama por causa de quem Deus é, não pelo o que você fez ou deixou de fazer.
35.O que não te mata, realmente te torna mais forte.
36. Envelhecer é melhor do que a alternativa: morrer jovem
37. Seus filhos só têm uma infância. Faça com que seja memorável.
38. Leia os Salmos. Eles tratam de todas as emoções humanas
39. Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando em todos os lugares
40. Se todos jogássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos os de todo mundo, pegaríamos os nossos de volta.
41. Não faça auditoria de sua vida. Apareça e faça o melhor dela agora.
42.Se desfaça de tudo que não é útil, bonito e prazeroso.
43.Tudo o que realmente importa no final é que você amou.
44. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
45. O melhor está por vir.
46. Não importa como você se sinta, levante, vista-se e apareça.
47. Respire fundo. Isso acalma a mente.
48. Se você não pedir, você não ganha.
49. Produza.
50. A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente!!!

Vida efêmera

sozinha2Não sabemos como será a próxima hora, saiba viver bem.

Pode parecer piegas, mas não é. Nenhum de nós sabe o que vai ocorrer daqui a uma hora conosco, por isso, não deixe nada a ser dito, nem nada a ser resolvido. Quantas vezes ouvimos e lemos mensagens e textos dizendo para vivermos bem cada minuto de nossas vidas? Para dizermos às pessoas o quanto as amamos e para aquelas que tivemos diferenças, que as perdoamos? Ficamos emocionados na hora, algumas pessoas até choram – claro que depende de como o texto foi escrito, o momento pelo qual a pessoa está passando, etc – mas, em seguida, a vida volta à rotina.

Hoje, eu volto ao assunto. A vida é efêmera, não desperdice um minuto sequer, pois você não sabe como será o seguinte. E não falo isso do nada, mas baseada em algo que eu e um grande grupo de amigos estamos vivendo.

Na terça-feira ela manhã, uma amiga me ligou. Ficamos um bom tempo no telefone. Queria me contar uma situação pela qual estava passando e pedir minha opinião. Foi uma conversa longa. Desligamos o telefone com ela animada, agradecendo muito a conversa. Estava ótima.

Na quarta-feira, ainda pela manhã, recebo uma mensagem, dizendo que esta minha amiga tinha tido um AVC e estava em coma, na UTI de um hospital. Não acreditei. Corri para conseguir mais informações, pois a mensagem era mais uma pergunta se era verdade do que uma notícia mesmo. Infelizmente, foi confirmada.

Na noite da mesma terça que nós conversamos, ela estava dirigindo o seu carro, conversando por telefone – no viva voz – com um amigo, quando começou a passar mal. Disse a ele: “estou tonta, estou passando mal, muito mal”. O amigo mandou ela encostar o carro, perguntou onde ela estava. Ela disse o local e não respondeu mais nada. Quando ele chegou ao local, ela já estava em coma, a polícia estava lá e o Samu já havia sido chamado.

Esta é a nossa vida. Uma mulher de apenas 51 anos, cheia de vida para viver, do nada, tem um aneurisma e entra em coma. Isso pode ocorrer com qualquer um de nós, a qualquer momento. Há cerca de dez dias, ficamos chocados com a morte de Domingos Montagner. Foi nadar para relaxar despois de uma gravação, com uma colega de elenco. Ele atleta, trapezista, professor de educação física foi sugado pelas águas. Camila Pitanga que é magra e nem tão forte quanto ele, conseguiu se salvar.

Todos nós, quando nascemos recebemos uma senha, ninguém sabe quando a sua senha será chamada. Por isso, não desperdice seu tempo com brigas, ociosidades, egoísmos. Relacione-se mais, ame mais, aproveite o tempo. Viva a vida que Deus te deu. Seja feliz. Não deixe nada a ser dito, abrace mais, sorria mais. Ponha o mau humor, o egoísmo, o gênio ruim, em arquivo morto. Não nascemos para sermos só. Vamos conviver, vamos viver.

Viva os principais mandamentos de Deus: Ame a Deus sobre todas as coisas e ame ao próximo como a ti mesmo.

Isabela Teixeira da Costa

Adeus inverno, bem-vinda primavera

Rosa do roseiral da minha mãe
Rosa do roseiral da minha mãe

Hoje é o último dia do inverno, amanhã chega a primavera.

Parece piada, mas não é: hoje acaba o inverno. Agora eu pergunto, que inverno? Por incrível que pareça com as altas temperaturas que estão fazendo nas últimas semanas, ou melhor, há mais de um mês, é difícil lembrar que ainda estamos em pleno inverno.

Se tomarmos como base este período podemos ter uma noção do que vamos enfrentar na primavera e no verão que vem por aí. Não será brincadeira. A média histórica de temperatura em setembro é de 27°/17°, este ano a variação ficou bem mais alta, elevando a média para 30°/16°, e o mês ainda não acabou, o que pode provocar um crescimento ainda maior da média histórica.

Para não ser muito injusta, tivemos sim uns dez dias de frio em junho. E foi muito frio. A temperatura variou de 21°/11° com sensação térmica mais baixa ainda. Deu para tirarmos os casacos e blusas de lã do guarda-roupa para eles respirarem um pouco. E os lojistas  tiveram, neste período sua tão esperada venda da estação.

Não posso me tomar base porque sou muito friorenta. Quando era jovem, certa vez minha mãe me disse: “depois que você se casar, na primeira noite de inverno seu marido pede divórcio”. É que os pijamas de frio nunca foram suficientes para mim. Sempre complementei a indumentária com meia e dependendo do frio da noite, com cachecol, luvas e gorro. E nada combinava com nada. Se meu pé não esquenta, continuo sentindo frio. Sou daquelas que até no verão costumo dormir com uma manta leve. Percebi que o clima realmente está mudando no último verão quando tive que abrir janela e tirar a coberta para conseguir dormir.

Tenho uma colega de trabalho, a Heloisa Silva, nunca vi uma pessoa como ela. Não sente frio. Vive de manguinha curta, só usa vestido. Quase sempre está suando. Não bastasse o ar condicionado de nossa sala, ainda colocou um ventilador de mesa na sua frente, e vez ou outra liga o pequeno para dar um frescor a mais. Em junho ela foi trabalhar de manga comprida, e alguns dias até de gola rolê. Cheguei a comentar com ela que devia estar gelado mesmo.

Lembro de quando era pequena. As estações do ano existiam de verdade aqui em Belo Horizonte. O que dói mais é saber que a responsabilidade de todo este desarranjo no clima de nossa cidade, país e planeta é culpa única e exclusiva de nós, homens. Nossa inconsequência e ganância está destruindo nosso habitat. Todos sabem disso e ninguém faz nada, efetivamente, de âmbito mundial, para dar um basta em tudo isso, para ver se não pior mais ainda.

Já estamos sentindo a escassez da água. Lembro como se fosse hoje, há cerca de 20 anos, quando este assunto começou a ser ventilado, um jornalista conhecido de quase toda a turma da redação do Estado de Minas, na época, disse “em off”. Esqueçam disso. É papo furado com interesse por trás. A água não vai acabar, sem chance, tem muita, para durar séculos. Hoje, estamos com controle do uso da água no Estado de São Paulo e já foi necessário fazer no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

Bem, amanhã chega a primavera, a estação da beleza. A perfeição da criação de Deus, onde Ele não poupou sua criatividade. As cores que existem na natureza, a beleza das flores e sua delicadeza encantam a todos. Não conheço ninguém que não goste de flor. Conheço quem tem alergia, porém, apesar dela, não deixa de admirar e achar linda estas plantas decorativas.

Com a primavera também chegam algumas chuvas. Será? Tomara! Estamos precisando muito. Só espero que o homem não consiga acabar com as lindas flores.

Isabela Teixeira da Costa

Varal da gentileza

Em Lagoa Santa foi criado um muro de doação de roupas.

Ajudar o próximo é coisa fácil de fazer, basta querer. Brasileiro é criativo, penso que Deus derramou uma dose extra de dons aqui na nossa terra. E não dá outra, quando um brasileiro cisma de fazer alguma coisa, coloca a cabeça para funcionar e o resultado é muito legal, com raras exceções.

Foi exatamente isso que ocorreu em Lagoa Santa, cidade perto de Belo Horizonte. Um grupo de amigos quis ajudar a população de sua cidade e criaram um projeto muito bacana, independente de prefeitura e da câmara dos vereadores. Foi uma iniciativa totalmente independente, privada, criativa e inovadora. O projeto foi inaugurado no dia 9 de julho e recebeu o nome de Varal da gentileza.

O Varal fica na Praça Marechal Floriano Peixoto, no centro de Lagoa Santa. Ocupa um grande muro, que não sei se é da casa de algum dos amigos. Para falar a verdade, só conheço o projeto por fotos e pelo Facebook, e achei bem interessante.

O grupo recuperou e pintou o muro, fazendo desenhos como se fosse o interior de um cômodo de uma casa, com armários, cômodas e um grande varal. As gavetas da cômoda saem para fora e o varal é de verdade. Ali eles dependuram roupas que não usam mais, para que sejam retiradas por quem precisa.

Com o slogan “Pegue o que precisar, doe o que puder”, os amigos criativos e solidários “convocam” a população a doar e pendurar no varal ou colocar nas gavetas as roupas que não usam mais, para que possam ser retiradas por quem precisa e esta atitude se tornar uma constante corrente. Como eles mesmos escreveram na página do Facebook: “atos de gentileza constroem o convívio social harmonioso. Ser gentil cativa as pessoas e alegra seu dia a dia. Ações coletivas de gentileza envolvem pessoas que multiplicam essas boas ações. Essa é a motivação do VARAL DA GENTILEZA, onde você se desapega do que não lhe serve, em benefício de outras pessoas. Multiplique essa ideia”.

Quando vemos uma ação tão bonita e voluntária como esta, como ficar calado. Temos que divulgar, não só para que mais pessoas doem roupas, mas também para que outas iniciativas como essa sejam feitas em outras cidades de Minas Gerais e do Brasil.

Eles gastaram criatividade e o dinheiro da pintura. Está é uma entre centenas de maneiras de ajudar o próximo. Tem gente que recolhe flores de festas, que durante a desmontagem são jogadas no lixo. Passam nos salões de festas, recolhem as flores, e vendem para arranjos em casa. Com o dinheiro fazem sopão ou ajudam de outra maneira asilos e abrigos. Tem também a turma que consegue verduras e legumes que estão para perder em sacolão e supermercado e depois da triagem faz o sopão e distribui para moradores de rua.

Enfim, se for relacionar os projetos a lista fica grande demais. Mas este do Varal da Gentileza com doação de roupas é inédito é lindo demais. Parabéns aos criadores.

Isabela Teixeira da Costa

Médicos pedem para crianças não beberem Coca-Cola

Site universointeligente.org/reprodução
Site universointeligente.org/reprodução

Segundo médicos, a Coca-Cola prejudica ossos e dentes, mas é muito bom.

Quem me conhece sabe que era viciada em Coca-Cola. Sempre tomei o refrigerante, talvez não quando era criança, não me lembro de refrigerante ser diário em nossa casa, mas com certeza na adolescência, porém de forma normal. O vício começou quando fiquei grávida. Nenhum líquido parava em meu estômago de tanto enjoo, só conseguia beber suco de uva e Coca-Cola. Foi aí que me viciei.

Água eu bebia raramente, tipo uma vez por mês, de 15 em 15 dias. Não sentia a menor falta. Só não bebia Coca-Cola no café da manhã, isto eu nunca consegui, como vejo inúmeras pessoas fazendo.

Não esqueço um presente de aniversário que ganhei do Renato Arcuri – quando ele era gerente de marketing da Kaiser –, uma cesta enorme cheia de latinhas de Coca light. Amei! Por sinal, era a minha preferida. Quase morri quando a tiraram do mercado. Fiz campanha para voltarem com ela, liguei para o SAC. Porque achava a zero ruim, depois mexeram na fórmula.

Eu era tão experiente no líquido preto, que em uma festa, só de ver em um copo sabia qual era a Coca comum e qual era a light ou zero. Os garçons ficavam impressionados.

Meus amigos viviam falando para eu diminuir ou parar, porém não dava ouvidos. Certa vez, fui ao médico, o cardiologista Carlos Eduardo Ornelas, ele disse que eu estava muito bem, só com algumas coisinhas precisando melhorar e pediu que eu cortasse todo e qualquer refrigerante. Topei na hora, sem discussão.

Fiquei dez dias com uma dorzinha de cabeça que não passava por nada neste mundo. Reação da falta de cafeína no organismo. Realmente o corpo sente quando cortamos radicalmente algo a que ele está muito acostumado. Aguentei firme.

Seis meses depois, a festa de Natal para as crianças das creches beneficiadas pela Jornada foi feita em dois turnos, e por isso almoçamos no local. Só tinha Coca-cola ou água. Tenho que confessar que o desejo de beber o “néctar dos deuses” como eu me referia ela, tenho até hoje, principalmente quando faz muito calor. Não deu outra, peguei um copo. No primeiro gole, parecia que estava tomando purgante. Não consegui. Passei para frente. Há quatro anos não bebo mais Coca.

site universointeligente.org/reprodução
site universointeligente.org/reprodução

Ontem, no grupo das Primas, recebi um link de uma prima odontopediatra das boas, Maria Eliza Pádua, com um pedido geral de médicos para que adultos não deem Coca-Cola para crianças. Achei importante publicar aqui com os motivos.

Segundo o site Universo Inteligente, a bebida destrói os ossos das crianças, comprometendo o seu desenvolvimento até a fase adulta. Ela também é prejudicial aos adultos, mas seus efeitos são mais fortes nas crianças, pois o refrigerante “dissolve” os nutrientes do corpo que seriam usados para fortalecer a criança como por exemplo os seus dentes e ossos.

Confira o passo a passo.

Nos primeiros 10 minutos: Você já ingeriu quase 10 colheres de chá de açúcar, o que equivale a 100% da quantidade diária recomendada pelos nutricionistas. Você só não vomita porque o ácido fosfórico mascara o seu sabor.

20 minutos depois: O seu fígado tenta transformar toda essa quantidade de açúcar em gordura.

40 minutos mais tarde: Suas pupilas se dilatam, sua pressão arterial sobe e os receptores de adenosina de seu cérebro são bloqueados, o que impede que você tenha sono. (Nunca deixei de dormir por causa da Coca-Cola)

45 minutos mais tarde: É neste momento que seu corpo aumenta a produção de dopamina, o que estimula os centros de prazer do seu cérebro.

Em até 60 minutos: O ácido fosfórico “prende” o cálcio, o magnésio e o zinco no seu intestino grosso, provocando um aumento em seu metabolismo.

Em 60 minutos: Você também vai eliminar o cálcio, o magnésio e o zinco que deveriam ir para seus ossos, junto com água e sódio.

Com pouco mais de 1 hora: Você vai ter eliminado toda a água que ingeriu com a Coca-Cola e começar a ter um “choque de açúcar”. Você pode se tornar mais lento para certos afazeres e mais irritado. (Isto também nunca ocorreu comigo, e olha que eu bebia muita Coca-Cola).

Isabela Teixeira da Costa

Fonte universointeligente.org

Mudança de hábito em tempo de crise

crisebrasilEm tempos de crise brava a solução para tentar equilibrar as finanças é mudar os hábitos.

Vamos recapitular para relembrar como tudo ocorreu. Em 2008, a economia do Brasil ia muito bem obrigada, todo mundo feliz, povo gastando. No segundo semestre deste mesmo ano chega a crise econômica mundial.

Para combater os efeitos da crise mundial, o governo brasileiro dá uma guinada na política econômica e passa a utilizar bancos estatais – principalmente o BNDS – como a principal ferramenta de expansão de crédito. No início de outubro de 2008 o então presidente Lula solta a frase: “Lá nos Estados Unidos pode ser um tsunami (a crise); aqui, se ela chegar, vai ser uma marolinha que não dá nem para esquiar”. A jogada funciona a curto prazo. A economia cresce e o Brasil chama a atenção do mundo.

Dilma Rousseff toma posse em janeiro de 2011, e sua equipe econômica decide manter a mesma política de crédito dos bancos estatais, e decide intensifica-la adicionando outros elementos heterodoxos. É oficializada uma nova matriz econômica com a crença de que “um pouco mais de inflação gera mais crescimento econômico”

Como a política econômica se baseia em política fiscal expansionista, juros baixos, crédito barato nos bancos estatais, câmbio desvalorizado e aumento das tarifas de importação para estimular a indústria nacional, em 2012, o governo abre guerra contra os bancos privados para a redução dos juros.

criseEm 2012, o governo decide revogar contratos de concessão com as geradoras de energia para obriga-las a oferecer tarifas mais baixas. Estas empresas precisam recorrer ao mercado de energia de curto prazo, se endividam. O Tesouro passa a fazer repasse para elas e aumento o endividamento do governo.

Paralelo a tudo isso tem a corrupção, pedaladas, inflação disparada, câmbio altíssimo, pois, sobre isso não preciso falar porque está muito vivo na cabeça de todos, porém, quem quiser saber de forma detalhada, é só ir lá no blogpenadigital.com que está tudo muito bem explicado, com links para textos mais completos.

A marolinha do Lula virou tsunami sim. Se ele não tivesse querido mascarar a situação lá em 2008, tivesse enfrentado a situação como o mundo todo fez, hoje estaríamos respirando como todos os outros países e apertaram o cinto na época certa, mas não, para ela era mais importante fazer de conta que estava tudo bem manter a imagem do político popular bem-sucedido que fez o Brasil melhorar. Hoje, sabemos que também não queria interromper o esquema de corrupção da Petrobrás e com as empreiteiras.

E nós, os brasileiros ficamos com a corda no pescoço, tendo que administrar o salário, fazendo mágica para que o dinheiro chegue ao fim do mês. Isso quem está empregado, porque são mais de 11,4 milhões de brasileiros desempregados no país.

E para fazer o dinheiro render viramos malabaristas. Não vemos mais crianças nos supermercados, claro, as crianças pedem muito e os pais ficam em uma sinuca de bico, com pena de ficar o tempo todo dizendo não. O melhor é não levar os filhos, as compras ficam mais baratas. Ir com a lista pronta e não fugir dela. Não fazer compras quando estiver com fome. Não comprar nada pronto, optar pelos ingredientes e fazer em casa. Não abrir mão de fazer pesquisa de preço. Já percebi que existe uma “dança” de preços entre os supermercados, de tempos em tempos.

Muitos estão trocando a ida ao cinema ou jantar fora por fazer uma comidinha em casa e chamar os amigos, cada um levando sua bebida, ou mesmo todos rachando a conta. Como disse um amigo que é proprietário de vários bares e restaurantes: ”o movimento continua grande, mas o consumo caiu. Quem bebia cerveja importada, hoje bebe nacional. Quem jantava, hoje fica mais em petiscos. Ou seja, a conta ficou mais barata”.

Os Out Lets nunca venderam tanto. Não que estejam vendendo muito, mas as vendas aumentaram. Quem quer comprar uma peça, olha primeiro por lá. E por aí vai. Os supérfluos são cortados mesmo. Não é à toa que vemos tantas lojas sendo fechadas cidade a fora. O que não entendo é como alguns proprietários de imóveis preferem ficar com seus espaços vagos em tempos de crise, do que negociar com os atuais inquilinos um preço mais justo, entendendo a situação atual do país. A Momo da Savassi e o Habbib’s do Gutierrez fecharam por não conseguirem absorver com o aumento do aluguel.

A esperança é a última que morre, afinal, somos brasileiros e não desistimos nunca!

Isabela Teixeira da Costa

Fonte: blogpenadigital.com