Segundo médicos, a Coca-Cola prejudica ossos e dentes, mas é muito bom.
Quem me conhece sabe que era viciada em Coca-Cola. Sempre tomei o refrigerante, talvez não quando era criança, não me lembro de refrigerante ser diário em nossa casa, mas com certeza na adolescência, porém de forma normal. O vício começou quando fiquei grávida. Nenhum líquido parava em meu estômago de tanto enjoo, só conseguia beber suco de uva e Coca-Cola. Foi aí que me viciei.
Água eu bebia raramente, tipo uma vez por mês, de 15 em 15 dias. Não sentia a menor falta. Só não bebia Coca-Cola no café da manhã, isto eu nunca consegui, como vejo inúmeras pessoas fazendo.
Não esqueço um presente de aniversário que ganhei do Renato Arcuri – quando ele era gerente de marketing da Kaiser –, uma cesta enorme cheia de latinhas de Coca light. Amei! Por sinal, era a minha preferida. Quase morri quando a tiraram do mercado. Fiz campanha para voltarem com ela, liguei para o SAC. Porque achava a zero ruim, depois mexeram na fórmula.
Eu era tão experiente no líquido preto, que em uma festa, só de ver em um copo sabia qual era a Coca comum e qual era a light ou zero. Os garçons ficavam impressionados.
Meus amigos viviam falando para eu diminuir ou parar, porém não dava ouvidos. Certa vez, fui ao médico, o cardiologista Carlos Eduardo Ornelas, ele disse que eu estava muito bem, só com algumas coisinhas precisando melhorar e pediu que eu cortasse todo e qualquer refrigerante. Topei na hora, sem discussão.
Fiquei dez dias com uma dorzinha de cabeça que não passava por nada neste mundo. Reação da falta de cafeína no organismo. Realmente o corpo sente quando cortamos radicalmente algo a que ele está muito acostumado. Aguentei firme.
Seis meses depois, a festa de Natal para as crianças das creches beneficiadas pela Jornada foi feita em dois turnos, e por isso almoçamos no local. Só tinha Coca-cola ou água. Tenho que confessar que o desejo de beber o “néctar dos deuses” como eu me referia ela, tenho até hoje, principalmente quando faz muito calor. Não deu outra, peguei um copo. No primeiro gole, parecia que estava tomando purgante. Não consegui. Passei para frente. Há quatro anos não bebo mais Coca.
Ontem, no grupo das Primas, recebi um link de uma prima odontopediatra das boas, Maria Eliza Pádua, com um pedido geral de médicos para que adultos não deem Coca-Cola para crianças. Achei importante publicar aqui com os motivos.
Segundo o site Universo Inteligente, a bebida destrói os ossos das crianças, comprometendo o seu desenvolvimento até a fase adulta. Ela também é prejudicial aos adultos, mas seus efeitos são mais fortes nas crianças, pois o refrigerante “dissolve” os nutrientes do corpo que seriam usados para fortalecer a criança como por exemplo os seus dentes e ossos.
Confira o passo a passo.
Nos primeiros 10 minutos: Você já ingeriu quase 10 colheres de chá de açúcar, o que equivale a 100% da quantidade diária recomendada pelos nutricionistas. Você só não vomita porque o ácido fosfórico mascara o seu sabor.
20 minutos depois: O seu fígado tenta transformar toda essa quantidade de açúcar em gordura.
40 minutos mais tarde: Suas pupilas se dilatam, sua pressão arterial sobe e os receptores de adenosina de seu cérebro são bloqueados, o que impede que você tenha sono. (Nunca deixei de dormir por causa da Coca-Cola)
45 minutos mais tarde: É neste momento que seu corpo aumenta a produção de dopamina, o que estimula os centros de prazer do seu cérebro.
Em até 60 minutos: O ácido fosfórico “prende” o cálcio, o magnésio e o zinco no seu intestino grosso, provocando um aumento em seu metabolismo.
Em 60 minutos: Você também vai eliminar o cálcio, o magnésio e o zinco que deveriam ir para seus ossos, junto com água e sódio.
Com pouco mais de 1 hora: Você vai ter eliminado toda a água que ingeriu com a Coca-Cola e começar a ter um “choque de açúcar”. Você pode se tornar mais lento para certos afazeres e mais irritado. (Isto também nunca ocorreu comigo, e olha que eu bebia muita Coca-Cola).
Isabela Teixeira da Costa
Fonte universointeligente.org