Colágeno: proteína importante para o corpo

colagenoIngestão de colágeno previne envelhecimento e o enfraquecimento dos ossos e cartilagens

O colágeno é uma proteína que mantém unidas as células de nosso corpo, além de ser um componente proteico de ossos, cartilagens e órgãos como a pele, entre outros. Nosso corpo produz o colágeno, porém, por volta dos 30 anos de idade, começa a queda na produção dessa proteína, que é percebida com o surgimento de rugas no rosto, fragilidade óssea e flacidez no corpo.

Chegou a hora de repor o colágeno no organismo. A melhor maneira é por meio do colágeno hidrolisado, um tipo especial de gelatina, que contém os aminoácidos essenciais – glicina e prolina – em concentração 20 vezes maior do que outras proteínas. Ambos são componentes importantes do tecido conjuntivo e asseguram sua consistência e elasticidade. Ele também tem efeito regenerativo em ossos e articulações. Desde o início da década, quando surgiu, a procura por essa substância – até então encontrada apenas em cápsula, sachê e bala manipulada -, triplicou.

Para acompanhar a demanda, as opções de produtos prontos com colágeno hidrolisado aumentaram bastante, basta dar uma voltinha nas gôndolas das farmácias e supermercados: além de balas e bombons de diferentes formatos, ele pode ser encontrado em águas aromatizadas, barrinha de cereais e até granola. O importante é saber qual a dose tomar: a maioria dos especialistas recomenda de 8 a 10 gramas de colágeno por dia.

Segundo a nutricionista Flavia Morais, além de alimentos como a carne vermelha, frango e peixe, a suplementação para pessoas acima dos 30 anos é recomendada. “O colágeno pode ser reposto por meio de suplementos disponíveis em pó ou cápsulas, mas é importante que seu consumo esteja associado a uma alimentação saudável e balanceada” explica. O consumo regular dessa proteína previne ainda a celulite, fortalece cabelos e unhas, e é constantemente aliada às dietas de emagrecimento.

O suplemento não diminui a importância de uma dieta rica em alimentos que estimulam a produção de colágeno no organismo. Essa lista inclui carne magra, frango, peixe e ovo (especialmente a clara). Invista também em legumes, verduras, frutas e castanhas. “Eles têm os nutrientes (vitaminas A, C e E, selênio e zinco) que garantem a absorção do colágeno”, avisa o nutrólogo paulista, Mohamad Barakat.

1 – Gelatina

Traz a vantagem de ser uma sobremesa leve, mas a de caixinha não usa proteína hidrolisada (ou seja, é difícil de ser absorvida). Mas faz bem para as peles, unhas e cabelo. Apenas tenha o cuidado de escolher um tipo sem corantes artificiais, pois são substâncias que prejudicam a pele.

2 – Carnes

Na lista dos alimentos ricos em colágeno, as carnes são os principais. É que elas são fontes de proteínas, que estimulam a produção do elemento.

3 – Ovos

Assim como as carnes, os ovos possuem proteínas em sua composição, portanto também contribuem com o aumento da produção de colágeno no organismo.

4 – Frutas cítricas

Frutas cítricas como a laranja têm vitamina C, que contribuem com a síntese de proteínas, que depois será transformada em colágeno. A recomendação é comer de três a quatro porções de frutas cítricas por dia.

5 – Frutas vermelhas

Frutas vermelhas como o morango e a amora contêm vitamina C e flavonoides, que ao trabalharem juntos, possuem ação antioxidante, de maneira que combatem os radicais livres e o envelhecimento do corpo humano, que é um grande causador da diminuição dos níveis de colágeno no organismo.

6 – Castanhas, nozes e amêndoas

Além de serem fonte de vitamina E, que é importante para a formação de colágeno, contêm ácidos graxos poli-insaturados que auxiliam na manutenção da vitalidade da pele. A orientação é consumir 1/3 de xícaras desses alimentos diariamente.

7 – Aveia

A aveia é fonte de silício, um dos nutrientes necessários para a formação de colágeno.

8 – Tomate, pimenta e beterraba

Esse grupo de vegetais contém o antioxidante licopeno em sua composição que protegem a pele contra danos, como se fosse um protetor solar natural, ao mesmo tempo em que faz com que os níveis de colágeno do organismo aumentem.

9 – Vegetais de cor verde-escura

Os vegetais de cor verde-escura como o espinafre, o brócolis e a couve são compostos por vitamina C, que como já mencionamos aqui colaboram com a formação de colágeno. Além disso, sua ação antioxidante fornece proteção contra os radicais livres que podem enfraquecer o colágeno.

10 – Vegetais de cor laranja

Os vegetais de coloração laranja, grupo em que a cenoura e batata-doce se destacam, são fontes de vitamina A, que é capaz de restaurar e regenerar o colágeno que foi danificado.

11 – Soja

Leite de soja, tofu, ou queijo feito à base de soja. Todos esses possuem um hormônio chamado genisteína em sua composição, que acelera a produção de colágeno e bloqueia enzimas que promovem o envelhecimento da pele.

12 – Chá branco

Protege as proteínas presentes na estrutura da pele, em especial o colágeno. A justificativa para a ocorrência de tal fato é que a bebida previne a ação de enzimas que destroem o colágeno.

13 – Alho

O alho possui enxofre, que é necessário para a formação de colágeno no corpo humano. Mas não é somente isso: ele também possui a taurina e o ácido lipoico, dois compostos que são capazes de reconstruir as fibras de colágeno que foram danificadas.

14 – Ostras

As ostras são fontes de zinco, um mineral que é essencial para a formação de colágeno no corpo humano.

Isabela Teixeira da Costa

Diabetes Gestacional

diabetesDiabetes durante a gravidez é temporário, mas precisa de cuidados

Toda gestante tem que se cuidar. Nem tudo são flores durante uma gravidez, por isso os médicos pedem tantos exames. Um dos riscos é o diabetes gestacional, que atinge 7% das mulheres brasileiras.

Os exames pré-natal não são complicados e o de diabetes pode ser realizado em casa em poucos minutos, pois ele é vendido em farmácia. O exame de sangue deve ser feito no segundo trimestre da gravidez e pode ser controlado por testes caseiros pela urina, realizados em apenas um minuto. O que pode ocorrer são alterações moderadas nos níveis de glicose no sangue durante a gestação que aumentam o risco de a mulher desenvolver diabetes no futuro. Por isso é tão importante o diagnóstico e controle da glicemia durante a gravidez.

Este tipo de problema ocorre, em alguns casos, durante a gestação, porque a placenta produz diversos hormônios que podem bloquear parcialmente a ação da insulina, como se a glândula não “desse conta” do recado nas pacientes com o diabetes gestacional. Para entender melhor, a produção de insulina é insuficiente para que o corpo processe adequadamente o excesso de glicose que está em circulação.

Conclusão: Para detectar um possível risco de diabetes gestacional, a realização de exames de sangue, que consiste na ingestão oral de uma dose de 50g de glicose, e, coleta do sangue posterior à ingestão, em dois momentos. Porém, ao perceber ou sentir qualquer sinal de diabetes durante a gestação, a paciente pode tirar suas dúvidas e monitorar em casa com auto testes vendidos vem farmácias, drogarias ou mesmo pelo site da linha Confirme. Eles são realizados por meio da urina com 99% de precisão. Caso acuse alterações nos resultados, é importante procurar sempre um médico e realizar exames mais detalhados.

Gestantes com idade mais avançada, sobrepeso ou obesidade, que tenha síndrome de ovário policístico, história prévia de bebês grandes (mais de 4 kg) ou de diabetes gestacional, história familiar de diabetes em parentes de 1º grau (pais e irmãos), história de diabetes gestacional na mãe, se tiver hipertensão arterial na gestação ou se estiver grávida de dois ou mais bebês têm mais propensão a desenvolver o diabetes durante a gravidez.

Fique atenta aos sintomas: Se ganhar peso excessivo durante a gestação, sentir sede excessiva ou fome além do normal.

“Para ter certeza de que está ou não com qualquer tipo de diabetes, é importante o monitoramento da doença”, comenta a médica Adriana Juliani.

O Diabetes gestacional pode se regularizar logo após o nascimento do bebê – diferentemente dos outros tipos de diabetes, que duram a vida inteira. A boa notícia é que o aleitamento materno reduz o risco de desenvolvimento de diabetes após o parto. Mantenha uma alimentação balanceada e a prática regular de atividades físicas ajudam a manter uma boa saúde.

Isabela Teixeira da Costa

Julgamento de vinho que abalou o mundo

O vinho branco vencedor
O vinho branco vencedor

Degustação de vinhos às cegas sempre surpreende

Recebi este material do meu amigo Lúcio Costa. Li e achei muito interessante, porque coisa muito parecida – salvo as devidas proporções – ocorreu aqui em Belo Horizonte há cerca de três anos. Um grupo de empresários, parceiros da Jornada Solidária Estado de Minas, decidiram fazer um jantar com degustação e leilão de vinhos. O comerciante, professor e sommelier de vinhos, Rodrigo Fonseca, do Taste Vin, fez uma palestra e na sequencia a degustação às cegas, e por várias vezes, os vinhos mais em conta, menos tradicionais podemos dizer, foram escolhidos como os melhores.

Tenho que confessar não entender muito , ou melhor quase nada de vinhos, uma vez que não bebo bebida alcoolica, mas me diverti vendo a reação dos meus amigos quando Rodrigo revelava suas escolhas. Tudo em clima de muita descontração já que ali só estavam amigos e bons apreciadores da bebida. Vejam como foi na França:

“Em 24 de Maio de 1976, uma degustação de vinhos em Paris mudou para sempre a visão do mundo sobre os vinhos da Califórnia. A degustação foi organizada por Steven Spurrier, um inglês comerciante de vinho que era dono de uma loja e de uma escola de vinhos no centro de Paris. Localizada perto dos escritórios da IBM, muitos dos estudantes da L’Academie du Vin eram norte-americanos que trabalhavam na França.

Spurrier ficou intrigado com alguns dos Cabernets e Chardonnays da Califórnia que seus alunos traziam à loja. Curioso para ver como esses recém-chegados se sairiam contra os vinhos franceses feitos a partir do mesmo tipo de uva, ele organizou uma degustação às cegas em comemoração as atividades do Bicentenário Americano em Paris.

Spurrier escolheu os melhores, incluindo o co-proprietário do Domaine de la Romanée-Conti, Aubert de Villaine, e sommeliers de restaurantes três estrelas como Tour d’Argent e Taillevent. Havia apenas uma mulher no júri: Odette Kahn, editora da revista La Revue du Vin de France, a mais famosa publicação francesa do assunto
Spurrier escolheu os melhores, incluindo o co-proprietário do Domaine de la Romanée-Conti, Aubert de Villaine, e sommeliers de restaurantes três estrelas como Tour d’Argent e Taillevent. Havia apenas uma mulher no júri: Odette Kahn, editora da revista La Revue du Vin de France, a mais famosa publicação francesa do assunto

Os jurados franceses escolhidos para o evento tinham credenciais profissionais impecáveis. Foram feitas duas degustações às cegas: a primeira com Chardonnays da mais alta categoria e a segunda com vinhos tintos de Cabernet Sauvignon.

Ele escolheu o melhor da França: Château Mouton-Rothschild como um dos Cabernets, e o Puligny-Montrachet Les Pucelles da Domaine Leflaive’s nos Chardonnays. Ninguém jamais acusou Spurrier de ter sido tendencioso na escolha dos franceses.

A degustação

A degustação aconteceu em um hotel no centro de Paris, foram reunidos 6 dos melhores rótulos de Napa Valley para cada tipologia (branco Chardonnay e tinto Cabernet Sauvignon) e para os Franceses eles escolheu quatro vinhos tintos de Bordeaux e quatro vinhos brancos da Borgonha. Os jurados estavam entre os melhores degustadores da França.

Lacrados e demarcados para a escolha do melhor vinho, a ordem dos vinhos foi entregue ao correspondente da revista TIME em Paris, Sr. George M. Taber. Ele foi o único jornalista que aceitou cobrir o evento (na época Steven, convidou vários jornalistas para o evento, mas todos recusaram).

A surpresa

Os vinhos brancos foram degustados primeiro, o que é uma espécie de regra nas competições de vinho. E o impensável aconteceu. Na categoria de vinhos brancos o Chateau Montelena Chardonnay 1973 da Califórnia havia superado seus homólogos franceses.

Os jurados franceses ficaram muito surpresos. Como poderiam vinhos excepcionais virem de outro lugar que não do legítimo terroir francês?

Segundo relato do jornalista presente, a segunda parte da degustação, com os vinhos tintos foi bem diferente. Os jurados não estavam mais quietos, estavam falantes e pareciam confusos. Os juízes de um lado da mesa diziam ter certeza que tinham provado um vinho francês, enquanto o outro lado jurava que o vinho em questão vinha da Califórnia. Aqueles grandes jurados franceses não conseguiam diferenciar um vinho francês de um norte-americano.

Chegou um ponto em que Christian Vannequé, sommelier do Tour d’Argent, degustou um vinho tinto e disse em seguida: ‘Este é um Mouton ou eu não sei o que estou fazendo aqui’. E de fato ele havia acertado. Acabara de degustar um Mouton Rothschild 1970.

vinho tinto
Garrafas do Stag’s Leap Cabernet Sauvignon em 1973 e atualmente.

As notas da degustação de vinhos tintos foram um pouco estranhas. O júri estava dando notas ou muito altas ou muito baixas dependendo da certeza que tinham sobre a origem do vinho.

Quando Spurrier anunciou os resultados da degustação dos tintos, a Califórnia mais uma vez saiu vencedora, o Stag’s Leap Wine Cellars Cabernet Sauvignon 1973 – a primeira safra produzida com uvas provenientes de vinhas com apenas três anos de idade – foi julgado o melhor. O Cabernet havia superado quatro Bordeaux topo de ranking, incluindo Premier Crus como Château Mouton-Rothschild e Château Haut-Brion.

Tanto na competição de brancos como na de tintos, o Napa Valley ficou com o primeiro lugar. E este foi o Julgamento de Paris.

A degustação de Paris de 1976, ou Julgamento de Paris, como ficou conhecido, teve um efeito revolucionário, ‘como um tiro vínico ouvido em todo o mundo’.

– Barbara Ensrud, Wall Street Journal

No dia 24 de maio de 2006, jurados europeus e americanos, simultaneamente em Napa e em Londres, degustaram exatamente os mesmos vinhos de 30 anos antes. O resultado foi a vitória ainda maior da Califórnia: os cinco vinhos mais bem pontuados eram de Napa. Os vinhos californianos conseguiram passar pelo teste do tempo. Mais uma vez, foi o Julgamento de Paris”.

Os vinhos degustados em 1976 e suas respectivas pontuações:

Vinhos Brancos:

  • Chateau Montelena 1973, Napa Valley/Calistoga (132)
  • Meursault-Charmes 1973, Roulot (126.5)
  • Chalone Vineyards 1974, Monterey County/Soledad (121)
  • Spring Mountain 1973, Napa Valley/Spring Mountain (104)
  • Beaune Clos des Mouches 1973, Joseph Drouhin (101)
  • Freemark Abbey 1972, Napa Valley/Rutherford (100)
  • Batard-Montrachet 1973, Ramonet-Prudhon (94)
  • Puligny-Montrachet 1972, Les Pucelles, Domaine Leflaive (89)
  • Veedercrest 1972, Napa Valley/Mt. Veeder (88)
  • David Bruce 1973, Santa Cruz Mts. (42)

Vinhos Tintos:

  • Stag’s Leap Wine Cellars 1973, Napa Valley (127.5)
  • Château Mouton-Rothschild 1970 (126)
  • Château Haut-Brion 1970 (125.5)
  • Château Montrose 1970 (122)
  • Ridge Cabernet Sauvignon ’Mountain Range’ (Montebello) 1971, Santa Cruz Mts. (105.5)
  • Château Leoville-Las-Cases 1971 (97)
  • Mayacamas 1971, Napa Valley/Mayacamas Mts. (89.5)
  • Clos Du Val 1972, Napa Valley (87.5)
  • Heitz Cellars ’Martha’s Vineyard’ 1970, Napa Valley/St. Helena (84.5)
  • Freemark Abbey 1969, Napa Valley/Rutherford (78)

Isabela Teixeira da Costa

Estou desmotivado no trabalho. Como saio dessa?

Daniela do Lago Foto divulgação
Daniela do Lago Foto divulgação

A falta de motivação tem contaminado as pessoas e as empresas.

Recebi este material e achei ideal para este momento no qual o país está mergulhado. As empresas passam pela crise, são obrigadas a implantar redução. O mercado está parado ou andando em ritmo de tartaruga, e isso afeta o ânimo das pessoas. O clima interno nas empresas fica de total desmotivação. Por essa razão, vou publicá-lo na íntegra. Daniela do Lago é coach de carreira, palestrante, professora dos cursos de MBA da Fundação Getúlio Vargas nas disciplinas de Gestão de Pessoas, Comportamento Organizacional, Comunicação e Relacionamento Interpessoal e escritora.

*Por Daniela do Lago

Há dias em que vamos para o trabalho satisfeitos e motivados, porém, em outros, tudo o que mais desejamos é ficar em casa. Essa é a famosa desmotivação, que faz com que muitos fiquem “anestesiados” e não consiga desenvolver qualquer atividade na empresa de modo e no prazo satisfatórios.

Esperar que a motivação surja de outras pessoas é um dos grandes erros e um paradigma ainda muito presente no mercado de trabalho. Muitos profissionais têm problemas para localizar e identificar situações de desmotivação na empresa e, em algumas situações, acabam buscando culpados para punir, como o chefe, por exemplo.

O bom chefe deve, sim, gerar o estímulo correto para que seus funcionários tenham “motivo para ação”, mas a verdade é que ele não poderá fazer nada por ninguém. A motivação é interna, assim, o único responsável por seu estímulo é você mesmo!

O outro paradigma é acreditar que motivação é sinônimo de sucesso. Todos passamos por momentos em que começamos a duvidar do nosso trabalho e das nossas capacidades, mas é justamente o desafio que pode nos motivar a alcançar determinado resultado. Ou seja, o sucesso é a consequência da motivação, e não o contrário.

Mas como os desmotivados podem reverter a sua situação? Será que a esse desânimo tem “cura”? É preciso reencontrar razões para vencer e superar os obstáculos e, para isso, só há uma maneira: agir! Se formos esperar as condições ideais para, depois, nos motivarmos, jamais nos animaremos com coisa alguma.

Pensando nisso, preparei três passos para você reverter esse desânimo no dia a dia de trabalho:

Verificar se seus valores estão alinhados aos da empresa: eles são parâmetros para você decidir o que é importante ou não em  sua vida pois exigem o seu tempo, dinheiro e energia. Os princípios da empresa determinam o comportamento das pessoas independentemente de seu tamanho, origem ou segmento de mercado e o fato de não estarem alinhados aos seus valores pessoais pode ser uma das razões de sua insatisfação.

Tenha um objetivo claro de vida: pense no futuro e tenha perspectiva! Quando não se sabe qual é o destino da viagem, não há razão para seguir sua caminhada, não é mesmo? Isso geralmente acontece quando você pensa somente no emprego, em vez de pensar na sua carreira. Ao pensar apenas no trabalho, você tem a sensação de “curto prazo”. Para definir seu objetivo de vida, saiba o que o sucesso representa para você, afinal de contas, o que motiva seu colega, com certeza, é diferente do que te motiva.

Aumente a sua capacidade para lidar com a adversidade: todo profissional passa por várias adversidades, mas nem sempre está equipado para lidar com elas. Todos reagimos de acordo com a capacidade de controlar nossas respostas perante às dificuldades e o objetivo é determinar qual parte da situação você é responsável por melhorar, o quanto você se responsabiliza pela situação, não interessando quem é o culpado, mas sim como pode resolver, o quanto exerce o seu papel na recuperação de algo, independentemente de quem causou. Por isso, definir uma meta é muito importante para se manter motivado. A grande questão é como obter mais estímulos nas áreas que desejamos, como nos tornarmos – e os que estão mais próximos a nós – mais estimulados a perseguir realizações profissionais e nos negócios.

ITC

Doença de Crohn

crohnA doença de Crohn é mais um mal silencioso.

Depois de criaram o outubro rosa para alertar as mulheres para fazer o exame de mama e prevenirem o câncer, surgiu o novembro azul para falar do câncer de próstata. Aí foi um tal de colorir meses, que já virou uma confusão. Estão repetindo cores e meses. Ao estou falando mal, só acho que o exagero pode cair na banalidade e não surtir o efeito desejado. Dezembro Vermelho, Aids; Fevereiro Roxo, lúpus, fibromialgia e Alzheimer; Abril Quebra-cabeça, autismo; Maio Amarelo e Vermelho, hepatite; Junho Laranja, anemia e leucemia; Julho Amarelo, câncer ósseo; Setembro Verde, doação de órgãos.

E tem o Maio Roxo para falar da doença de Crohn, uma inflamação séria no trato gastrointestinal, principalmente no intestino delgado e grosso, que atinge 65 mil pessoas no Brasil. Tenho uma amiga que tem essa doença. Sente fortes cólicas, sempre está com enjoos. Já teve diverticulite duas vezes. Sei como é desagradável e sofrido, por isso resolvi falar sobre o assunto, apesar de estarmos fora do mês em questão.

O diagnóstico é difícil e os sintomas são confundidos com os de outros problemas de saúde, o que acaba agravando o caso, por causa da demora na descoberta, que pode levar de três a cinco anos. A doença começa, geralmente, com diarreia, cólica abdominal e febre.

Quando o paciente está com baixa no sistema imunológico, é mais fácil surgirem as irritações no sistema gastrointestinal, por isso é muito importante que a pessoa esteja bem, inclusive psicologicamente. A doença de Crohn não tem cura, mas pode ser controlada, evitando crises, e poderá ter vida normal.

Segundo a médica Arcangela Valle, a terapia biológica melhora expressivamente os sintomas. “Esse tipo de tratamento bloqueia os alvos inflamatórios, reduzindo significativamente os sintomas da doença. Nos períodos de crise, o organismo produz TNF em excesso, que são citocinas responsáveis pela inflamação. Os agentes biológicos, chamados Anti-TNF, são inibidores dos receptores da proteína TNF”, explica, sugerindo que o paciente analise essa possibilidade com o seu médico.

O curso da doença de Crohn é imprevisível, os sintomas podem aparecer apenas no momento de crise e a enfermidade pode não progredir da mesma maneira em todos os pacientes. O gastroenterologista identificará o estado do paciente, podendo ser classificado como leve a moderado, moderado grave ou grave fulminante.

Como se trata de uma doença pouco conhecida, ou pelo menos pouco divulgada, gera muitas dúvidas por parte dos pacientes e da população em geral. O maior problema é mesmo a dificuldade de ser diagnosticada e o fato de não ter um tratamento padrão para todos os pacientes, o que também contribui na dificuldade de entendimento sobre o problema.

“Os primeiros indícios são comumente diarreia, cólica abdominal e febre. Esses sintomas são facilmente confundidos com outras questões de saúde e raramente o indivíduo consegue identificar como uma possível complicação gastrointestinal”, explica Arcângela.

Para ajudar, a médica destacou alguns dos principais mitos e verdades:

MITO: ­ Dieta é a cura da doença – Não existe cura, mas pode ser controlada e o paciente pode ter uma vida normal. O tratamento é feito por meio de medicamentos e algumas mudanças no estilo de vida. Portanto, a dieta é um dos pontos que o paciente deve se preocupar. As orientações nutricionais são individuais e é preciso auxílio do médico especialista a cada caso.

VERDADE: Terapia biológica melhora expressivamente a qualidade de vida do paciente. Esse tipo de tratamento bloqueia os alvos inflamatórios, reduzindo significativamente os sintomas da doença. Nos períodos de crise, o organismo produz TNF em excesso, que são citocinas responsáveis pela inflamação. Os agentes biológicos, chamados Anti­TNF, são inibidores dos receptores da proteína TNF.

MITO: A doença é hereditária. Existe um fator hereditário, mas pesquisas apontam um índice muito baixo. Há apenas 5% de chances de os familiares desenvolverem a doença. Esse número aumenta mais apenas se o pai e a mãe forem portadores da enfermidade.

VERDADE: É possível engravidar mesmo com a doença. Não há relação entre doença de Crohn e fertilidade e a mulher pode engravidar mesmo nessa condição. O ideal é que a gravidez seja planejada. Além disso, a paciente deve contar o diagnóstico para todos os médicos envolvidos e fazer o acompanhamento da gestação com total orientação dos especialistas.

MITO: O uso de medicamentos é apenas para períodos de crise. O tratamento deve ser feito sem interrupções com o objetivo de reduzir os sintomas e o impacto da doença na rotina do paciente. A doença pode ser controlada por meio de medicamentos anti-inflamatórios, imunossupressores ou imunobiológicos.

VERDADE: Estresse contribui para o aparecimento da doença. Pode interferir no desenvolvimento, mas não é considerado como causa. É como um fator de interferência. Isso acontece porque nas situações de estresse as defesas do sistema imunológico baixam, contribuindo para o aparecimento de irritações no sistema gastrointestinal.

Isabela Teixeira da Costa

Dicas para driblar a TPM

tpmMulher sofre com TPM e todos que estão a sua volta.

De acordo com uma pesquisa feita pela Unicamp (Universidade de Campinas), 80% das brasileiras sofrem – e muito – com os sintomas da tensão pré-menstrual (TPM).

As alterações deste período, que começam no meio do ciclo menstrual e desaparecem com a chegada da menstruação, são diversas e entre os sintomas que mais perturbam as mulheres estão: alteração de humor, inchaço, dores nas pernas, cólicas, cefaleia, ganho de peso, insônia, irritabilidade e claro, os sentimentos à flor da pele.

Quando era jovem ninguém falava em tensão pré-menstrual. Claro que ela existia, mas este termo nunca havia sido citado. Ou os médicos não se atentavam para o fato ou ainda estavam em fase de estudos e pesquisas. As variações de humor da mulher eram tratadas como desequilíbrio, histeria, etc. O que mais se ouvia era “você está muito chata”, “está nervosinha hoje”, etc.

Lembro até hoje quando surgiu na mídia, pela primeira vez, uma matéria falando da Tensão Pré-menstrual, apelidada gentilmente de TPM. Foi uma revolução. Um alívio para as mulheres que sofriam do problema, algumas com mais intensidade e outras de forma mais branda, mas a partir daquele momento deixaram de ser taxadas de desequilibradas. Por outro lado, no mundo machista que vivemos, tivemos que ouvir por parte dos homens que aquilo era desculpa para o mau humor, implicância e chatice das mulheres.

Porém, depois de décadas, o tema já foi tão estudado que todos aceitam e entendem plenamente que uma alteração hormonal natural e inevitável. Infelizmente, em alguns casos as alterações de comportamento afetam até no trabalho. Já existem empresas que adotaram a licença menstrual. Uma organização britânica criou o projeto, que busca tornar este período menos sofrido para as colaboradoras e formar um ambiente de trabalho com o maior bem-estar possível, além de diminuir o estresse e aumentar a produtividade.

A ginecologista paulista Maria Elisa Noriler dá sete dicas para aliviar a TPM e evitar que o período interfira no trabalho e relacionamentos. Confira:

  1. Procure consumir castanhas, mel, soja, damasco seco e grão-de-bico. Esses alimentos proporcionam o aumento da produção de serotonina, hormônio que tende a diminuir durante a metade do ciclo menstrual, capaz de gerar bem-estar e prazer;
  2. Sintomas como a irritabilidade, nervosismo, depressão e crises de choro, comuns nesse período, são causados pelas baixas taxas de vitamina B6 e cálcio no organismo, que diminuem naturalmente na TPM. Por isso, aposte em alimentos que contenham esses nutrientes. Salmão e bife de fígado são ótimas opções para potencializar as taxas de vitamina B6;
  3. Evite tratar de assuntos polêmicos com seus colegas de trabalho durante os dias de tensão. Se puder, prefira conversar sobre questões importantes quando você estiver com um ótimo humor e aberta para dialogar. Quanto menos estresse, melhor;
  4. A famosa vontade de devorar chocolate é normal, e acontece devido a ausência de magnésio nas células. Não há nenhum problema em consumir essa guloseima, na verdade, faz bem. Isso porque o cacau, presente na composição do doce, é rico nesse nutriente. No entanto, prefira o chocolate amargo, que é mais concentrado e menos gorduroso;
  5. Foque nas atividades físicas. Exercícios físicos ajudam a diminuir as cólicas menstruais e também melhoram muito o humor, já que aumentam a liberação de endorfina;
  6. Evite o excesso de sódio. Presente no sal e em muitos alimentos industrializados, o sódio favorece o inchaço e a irritação, sintomas muito comuns da TPM;
  7. Evite ao máximo os cigarros. De acordo com um estudo feito pela Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, mulheres fumantes sofrem duas vezes mais com as tensões pré-menstruais.

 

“Quando a TPM se torna algo muito difícil de controlar e acaba influenciando na vida pessoal e profissional, é preciso procurar a ajuda de um especialista. Afinal, o ciclo menstrual faz parte de ser mulher e saber lidar com este momento é essencial para uma vida saudável”, finaliza Maria Elisa.

Isabela Teixeira da Costa

A leveza de Paula

Mais um trabalho do fotógrafo Arthur Senra, da série Pessoas. Hoje, ele destaca a interessante e bonita Paula Campos, proprietária da loja Mme Ciseaux.

Sou pluma que adorna o siso
em versos líricos distraio os tolos
que crêem no meu caminho.

Não me nego o impulso do vento,
razão que me guia no acaso,
caminho fresco sobre os passos do tempo,
sem ao menos saber onde me abrigo.

Sem onde alçar qualquer alento
não me apego as correntes,
mas sim em sentir cada momento.

Amo, odeio, desejo, sofro,
vivo
mais que a pena
que você há de sentir.

Fotos e texto: Arthur Senra

Casamentos: muita coisa mudou com o tempo

casamentoO casamento mudou.

Com o passar dos anos, os 12 na sociedade, e não me refiro apenas a moda, gírias, decoração. Os hábitos são bem alterados. Se tomarmos como base o casamento, percebemos muitas diferenças.

A nova geração casa tarde. Pelo menos é o que aponta uma pesquisa divulgada pelo IBGE. Na década de 1970, em média, as mulheres se casavam com 23 anos, e os homens, com 27; em 2014, a idade passou para cerca de 30 anos para as noivas e 33 para os noivos.

Com o “atraso” na idade para casar, muitas outras diferenças surgiram na era da conectividade. Agora tem empresas especializadas em casamentos. Uma das maiores é o site iCasei (www.icasei.com.br), que proporciona aos noivos a possibilidade de criar o site do casamento, gratuitamente, onde é possível publicar todas as informações sobre o Dia D. Local, data, horário, endereço, local da recepção, mapa, lista de presentes com links de todas as lojas, e o que está mais na moda, a possibilidade de dar presente em dinheiro ou de comprar o presente virtual, ou seja, comprar um jantar, almoço ou passeio no local onde os noivos passarão a lua de mel.

O site também se torna o lugar ideal para que os convidados postem as fotos feitas em seus celulares, com a rashtag criada pelos noivos, e dali mesmo publicam no Instagram. Também dá para organizar os álbuns por categoria, como “recordações do namoro” ou “fotos da lua de mel”.

Não existem noiva que não envie um save the date, costume importado dos Estados Unidos e pegou. Isso evita que pessoas queridas faltem ao casamento. Cada um é mais lindo que o outro. Dia desses recebi um que vai virar quadro na minha casa. É uma aquarela com a paisagem do local onde o casal tirou sua primeira foto.

Outra novidade no mundo dos nubentes é que agora o homem também pode passar a assinar o nome da mulher. Desde 2002, com a edição do código civil brasileiro, os casais podem colocar o sobrenome um do outro, o que antes não era permitido para o homem. Mesmo assim, 85,75% das noivas ainda adotam o nome do marido.

Uma moda americana está ganhando espaço no Brasil: Pedidos de casamento elaborados. A surpresa de uma aliança dentro da taça de champanhe está fora de moda. Existem empresas especializadas para colocar em prática todas as ideias mirabolantes, e quem não for riativo, pode deixar por conta deles, que não vão se decepcionar.

A única novidade que, na minha opinião, não funciona, é a escolha do vestido pela internet. A noiva escolhe, envia as medidas e recebe em casa. Tem empresas que fazem isso, ou pode comprar direto nas lojas. O problema é que às vezes precisam de reparou. Conheço noivas que passaram por apuros. Se quiser simplificar optar por empresas e-commerces que tiram as suas medidas e fazem provas, é o melhor. Mesmo assim, ainda penso que o prazer de ir nas estilistas e ateliers e escolher os modelos é tão bom, que faz parte do momento e não deve ser simplificado.

Outra coisa que mudou foi a idade para ter filhos. Se as moças estão se casando com 30, os bebês só começam a chegar depois dos 34 a 36 anos. Por isso, aumentou bastante o número de mulheres tendo o segundo e terceiro filho aos 40 anos de idade, ou até mais.

A vida é assim, dinâmica, em constante mudança. Gosto disso.

Isabela Teixeira da Costa

Verão DTA

Frida Kahlo está em altana DTA.

Para todos os lado que olhamos tem sempre alguma referência ou homenagem a artista que deixou sua forte marca na história. A grife mineira DTA lança seu verão 2017 com inspiração mexicana e, claro, tendo Frida como um dos pontos marcantes. Entre jeans e fibras como linho, liocel e jérsei, a marca se esbalda com prints étnicos e texturas do denim em resultado que, se não esbarra na obviedade folk, suscita o colorido quente-frio da Casa Azul, antiga residência da pintora transformada em museu na Cidade do México, e mostra uma coleção bonita, alegre, jovem e bem colorida. Confira aqui a parte estampada da coleção. Mais para frente apresentarei a linha do jeans.

Cochilo durante o dia é saudável

Cochilódromo Foto: João Paulo Pavone
Cochilódromo Foto: João Paulo Pavone

Cochilar depois do almoço não é coisa de preguiçoso, ao contrário, faz bem para a saúde.

Sentir sono depois do almoço é geral. Faz parte de uma reação natural do organismo avisando que precisa repor as energias. Infelizmente, a maioria das pessoas está trabalhando e isso essa paradinha se torna impossível. A solução é despistá-la com xícaras de cafezinho e ingestão de açúcares como balas e doces.

Algumas empresas, mais modernas e que visam o bem-estar dos funcionários criaram áreas de descanso onde seu colaborador pode esticar as pernas e tirar uma soneca por alguns minutos durante seu horário de almoço. Mas não é o usual.

Tenho um lado da família que não abre mão desta sesta. Pode chover canivete, ter visita em casa, eles não se abalam, depois do almoço pedem licença e vão tirar o seu cochilo. Depois de 20 a 30 minutos levantam inteiros, se aprontam e retornam ao trabalho ou à convivência quando é fim de semana. Sempre pegamos no pé deles por isso, mas agora é comprovado que estão certos.

Segundo um estudo divulgado em 2010 pela Associação Americana para o Avanço da Ciência, dormir a sesta renova o cérebro, melhora as habilidades mentais e aumenta nossa capacidade neurocognitiva.

E a tal cochilada intriga pesquisadores. A Universidade de Berkeley, na Califórnia (EUA), também fez um estudo com 39 jovens saudáveis. Os participantes tinham que decorar 100 nomes e rostos na hora do almoço. Em seguida, uma parte deles era liberado para dormir. Às 18h, o grupo voltava e precisava decorar outros 100 nomes e rostos. A conclusão da pesquisa foi de que os 20 jovens que tiraram uma soneca apresentaram desempenho 10% melhor, o que comprova um melhor funcionamento do cérebro após a soneca. Ou seja, dormir depois do almoço faz bem para a memória.

Os sócios Thiago, André, Alicia, Camila e Marcelo Foto: João Paulo Pavone
Os sócios Thiago, André, Alicia, Camila e Marcelo Foto: João Paulo Pavone

Se ainda não se convenceu, veja aqui alguns dos benefícios que ela traz a saúde:

  • Fortalece a memória
  • Diminui os riscos de ataques cardíacos
  • Confere mais disposição e energia
  • Aumenta a concentração, reduzindo acidente
  • Aumenta a sua produtividade no trabalho

Segundo especialistas do Instituto do Sono e da Nasa, a soneca ideal dura 30 minutos, e o ideal é manter os pés elevados para conseguir total relaxamento. Mas como conseguir esse doce prazer no meio do dia, se a maioria das pessoas não consegue ir para casa e as empresas não oferecem espaço para o descanso? Nada como saber enxergar possibilidades, assim nasce um empreendedor. O paulista Marcelo Von Ancken percebeu isso e, para facilitar a vida dessas pessoas criou o cochilódromo em São Paulo.
Hoje, são 20 cabines privativas, que podem ser usadas para o cliente fazer uma pausa no meio do dia corrido na cidade. Não existe um perfil determinado de cliente. Gente de várias idades, classes sociais e ocupações usam o serviço: baladeiros que precisam se recuperar da noite não dormida para conseguir trabalhar ou estudar, executivos em busca de alguns minutos de paz, programadores que trocam o dia pela noite e estudantes são alguns dos exemplos citados.

A soneca pode ser de 15 a 60 minutos. As cabines são individuais climatizadas, com lugar para pendurar bolsa e paletó, uma cama inclinada, fone de ouvido (que neutraliza ruídos externos e também reproduz uma trilha com música suave), e uma iluminação em tom de azul relaxante (quem quiser dormir no escurinho pode apagar a luz). Uma vez instalado, o cliente pode descansar tranquilo: um sistema controla o tempo. Na hora de despertar, aciona uma leve vibração e as luzes começam a piscar. Para completar a experiência, o cliente ganha um cafezinho.

Quem não tem cão, caça com gato. Se não tem cochilódromo na sua cidade, pode improvisar. Veja algumas dicas:

  • Use o carro, baixe os bancos o máximo possível – mas estacione num lugar seguro
  • Caso haja barulho, use tapa-ouvidos ou ouça música calma. Vale também sons de ondas, de pássaros, o que você considerar relaxante
  • Feche as janelas, cortinas ou use uma máscara. A escuridão estimula a produção de melatonina, hormônio indutor do sono
  • Posição ideal: corpo de lado, com o travesseiro entre o ombro e o pescoço, e pernas levemente dobradas
  • Melhor horário: entre 12h e 14h. Depois do almoço quando o organismo quer repor energias
  • Marque o tempo: ponha despertador para dormir entre 20 e 30 minutos, coincidindo o despertar com uma fase de sono leve.

Isabela Teixeira da Costa