A Resiliência em Imagens

Exposição de fotografias na Associação Médica de Minas Gerais marca formatura da Studio3 Escola de Fotografia Sesiminas.

Resiliência é o nome da exposição de fotografia dos formandos do Curso de Fotografia Profissional 2017, da Studio3 Escola de Fotografia Sesiminas, que será aberta no dia 7 de dezembro, às 20h, na Galeria Otto Cirne, da Associação Médica de Minas Gerais.

Buscando traduzir o sentido da palavra – resiliência – e sua importância em tempos tão desafiadores, os fotógrafos mergulharam em suas sensações e ressignificaram objetos, paisagens e cenas diárias, criando imagens representativas de suas próprias vivências diante de situações limite.

O resultado são fotografias de grande beleza plástica, em que o espectador pode perceber a fragilidade, a força de cada autor e sua capacidade de retornar à serenidade, contornando ou não, obstáculos.

Os artistas – e entre eles, engenheiros, advogados, médicos, que buscam uma nova e satisfatória carreira –   estiveram durante todo 2017, dedicados ao aprimoramento dos conhecimentos sobre sua paixão pela fotografia, através do Curso de Fotografia Profissional e finalizam o período prontos para o mercado de trabalho, quer seja autoral ou comercial.

“A arte fotográfica, com toda sua riqueza e generosidade, nos permitem narrativas que estão para além das palavras ou que, muitas vezes, não conseguimos expressar, a não ser lançando mão de símbolos, como numa catarse – ampliamos então, o significado das coisas. Em “Resiliência”, os autores emprestam às cenas ordinárias, a representação de suas próprias inquietações e capacidade de superação em face de seu próprio cotidiano”, afirma Andreia Bueno, curadora da exposição.

A realização conta com o apoio do Centro Cultural Sesiminas, do Bureau 5000K e da Associação Médica de Minas Gerais.

Fotógrafos Expositores: Alessandra Magalhães, Andre Senna,Angélica Ferreira, Antonio Hardy, Attilio Lamêndola, Christian Micaele, Claudio Appolinario, Daniela Costa, Danielly Faria, Fernanda Resende, Fernando Costa, Gabriela Cabral, Geraldo Luciano, Gilmar Pereira, Giovana Oliveira, Giuliano Souza, Hugo Bengtsson, Livia Faria, Marcia Prates, Marcos Martins, Maristela Chaves, Michael Faria, Monica Couto, Tiago Silva, Vinicius Santos Domingues, Walace Benzaquen e Werbert Rodrigo.

SERVIÇO:

Exposição Fotográfica “Resiliência”

Galeria Otto Cirne / Associação Médica de Minas Gerais – Avenida João Pinheiro, nº 161.

Período de Visitação – de 8 de dezembro de 2017 a 15 de janeiro de 2018 – de 8h às 21h

Entrada franca

studio3.sesiminas@gmail.com

Fotografia

Casa Dalva Simão Foto Jomar Bragança
Casa Dalva Simão Foto Jomar Bragança

Jomar Bragança abre exposição na AM Galeria, sábado, 24.

O conhecido e reconhecido fotógrafo de arquitetura Jomar Bragança,  abre exposição de suas fotografias. São trabalhos inéditos da série intitulada E se fossemos nós os modernos?.

Desde meados da década de 80, Jomar passou a desenvolver um trabalho autoral que lida com a memória dos lugares, a arquitetura abandonada e a relação do homem com a natureza.

Para a nova exposição o fotógrafo apresenta um ensaio sobre a residência modernista Dalva Simão de 1954 projetada por Oscar Niemeyer, localizada na orla da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. O projeto, começou em 2013, tem curadoria de Manu Grossi,  e se desenvolde a partir do livro do antropólogo, sociólogo e filósofo francês Bruno Latour, que afirma que a nossa modernidade jamais passou de um projeto e que tal projeto falhou.

Casa Dalva Simão Foto Jomar Bragança
Casa Dalva Simão Foto Jomar Bragança

No ensaio o artista nos apresenta a casa vazia, detalhes da arquitetura, ângulos, luzes, sutilezas próprias do projeto modernista de Niemeyer. Na exposição as imagens se confundem com os materiais presentes no projeto e, em duplas, compõem uma montagem onde se tornam janelas de alumínio, caixas de concreto, lambris de madeira, azulejos, jardins e espelhos. Segundo Manu Grossi, “é como um passeio pela memória do modernismo. A obra de Jomar Bragança apresenta uma força delicada e uma simplicidade de recursos próprios dos grandes fotógrafos/artistas que conseguem desmaterializar e reconstruir conceitos através de seu olhar sobre um lugar e seus possíveis novos significados. Sem dúvida este ensaio tem uma poesia que traz importante reflexão sobre o papel da arquitetura moderna no Brasil, o abandono dessas edificações residenciais e sobretudo o que existe de modernidade em nós e qual seu legado – especialmente em Belo Horizonte.”

SERVIÇO

Exposição: E se fossemos nós os modernos?
Abertura: 24 de setembro, das 11h às 16h
Local: AM Galeria de Arte | Rua do Ouro, 136, Serra – Belo Horizonte/MG

Funcionamento: segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 13h30
Encerramento: 19 de outubro.
Entrada gratuita
Presença de manobrista no local

ITC

A leveza de Paula

Mais um trabalho do fotógrafo Arthur Senra, da série Pessoas. Hoje, ele destaca a interessante e bonita Paula Campos, proprietária da loja Mme Ciseaux.

Sou pluma que adorna o siso
em versos líricos distraio os tolos
que crêem no meu caminho.

Não me nego o impulso do vento,
razão que me guia no acaso,
caminho fresco sobre os passos do tempo,
sem ao menos saber onde me abrigo.

Sem onde alçar qualquer alento
não me apego as correntes,
mas sim em sentir cada momento.

Amo, odeio, desejo, sofro,
vivo
mais que a pena
que você há de sentir.

Fotos e texto: Arthur Senra