Evite o roubo de celular

Mais de 60 celulares são roubados por hora no país e revendidos. Existe uma maneira de acabar com isso.

O roubo de celular virou uma prática comum em todo o Brasil. É fácil furtar o aparelho porque a maioria das pessoas anda na rua falando ao celular ou teclando e isso as distrai, dando toda a oportunidade para o ladrão. O interesse nos aparelhos é grande porque eles são sinônimo de dinheiro vivo para os bandidos, pois podem ser revendidos, sem problemas.

Por sinal, os pontos de vendas de celulares roubados são conhecidos por populares e policiais e ninguém faz nada a respeito. E o mais grave: pessoas que foram roubadas costumam ir a esses lugares na tentativa de reaver seu celular ou de comprar outro igual, por um preço bem abaixo do mercado, alimentando esse comércio ilegal.

No ano passado, só em São Paulo foram roubados 240 mil celulares, 23% a mais que em 2015. Os dados são de um levantamento feito pela GloboNews, com a ajuda da Lei de Acesso à Informação, uma média de 650 casos por dia. Em setembro de 2016, foram roubados, no Rio de Janeiro, mil celulares.

Em Minas Gerais, no ano passado, era roubado um celular a cada 5 minutos. O crime teve salto de 35% no estado e 20% em Belo Horizonte, segundo dados de pesquisa da Secretaria de Segurança Pública.

Clique aqui e leia mais sobre o assunto.

Uma pesquisa da companhia Bem Mais Seguro, feita em 2014, que levou em conta ocorrências em Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro, apontou que 63 celulares são roubados por hora nas principais capitais brasileiras e o Rio de Janeiro é líder geral em assaltos. Com um aumento de 23% registrado em pesquisa recente, representa um resultado anual de furtos de mais de 670 mil aparelhos por ano. E a cidade do Rio de Janeiro é campeã nos assaltos.

Hoje, com o localizador nos celulares é possível saber onde estão, porém a polícia não pode invadir nenhum local para reaver o aparelho, e como também não atua na inibição da venda das peças roubadas, o crime continua livre, leve e solto.

Mas o que podemos fazer para nos proteger? Ficar mais atentos e não falar ao celular em locais públicos. Isso diminuirá bastante os furtos, mas não acabará. Mês passado uma colega de trabalho foi assaltada dentro do ônibus e só levaram o celular. Simples assim. Ela atendeu a uma ligação, guardou o aparelho em sua mochila. Menos de um minuto depois um rapaz assentou ao seu lado, encostou algo em sua cintura, pediu o celular. Ela entregou, ele desceu do coletivo e pronto.

Mas descobri uma coisa que pouca gente sabe. Existe um número dentro dos aparelhos, o imei do celular, que se informado para a operadora, não apenas bloqueia a linha, como também bloqueia o celular e isso torna o aparelho um simples peso de papel, pois nunca mais funcionará. Este número já está sendo exigido na hora da venda do celular e ele consta na Nota Fiscal. Não é bacana de mais? Podemos ficar sem o aparelho, mas o bandido não conseguirá vender.

Se não tiverem mais o que vender, com certeza este crime vai diminuir, até acabar. Ou seja, nós mesmos, proprietários dos aparelhos, podemos agir contra esses ladrões e minar suas ações.

Como saber qual o imei do seu celular? Digite *#06# e o número vai aparecer. Anote em local seguro, e que fique sempre com você, só não pode ser no celular, pois se ele for roubado você não terá acesso ao número. (kkkk, desculpe não resisti). Caso você se torne vítima, é só dar este número na operadora. Pronto, ficamos sem celular, mas o bandido também. Mais dicas de segurança na ilustração abaixo.

Fica a dica.

Isabela Teixeira da Costa

Dicas para ter segurança nos equipamentos eletrônicos

segurancaÉpoca de férias muita gente faz transações por celular ou troca seu aparelho. Veja como garantir total segurança. Veja as dicas do especialista.

*Fernando Amatte

As viagens estão a todo vapor. Além do merecido descanso e dos momentos de paz com os amigos e família, uma coisa não pode ser deixada de lado: a segurança do seu dispositivo móvel. Nessa época, com os gastos em viagens intensificam-se os golpes e fraudes digitais.

Diante deste cenário, listamos algumas dicas e cuidados valiosos para prevenção de ataques relacionados aos seus dispositivos eletrônicos (smartphones, notebooks, tablets etc.).

1) Antes de viajar faça uma cópia de segurança (backup) de informações importantes dos seus equipamentos. Vale lembrar que é sempre bom ter no mínimo duas cópias, uma na nuvem e outra em discos rígidos.

2) Trocou de celular? Antes de vender ou doar seu celular antigo, tenha certeza de que todos seus dados foram apagados. O melhor a fazer é restaurar o celular para as configurações originais de fábrica, apagando todo o seu conteúdo pessoal, como fotos, contas de e-mail e redes sociais.

Fernando Amatte / Divulgação
Fernando Amatte / Divulgação

3) Atualizar as senhas com frequência deve estar na sua lista de pendências constantemente. Troque as senhas de tempos e tempos e tenha certeza que elas não são fáceis de adivinhar, a boa prática é mesclar letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais (#, $, % ou @). Mesmo sendo trabalhoso, vale ter uma senha para cada serviço, pois isso dificulta caso você seja vítima de um hacker. Uma boa solução para te ajudar é utilizar um gerenciador de senhas.

4) Softwares sempre atualizados. Verifique se o seu dispositivo tem a versão mais recente do sistema operacional, pois normalmente elas vêm com correções de falhas de segurança que podem salvá-lo de um ataque. Não se esqueça de atualizar também os aplicativos com frequência.

5) Wi-Fi e Bluetooth merecem uma atenção especial. Evite a qualquer custo se conectar a redes de Wi-Fi públicas ou que não possuam senhas ou credenciais de acesso. Se elas não contam com a devida segurança, os dados trafegados por elas podem ser interceptados. Vale manter o bluetooth desligado para evitar expor informações pessoais a um criminoso e remova as redes sem fio anteriormente armazenadas.

6) Instale um software de segurança que inclua antivírus e firewall para evitar que algum código malicioso infecte o sistema.

7) Tome cuidado com as redes sociais. É comum divulgar fotos e check-ins de suas férias nas mídias sociais, mas essas informações podem chegar a criminosos para monitorar e usar essas informações quando você estiver longe.

8) Transações financeiras, redes sociais e serviços de e-mail devem ser totalmente evitadas em computadores públicos de conexões não seguras.

9) Configure seus aparelhos para que não iniciem uma sessão automaticamente quando detectar uma conexão na internet, isso evitará que seus dados estejam expostos em caso de redes não seguras.

10) Fique atento ao levar informação por meio de dispositivos de armazenamento removíveis ou pen drives. Em caso de conectar algum deles em equipamentos públicos, analise previamente uma solução de segurança.

11) Dispositivos seguros contam sempre com PIN ou senha para desbloquear, isso dificulta o acesso aos seus dados em caso de perda ou roubo.

*Fernando Amatte é gerente de segurança cibernética da Cipher, empresa especializada em serviços de cibersegurança.

Abusos das operadoras de telefonia celular

Mobile Phone Bad News

As operadoras de telefonia celular estão impondo promoções de venda.

Estamos na era da comunicação. Quase toda a população mundial tem um celular. São poucas as pessoas que não se renderam a este aparelho que não se restringe a sua função básica de telefone, muito antes pelo contrário, essa é a função menos usada.

E-mail, redes sociais, internet, fotografia, filmagem, despertador, agenda, calendário, calculadora e o quase insubstituível WhatsApp, que quando é bloqueado deixa todo mundo enlouquecido. Para que tudo isso funcione é necessário o chip e é aí que tudo complica, porque por trás dele estão as operadoras.

Se não estiver satisfeita com uma das operadoras existentes pode trocar à vontade, o número permanece o mesmo. Os custos da conta podem melhorar, mas a gente só troca de problema. O pior são os “golpes” aplicados por elas, as ações de má fé para vender mais linhas.

Vejam o que aconteceu com minha prima, Silvia Freitas, que mora em São Paulo. A NET fechou uma parceria com a Claro e ligaram para ela dizendo que enviariam uns chips para celular. Que teria 300 minutos grátis, etc. Disse que não tinha interesse. Avisaram que enviariam sem custo, e que ela desbloquearia se quisesse.

Após o recebimento, ligaram quatro vezes para ela sugerindo que desbloqueasse os chips. Novamente, afirmou que não tinha interesse em ter linha da Claro. Continuaram ligando, insistentemente. Seu marido chegou a atender algumas das inúmeras ligações e, mais uma vez, perguntou se isso traria algum custo para eles. O operador da NET confirmou que não.

A NET informou que, se não houvesse desbloqueio dos chips, eles continuariam ligando para o casal. Para ter sossego, e ficar livre do insistente telemarketing, Silvia desbloqueou os chips, e novamente perguntou, mais como uma confirmação, se, se eles permanecessem na gaveta, continuariam sem custo. Foi nessa hora que teve a primeira surpresa: teria um custo adicional de R$ 39,00 por chip dependente desbloqueado… Eram quatro!

É aí que vemos a má fé. A abordagem é uma forma de enredar o cliente. Mandam o chip sem o cliente querer. Ficam ligando insistentemente para vencer pelo cansaço, dizem o tempo todo que não terá custo se o chip não for usado. Ou o cliente desbloqueia ou não tem sossego para ficar em casa, porque o telefone não para de tocar. Desbloqueia e aí vem a surpresinha: uma conta mensal de R$ 159,60. Literalmente, enfiaram a Claro goela abaixo, e ela teve que engolir.

Ligou imediatamente para cancelar. Como sempre, cancelar não é nada fácil. Horas de espera no telefone, tem que ligar várias vezes, etc. Com ela não foi diferente. Depois de ligar três vezes, conseguiu falar ontem e teve outra surpresinha: se ela cancelar terá que pagar uma multa de R$ 250.

A NET não deveria permitir que uma empresa usasse o seu nome para fazer este tipo de ação, com seus clientes. Isto depõe contra ela, que também tem seus podres. Como minha prima contou este caso ontem, em nosso grupo de WhatsApp, os comentários e casos similares começaram a pipocar. E saiu outro caso.

Ofereceram o mesmo plano para outra prima, também de São Paulo. Ela não aceitou. Eles mudaram o plano do telefone dela à revelia. No dia seguinte, ela ligou para sua mãe e sua avó, que moram em Belo Horizonte. No mês seguinte, a conta veio altíssima. Demorou meses e meses para resolver o problema. Mas não enviaram os chips para ela.

Outra prima teve problema com a NET. Estão cobrando de seu marido uma conta de 2000, de um apartamento que eles têm, onde nunca moraram, e para o qual não existe contrato algum em nome dele. Ou seja, vamos cobrar, se colar, colou. É possível? Cobrar uma conta de 16 anos atrás, sem nenhum comprovante de contratação do serviço???

Temos que ficar espertos, não aceitar nada que tentarem nos impor e se precisar, acionar o Procon.

Isabela Teixeira da Costa