Para crianças

Que tal aproveitar o Dia das Crianças e fazer uma boa farra com elas na cozinha? Melhor ainda é chamar os amiguinhos. Além deles distraírem aprendem um pouco a fazer delícias na cozinha. Uma boa iniciação no mundo da gastronomia. As receitas a seguir, enviadas pela Nestlé, são ótimas para isso e as crianças vão adorar ajudar e, principalmente a comer depois. Experimente, será uma ótima oportunidade para pais e mães passarem o feriado com seus pequenos.

paodequeijocoloridoPão de queijo colorido

Ingredientes

1 tomate médio, sem sementes, picado
1/2 colher de chá de azeite
1 pitada de sal
1/2 xícara de chá de polvilho azedo
1 colher de sopa de Iogurte natural integral
3 colheres de sopa de queijo branco ralado
1 clara

Modo de Preparo

Em um liquidificador, bata o tomate com 3 colheres de sopa de água formando um suco. Coloque em uma panela, junte o azeite e o sal e leve para ferver. Em um recipiente, coloque o polvilho e regue com a mistura fervente, mexendo bem para escaldar o polvilho. Junte o iogurte, o queijo branco e a clara, e misture bem, formando uma massa homogênea. Aqueça uma frigideira antiaderente e coloque a massa às colheradas. Quando desgrudar da frigideira vire e espere dourar do outro lado. Sirva a seguir.

DICA: Se quiser, substitua o tomate por espinafre. Use meia xícara de chá de folhas de espinafre e bata com 3 colheres de sopa de água. Não deixe a massa muito fina na frigideira. Para ficar com textura de pão de queijo, coloque uma camada grossinha (cerca de 0,5 cm de espessura).

Sobre a receita: Rendimento: 6 unidades. Tempo de preparo: 10 min.Tempo total de preparo: 20 min.

sorvetinhoSorvetinho Colorido

Ingredientes

Camada vermelha

1 banana média
1/2 xícara de chá de frutas vermelhas
4 colheres de sopa de leite Ninho em pó Forti+ Levinho (46 g)

Camada amarela

1/2 xícara de chá de manga picada
4 colheres de sopa de suco de tangerina
4 colheres de sopa de leite Ninho em pó (46 g)

Modo de Preparo

Em um liquidificador, bata a banana, as frutas vermelhas e o Leite Ninho até obter um creme e reserve. Repita o mesmo procedimento para a camada amarela. Em um copinho descartável pequeno (de café), faça uma camada com cada creminho e cubra com papel-alumínio. Faça um furo bem no meio e coloque o palito. Leve ao freezer até que fique firme (cerca de 2 horas). Retire, espere alguns minutos, desenforme e sirva a seguir.

DICA: Se desejar, faça a montagem em copinhos plásticos pequenos. Para desenformá-los, umedeça a parte de baixo do copinho para que se solte.

pizzinhaMini pizza

Ingredientes

Massa

1 xícara de chá de mandioquinha cozida (200g)
1 colher de sopa de cebolinha verde picada
1 colher de sopa de salsa picada
1 colher de sopa de farinha de trigo
2 colheres de sopa de leite Ninho em pó Forti+ Levinho (23 g)
1 pitada de sal
1 colher de chá de azeite

Montagem

2 colheres de sopa de molho de tomate caseiro
4 colheres de sopa de queijo minas frescal ralado
6 tomates cereja em fatias
1 colher de sopa de azeitona verde picada
1/2 colher de chá de orégano fresco

Modo de Preparo

Massa: Em um recipiente, misture todos os ingredientes com metade do azeite, até que forme uma massa homogênea. Em uma frigideira antiaderente, aqueça o restante do azeite e coloque porções da massa, achatando-as levemente com as costas de uma colher. Deixe dourar de ambos os lados.

Montagem: Sobre os discos de massa, espalhe o molho de tomate caseiro. Acrescente o queijo minas, as rodelas de tomate cereja e leve a frigideira tampada, em fogo baixo, para que derreta o queijo. Decore com as azeitonas e polvilhe o orégano. Sirva.

DICAS: Se desejar, substitua a mandioquinha por inhame, batata ou batata-doce. Se desejar, substitua metade da quantidade de mandioquinha por atum ou por peito de frango, cozido e desfiado (já temperado).

Sobre a receita: Rendimento: 4 unidades (70 g cada). Tempo de preparo: 5 min. Tempo total de preparo: 15 min.

pedacinhos_crocantesPedacinhos Crocantes de Frango e vegetais

Ingredientes
Pedacinhos

200 g de peito de frango triturado
1/2 cebola ralada
1 colher de chá de orégano
1/2 xícara de chá de abobrinha ralada no ralo fino
1/2 xícara de chá de abóbora ralada no ralo fino
1 batata pequena, cozida e amassada
1 clara
2 colheres de sopa de aveia em flocos finos

Para empanar

1 xícara de chá de leite
1 pitada de sal
1 xícara de chá de corn flakes triturado
1/2 xícara de chá de aveia em flocos finos

Molhinho saboroso de tomate

1 tomate batido e coado
1 tomate, sem pele e sem sementes, picado
1/2 xícara de chá de suco integral de maçã

Modo de Preparo

Pedacinhos: Em um recipiente misture todos os ingredientes até formar uma massa homogênea e úmida. Unte as mãos com azeite e modele os pedacinhos, deixando-os levemente achatados. Reserve.

Para empanar: Em um recipiente misture o leite e o sal. Em outro recipiente misture o corn flakes e a aveia. Passe os pedacinhos reservados pela mistura de leite e em seguida pela mistura seca, deixando-os empanados por todos os lados. Coloque em uma assadeira forrada com papel-alumínio untado com azeite e leve para assar em forno médio-alto (200°C), preaquecido, até que fiquem dourados (cerca de 20 minutos) virando-os na metade do tempo. Sirva a seguir, acompanhado do molhinho saboroso de tomate.

Molhinho Saboroso de Tomate: Em uma panela misture os tomates e o suco integral de maçã. Leve ao fogo e deixe ferver por cerca de 10 minutos para apurar e engrossar levemente. Espere esfriar e reserve.

Sobre a receita: Rendimento: 20 unidades. Tempo de preparo: 20 min. Tempo total de preparo: 40 min.

ITC

Novos rostos

Dá um grande alento saber que tem gente indo para a frente, gerando empregos.

O Conselho da Mulher Empreendedora (CME) da Associação Comercial de Minas (ACMinas) criou um projeto interessante: descobrir jovens empresárias que estão se destacando no mercado, mas por alguma razão não são conhecidas. Temos que reconhecer: a princípio, poderia parecer tarefa dificílima achar mulheres de no máximo 38 anos que alcançam sucesso empresarial em plena crise. Para alegria geral, não foi. Dá um grande alento saber que tem gente indo para a frente e gerando empregos.
O Projeto Novos Rostos faz parte das comemorações dos 115 anos da ACMinas. Foram mais de 50 indicações, número bastante expressivo levando em consideração todas as exigências do regulamento. As “candidatas” deveriam se encaixar em uma dessas categorias: indústria, comércio, serviços, empreendedorismo social ou novos negócios. Um grupo formado por diretoras do conselho selecionou as 15 vencedoras, baseando-se na análise do currículo e das empresas.
As 15 jovens empresárias serão apresentadas publicamente no dia 27, às 19h30, na ACMinas. Paula Dias é engenheira, fundou a Atena Engenharia, especializada em reformas, e reverte parte do faturamento para projetos sociais. Virgínia Alfenas criou o coworking Impact Hub, que estimula novos negócios. Elziane Campos criou a start-up You Up, que ajuda a pessoa a crescer em sua carreira. Natália Cotosk está à frente da Bravo Brasil, empresa de eventos. Fabiana Bontempo idealizou a Bruckie Cervejaria Artesanal. Raquel Costa fundou a People Change, que trabalha com gestão de mudança nas organizações. Maíse Góis, da Maria Pia Lingerie, comanda fábrica e lojas. Flávia Vilela dirige a Carinho, que cuida da casa de quem não tem tempo para fazê-lo. Bárbara Andrade é da Amadoria, rede de profissionais especializada em realizar ideias e projetos. Carolina Gilbert criou a Vem Pro Piquenique, que resgatou essa tradição em versão ecológica. Mariléia Evaristo montou a Sorria Sim, clínica de odontologia e estética. Patrícia Martins, da Quiosque e Cia, desenvolve quiosques, decks e pergolados. Juliana Saquetto, da Saquetto Industrial, fabrica peças e equipamentos sob encomenda para usinagens e caldeirarias. Carolina Neves criou a Pachamama, que oferece alternativas ecológicas para a saúde da mulher. Elisa Vidigal comanda a Maio 18.

Isabela Teixeira da Costa/Interina

 

Como descobrir se temos aneurisma?

Tipos de aneurisma
Tipos de aneurisma

Aneurisma é um mal silencioso, mas é possível prevenir.

O meio de decoração de Belo Horizonte e alguns amigos sabem da morte repentina da decoradora Shirlene Mesquita, vítima de um aneurisma cerebral. Já escrevi aqui, semana passada, em uma crônica o que ocorreu com essa minha amiga, porém o foco era chamar atenção das pessoas para aproveitarem mais a vida. O que mais ouvi entra as conversas durante os dez dias em que Shirlene esteve em coma foi: “Como saber se temos aneurisma? Como prevenir?”. E ouvi da irmã de um médico que, quem tem aneurisma nasce com ele, e pode viver a vida toda sem ter problema, como ele pode estourar a qualquer hora.
Resolvi tentar descobri se é possível fazermos um prognóstico, se existe uma forma de tratar previamente o problema. Descobri que existem vários tipos de aneurisma. Existe o cerebral, da aorta torácica, aorta abdominal, infra renal, polítea (atrás do joelho) e esplênica (artéria no baço). Os mais comuns são o cerebral, mais conhecido como AVC e o da aorta, que na maioria dos casos levam à morte. O Aneurisma surge pelo enfraquecimento ou defeito da parede arterial. A pessoa pode nascer com o problema, ou ele pode surgir com o passar do tempo por fatores como hipertensão, tabagismo, traumatismo etc. O movimento natural de dilatação da artéria se torna anormal e a parede fica mais fina com a dilatação excessiva, levando ao rompimento da mesma.
Nem dos aneurismas apresenta sintoma antes de ter algum problema. No cérebro, os sintomas mais comuns surgem quando há ruptura. Em alguns casos, ocorre um sangramento inicial no cérebro, acompanhado de dor de cabeça súbita e intensa, antes do rompimento definitivo. Esta é a hora de procurar uma emergência. Quando o aneurisma se rompe totalmente, dependendo da intensidade do sangramento, a pessoa tem desde dor de cabeça até perda dos sentidos e coma.
anurisma2O aneurisma da aorta normalmente é descoberto quando a pessoa faz exames como RX ou ecografia para investigar outro problema. É muito importante descobrir a dilatação logo no início, por isso é aconselhável pedir ao médico um exame de imagem, pois o aneurisma da aorta tem cura. Segundo o cirurgião cardiovascular Eduardo Keller Saadi, “basta tratar clinicamente e acompanhar sua evolução. Se crescer muito existem procedimentos minimamente invasivos que corrigem o problema”, alerta.
Infelizmente, a ruptura de aneurisma é mais comum em mulheres, a chance de rompimento aumenta com a idade – a média é aos 55 anos –, e pessoas que têm histórico familiar de aneurisma rompido têm mais chance de ter o problema, por isso os exames são tão importantes. O melhor exame para detectar o aneurisma cerebral é a arteriografia, uma espécie de cateterismo cerebral. Mas a doença também pode ser detectada por angiografia e/ou tomografia computadorizada. Se não mostrar um aneurisma, deve ser feita a arteriografia.
Existem duas formas de tratamento. Para o aneurisma cerebral se faz uma cirurgia onde se coloca um clipe metálico na base do aneurisma, excluindo-o da circulação e o paciente fica curado. Outra maneira é a embolização endovascular, onde se leva um cateter até o aneurisma, no qual são introduzidas pequenas molas, fazendo-o coagular e cicatrizar. Cerca de 20% dos pacientes precisam de novo tratamento, pois o aneurisma pode voltar a se abrir.
Para o aneurisma da aorta o tratamento é mais simples ainda.  Com uma punção, sem incisão ou corte, é possível introduzir, por dentro da artéria, um cateter que leva uma prótese e elimina o aneurisma. A recuperação é rápida e a vida normal é retomada em poucos dias. O método beneficia, principalmente, pessoas idosas e com doenças associadas.
Isabela Teixeira da Costa

Envelhecendo com qualidade

Credito: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press.
Credito: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press.

Enquanto a quantidade de idosos vai duplicar no mundo até 2050, quase triplicará no Brasil.

Desde 2015, a Organização Mundial da Saúde (OMS) vem divulgando que o mundo terá um aumento muito significativo de pessoas acima de 60 anos, até o meio do século. Segundo o Relatório Mundial de Saúde e Envelhecimento, o número de idosos no país deverá crescer muito mais rápido do que a média internacional – enquanto a quantidade de idosos vai duplicar no mundo até 2050, quase triplicará no Brasil. Atualmente, somos 12,5% de idosos e devemos alcançar os 30% até a metade do século. Em breve seremos considerados uma nação envelhecida, classificação dada a países com mais de 14% da população constituída por idosos, segundo a OMS, igualando à França, Inglaterra e Canadá, por exemplo.
Por isso, devemos buscar cada vez mais envelhecer bem, com qualidade e saúde. O problema é que pouca gente entende que o processo de envelhecimento começa muito mais cedo do que se pode imaginar. Quando começaram a falar sobre geriatra dizíamos que era médico para velhos. Uma vez resolvi perguntar com que idade deveríamos ir a um geriatra e um médico me respondeu que o ideal era entre 35 e 40 anos. Levei um baita susto. Já estava com uns cinco anos de atraso, como não fui até hoje, o atraso se transformou em um buraco negro. O fato é que tratamento geriátrico é preventivo. Essa prevenção pode parecer precoce, porém é o que dará base para retardar as principais dificuldades que chegam com a idade, como a diminuição da capacidade de funcionamento de certos órgãos do corpo em situação de estresse, como o pulmão, coração, cérebro e rim. E também a perda da condição de fazermos algumas atividades rotineiras. Começam a surgir as dificuldades de locomoção, perda do equilíbrio, doenças que afetam o físico e o emocional.
Ciente dessa situação, o Mater Dei passou a oferecer um serviço integrado de geriatria, e é o único hospital privado da cidade a fazer isso. “Não existe idade certa para procurar o geriatra. A época ideal é aquela na qual você resolve que quer envelhecer bem. O geriatra se preocupa com todos os aspectos da saúde do idoso e os vê de acordo com as particularidades da saúde no envelhecimento. Enquanto a maioria das especialidades médicas se dedica a um órgão ou sistema, a geriatria se dedica ao indivíduo como um todo. Ter um geriatra é ter o seu médico e não um médico para cada órgão ou doença”, explica o geriatra Wesley de Magalhães Lopes.
O programa Mais saúde reúne em um só lugar estruturas de apoio e diagnóstico, com equipe multiprofissional de referência de médicos, fisioterapeutas e outros especialistas. O intuito é preservar e melhorar a qualidade de vida de quem necessita de um olhar mais próximo dos profissionais da saúde, em todas as idades. Por isso, o hospital investiu na continuidade do atendimento, com avaliação e acompanhamento de pacientes crônicos e de situações clínicas altamente específicas. Para os idosos, o programa oferece abordagem ampla para o paciente com risco de fragilidade e reabilitação de funções para atividades diárias.
Para envelhecer bem é preciso viver bem e não custa lembrar de algumas dicas básicas, como fazer checape periodicamente para diagnosticar qualquer problema precocemente e tratar a tempo as doenças que surgirem e suas complicações; manter uma alimentação saudável baseada na comida mediterrânea(peixes, frutas, saladas, castanhas e azeite), e reduzir frituras, açúcar, sal e massas em geral. Não fumar nem beber em excesso; praticar atividades físicas regularmente; manter uma vida social ativa e a capacidade funcional, isto é, a capacidade de exercer as atividades do dia a dia. Cultivar a espiritualidade e os afetos ao longo da vida e cultivar valores familiares.

Isabela Teixeira da Costa

Doação de órgãos, um ato de amor

Ilustração Lélis
Ilustração Lélis

No Brasil, existem mais 50 mil pessoas à espera de um doador para terem uma nova chance de vida.

Já tive um primo precisando de doação de órgão. Sei como é aflitiva e angustiante esta situação. Ele teve câncer de fígado e ficou por mais de um ano à espera de um doador. Era para ter ficado muito mais, mas, por uma bênção de Deus, reabriu o transplante em Brasília e ele ficou como o primeiro da lista. Depois deste tempo, infelizmente para uma família, um rapaz sofreu acidente de moto, o fígado dele era compatível com meu primo, e o transplante pode ser feito. Isso já faz muitos anos, e ele vive bem e saudável até hoje. Por isso, sou doadora, tanto de órgãos quanto de medula. Sempre que posso, aviso a quem convive comigo. Espero que minha vontade seja respeitada e mais ainda, que quando eu morrer, possa ser doadora, pois não são todas as pessoas que podem doar. Algumas doenças e até mesmo a idade avançada impedem a doação.
No Brasil, existem mais 50 mil pessoas à espera de um doador para terem uma nova chance de vida e esse número, infelizmente, só aumenta a cada ano. Uma das principais causas desse crescimento é a recusa dos familiares em autorizar a retirada de órgãos de um ente querido quando acaba de falecer ou quando é diagnosticado com morte cerebral. O pior é que negam mesmo sabendo que esse era o desejo expresso do doador. Isso representa mais de 44% de possibilidades que são perdidas.
Fico pensando se não seria o caso de cada um se colocar no lugar da família de quem está precisando receber uma doação. Acredito que a postura seria bem diferente. O pior é que isso pode ocorrer com qualquer um. Ninguém sabe o dia de amanhã, nem mesmo o que vai ser de sua vida daqui a alguns minutos. Perdi uma amiga na sexta-feira, vítima de um aneurisma. Ela estava ótima há cerca de 10 dias. Conversamos pela manhã um tempão ao telefone, e, à noite, dirigindo o seu carro, começou a passar mal, encostou o veículo e entrou em coma. Não voltou mais. Dez dias depois, se foi. Quem poderia imaginar algo assim? Uma mulher jovem, cheia de vida.
Em vez do aneurisma, ela poderia ter passado mal e precisar receber um transplante qualquer. Todos estamos passíveis de viver situação semelhante. Ninguém sabe o que será de seu futuro, só Deus. Por isso, penso que as pessoas deveriam agir com maior generosidade.
Sensibilizado com essa situação, o músico e ativista Bruno Saike iniciou uma jornada solitária visando conscientizar um número maior de pessoas e mudar o panorama da doação de órgãos. Nasceu assim a ação #JUNTOSOUTRAVEZ, apoiada pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), que reuniu em um vídeo mais de 130 personalidades, entre elas Cauã Reymond, Emerson Fittipaldi, Paula Fernandes e até Lionel Messi. Todos fazendo gestos simbolizando uma doação, ao som da canção tema Sonho dourado, de autoria de Abel Pintos, e que alcançou mais de 1 milhão de views e foi alvo de matérias em mais de 200 veículos nacionais e internacionais. A ação ganhou proporções mundiais.
Bruno Saike lançou em 2016 a segunda etapa #JUNTOSPARASEMPRE, com a música tema interpretada por grandes nomes da música brasileira como Elba Ramalho, Jorge Aragão, Marcos & Belutti, cantando em inglês e espanhol, com participações de Ivete Sangalo, do maestro João Carlos Martins e do médico Patch Adams – que teve sua história retratada no filme Patch Adams – O amor é contagioso, com Robin Williams. O vídeo conta com a participação de pessoas que viveram ou vivem o drama da espera de um doador.
Tomara que alcance o objetivo, que mais pessoas sejam impactadas e que o número de doações aumente consideravelmente.

Isabela Teixeira da Costa/Interina

Psoríase: uma doença que sofre preconceito

Credito: Beto Novaes/EM/D.A Press
Credito: Beto Novaes/EM/D.A Press

O paciente tem que suportar os olhares fixos com ar de desprezo e até de repulsa.

Existem algumas doenças consideradas “leves”. Não são graves, pois não provocam nos pacientes o risco de perder a vida, não são contagiosas, mas também não têm cura e, infelizmente, são visíveis, pois a maioria delas são na pele – o órgão mais exposto do corpo humano –, como é o caso do vitiligo, da psoríase ou mesmo de grandes manchas. Elas provocam nas pessoas um certo estranhamento, que gera um preconceito. E quem sofre com isso, mais uma vez, é o paciente, que, além de ter que lidar com a doença, tem que suportar os olhares fixos com ar de desprezo e, às vezes, até de repulsa.
Tenho uma amiga linda, animada e extrovertida. Quando a conheci, vi no couro cabeludo, avançando pela testa e também no cotovelo, uma série de manchas vermelhas escamando de branco. Nunca tinha visto aquilo, pensei que fosse alergia a algum produto ou shampoo. Isso foi há muitos anos, ela ainda não pintava cabelo, portanto não poderia ser alergia à química da tintura. Perguntei na lata o que era, na maior inocência. Ela também respondeu com total naturalidade que era psoríase. Intrometida e curiosa como sou, continuei minha arguição jornalística, e ela foi respondendo e me explicando direitinho o que era, como era. Somos amigas até hoje. Praticamente os sintomas não aparecem mais. Ela nunca se deixou abalar por isso. Se deixou, nunca transpareceu. Achei muito legal da parte dela a naturalidade que abordou o problema.
Estudo recente feito pelo Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto apontou que a psoríase pode levar o paciente a manifestar sintomas de depressão e fobia social em função deste preconceito. No levantamento, 63,7% dos participantes tiveram a qualidade de vida impactada negativamente pela doença; sendo que 54,1% apresentaram sinais de ansiedade e depressão. A amostra, segundo a pesquisa, foi com pacientes das regiões Norte, Sudeste e Sul do Brasil. Vinte e nove de outubro é o Dia Nacional da Psoríase, que afeta 125 milhões de pessoas no mundo.
“A psoríase é uma doença mais comum do que se pensa, pois atinge 3% da população mundial. É fundamental que todos saibam que ela não é contagiosa. Até hoje não se sabe a real causa, mas há estudos que apontam que cerca de 30% dos casos têm fatores genéticos envolvidos, além do estresse emocional, com algumas infecções e traumas. A forma mais comum da doença se manifesta pelo aparecimento de lesões avermelhadas cobertas por escamas esbranquiçadas e prateadas. Embora persistente e crônica, ela tem tratamento”, destaca a dermatologista Lívia Pino.
A psoríase é cíclica, ou seja, aparece e desaparece de tempos em tempos. Sabe-se que está ligada ao sistema imunológico. Entre as prováveis causas do surgimento da doença estão o histórico familiar – entre 30 e 40% dos pacientes –; estresse; obesidade; tempo frio; consumo de bebidas alcoólicas e cigarro, que não só aumenta as chances de desenvolver a doença como também a gravidade dela. O tratamento é fundamental para uma boa qualidade de vida do paciente, já que a psoríase não tem cura, porém, com o tratamento correto, fica quase imperceptível. Nos casos mais brandos, a hidratação da pele e aplicação de medicamentos tópicos na região das lesões e exposição diária ao sol são suficientes para melhorar o quadro e desaparecer os sintomas. Nos moderados, o tratamento com exposição à luz ultravioleta A é necessário, e uma alimentação balanceada aliada à atividade física. Para alguns pacientes é importante um acompanhamento psicológico.
Na alimentação, segue a dica: procurar alimentos ricos em ômega 3, como os peixes de água fria (atum, salmão, sardinha, bacalhau), azeite, sementes e nozes. Frutas de cores diferentes, verduras e legumes. Quanto mais colorido de vegetais for o prato, melhor. Cenouras, couve, batata-doce, abóbora, brócolis, mangas, figos e morango são alguns exemplos. O morango é rico em ácido fólico, outra substância que ajuda a controlar a inflamação.

Isabela Teixeira da Costa/Interina

Comando feminino

Ilustração Son Salvador
Ilustração Son Salvador

Estão reconhecendo o valor empresarial da mulher.

Parece que o mundo empresarial resolveu, até que enfim, reconhecer as qualidades empresariais da mulher. Não sou feminista nem machista. Sou pelo ser humano, por sua capacidade pessoal, independentemente de seu sexo. Porém, nunca me conformei com as regras empresariais veladas praticadas no Brasil e no mundo, que sempre valorizaram menos a mulher no mercado de trabalho. É sabido e notório que entre um homem e uma mulher, na mesma posição de trabalho, o salário do homem era maior.
Segundo pesquisa realizada pelo Sebrae em parceria com o Global Entrepreneurship Monitor (GEM), vêm crescendo em todo o mundo o número de mulheres em cargo de chefia nas empresas e organizações. Os dados mostram que 52,4% do cargos de liderança dos novos negócios são ocupados por elas. Dos 42 países avaliados na pesquisa, o Brasil ficou em sétimo lugar, com 7,7 milhões de mulheres à frente de empresas. O melhor é que o resultado das empresas operadas por mulheres é 34% maior do que os negócios operados por homens.
No caso das franquias, o comando feminino reflete positivamente nos resultados. Levantamento da Rizzo Franchise constatou que o faturamento de franquias operadas por mulheres é 34% maior do que nos negócios operados por homens. Atualmente, cerca de 65 mil mulheres comandam franquias no Brasil. Um exemplo de boa executiva é Danyelle Van Straten, sócia-diretora de uma rede de depilação. Danyelle começou a trabalhar com depilação aos 12 anos e, aos 14, começou a viajar pelo Brasil para participar de feiras e eventos de beleza para vender as caixinhas de cera. Na maioria das vezes, ia sem ter dinheiro para comer e muito menos onde dormir. O carro era seu hotel, e a comida dependia da quantidade de cera que vendia. Hoje, comanda a rede de franquia especializada em depilação formada por cerca de 2 mil mulheres e, em 2014, assumiu a direção da Associação Brasileira de Franchising (ABF/MG). As mulheres possuem características próprias que ajudam bastante na administração e liderança como a forte intuição e percepção detalhista que é importante na hora de analisar o cenário para saber com quem estão lidando.
Cientes desse aumento significativo de mulheres em altos cargos empresariais, a CKZ Diversidade, com a cooperação da ONU Mulheres e do HeforShe, promovem, nos dias 22 e 23 de novembro, o 6º Fórum Mulheres em Destaque, na Fecomercio em São Paulo. Com o objetivo de presentar as práticas que contribuem para o aumento de mulheres em cargos de liderança segundo os Princípios de Empoderamento da ONU Mulheres, o fórum tem como propósito apresentar de forma prática os processos que as corporações precisam adotar para implementar e consolidar seus programas voltados para a questão da equidade de gênero, além de apresentar pesquisas, estudos e cases.
Na visão da pesquisadora Maria Alice Schuch, o empoderamento pessoal desenvolve a humanidade. “O empoderamento feminino é crucial para estimular a humanidade e o planeta”, afirma a empresária, escritora e palestrante, ao explicar o alinhamento de seus projetos com líderes, mulheres e empresas determinadas a promover a sociedade de acordo com a Agenda 2030 proposta pela ONU. “Inovar é preciso para as organizações, e empoderar-se é preciso para as mulheres. A possibilidade para o desenvolvimento global está no empoderamento do ser humano, que comporta os três pilares necessários ao crescimento pessoal: independência psicológica, econômica e legal. O empoderamento feminino fortalece a relação, a família. A mulher empoderada é alegre, feliz. Por isso, a atuação da ONU está centrada na igualdade dos gêneros”, conclui.

Isabela Teixeira da Costa/Interina

Esta crônica foi publicada hoje, no Caderno de Cultura do Estado de Minas

Minha zona é uma zona

Ilustração Lélis
Ilustração Lélis

Um grita que não pode, outro que é contra a lei, o mesário pede a moça para sair…A cena mais parecia um teatro de vaudeville.

Como a maioria dos brasileiros fui votar no domingo. Cumprir o meu dever democrático obrigatório. Por sinal, nunca vi uma democracia como esta, somos obrigados a votar. Penso que para ser democracia deveria ser um ato totalmente voluntário. Eu iria votar da mesma maneira, pois acho importante ajudar a escolher quem vai me representar, mas acho lindo quando vejo pessoas jovens ou idosas, que não precisam ir às urnas, comparecerem com orgulho e alegria registrar sua opinião. Deveria ser assim para todos.
Já que não é, vamos cumprindo a lei. Adoro minha zona eleitoral, porque nunca enfrentei fila. Não acredito que tenha pouca gente, acho que acerto os horários porque sempre depois que chego, forma uma filazinha atrás de mim, mas sempre dentro da sala, pouca gente mesmo. Vou me resguardar o direito de não dizer onde voto para não deixar em maus lençóis as pessoas que estavam trabalhando. Pessoas estas que também são convocadas para o trabalho. Brasileiros como todos nós, que acordam cedo e passam o dia servindo à pátria, ajudando a atender a todos os eleitores, satisfeitos ou não por estarem votando. Porém, quero ressaltar que a turma de mesários é muito simpática e prestativa.
Cheguei depois das 16h. Já tinha feito meu cadastramento biométrico e queria ver como a coisa iria funcionar. Não estava acreditando muito, mesmo porque aqui no jornal temos catracas que abrem com digitais e as minhas nunca liberam a bendita catraca. Tento uma, duas, três vezes, uso todos os dedos, e nada. Aí passo o crachá. Já recadastrei minhas digitais umas três vezes e não adiantou nada. Acho que posso até cometer uns delitos que, se depender de digital, nunca serei pega. Brincadeirinha. Voltando à minha zona eleitoral, não deu outra. Coloquei o dedão, não funcionou, o indicador, nada. Troquei de mão e necas de catibiriba. Voltei para a mão direita e novamente a tentativa foi em vão. O rapaz que estava neste setor desistiu, colocou o dedo dele e justificou. Procedimento padrão quando a digital não funciona. E isso não foi só comigo. Outras pessoas passaram pelo mesmo perrengue.
Estávamos esperando para votar quando a moça que estava na cabine põe a cabeça para fora e fala alto: “Alguém aí sabe o número do fulano?”. E perguntou o nome de um dos candidatos a prefeito. Todo mundo respondeu: “É tal”, e caiu na gargalhada. Não deu tempo de nenhum mesário falar nada. Foi pá pum. Em seguida, um rapaz vai votar e fala: “Nossa, esqueci o número do meu candidato”. As pessoas, pensando que se tratava de algum candidato a prefeito, perguntaram quem era e ele fala o nome de um candidato a vereador. Outra gargalhada geral e uma gozação. Um dos mesários se prontifica a olhar na lista, mas uma moça, que estava fora da sala ouve e entra. Era sua amiga. Uma das pessoas da fila fala: “Pode dizer o número, ninguém vai ser influenciado”, mas ela preferi ir até a cabine – o que é proibido –, para falar com o rapaz, e por lá fica.
E a confusão fica completa. Um grita que não pode, outro que é contra a lei, o mesário pede a ela para sair e a mulher fica lá empacada, sem sair do lugar e os outros, que não falam nada, inclusive eu, ficamos rindo da cena, que mais parecia um teatro de vaudeville. Depois de um tempinho veio um homem e falou: “Chega, agora já virou bagunça”, deve ter sido o presidente da mesa. Tirou a moça de lá, sem nenhuma grosseria, diga-se de passagem, mas com posicionamento. Mesmo assim, continuamos a rir muito. Finalmente o rapaz votou. Chegou a minha vez. Votei bem votado.
Na saída, recebo o seguinte recado: “Por favor, retorne ao TRE para recadastrar as suas digitais”. Eu vou, mas tenho certeza que será em vão. Mas, como a esperança é a última que morre, quem sabe no segundo turno minha digital funciona? Só espero que minha zona continue como é, porque adoro me divertir.

Isabela Teixeira da Costa/Interina

Esta crônica foi publicada hoje, no Caderno de Cultura do Estado de Minas

Água de Coco em Paris

A Água de Coco, grife de beachwear fundada em Fortaleza, em 1985 pela estilista Liana Thomaz está na Tranöi, tradicional feira de moda, que acontece junto com a Semana de Moda de Paris. Pela primeira vez neste evento, a grife cearense apresentará toda a riqueza cultural e natural da região amazônica, com a coleção AMA Verão 2017 e suas estampas chave apresentados no SPFW, como a cuzco, folhas e onça. Confira nas fotos de divulgação da marca.

Abacaxi com camarão

O Red Lobster, restaurante especializado em frutos do mar, enviou uma receita que acabou de incluir em seu cardápio, ideal para degustar no verão pois tem um toque tropical. A sugestão faz parte do novo cardápio da casa que está com vários pratos com esta pegada que mistura frutos do mar com frutas. A receita consiste em um abacaxi assado recheado com camarão, requeijão cremoso e Piña Colada Mix gratinada com parmesão. Para finalizar, o prato é servido com espeto de camarão sobre arroz pilaf, mix de folhas da casa e limão assado.

Camarão com abacaxi

Ingredientes

650g de Catupiry

30g de Piña Colada Mix (1 copo de sour cream, 1 copo de mistura não alcoólica para piña colada, ¼ de copo de abacaxi bem picado, 1 colher de sopa de limão espremido. Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata em alta velocidade)

camaraoabacaxi
Divulgação

115g de camarão descongelado

30g de pimentão vermelho em tiras

Parm Panko (combinação de parmesão ralado fino e panko)

Espeto de camarão

Metade de um abacaxi

Arroz pilaf

½ limão-siciliano

Mix de folhas

Garlic Grill (composto por manteiga derretida e alho)

Salsinha (para decorar)

Modo de Preparo

Em um recipiente, coloque o Catupiry e misture com o Piña Colada Mix. Em uma forma retangular, ponha o camarão. Acrescente as tiras de pimentão vermelho cortadas ao meio. Finalize com a mistura de Catupiry e Piña Colada Mix, espalhando o creme sobre todo o camarão, e coloque no forno por alguns minutos. Transfira o camarão pronto para o abacaxi cortado ao meio, sem a polpa. Finalize com o Parm Panko e leve de novo ao forno. Grelhe o espeto de camarão por dois minutos de cada lado. Pincele o Garlic Grill por cima, coloque ½ limão no grill e deixe caramelar. Coloque o espeto de camarão sobre a cama de arroz pilaf no lado direito do prato e, ao redor do abacaxi, o mix de folhas. Salpique salsinha por cima do abacaxi com camarão, para finalizar.

Rendimento: 1 porção

Tempo de preparo: 1 hora

Nível de dificuldade: moderado

ITC