Louboutin

Christian Louboutin cria coleção inspirada no Brasil.

A coleção Primavera/Verão 2017 do designer, adorador assumido do país, tem cidades e elementos brasileiros como tema central e canaliza o espírito do carnaval em peças coloridas, divertidas e inovadoras.

Do espírito animado do Carnaval ao sedutor som do samba, o clima colorido e acolhedor do Brasil inspirou a coleção feminina Primavera/Verão 2017 do Christian Louboutin. Um dos destinos favoritos do designer, que fugindo do inverno europeu visita o país todos os anos para curtir o calor e criar suas coleções de verão.

Os tecidos brilhosos e exóticos desta estação, suas cores vivas e neutras, são inspiradas na beleza natural da flora e fauna brasileira. A ideia de misteriosas criaturas vivendo no coração da floresta Amazônica levou a criatividade lúdica de Louboutin a criar modelos em mix de cores, texturas e adornos fascinantes, produzidos artesanalmente, como o scarpin Madame Menodo e a sandália Ondululu de salto ondulado. Já a vegetação inspira temas florais como visto no salto Python Flowers de píton pintado manualmente e estampas como a do tênis Seava, feito em três texturas de couro.

Modelos de sapatos em tons de azul, turquesa e couros metálicos são associados ao oceano refletindo a luz do sol na superfície. Já de tons terrosos e neutros, seus cortes em couro e acabamentos em spikes evocam a textura da areia à beira mar. Detalhes feitos em couro amarelo vibrante também são vistos em modelos desta coleção, fazendo presente a imagem do sol intenso nas praias do Rio de Janeiro.

Das florestas tropicais à selva de concreto de São Paulo, botas urbanas nos modelos Who Runs e Who Dances são equipadas com solas tracionadas e detalhes de botões inspirados em coturnos militares. A diversidade da cidade é representada por um patchwork de materiais e cores vibrantes, como tecidos brilhosos, metalizados, estampas animal print e couros texturizados. Por fim, as sandálias da linha Buckle, em salto médio ou flats com confortáveis solas emborrachadas, são perfeitas para o dia-a-dia na cidade.

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Síndrome de Irlen

Márcia Guimarães

Síndrome de Irlen é mais comum do que se pensa. Doença que afeta a visão é confundida com dislexia.

A Síndrome de Irlen (SI) é uma alteração visuoperceptual, causada por um desequilíbrio da capacidade de adaptação à luz que produz alterações no córtex visual e déficits na leitura. A Síndrome tem caráter familiar, com um ou ambos os pais também portadores em graus e intensidades variáveis. Suas manifestações são mais evidentes nos períodos de maior demanda de atenção visual, como nas atividades acadêmicas e profissionais que envolvem leitura por tempo prolongado, seja com material impresso ou computador.

A pesquisadora que descobriu a doença – Helen Irlen – concentrou seus estudos nos sintomas “visuais” que estes adultos apresentavam, denominando-os de Síndrome da Sensibilidade Escotópica  –  fazendo alusão ao escuro – devido à preferência  por locais menos iluminados durante tarefas com maior exigência visual. Além da fotofobia, cinco outras manifestações podiam estar presentes: problemas na resolução viso-espacial, restrição de alcance focal, dificuldades na manutenção do foco e astenopia e na percepção de profundidade.

Uma das formas de enxergar de um paciente

A fotofobia geralmente se manifesta através de queixas de brilho ou reflexo do papel branco, que compete com o texto impresso e desvia a atenção do conteúdo a ser lido, comprometendo a atenção. Luzes fluorescentes são particularmente desconfortáveis e geram irritabilidade. Até mesmo a luz solar direta, faróis de carros e postes à noite causam incomodo e dor de cabeça aos portadores da SI. Em muitos casos, há hábito de uso constante de óculos de sol.

A síndrome produz sensação de desfocamento e de movimentação das letras que pulsam, tremem, vibram , aglomeram-se ou desaparecem, impactando na atenção e compreensão do texto que esta sendo lido. A restrição do foco reduz o número de letras apreendidas fazendo com que palavras sejam vistas parceladamente. A restrição no alcance focal pode ainda causar dificuldades na organização do texto em segmentos significativos ou porções sintáticas, sendo esta uma característica presente em leitores deficientes. Em geral, bons leitores ampliam progressivamente o campo de visão, passando a reconhecer as palavras familiares pelo conjunto ou lexicalmente de forma a registrar as pistas visuais necessárias para uma interpretação rápida e correta do significado do texto naquele ponto.

As dificuldades na manutenção da atenção do foco, pelo fato do texto impresso apresentar-se menos nítido ou desfocado após um intervalo variável em leitura, produz estresse visual ou astenopia. A astenopia, presente em intensidade variável, se caracteriza pelo desconforto visual associado à sensação de ardência e ressecamento ocular, aumento da necessidade de piscar,  olhos vermelhos e lacrimejantes, necessidade de coçar e apertar os olhos, com mudanças na posição e distância da cabeça até o papel impresso, sonolência e busca de pausas  para “descanso visual”. Há também dificuldades com percepção de profundidade.

A Síndrome de Irlen atinge uma a cada sete pessoas, incluindo bons leitores e universitários e torna-se proporcionalmente mais frequente quando há déficits de atenção e dislexia (33 a 46% dos casos). Estudo recente, realizado em escola municipal da rede publica em Belo Horizonte, detectou ainda uma incidência de 17% entre alunos com dificuldade de leitura.

São sintomas comuns: a confusão entre os números, percepção de distorções visuais em páginas de texto, leitura de palavras de baixo para cima e inversão de letras e palavras, dificuldades em manter-se na linha ao escrever, lentidão e baixa compreensão.  Entretanto inexistem outros aspectos que facilitarão na condução de um diagnostico diferencial satisfatório.

O maior centro de dignóstico e tratamento de Irlen no Brasil está em Belo Horizonte, é o Hospital de Olhos e a especialista é a oftalmologista Márcia Guimarães. É feito um teste de screening ou rastreamento, por meio da aplicação de um protocolo padronizado conhecido como Método Irlen, que possibilita a classificação do grau de intensidade das dificuldades visuoperceptuais dos casos suspeitos.

A correção é simples, o uso de lâminas coloridas (para cada caso tem uma combinação de cores diferenciada), que é posto sobre o texto a ser lido. Estas lâminas corrigem totalmente a forma de ler do paciente, obtendo benefícios imediatos no conforto visual, fluência e compreensão. Tratamento  com custo baixo.

Vejam o vídeo que relata a dificuldade de diagnóstico da doença e facilidade do tratamento.

Isabela Teixeira da Costa

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Arraial Solidário

Grupo e voluntários

A Jornada Solidária Estado de Minas fará uma festa junina dia 1º de julho com muita animação, no Sua Sala.

Hoje, vou, literalmente, vender o meu peixe. Como já disse aqui algumas vezes, sou a coordenadora da Jornada Solidária Estado de Minas, o programa de responsabilidade social dos Diários Associados em Minas, que beneficia creches comunitárias.

Fazemos reformas patrimoniais e equipamos as creches. Para isso, precisamos de verba e parceiros, e fazemos alguns eventos ao longo do ano para esta captação de recursos. No início do ano fizemos o Torneio Empresarial de Tênis Estado de Minas, com grande sucesso.

Pescaria

Agora, chegou a vez da primeira festa aberta ao público em geral. O Arraial Solidário, uma festa junina indoor, que será no mais novo salão de festas da cidade, o Sua Sala, que fica no Ponteio Lar Shopping, onde era a loja da Ricardo Eletro.

Para sair do comum, decidimos fazer nosso arraial durante o dia, das 13h às 18h. Assim, será possível ir à nossa festa e de noite emendar com outra, já que em época de junina, tem festejo todo fim de semana.

O Arraial Solidário será um grande sucesso. Primeiro pela grande venda de ingressos – a festa é para 600 pessoas e já estamos com mais de 440 ingressos vendidos. Segundo, porque está cheia de atrações musicais, comidas gostosas e brincadeiras com prêmios pra lá de especiais.

Para animar a festa já estão garantidos o DJ Lauro Maloy, da boate NaSala; a banda Top Five; a dupla sertaneja João Victor e Greg e a banda de forró OS4. E para quem não tem par, ou o par não gosta de dançar, os dançarinos da Dance Galery estarão a postos para movimentar a pista.

Nos comes e bebes teremos: tropeiro by Célia Soutto Mayor; Canjiquinha, caldo de mandioca e de feijão, by Pichita Lanna; churrasquinhos do Assacabrasa; saladas (para as regimosas de plantão) por Buquet Garni; cachorro quente gourmet do Alma Chef;  quitutes de milho by Club do Chef; canjica e arroz doce do Rullus; docinhos juninos do Meu Buffet, Catharina e Mariângela Buffet; mesa de café mineiro assinada pelas Das Gêmeas e pela Casa Nicolau Café e Café Beloto. E mais: pastéis da Marília de Dirceu; bolinho de feijão da Vó Idelma; churros do Oh, My Churros.

Álvaro e Nazarteh Teixeira da Costa saíram carregados de presentes no primeiro Arraial Solidário

Na parte de bebidas chope do Albano’s; caipifrutas preparadas pela Class Caipis e frozen da Gongo Soco. E as cachaças da Cachaciê, que servirão tanto para caipirinha quanto para serem degustadas em doses.

A decoração está sendo toda planejada por Olguinha Ullman, da RD Design, com mobiliário da LF Loja das Festas. O receptivo ficará a cargo da Bravo Brasil, e a limpeza por conta da Conservadora ZCM (a melhor do mercado, disparado).

As brincadeiras serão de grife, porque além dos presentes estilo quermesse teremos muitas prendas chiques, como uma Smart TV de 55 polegadas, roupas das melhores boutiques e marcas de BH, além de peças da Manoel Bernardes e Rosália Nazareth Joias.

O ingresso custa só R$150,00 com tudo incluso, exceto o estacionamento (R$20,00) e as brincadeiras que custarão R$ 5,00 cada jogada.

Quem se interessar em adquirir o ingresso, se divertir a valer e ainda ajudar uma boa causa pode ligar 3263-5326, das 8h às 18h.

Isabela Teixeira da Costa

Psicopatia e política

Os psicopatas são mentirosos, sedutores e sem sentimentos. Uma das profissões que reúne muitos perfis psicopatas é a política.

Meu amigo Josafá Xavier Siqueira, psicólogo, escreveu um ótimo texto sobre psicopatas e políticos e decidi reproduzi-lo aqui, na íntegra.

Josafá Xavier Siqueira*
Você sabe o que é psicopatia? Ou melhor, o que é um psicopata? Do grego PSYKHÉ=alma e PATHÓS**=doença a junção das palavras leva ao significado de “doença da alma”.
Normalmente, dizemos que alguém é psicopata, mas não sabemos ao certo como descrever este comportamento. Psicopatas têm características claras, embora nem sempre facilmente identificadas, seja pela falta de embasamento ou porque muitas vezes nossa cultura valoriza e dá suporte às atitudes dos portadores deste transtorno.
Estes indivíduos possuem traços nítidos que possibilitam sua identificação, e são eles: egocentrismo, desonestidade,  ausência de sentimento de culpa ou remorso, insensibilidade, frieza e calculismo, mentiras  contumazes, megalomania, parasitismo social, manipulação, impulsividade, ausência de escrúpulos, irresponsabilidade, transgressão de regras sociais e, busca de interesse próprio.
O psicólogo canadense Robert D. Hare da Universidade da Colúmbia Britânica desenvolveu o teste chamado Psychopaty Checklist – Revised  (PCL-R), que em sua aplicação revela três grandes grupos de características que geralmente aparecem sobrepostas, mas que podem ser analisadas separadamente. São elas: 1) deficiência de caráter (sentimento de superioridade e megalomania), 2) ausência de culpa ou empatia e 3) comportamentos impulsivos ou delinquentes (incluindo promiscuidade sexual e furto).
Ao contrário do que se imagina, psicopatas nem sempre são violentos, e quase nunca manifestam o TPAS (Transtorno de Personalidade Anti Social). Normalmente são inteligentes e racionais e não desenvolvem uma psicose (perda de contato com a realidade).
Muito embora toda esta descrição de um comportamento psicopata nos ajude a entender o funcionamento destes indivíduos, existem duas características que não são exclusivas da psicopatia, mas que são usadas à exaustão por seus portadores: trata-se da sedução e encantamento.
Psicopatas são, na maioria das vezes, sedutores e encantadores, e são capazes de embriagar pessoas com suas palavras,  seduzir indivíduos e multidões com seu discurso sob medida, para com ele exercer controle e domínio. Aqui se revela a outra face da moeda: não existe sedutor sem o seduzido, e encantamento sem o encantado e o psicopata sempre acha lugar para agir, pois existe a nível inconsciente, ou mesmo consciente, o desejo por sua sedução.
No campo amoroso ou afetivo, é fácil perceber como a sedução e o encantamento produzem paixões arrebatadoras, e é difícil achar alguém que nunca tenha se encantado com o sedutor(a) mesmo a despeito de avisos que a percepção dos não seduzidos e não encantados, que insistem em nos trazer a realidade.
O mundo atual nos traz um campo de análise muito nítido e perceptivo sobre o comportamento psicopata e não só entre as nações, mas sobretudo no Brasil, ele se desenha basicamente no mundo político. Um olhar atento sobre alguns líderes mundiais hoje, nos leva a enxergar que algumas nações são claramente governadas por indivíduos com psicopatia evidente, e não apenas em nível de direção, mas também de outros, encastelados nas estruturas politico partidárias, no Executivo, e até mesmo no Judiciário. É obvio que no Brasil, a maior parte de políticos, dirigentes executivos, e membros do judiciário, não são psicopatas, mas é inegável que alguns claramente o são, e normalmente encontram facilmente espaço entre os seduzíveis e encantáveis para exercer seu fascínio e controle. Eles são como “Machos Alfa”, a conduzir seus rebanhos mambembes para seus currais emocionais ou eleitorais, oferecendo-lhes uma trilha ou direção aparentemente correta, a despeito do fato de que a maioria ficará à margem do caminho traçado e nunca alcançarão o que lhes foi prometido.
Que fique claro: psicopatas só sobrevivem em ambiente político por causa da despersonalização da sociedade, e da crença do messianismo destes personagens (é o que são: personas, atores) na sua capacidade de seduzir e encantar as multidões ou simplesmente dando a elas algum tipo de benesse, ou mesmo um sentimento de pertencimento. Seduzidos estão em todas as camadas e extratos sociais, desde os que labutam no dia a dia pela sua sobrevivência, mas até as elites empresariais, acadêmicas, artísticas e tantos outros segmentos da sociedade. Neste caso, a sedução e o encantamento se impõem ou pela convalidação, ou por um intrincado sistema de trocas. Podemos inferir que nas camadas menos instruídas da população, o psicopata seduz pela pseudo empatia, pela promessa de resgate, pelo sentimento de pertencimento e pelo acolhimento quase paternal. Na outra ponta, entre as classes mais instruídas e abastadas, o psicopata age dentro de um sistema de troca de favores e benesses, onde se cria uma necessidade e demanda para gerar gestos magnânimos de ajuda e facilitação, produzindo gratidão e fidelidade. E aqui, a beleza das belezas: sedutores seduzindo outros sedutores.
Hoje, alguns de nossos líderes políticos de todos os matizes ideológicos são claramente psicopatas pelas características claras de suas ações: são em grande parte mentirosos, megalômanos, manipuladores, parasitas econômicos (enriqueceram sem uma gota de suor), frios e calculistas, inescrupulosos, irresponsáveis, incapazes de sentir culpa ou remorso por suas ações e principalmente; ladrões. Não é preciso nomeá-los, pois são todos bem conhecidos.
Quanto aos psicopatas, sempre os teremos conosco, e a questão não é extirpá-los, mas em primeiro lugar, identificá-los, em seguida, enfrentá-los e desconstruí-los. É preciso que o véu do encantamento seja descortinado e pessoas tenham um “insight” sobre eles e sobre si mesmos. São como um câncer, e só crescem quando devidamente alimentados. Nosso país, além de uma limpeza geral tipo lava-jato, precisa fechar a fábrica de ração que alimenta a psicopatia que na maioria das vezes se encontra na própria sociedade e dentro de nós.

*Josafá Xavier Siqueira é psicólogo clínico

**Pathós significa, na verdade, paixão, excesso, catástrofe, passagem, passividade, sofrimento, assujeitamento, sentimento e ligação afetiva. O conceito foi criado por Aristóteles e apropriado por Descartes para designar tudo o que se faz ou acontece de novo é geralmente chamado (pelos filósofos) de pathos. E se o conceito está ligado a padecer, pois o que é passivo de um acontecimento, padece deste mesmo. Tal termo grego é utilizados como prefixos e/ou sufixos na composição muitas terminologias (como apatia, empatia, patogénese, psicopatia, telepatia, etc). Observação: Pathos não significa doença, mas tem sido usada para abordar a temática ultimamente.

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Evite o roubo de celular

Mais de 60 celulares são roubados por hora no país e revendidos. Existe uma maneira de acabar com isso.

O roubo de celular virou uma prática comum em todo o Brasil. É fácil furtar o aparelho porque a maioria das pessoas anda na rua falando ao celular ou teclando e isso as distrai, dando toda a oportunidade para o ladrão. O interesse nos aparelhos é grande porque eles são sinônimo de dinheiro vivo para os bandidos, pois podem ser revendidos, sem problemas.

Por sinal, os pontos de vendas de celulares roubados são conhecidos por populares e policiais e ninguém faz nada a respeito. E o mais grave: pessoas que foram roubadas costumam ir a esses lugares na tentativa de reaver seu celular ou de comprar outro igual, por um preço bem abaixo do mercado, alimentando esse comércio ilegal.

No ano passado, só em São Paulo foram roubados 240 mil celulares, 23% a mais que em 2015. Os dados são de um levantamento feito pela GloboNews, com a ajuda da Lei de Acesso à Informação, uma média de 650 casos por dia. Em setembro de 2016, foram roubados, no Rio de Janeiro, mil celulares.

Em Minas Gerais, no ano passado, era roubado um celular a cada 5 minutos. O crime teve salto de 35% no estado e 20% em Belo Horizonte, segundo dados de pesquisa da Secretaria de Segurança Pública.

Clique aqui e leia mais sobre o assunto.

Uma pesquisa da companhia Bem Mais Seguro, feita em 2014, que levou em conta ocorrências em Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro, apontou que 63 celulares são roubados por hora nas principais capitais brasileiras e o Rio de Janeiro é líder geral em assaltos. Com um aumento de 23% registrado em pesquisa recente, representa um resultado anual de furtos de mais de 670 mil aparelhos por ano. E a cidade do Rio de Janeiro é campeã nos assaltos.

Hoje, com o localizador nos celulares é possível saber onde estão, porém a polícia não pode invadir nenhum local para reaver o aparelho, e como também não atua na inibição da venda das peças roubadas, o crime continua livre, leve e solto.

Mas o que podemos fazer para nos proteger? Ficar mais atentos e não falar ao celular em locais públicos. Isso diminuirá bastante os furtos, mas não acabará. Mês passado uma colega de trabalho foi assaltada dentro do ônibus e só levaram o celular. Simples assim. Ela atendeu a uma ligação, guardou o aparelho em sua mochila. Menos de um minuto depois um rapaz assentou ao seu lado, encostou algo em sua cintura, pediu o celular. Ela entregou, ele desceu do coletivo e pronto.

Mas descobri uma coisa que pouca gente sabe. Existe um número dentro dos aparelhos, o imei do celular, que se informado para a operadora, não apenas bloqueia a linha, como também bloqueia o celular e isso torna o aparelho um simples peso de papel, pois nunca mais funcionará. Este número já está sendo exigido na hora da venda do celular e ele consta na Nota Fiscal. Não é bacana de mais? Podemos ficar sem o aparelho, mas o bandido não conseguirá vender.

Se não tiverem mais o que vender, com certeza este crime vai diminuir, até acabar. Ou seja, nós mesmos, proprietários dos aparelhos, podemos agir contra esses ladrões e minar suas ações.

Como saber qual o imei do seu celular? Digite *#06# e o número vai aparecer. Anote em local seguro, e que fique sempre com você, só não pode ser no celular, pois se ele for roubado você não terá acesso ao número. (kkkk, desculpe não resisti). Caso você se torne vítima, é só dar este número na operadora. Pronto, ficamos sem celular, mas o bandido também. Mais dicas de segurança na ilustração abaixo.

Fica a dica.

Isabela Teixeira da Costa

70 anos de casados: Bodas de Vinho

Dila e Francisco Foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press.

Alegria e emoção dão o tom de uma comemoração rara: 70 anos de casados, data que poucos casais alcançam.

Mês passado recebi um convite de uma comemoração rara de acontecer: Bodas de Vinho, ou seja, 70 anos de casados. Fiquei encantada e impressionada. Nunca vi ninguém completar este tempo todo de casado e acho que nunca mais eu vou ver. Só não entendi porque se chama bodas de vinho, deveria ser o nome de um metal valioso ou uma pedra preciosa, depois conversando com meu amigo Esdras Abreu – um dos filhos do casal –, chegamos à dedução que seja pelo fato de que vinho, quanto mais velho melhor, numa referência de que o casamento para durar tanto é porque foi muito bom.

Os pais Francisco e Dila entro os filhos Neusa e Nathan

Conheci o casal D. Dila e Sr. Francisco Abreu há cerca de 38 anos, quando namorei um de seus filhos. Ficava muito na casa deles. Era uma festa, afinal, dez filhos é sinônimo de casa cheia, movimentada e alegre (apesar de Sr. Francisco ser bem caladinho). Os almoços de domingo eram deliciosos (D. Dila e suas filhas cozinham muito bem e seu tempero era especial), acredito o amor que existe naquela casa e entre a família é o que tornava tudo mais gostoso e aconchegante.

Como é comum, a vida me levou a outros caminhos e nunca mais os vi. Porém, reencontrei com Esdras e sua mulher Léa (que também era amiga das antigas), casados e com seus dois filhos – Israel e Abrahão –, também casados. Por conta de nossa amizade, fui convidada para o culto de celebração dessa data tão importante.

Quando cheguei à Capela do Instituto Izabela Hendrix pensei que não reconheceria ninguém, mas tive a grata surpresa de ver que todos estavam iguais, o tempo foi muito bom com a família. Tive que conhecer apenas a nova geração, que não existia na minha época. Fiquei tão feliz e senti o mesmo por parte deles. Como podemos deixar de conviver com pessoas que gostamos tanto? Perdemos muito tempo e boas oportunidades na vida.

O culto foi um novo casamento. Os filhos estavam elegantes, seriam os padrinhos da renovação dos votos de seus pais. Os bisnetos foram as daminhas e pajens. O pastor que realizou a cerimônia foi o neto Israel Abreu (filho de Léa e Esdras), e toda a parte musical ficou por conta dos netos e do genro Humberto. O culto foi lindo e emocionante.

O primeiro casamento do casal não foi como queriam, por causa das dificuldades financeiras. A noiva não pode ter um vestido longo, pois seu pai não tinha dinheiro para comprar o tecido suficiente, e chegou à igreja de caminhão. Não teve aliança (só conseguiram comprar quando comemoraram bodas de prata), e nem fotografia. Mas nada disso impediu que se casassem, ao contrário, lutaram contra a proibição da mãe de Francisco, mas não abriram mão de seu amor.

Dessa vez, os filhos do casal fizeram questão de organizar tudo como a mãe havia sonhado e nunca pode ter. Capela decorada, D. Dila em um lindo vestido longo de renda em tom champanhe, e nada de chegar de caminhão, mas em um carro chique com motorista.

No meio do culto mais uma supresa, filhos e netos se uniram e montaram um coral da família que, regido pelo filho Nathan, cantou o hino do Salmo 128, o preferido dos pais. Não tinha como não se emocionar vendo tudo aquilo. Penso que mesmo se não conhecesse ninguém ali já me emocionaria com a situação: um casal ter tamanha longevidade e amor que conseguiram completar 70 anos de casados. Mas, conhecendo toda a família que estava lá e o lindo casal que estava no altar, não tinha como não me emocionar, bem como todos os presentes, pois a cerimônia era interrompida, com frequência, por aplausos.

No final, Sr. Francisco falou em rápidas palavras, sobre a importância do amor e da presença de Deus no casamento, o que ele chamou de peça fundamental, e finalizou dizendo que se vivesse mais 70 anos, não mudaria nada, porque eram muito felizes, afinal, o casal nunca brigou em toda a vida. E como disse Israel durante o culto, antes de casar foi pedir conselhos aos avós e ouviu da importância de Jesus como a terceira pessoa no casamento: Jesus, e D. Dila completou falando que é preciso também uma boa dose de paciência.

Fui privilegiada de poder participar de um momento tão raro.

Isabela Teixeira da Costa

 

 

 

 

Casos de viagem

Viagem é das maiores riquezas que adquirimos e o melhor de tudo, guardamos casos hilários que nos acompanham e colorem a vida.

Ainda sobre estilo de viagem. Conheço um casal que curte viagem de um jeito bem peculiar. Não vou dizer aqui se é bom ou ruim, não existem regras para viajar, cada faz o que quer, o importante é aproveitar o passeio, afinal, cada um viaja para se divertir, descansar, conhecer novos lugares, faz isso da maneira que mais lhe agrada e ninguém tem nada a ver com isso.

Eles gostam muito de passear, e o marido ama cozinhar, por isso, o seu grande prazer é cozinhar para sua mulher em todos os lugares. Ou ficam em apartamento ou em apart-hotel para ter acesso a uma cozinha. O parque de diversões dele é um bom supermercado. Sempre que chega a uma cidade, deixa as coisas no apart e sai em busca de um supermercado e seus olhos até brilham quando está lá dentro.

Acho interessante, mas meu estilo de viagem é outro, prefiro sair, comer fora, experimentar os sabores e temperos da região, conhecer as receitas e visitar os lugares. Almoço e janto fora. Claro que tem dia que tem tanta coisa para se ver que não dá tempo de almoçar, aí janta-se um pouco mais cedo, mas enfim, prefiro sair do que ficar dentro de um apartamento.

Ele sempre foi mais econômico, ela também não esbanja, mas gosta de coisas boas, e entre suas qualidades tem uma que admiro, é desapegada. Certa vez emprestou para uma amiga um sapato Louboutin que nunca tinha usado. A falta de grana nunca foi problema que o impedisse de viajar. Sempre viajou, desde jovem. Mochilava mundo a fora. Certa vez ela me contou dois casos de viagem que ri demais.

Quando ainda eram namorados decidiram fazer uma viagem juntos, a primeira. Vale ressaltar que isso foi há muitos anos. Viajaram para a Europa, e ele ainda com o ranso de mochileiro, que hospeda em albergue e tem que manter tudo trancado, carregava uma pochete na cintura com um enorme cadeado dependurado. Fico imaginando a cena ridícula, e o que as pessoas pensavam quando passavam por ele na rua.

Em um dos passeios ela viu, em uma vitrine de uma loja muito chique, um sapato maravilhoso. Não resistiu, entrou, experimentou e comprou. Na hora de pagar era com ele. O enorme balcão de mármore de carrara da loja virou apoio para a ridícula pochete com cadeado, que ele abre sob os olhares dos atendentes que fazem cara de espanto, não acreditando no que estavam vendo. Porém, o pior estava por vir. Quando abre a pochete tira um pacote de biscoitos e, pasmem vocês, um ovo cozido! Quem carrega um ovo cozido na cintura, na Europa???? Os atendentes segurando para não rir aguardavam o que mais sairia da “bolsa da Mary Popins”. Para alívio da sua esposa e para calar o espanto dos estrangeiros, ele tirou um gordo maço de dinheiro e pagou o caro sapato. Ao saírem, sua mulher, na época namorada, deu um grande sermão e lembrou a ele que a época de mochileiro já tinha ido pro espaço.

O casal viaja anualmente. Ele fala inglês com limites, ela, fala muito bem. Em outra ocasião, já casados, foram almoçar e ele tentava explicar para o garçom o que queria comer, com muita dificuldade no inglês. O garçom não entendia nada e ele se oferecendo para ajudar. Mas homem que é homem não aceita ajuda de mulher. Quanta balela. A dada altura da explicação ele solta esta pérola “Do you sabe how?”. O garçom ficou com cara de interrogação, a mulher caiu na gargalhada e diante disso ele se rendeu à incapacidade de comunicação e deixou ela explicar o que ele tentava há quase 20 minutos. Do you sabe how?

Isso é maravilhoso.

Isabela Teixeira da Costa

Bolinho de chuva

Nada como um bolinho doce para comer em um dia frio. Que tal fazer um bolinho de chuva? Confira a receita.

Bolinho de Chuva bolinhodechuva

Tempo de Preparo: 10 minutos.

Rendimento: 25 a 30 unidades.

 

Ingredientes

2 ovos.

2 colheres de sopa de açúcar.

1 xícara de leite.

2 ½ xícaras de farinha de trigo.

1 colher de sopa de fermento em pó.

Mistura de 1 colher de chá de canela em pó e 3 colheres de sopa de açúcar

 

Modo de Preparo

Na batedeira ponha o açúcar, a farinha de trigo, o fermento, os ovos e o leite e misture até obter uma massa lisa e homogênea. Utilizando uma colher, pegue as porções da massa, forme bolinhas e frite por imersão em óleo quente até ficar dourado.

Retire, escorra em papel toalha e ainda quente, passe na mistura de açúcar e canela.

Viajar sozinha

Tentando um boa foto no Castelo de Palmela

Viajar sozinho não é para qualquer um, a pessoa tem saber se divertir a sós e curtir a viagem. Descobri que viajar sozinho tem vantagens e desvantagens.

Sempre admirei minha amiga Sandra Botrel por ter prazer em viajar sozinha. Ela curte a viagem, não deixa de fazer nada e acaba fazendo amizades. Eu nunca me imaginei fazendo isso. Sou uma pessoa extrovertida, não tenho muita dificuldade em conversar com quem não conheço, apesar de ser bem tímida também – antagonismo –, porém sempre fiquei pensando que graça teria passear sozinha, ver as coisas bacanas e bonitas e não ter com quem comentar. Foi exatamente isso que experimentei nessa viagem.

Como disse, viajei “sozinha”, entre aspas mesmo, porque fui sozinha, fiquei sozinha, mas tinha vários amigos e conhecidos que também tinham ido para o mesmo lugar. Então, em alguns momentos fiquei em turma e em outros, fiquei sozinha. Percebi que viajar sozinho tem vantagens e desvantagens.

A primeira desvantagem, como disse mais acima, é não ter com quem comentar o que se vê, se experimenta, se vive. A segunda é fazer fotos. Adoro estar nas fotos das viagens que faço mas sou péssima em selfs. Na maioria das fotos estou com cara de boba, sem saber pra onde olhar e com pescoço de tartaruga, esticado tentando encaixar meu rosto em algum canto da tela. E olha que minha filha me emprestou sua GoPro, que faz fotos como se fosse lente olho de peixe, ou seja, pega tudo. Ainda não vi as fotos porque meu conhecimento tecnológico é tão pequeno que não sei ainda como passar para o notebook.

Na Universidade de Coimbra

Essa mania de estar nas fotos apareceu quando fui à Argentina e Uruguai. Tinha uns 15 anos. Naquela época foto era com a máquina portátil Kodak, com filme de 36 poses – que era caro, tanto o filme quanto a revelação –, e tínhamos que escolher o que fotografar. Tirei muita foto de paisagem, que eram lindas. Anos depois, quando fui mexer nos meus álbuns, aquelas fotos ficaram sem graça. Onde estavam as pessoas? Meus amigos de viagem, eu? Como eu estava naquela época? Senti como se tivesse perdido um pedaço da minha história e desperdiçado a viagem. Quando vejo uma foto com pessoas, sempre me lembro do momento, é como se ganhasse vida e reavivasse as lembranças. Foto em viagem agora, só comigo nela, mas em viagem sozinha isso é difícil, porque as fotos ficam horríveis.

A vantagem de estar sozinha é que as manotas que você dá, ninguém fica sabendo, a não ser que você resolva contar. Como disse ontem, aluguei um carro e por inexperiência – nunca tinha dirigido na Europa –, não quis o aparelhinho de pedágio pago, portanto, toda vez que saía de Cascais para ir para qualquer outro lugar passava pela “postagem” (nome de pedágio em Portugal). Uma das vezes não tinha nenhuma cabine com cobrador, tudo bem, pensei que era para colocar as moedas e o bilhete sairia, mas não tinha lugar para colocar moedas. Fiquei olhando para o painel com cara de pateta. Tinha apenas um espaço para inserir um cartão, que eu não tinha. Tive que apertar o botão de interfone, e o atendente me explicar que eu deveria apertar o botão verde (não tinha botão colorido estava totalmente descascado) que sairia um cartão e eu deveria apresentar em um posto mais adiante. Tudo esclarecido, mas tive que aguentar muita buzina atrás de mim. Segui em frente.

Outra vantagem de viajar sozinha é não ter que esperar ninguém. Você faz o que quiser, na hora que quiser, no seu tempo. Se estiver com amigos, terá que esperar a turma acordar e aprontar e isso poderá demandar muito tempo, porque cada um tem o seu ritmo. Para falar a verdade isso não me incomoda muito. Eu continuo preferindo viajar acompanhada. Os momentos que estive nesta viagem com meus amigos foram, sem dúvida nenhuma, bem melhores do que meus momentos a sós.

Invejo a Sandra.

Isabela Teixeira da Costa

Surpresas de viagem

Vista da varanda do apartamento

Viagem traz sempre surpresas, só não imaginei que elas começariam assim que cheguei ao aeroporto.

Pela primeira vez na vida viajei sozinha. Foi um sozinha entre aspas, porque encontrei com muitas pessoas conhecidas, já que fui para o casamento do filho de uma grande amiga. Mas fui e voltei sozinha e fiquei em um apartamento sozinha também.

Assim que cheguei ao aeroporto encontrei com um casal de amigos, Lucinha Guedes e Eduardo Dolabela, que iam no mesmo voo que eu para Portugal, porém seguiriam para Paris – viagem para comemorar o aniversário de Eduardo. Ficamos juntos e conversa vai – conversa vem, descobri que sou prima dos dois, casa um de um lado. Conheço o casal há anos e nunca soube disso. Foi uma grata surpresa.

Assim que entrei no avião, quando fui assentar, o senhor que estava na janela perguntou se poderia de trocar de lugar com sua mulher, que estava assentada na fileira de traz, ao lado de uma moça. Na hora eu troquei e ainda disse que viajar separado era muito ruim. Eles ficaram extremamente agradecidos. Assim que me acomodei, a moça que estava ao meu lado fez questão de explicar porque eles ficaram tão felizes. O mesmo pedido tinha sido feito a ela, que negou, de certa forma, pedindo para aguardar quem chegaria para ocupar o lugar. E continuou explicando que tinha claustrofobia e tinha marcado o assento desde o ano passado, e não gostaria de assentar ao lado de uma mãe com um bebê ou de uma pessoa obesa, pois ela ficaria mais apertada, e com a claustrofobia, não seria uma viagem agradável.

Fiquei pensado naquela situação toda. Os dois estavam com a razão, o casal por querer viajar junto e ela por ter o direito de escolher com quem viajar ao lado. O casal não deveria ficar chateado pelo pedido de espera, mas enfim, não custa ser gentil e deu tudo certo. A viagem foi agradável, e quando aterrissamos, e senhora me deu um guardanapo de papel com uma mensagem muito linda de agradecimento, dizendo que pessoas que ajudam ao próximo são como anjos de Deus de Terra.

Chegando em Portugal eu tinha que pegar as malas, comprar um chip de telefone e pegar o carro que tinha alugado pela internet, e aí começam a dar os problemas. Os portugueses não são muito bons de informação. Parece que têm preguiça. Perguntei que horas abria a loja da operadora de celular, e me informaram que em uma hora e meia, só que tinha uma loja da mesma operadora aberta no andar de cima do aeroporto. Só fiquei sabendo disso quando fui à locadora de veículos e eles não conseguiam encontrar minha reserva e eu disse que precisava esperar abrir a loja da operadora para ter acesso ao meu e-mail.

Enfim, celular funcionando descobri que tinham alterado a minha reserva do carro para o dia da saída do meu voo. Eles pedem o número do voo e a data de saída, mas esquecem que saímos em um dia e chegamos no outro. Consegui resolver tudo.

Aí foi a vez do desafio de dirigir em uma cidade desconhecida pela primeira vez. Santo Waze. Este programa conduz a gente com perfeição e como a sinalização e as placas de indicação são muito boas na Europa, consegui me movimentar muito bem por lá. Só dei uma mancada, não peguei carro com o aparelho de pedágio pago. Nunca vi tanto pedágio na minha vida. Fica a dica, alugue carro na Europa com pedágio pago.

Depois conto mais. A viagem foi ótima.

Isabela Teixeira da Costa