Cuidados com a obesidade infantil

obesidadeinfantilA Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta: cerca de 41 milhões de crianças menores de 5 anos estão com excesso de peso.

O relatório “Pelo Fim da Obesidade Infantil” (Ending Childhood Obesity), de 2016, traz números alarmantes sobre a obesidade infantil. Segundo o documento, nos últimos 25 anos, o sobrepeso de crianças saltou de 31 milhões (4,8%) para 41 milhões (6,1%).
Diante desses números, a nutricionista e consultora da Associação Brasileira de Laticínios, Ana Paula Del´Arco, esclarece cinco questões sobre a obesidade infantil e dá orientações sobre alimentação adequada para um desenvolvimento saudável.

1- Durante a fase láctea a criança tem um apego emocional com o momento de tomar o leite, ao acordar e na hora de ir dormir, que precisa ocorrer. Após esta fase, muitas crianças passam a não querer mais beber o leite com toda esta carga de significado, pois remete à caracterização da criança como bebê, rompendo este estigma. Neste momento, se os pais não incentivarem, a criança pode migrar do leite para as bebidas açucaradas (sucos, refrigerantes e outras não tão saudáveis).

2- Leite não engorda. Na verdade, os lácteos ajudam na prevenção do ganho de peso desordenado. Vários estudos  envolvendo 46 mil crianças e adolescentes, apontaram que aquelas com maior consumo de lácteos estavam 38% menos propensas a ter excesso de peso na infância, e que pode haver redução do risco de sobrepeso e obesidade em 13%, com o aumento do consumo de 1 porção de leite ao dia.

3- Não é porque os pais são obesos que o filho também será. De fato pais obesos incorrem em grandes chances de terem filhos obesos, mas não por fatores genéticos e sim por fatores comportamentais. Apenas 5% dos casos de obesidade são genéticos, em torno de 10% de causas hormonais, que são tratáveis, e o restante derivados de maus hábitos de vida, sejam alimentares e/ou de atividade física. É importante que os pais deem o exemplo de alimentação saudável e prática de exercícios.

4- Não se deve pular nenhuma das refeições na alimentação da criança, em especial o café da manhã. A criança deve tomar café da manhã, almoçar e jantar, bem como consumir frutas, hortaliças e leite, alimentos estes que deixam de ser consumidos pelas crianças quando não incentivados pelos pais.

5- O sobrepeso do filho deve ser preocupação desde cedo. A obesidade não é uma questão de estética, pois traz graves problemas. Desde doenças cardiovasculares, renais, gastrointestinais até distúrbios psicológicos como depressão e distúrbios alimentares. Pais devem ficar atentos e fazer acompanhamento médico para que tenham alimentação equilibrada e um crescimento saudável.

Nova fase de vida

almachefDepois de 30 dias feita a cirurgia bariátrica, a alimentação foi liberada e a atividade física se tornou indicação médica, bem como as vitaminas.

Depois de 30 dias de operada, vida normal – ou quase normal –, com pequenas restrições. Verduras cruas e linguiça só depois de 40 dias de operada e farofa, lagosta, churrasco e bife após 60 dias. No mais, posso tudo.

A recomendação do meu médico Marcos Martins foi exercício: Pilates duas vezes por semana, caminhadas diárias e depois, se eu quiser musculação uma vez por semana. Comecei a procurar uma clínica boa e em uma das procuras, meu amigo Phillip Martins me indicou a Nathália Mendes. Como eu não acredito em coincidências olhem só quem é a moça: filha de um cirurgião que faz cirurgias bariátricas e ela trabalha muito com pessoas operadas. Vou começas esta semana a fazer pilates com uma especialista, experiente com pacientes pós-operados. Perfeito, não é mesmo?

Também vou passar a fazer caminhadas, mas a tal da musculação… Aff. Para quem me acompanha, já leu aqui minhas experiências frustradas com exercícios físicos e minha total incompatibilidade com a endorfina. Mas vamos lá. Estou tomando tudo agora como indicação médica.

Meu primeiro almoço pós-alta parcial foi com minha filha (eh!!) e foi  Japa (amo!). Antes eu comia cerca de 500 gramas e às vezes um pouquinho mais. Desta vez deu 105 gramas. Antes eu comia uns 7 ou 8 sushis, 8 makis, conserva de pepino, sashimi e por aí vai. Neste almoço, dois sushis e dois makis e ainda tive que cortar cada um deles em quatro fatias para ingerir pedaços pequenos e mastigar bastante. Estava delicioso.

phillipSexta, Phillip e eu saímos para jantar, fomos ao Alma Chef. Phillip é de casa e explicou ao Maitre que eu tinha feito redução de estômago e estava comendo pouquíssimo. Então foi sugerido um menu degustação. Explicou um prato e começou a explicar o segundo, tive que interromper e dizer que agora eu como pouco e uma única vez. Foi hilária a cara de espanto. Chegou meu prato degustação: um nhoque rústico com vários tipos de cogumelo e grana padano. Delicioso. Phillip riu da quantidade, e como eu tinha dito, sobrou.

Nada de sobremesa. Coisa rara na vida de uma pessoa que antes mesmo de olhar o prato principal em um cardápio, escolhia a sobremesa e ainda pedia para reservar, para evitar acabar.

Só para registrar, fiquei impressionada com o movimento de Lourdes. Todos os restaurantes e bares estavam lotados. Crise? Não passava nem perto.

Isabela Teixeira da Costa

A cidade parou

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Foto EM.com

A cidade parou com a tempestade que caiu no fim da tarde de quarta-feira.

É impressionante com a chuva cai aqui em Belo Horizonte. O céu fica preto e de repente cai um temporal, com muitos raios e muitos trovões. Em uma hora e meia é tanta água que desce que se Deus não tivesse dito que nunca mais destruiria o mundo com dilúvio igual fez na época de Noé, eu pensaria, a cada temporal, que seria uma ameaça de um novo dilúvio, com um perigo a mais, sem nenhuma arca para nos salvar.

Na mesma hora da chuva minha filha tinha que ir para o aeroporto de Confins, por que, infelizmente, ela tinha que voltar para Anagé, cidade onde está morando desde maio do ano passado, onde é missionária. E minha grande amiga Adriana Vasconcellos abria sua loja A. de Arte, junto com Andrea Bernardes, da Manoel Bernardes Jóias, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, com um coquetel e um bate-papo com Adriana que iria falar sobre as muitas faces da mulher.

A coisa complicou. Quando vi o céu escuro já fui avisando a Luisa para adiantar a chamada do taxi, para ir antes mesmo da chuva cair, porque o trânsito em BH para quando chove, todo mundo sabe. Não deu outra. Chamamos o Uber e um tempo depois recebi uma mensagem dela dizendo que ainda estava em frente ao Hospital Semper com o transito parado, mesmo depois da chuva já ter parado. Estava preocupada com medo de não chegar a tempo do check in. Graças a Deus chegou no último segundo.

Fotos retiradas da internet
Fotos retiradas da internet

Eu, fui prestigiar minhas amigas. Saí de casa depois do temporal Ainda chovia, mas estava bem mais fraco. Decidi cortar o caminho pelo bairro Santo Antônio na tentativa impossível de evitar o congestionamento. Reescrevendo, na tentativa de pegar um congestionamento menor. Não adiantou muito. Demorei uma hora e meia entre Gutierrez e Sion. Só no meio de quarteirão bem íngreme fiquei mais de 15 minutos. Estava quase desistindo, quando o transito andou um pouco.

Valeu a pena. Estava tudo lindo. As jóias e os relógios são de encher os olhos e a Adriana contou a sua trajetória profissional, sua determinação, persistência, sonhos. Para uma plateia restrita, seleta, escolhida a dedo de mulheres que não abriram mão de enfrentar chuva e transito para prestigiar a Andrea Bernardes e a Adriana Vasconcellos.

Choveu granizo, alagou avenidas, caiu árvores, semáforos estragaram e foram 126 quilômetros de congestionamento na cidade, segundo a empresa Maplink. O Corpo de Bombeiros atendeu 13 ocorrências. No meio de toda essa confusão uma manifestação das mulheres, no centro da cidade. Sai ano, entra ano e a situação é a mesma. Todo mundo sabe disso e ninguém faz nada a repeito, a não ser colocar plaquinhas pedindo aos motoristas para evitarem regiões de alagamento.

Agora, vamos esperar a próxima chuva. Precisamos muito dela, mas não precisa vir com tamanha força.

Isabela Teixeira da Costa

Reaprendendo a comer

Minha filha e eu, 30 dias depois de operada
Minha filha e eu, 30 dias depois de operada

Depois da cirurgia bariátrica é um reaprendizado.

Como disse ontem, decidi operar e operei. Não foi uma tomada de decisão difícil. Só faltava a oportunidade, já que a cirurgia não é barata e no meu caso o plano de saúde não autorizava, porque não era obesa mórbida.

A primeira semana eu achei que ia ser enlouquecedora. Uma semana sem mastigar? Quem aguenta isso? E só bebendo líquido, tipo água rala? Daria uma fome danada. Que nada. Não dá fome nenhuma e de vez em quando, muito em quando mesmo, dá vontade de mastigar e tem uma coisa que o médico liberou: picolé de fruta – desde que não leve leite –, limão, uva, abacaxi. Sopa no mel.

Só bebia em um copinho descartável de café, daqueles de 50 ml. Gente, tranquilo demais. Não dá fome nenhuma. A cada meia hora bebia um, de gole em gole. Vale frisar que os goles eram bem pequenos. Então, cada “refeição” era demorada, degustada. A sopa era feita com tudo, bem rica, sem óleo, e só bebia a água da sopa. Quando entrava aquele caldinho quente e salgado era muito gostoso. Mas apenas aquele copinho satisfazia. A semana passou voando. Não pensei que fosse ser tão tranquilo.

Claro que tinham os gases e a cada duas horas eu fazia uma caminhada de 15 minutos dentro da minha casa mesmo. Criei um circuito que dava dois minutos então eu sabia quantas vezes tinha que repetir. Foi tranquilo e isso ajudava com os gases. Vale ressaltar que esses gases não doíam, só estavam lá. E saíam por todos os lugares normais de saída, então, quanto mais rápido elimina-los, melhor. E o santo luftal fazendo o seu papel.

A segunda semana chegou. Dr. Marcos Martins me liberou para trabalhar e dirigir. Na alimentação, o que era líquido passou a ser batido no liquidificador. Também pude comer banana e mamão amassadinhos e maçã raspadinha. Que delícia. A sopa já era grossinha. Na primeira vez coloquei uma concha e achei pouco demais, então coloquei duas conchas no prato. Não consegui comer nem meia. Ri demais.

No jantar, troquei a concha por uma concha de molho, que é bem menor e me servi apenas uma vez. Fiquei chocada com a quantidade que estava no prato. Pensei com meus botões “vou passar fome”, que nada, dei conta de comer a quantidade servida e fiquei satisfeita por mais de quatro horas.

Na terceira semana já podia carne moída, frango desfiado, arroz cozidinho e purê de batata. Biscoito de polvilho, creme cracker, queijo polenguinho e café. Sucesso. Porém, quando fui almoçar, que decepção. Sentia a comida descer. Pesou no estômago. Comi um pingo. Graças a Deus não entalei, apesar de não saber o que isso significava.

Várias pessoas que eu tinha conversado já me falaram que eu poderia entalar, e neste caso a solução era vomitar para aliviar, e que eu poderia ter dumping, e neste caso tinha que sentar ou deitar e esperar passar.

Segui minha vida numa boa, redescobrindo a alimentação e como era ingerir alimentos sólidos depois da cirurgia. Comer devagar, pequenas garfadas, mastigar muito. Um dia, do nada, a comida parou na altura do peito. Doeu como se fosse ar preso. Fiquei com vontade de arrotar. Fui para o banheiro, o arroto não saía, e quando saiu, não era arroto e sim um pouco da comida. O alívio foi imediato. Pronto, descobri o que era entalar.

O por que, não sei. Posso ter comido depressa, mastigado pouco. O fato é que passei pela primeira de muitas experiências de entalo que todo operado passa. Bem-vinda ao clube. Dumping eu nunca tive.

Hoje, 35 dias depois de operada, 9 quilos mais magra, já posso comer quase tudo. Estou muito bem, obrigada, e sei que a cirurgia bariátrica pode ter os seus riscos, mas afirmo que não é nenhum bicho de sete cabeças. O bem que ela faz para a saúde e a autoestima, só a pessoa pode avaliar. Porém, é preciso estar nas mãos de excelentes profissionais como eu estive e estou.

Isabela Teixeira da Costa

Salvar

Eu operei

IsaFiz cirurgia bariátrica, um desejo antigo que achei que nunca conseguiria realizar.

Quase todos os dias vou à sala da Anna Marina. Trabalhei diretamente com ela por mais de 20 anos e até hoje ajudo quando ela precisa, e a substituo quando ela viaja. Além de sermos primas de primeiro grau e eu gostar muito dela.

Em um dos dias de novembro, desci para vê-la e chegando lá encontrei o cirurgião Marcos Martins. Estavam falando sobre diabetes e cirurgia. Perguntei até que idade é possível fazer cirurgia bariátrica e ele respondeu que se faz até 70 anos, olhou para mim e disse que me dava uma cirurgia, me passou o celular e disse para eu ligar para ele, para marcar a consulta.

Não me contive. Sempre lutei com o peso. Já fiz tudo quanto é tipo de regime, tomei vários remédios, injeção na barriga, vivi a vida no efeito sanfona. Já tinha pensando várias vezes na possibilidade de fazer a cirurgia, porém não tinha peso para aprovação do plano de saúde. Isso não significa que não precisasse da cirurgia.

Já estava com princípio de artrose nos dois joelhos, lesão por estresse na perna, glicose limítrofe e o triglicérides não abaixava. O resto estava ótimo. Tenho que confessar que a questão estética seria um ganho a mais, o que mais importava era a saúde. Quando ouvi que o Marcos me daria a cirurgia, renasceu em mim a esperança.

Coloquei nas mãos de Deus, é o mais importante, saber a vontade Dele. Marquei a consulta e fiz todos os exames. Uma batelada gigantesca. Cardiologista, com outros exames. Psicólogo, para ver se estava preparada para a cirurgia. Tudo pronto e aprovado.

bypassClaro que sofri crítica e condenação por parte da minha filha e da minha irmã, as únicas da família para as quais eu contei. Preferi assim, porque a cirurgia bariátrica é bastante controversa. É delicada, mas estava muito tranquila e confiante, só quem sofre com a obesidade e com os problemas de saúde que ela traz é que sabe o que é melhor fazer. Tomar remédio para emagrecer é mais prejudicial para o organismo, porque ninguém sabe ao certo o tipo de drogas que estão contidas nas pílulas. Deus já tinha me dado o sinal verde e estava nas mãos do melhor cirurgião, do melhor anestesista (dr. Juarez) e no melhor hospital (Mater Dei).

Conheço inúmeras pessoas que já fizeram a cirurgia e tinha conversado com muitas para saber como tinha sido, quais os problemas, dificuldades, como seria o pós-operatório. Tinha que saber tudo o que eu enfrentaria. O que mais me preocupava era enjoar muito e ficar uma semana só no líquido ralo.

Mas encarei tudo na maior coragem e felicidade. São duas horas e meia de cirurgia. Atualmente, existe uma medicação anestésica que não provoca enjoo, o que é maravilhoso. A equipe do Mater Dei não te deixa sentir dor nem enjoo, quando começa, eles chegam para te medicar. São dois dias de hospital, no terceiro a gente recebe alta.

No dia da cirurgia não se pode ingerir nada, só mesmo soro. Mas não senti falta de nada, deu para levar numa boa. O tipo de cirurgia que foi feito foi a Bypass, que grampeia o estômago e faz um desvio no intestino, e é por vide laparoscopia, ou seja, apenas cinco pequenos cortes. A recuperação é rápida e os pontos são reabsorvidos pelo organismo. Impressionante.

Amanhã conto mais.

Isabela Teixeira da Costa

Vai começar a fazer atividade física? Se prepare para evitar lesões

Bodyteck
Bodyteck

Decidiu largar o sedentarismo? Fique atento para não forçar demais o corpo e se lesionar. Veja as dicas e médico do esporte.

O ano começa hoje no Brasil. Eu decidi sair do sedentarismo e vou começar a fazer alguma atividade física. Já entrei em contato com a minha amiga Ana Gutierrez, da Body Teck, que me encaminhou para o exame médico, etapa imprescindível, principalmente para uma pessoa de 56 anos que nunca fez nada e tem problema de coluna.

Claro que não estou pensando em ir com sede ao pote, mas sei que tem muita gente que quando decide entrar em uma academia que fazer de tudo para perder peso rápido, e acabam cometendo exageros e prejudicam o corpo. Eu sempre fui daquelas que entrava na academia, ia uma cinco vezes e abandonava, e conheci muita gente que desistia porque achava que estava demorando muito a alcançar o objetivo, ou seja, não via as mudanças desejadas no tempo imaginado. Hello, milagres só vem quando não é possível conseguir as coisas de forma normal.

De acordo com o ortopedista e médico do esporte de São Paulo, Fabiano Cunha, o correto é planejar uma prática esportiva regular e de longo prazo. Para tanto, os iniciantes precisam seguir alguns passos:

1– Faça um check-up com um médico do esporte antes de iniciar a prática esportiva;

2 – Escolha uma modalidade compatível com sua condição física atual;

3 – Busque um treinador qualificado;

4 – Tenha uma alimentação saudável;

5 – Coloque um objetivo nos seus treinos, uma meta; fica mais prazeroso treinar pensando em uma viagem ou algum evento festivo;

6 – Aumente o seu limite aos poucos, só assim você irá evoluir, além de evitar lesões e cansaço.

De acordo com o especialista, ao iniciar um programa de exercícios o corpo interpreta seu comportamento e ajusta o metabolismo de acordo com a regularidade dos treinos.

“Para os iniciantes, é muito mais efetivo realizar uma caminhada de 40 minutos, três vezes por semana, do que caminhar 2 horas no domingo e passar mais seis dias sem fazer nada. O corpo gosta de regularidade e se acostuma com isso, seja com exercícios regulares ou com o ócio regular”, explica.

O médico afirma que muitos pacientes o procuram com a mesma queixa de que fizeram exercícios e depois de um mês não tinham emagrecido nada e ficaram cheios de dores. “É preciso entender o corpo. Você passa um ano sem se movimentar e de repente volta a caminhar. O cérebro fica confuso, não sabe que você quer emagrecer, só sabe que você não faz exercício. Neste primeiro momento, ele manda mensagens para o corpo entrar em estado de alerta. Daí que vêm as palpitações, formigamentos e as quedas de pressão que muitas pessoas reclamam no primeiro mês de um programa físico”, diz.

Para Cunha, o importante é traçar uma meta. “É importante emagrecer gradualmente, sem estressar o corpo e progredir com calma”.

O meu médico me disse na lata para fazer pilates e/ou musculação duas ou três vezes por semana, não mais do que isso, porque seria muito para mim, na minha idade e condição física, mas que poderia, além disso, caminhar diariamente no máximo 1h15.

Pela cultura do brasileiro, procuramos apenas um tratamento quando o diagnóstico ou uma lesão já ocorreu. Pouco se trabalha a prevenção de possíveis lesões, especialmente na prática de atividade esportiva. “A maior incidência de lesões acontece por falta de aquecimento ou exagero na realização das atividades, seja por muita intensidade, muita carga ou longa duração”, alerta Cunha.

O médico do esporte é o profissional que pode identificar sua condição física atual para planejar a melhor forma de atingir seus objetivos, diminuindo o risco de se machucar. Isto é possível simulando os movimentos do esporte específico com treinos de estabilidade, equilíbrio e ativação muscular para prevenir e aumentar o desempenho. Os exercícios são divididos em níveis e o esportista evolui de acordo com sua capacidade de executar os movimentos com maior precisão e menos gasto energético.

“Em qualquer exercício físico podem ocorrer lesões, mas isso não deve te desanimar. Tratadas adequadamente, é possível retomar a rotina em ótimas condições”, conclui Cunha.

Isabela Teixeira da Costa

Como combater a flacidez no pescoço

pescoçoA perda de tonicidade e firmeza da pele favorece a flacidez em regiões como pescoço, braços e rosto. Veja as causas, cuidados e tratamentos.

À medida que a idade avança, a flacidez aparece. Alguns pontos do corpo entregam a idade e fica difícil disfarçar. Mãos, pescoço, braços e rosto apresentam a consequência natural do envelhecimento da pele e isso incomoda muita gente.

Sou gordinha e meu braço parece com os de lutador de sumô. Mesmo quando perco peso, o braço continua lá, grande e flácido. E para complicar, a cirurgia plástica no braço não tem bons resultados, e a cicatriz fica feia, ou seja, só em último caso.

Existem alguns fatores que ajudam na flacidez do corpo como o uso de bebida alcoólica, cigarro, sedentarismo, genética e distensão da pele com o efeito sanfona de perda e ganho de peso. “Também podemos citar os efeitos danosos da exposição solar, como facilitadores para a flacidez”, afirma o dermatologista Abdo Salomão, membro da Sociedade Brasileira de laser em Medicina e Cirurgia e da American Academy of Dermatology.
Para combater ou evitar que a pele se torne flácida, o dermatologista recomenda alguns cuidados, como por exemplo, o uso do protetor solar, no mínimo duas vezes ao dia. “Do ponto de vista de saúde, é preciso também evitar sobrepeso, ter uma alimentação balanceada e saber a procedência da carne que come”, afirma.
Além dos cuidados citados como a alimentação e uso do protetor solar, existem equipamentos desenvolvidos para tratar a flacidez no pescoço e outras regiões. “Um dos principais destaques hoje no mercado é o Megafocus, um ultrassom microfocado da Plataforma Solon (da LMG Lasers). Com apenas uma sessão, já é possível notar melhora significativa no aspecto da pele, por causa do estímulo de produção de colágeno”, ressalta.

O Megafocus consegue atingir o músculo e o enrijece, de acordo com o médico. “O músculo sofre uma contração imediata ao ser atingido pelos pontos de coagulação e isso produz um efeito lifting, que pode apresentar evolução no período de três meses após o procedimento, quando o novo colágeno continua a ser produzido”, afirma.
O equipamento age de dentro para fora, sem atingir a epiderme, dessa forma, a recuperação é imediata. “O paciente pode voltar às atividades de rotina no mesmo dia, já que os sintomas melhoram rapidamente. É importante lembrar que o tratamento é bastante seguro”, finaliza.

Existem outros tratamentos e muitos cremes, mas alguns exercícios que podem ser feitos em casa ajudam bastante, se feitos duas vezes por dia. À medida que o pescoço se fortalecer, a pele ficará cada vez mais firme.

  1. Ponha uma mão na testa. Empurre a cabeça contra a mão, usando-a para impedir que a cabeça se mova para frente. Você notará os músculos do pescoço agindo. Mantenha essa posição por cerca de 10 segundos. Depois, entrelace os dedos atrás da cabeça e empurre-a para trás, contra as mãos, e mantenha a posição por 10 segundos.

Sente-se com as costas eretas. Levante a cabeça para trás, de modo que o queixo aponte para o teto. Deixe a boca fechada. Na sequência, faça um movimento de mastigação com a mandíbula. Você sentirá os músculos faciais e cervicais sendo trabalhados. Repita 20 vezes.

Mais uma vez, sente-se com as costas eretas, o queixo apontado para o teto e a boca fechada. Desta vez, forme um bico com os lábios, como se fosse dar um beijo. Repita o exercício duas vezes. Embora provoque uma sensação similar à do exercício acima, esse movimento trabalha diferentes grupos musculares do rosto e do pescoço.

Seja cuidadoso com o exercício a seguir, porque ele pode lesionar seu pescoço. Deite-se na cama com a cabeça para fora da borda do colchão. Lenta e cuidadosamente, use o pescoço para levantar a cabeça em direção ao tronco, depois abaixe a cabeça para voltar à posição inicial. Repita o exercício cinco vezes, e pare imediatamente se sentir alguma dor.

  1. Deixe de usar sempre as mesmas expressões. Certos movimentos e expressões faciais, como inclinar a cabeça em desaprovação, podem enfraquecer alguns músculos. Para prolongar a firmeza do pescoço, tente descobrir se você abusa de algum gesto facial e evite-o.

Pequenos sulcos se formam sob a pele sempre que músculos faciais e cervicais são usados. Conforme fica menos elástica, a pele perde a capacidade de preencher tais sulcos, criando rugas e pregas permanentes no pescoço.

  1. Mantenha uma dieta saudável. Uma alimentação nutritiva e balanceada protege a pele. Alimentos ricos em vitamina A e betacaroteno — ou seja, frutas e verduras como cenoura e framboesa — facilitam a renovação celular, deixando a pele mais saudável.

Frutas e vegetais amarelos a alaranjados são ricos em vitamina A e betacaroteno. Tais substâncias, combinadas com o consumo adequado de água, melhoram a substituição das células, o que resulta numa pele mais saudável e menos sujeita à flacidez.

Alimentos ricos em ácidos graxos, como nozes e azeite de oliva, deixam as células mais hidratadas.

  1. Mantenha-se hidratado. A pele bem hidratada parece mais saudável e firme, e está menos sujeita a ficar flácida e enrugada. Consumir a quantidade apropriada de água todos os dias ajuda a enrijecer o pescoço.

Mulheres devem beber pelo menos nove copos d’água por dia, e homens, 13. Atletas e mulheres grávidas podem precisar de até 16 copos por dia.

  1. Use hidratante diariamente. Escolha um produto repositor de colágeno e elastina, destinado ao seu tipo de pele. Manter o pescoço adequadamente hidratado o ajuda a continuar firme.

Mesmo as pessoas de pele oleosa precisam usar hidratante. Para elas é recomendado o uso de um produto sem óleo e não-comedogênico.

Peça a ajuda de um dermatologista ou de um esteticista para determinar seu tipo de pele. Muitos desses cosméticos, além de repor o colágeno e a elastina, têm componentes que melhoram a aparência da pele, como o silicone e o ácido hialurônico.

Dê preferência a hidratantes com proteção solar, que são ainda melhores para aumentar a firmeza da pele.

Isabela Teixeira da Costa

Fonte: http://pt.wikihow.com/

Um exemplo de vida

Milena Klein / Divulgação
Milena Klein / Divulgação

Coach Milena Klein aprendeu a conviver com diabetes desde a infância, superou com esportes e se redescobriu na gestão corporativa.

Toda mãe se desespera quando descobre que a filha pequena está diabética.  Tive uma cunhada que descobriu a filha diabética com cerca de 5 ou 6 anos. Não foi nada bom. A pequena teve que usar uma bolsinha que injetava insulina automaticamente de tempos em temos. Hoje já é moça feita e aprendeu a conviver muito bem com a doença.

A outra foi uma colega de trabalho e amiga. Acompanhei sua gravidez, nascimento da filha e também foi uma comoção quando sua filha, ainda criança teve diabetes. Hoje é uma moça linda, inteligentíssima e a doença não a impede de fazer nada. O importante é não deixar de fazer o tratamento.

A coach de gestão corporativa, Milena Klein, também teve que aprender desde cedo a conviver com o diabetes. Mas o que poderia ser um limitador se tornou combustível para enfrentar os desafios da vida. Rafael Pulla da Rosa, monitor do grupo de escotismo cristão do qual Milena fez parte quando jovem acompanhou sua vida, todas as dificuldades e superações que ela enfrentou.

“Milena sempre foi uma menina alegre e sorridente, usava uma chuquinha e estava sempre correndo. Era uma menina hiperativa, corria demais, andava demais, estava sempre atrás de uma nova aventura ou alguma coisa que a desafiasse. Desde a infância se destacou nos esportes. Jogava futebol com os meninos, era uma das poucas meninas que eram escolhidas primeiro, inclusive na frente de alguns meninos. Nós jogávamos alguns esportes norte-americanos, como baseball e algumas variações do futebol americano, e ela também se destacava”, lembra Rafael.

No início, não foi fácil para Milena entender as mudanças que estavam acontecendo em sua vida por causa do diabetes. “Ela precisou se tratar com medicamentos, porque o pâncreas parou de funcionar. No início ficou muito revoltada. Acredito que essa revolta foi uma atitude comum, porque qualquer ser humano que leva uma vida saudável e de uma hora para outra contraí uma doença que precisa usar medicamentos para o resto da vida, é natural que revolte com a situação. Um tempo depois, no próprio hospital onde fazia o tratamento, Milena conheceu alguns jovens atletas que também dependiam de insulina, foi aí que começou a enxergar uma esperança. Toda a revolta se tornou motivação para uma nova caminhada, uma nova vida. Foi nesse período que iniciou a caminhada da Milena para ser uma desportista completa, inclusive participante de competições de triatlo, como Ironman. Como era superativa e praticou esportes, obteve sucesso. Com muita batalha, começou a se destacar e a vencer. Isso ajudou na superação, na estima pela doença, e também para provar esse gosto pelo poder, o que a levou a viver uma vida melhor do que ela vivia antes do problema de saúde”, conta Rafael.

Com espírito de vencedora e uma nova visão sobre a doença, Milena inicia sua vida adulta de forma plena. “Começou a ajudar em algumas áreas, conversando com crianças. E foi crescendo nas competições Ironman, conseguiu patrocinadores, ingressou na faculdade de educação física, conheceu o marido, também diabético. Posso dizer que o encontro do casal foi providencial, eles construíram uma vida e cresceram juntos. Porém, Milena sofreu um acidente durante um treinamento que resultou em uma fratura na coluna. Neste tempo de afastamento obrigatório, ela começou a pensar em outras possibilidades que não fossem apenas a vida desportista. Usou esse tempo para investir na leitura, pensamentos e meditação. Já que ela sempre relatou dificuldade em ficar parada, conseguiu, mesmo que obrigatoriamente, este tempo para enxergar novas perspectivas, e soube transformar as dificuldades em oportunidades para uma vida melhor, tanto pessoal quanto profissionalmente”, conclui.

Isabela Teixeira da Costa

Viagem de avião aumenta risco de trombose

tromboseMédica explica porque aumenta o risco de trombose em viagens de avião e ensina como evitar o problema.

A maioria das pessoas ama viajar. Eu, quando ouço a palavra viajar, sempre que posso, antes mesmo de terminar a palavra já estou com a mala pronta. Infelizmente, muitas não viajam tanto quanto gostariam por questão de tempo por causa do trabalho e de dinheiro, já que viagem, por menor de que seja, demanda um gasto acima do orçamento mensal.

Quem não gosta de conhecer novos lugares, novos ares e outras culturas? Para isso, é preciso enfrentar longas horas de voo e é aí que mora o perigo. “A trombose dos viajantes, ou também conhecida como síndrome da classe econômica, é uma doença rara, porém muito subestimada considerando que a trombose pode acontecer até horas após o voo, quando a pessoa já está no seu destino, seja a passeio, trabalho ou retorno para casa”, explica a cirurgiã vascular e angiologista Aline Lamaita, médica membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular. “E isso pode ser extremamente perigoso”, alerta.

Segundo a médica, a viagem de avião aumenta o risco de trombose porque ficar muito tempo parado sem movimentar a panturrilha diminui a velocidade do sangue dentro dos vasos. “Além disso, temos a pressurização da cabine e ar condicionado em geral, que causam uma desidratação com consequente aumento da viscosidade sanguínea (deixando o sangue mais grosso); também bebemos, em geral, pouco líquido para evitar visitas ao banheiro do avião, piorando a desidratação; algumas pessoas gostam de tomar um tranquilizante para dormir durante o voo (e fica mais parado ainda); e o uso de bebidas alcoólicas piora o quadro”, explica a médica.
“Existem pessoas com agravantes individuais que as deixam mais vulneráveis, como dor na perna, obesidade, tabagismo, uso de hormônios (pílula anticoncepcional), portadores de qualquer tipo de câncer, portadores de trombofilias (doença do sangue que deixa maior predisposição a coagulação sanguínea) e qualquer condição que aumente a imobilização (gesso, deficientes físicos, fraturas), gestantes, idosos e portadores de varizes”, explica Aline.
A trombose é quando desenvolve um “trombo”, um coágulo sanguíneo, nas veias das pernas e coxas, que entope a passagem do sangue. “Existem situações onde o risco do sangue coagular (virar uma gelatina) dentro das veias aumenta, como lesão da veia, diminuição da velocidade do sangue e aumento da viscosidade sanguínea (o sangue fica mais grosso)”, explica a médica.
Os sintomas da trombose, de acordo com Aline, são dor na perna, principalmente na panturrilha, associado a inchaço persistente, o que vai levar quase sempre à procura de ajuda médica. “Em casos mais raros um pequeno coágulo pode se desprender e correr pela circulação até chegar ao pulmão, o que os médicos chamam de embolia pulmonar e pode causar dor no peito, tosse, cansaço e em casos mais graves a morte súbita”, conta.
Algumas medidas muito simples podem evitar o quadro:

Beber muito líquido;

Evitar bebidas alcoólicas durante o voo;

Evitar medicações para dormir, porque diminuem sua mobilidade;

Movimentar suas pernas enquanto estiver sentado;

Andar pelos corredores a cada duas horas.
Caso o paciente tenha alguma das condições agravantes, o ideal é procurar um cirurgião vascular. “Ele vai orientar se existe a necessidade do uso de meias elásticas durante o voo ou indicar uso de anticoagulantes em casos mais graves”, diz. “Existem meias elásticas de compressão 15-23 mmHG que não necessitam de receita médica e não apresentam contraindicação no uso, que são ótimas para quem quer uma ajuda a mais para prevenir o quadro. São uma ótima opção para pacientes jovens, sem doenças associadas e que viajam com muita frequência. Sempre lembrando que deve seguir as especificações de tamanho da meia e cuidar para que ela seja colocada de forma correta. O uso errado pode ser mais prejudicial que benéfico”, finaliza.

Isabela Teixeira da Costa

Cuidados com a coluna

problemascoluna27 milhões de brasileiros sofrem de problemas na coluna, mas é possível prevenir.

Sempre ouvi amigos reclamando e sofrendo com fortes dores na coluna. Várias já operaram de hérnia de disco, outras tantas vivem em fisioterapia e sob efeito de medicamentos. Não sabia o que era, nunca tinha tido nenhum problema na coluna, segunda maior fonte de dor perdendo apenas para a dor de cabeça. Como sofro de enxaqueca, pelo menos da coluna estava zerada, uma dor a menos.

Infelizmente, há cerca de quatro anos, senti a ponta dos meus dedos da mão e do pé ficarem dormentes. Achei que era consequência de uma noite inteira de salto alto quando fui marinha de um casamento, até o dia que tentei tirar uma blusa pela cabeça e o braço direito não subiu. Quase morri de dor, as lágrimas brotaram e quase plantei bananeira para tirar a tal blusa.

No dia seguinte fui ao hospital e descobri que estava com as cinco vértebras do pescoço comprimidas. Penei. Tive que usar colete e fazer quase um ano de fisioterapia para voltar ao normal. A primeira recomendação foi não chegar nem perto de um computador e passei bons meses à base de analgésicos.

A coluna é extremamente importante para o nosso corpo e merece toda  atenção, porque quando ela grita, quem sofre somos nós mesmos. Por isso, precisamos ter cuidados essenciais para deixá-la saudável e sempre fortalecida.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), todas as pessoas no mundo enfrentarão alguma dor nas costas pelo menos uma vez na vida. A culpa é a postura errada, o excesso de tempo que passamos à frente do computador ou manuseando o celular, bolsas e mochilas muito pesadas, sedentarismos, obesidade, etc. Podemos tomar algumas medidas para minimizar esses danos por meio de exercícios e alongamento.

De acordo com o fisioterapeuta especializado em coluna, Joe Rosário, precisamos fortalecer a musculatura da coluna. “Os músculos precisam sempre estar equilibrados entre eles, tanto em força quanto em alongamento. Desta forma eles não limitam o movimento dos seus vizinhos e contribuem na estabilização do segmento corporal em questão, ajudando a evitar possíveis lesões”. Ele ressalta ainda que como os músculos lombares não são visualmente atraentes, eles acabam sendo esquecidos em treinos de academias e lembrados apenas quando o aluno tem alguma dor específica.

Os problemas na região da lombar são os mais comuns e englobam 21% das mulheres e 15% dos homens. Se os dados forem filtrados por idade, as doenças crônicas na coluna atingem 8,7% das pessoas de 18 a 29 anos e 26,6% das pessoas acima dos 40 anos. Já no caso dos idosos, esse número sobe para 28,9%.

Está comprovado que o fortalecimento do grupo de músculos paravertebrais, principalmente, associado ao dos abdominais e glúteos é o que mais ajuda o fortalecimento da coluna. Também está provado que uma caminhada de 30 minutos, três vezes por semana, diminui novas crises. Só a caminhada, porém, não fortalece todos os músculos. Para tanto, são necessários exercícios específicos, sob orientação profissional para não sobrecarregar os discos – orienta o reumatologista Sérgio Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo).

Conheça outras dicas do diretor do Iredo para prevenir uma nova crise de coluna:

:: Não carregue peso. No caso de ser obrigado a levantar um volume pesado, nunca se deve manter as pernas esticadas e curvar o corpo. Deve-se dobrar os joelhos que funcionarão como alavancas e manter o objeto o mais próximo possível do tronco quando for erguê-lo.

:: Evite atividades de impacto repetitivo, por exemplo, andar a cavalo, de moto, de jet-sky, de lancha. Quem faz hipismo competitivo precisa estar com a musculatura costal bem desenvolvida para evitar maior desgaste dos discos;

:: Movimente-se. Pessoas que trabalham paradas na mesma posição sem relaxar a musculatura, como os caixas de bancos, ou quem fica horas em frente ao computador, também integram o grupo de risco. É recomendável levantar-se a cada 40 ou 50 minutos, andar um pouco e colocar um tablado para erguer alternadamente os pés e relaxar a musculatura.

:: Ver televisão, jogado no sofá, com a coluna toda torta também é contra-indicado. O ideal seria sentar-se numa cadeira de braços que servissem de apoio na hora de levantar e bem de frente para a tela.

:: Um fator muito comum de dor na região cervical é assistir à televisão ou ler deitado. A pessoa fica numa posição forçada, às vezes, durante horas pressionando o disco. Quem faz questão de ver TV na cama deve providenciar um suporte para a cabeça e para o tronco, de forma a permanecer quase sentado e colocar o aparelho bem alto, evitando ficar com o pescoço fletido por muito tempo.

:: Para a coluna, a posição que oferece menor pressão sobre os discos é a de barriga para cima, com a cabeça apoiada num travesseiro baixo para evitar a hiperflexão. Como nem todo mundo consegue dormir desse jeito, deitar de lado com joelhos flexionados e o travesseiro baixo colocado de forma a impedir que o corpo se incline para um lado ou outro é outra boa opção. Dormir de bruços, mesmo sem travesseiro, como regra geral, não é bom para a coluna.

Isabela Teixeira da Costa

Veja na galeria alguns exercícios para fortalecer a coluna que podem ser feitos em casa. Fonte: https://horadotreino.com.br/