Momentos que ficam guardados para sempre

É sempre bom quando nos surpreendemos positivamente em uma viagem.

Bryant Park

Quando eu tinha 12 anos e minha irmã 15, nossos pais nos deram de presente uma viagem à Disney. Disneylandia, porque ainda não existia a Disney World. Isso mesmo, sou das antigas. Por outro lado, tivemos uma grande vantagem, porque conhecemos a Califórnia, um lindo estado dos EUA.

Naquela época, quando se mandava duas filhas para o exterior tinha que ser com alguém que você confiava muito e foi aí que nossa viagem entrou na lista dos pós e dos contras com força total. A excursão escolhida foi de uma senhora que levava um grupo de velhos. Adolescentes só mesmo duas filhas de uma outra passageiras – que na época todos se referiam a ela como “a desquitada” –, uma outra moça da minha idade, minha irmã e eu.

Por outro lado, nada de ir apenas à Disneyland e voltar. Fomos a Los Angeles, San Francisco, Las Vegas, Nova York e Miami. No quesito parques, fomos em Hollywood, Universal, Magic Mountains, Knots Barry Farm.  Em Las Vegas, driblamos os seguranças e passamos a noite jogando nos caça niqueis, que na época era de alavanca. Os braços ficaram tremendo tanto no dia seguinte que não conseguimos assinar travels cheques.

Fui a Nova York, mas não lembrava de nada, só mesmo da seção de Barbie da Macy’s, da Berta Brasil – loja de brasileiros onde comprávamos de um tudo –, e do lobby do Hilton, que era todo de veludo vermelho, onde ficamos hospedadas.

Meu sonho era retornar à Big Apple. Infelizmente a oportunidade nunca surgia. Retornei aos Estados Unidos para fazer intercambio em 1979, fui à Florida diversas vezes depois para conhecer a Disney World, fiz curso de diagramação em Saint Petesburg, em Tampa, fiz estágio no Miami Harold. Levei minha filha à Disney para celebrar seus 11 anos de vida, mas nada de ir à Nova York.

Na Universal

Este ano, Luisa me chama para retornar à Disney em seu aniversário e depois dar uma esticada em Nova York. Ela foi em novembro do ano passado com um grupo de amigas e se apaixonou pela cidade. Claro que topei na hora.

Não precisamos dizer nada sobre Orlando. Luisa e eu sempre voltamos a ser crianças nos parques. É delicioso. Claro que mudamos um pouco o tipo de brinquedo que vamos. Rodamos a cidade, saímos para jantar. Encontramos com um casal de primos que moram por lá. Foram momentos deliciosos de mãe e filha que ficarão guardados para sempre na minha memória e no meu coração.

Seguimos para Nova York. O que é aquilo??? Ficamos na casa de uma grande amiga, da minha época de adolescência. La mora em Forrest Hills, um bairro mais do que charmoso no Queens. Rodamos Manhattan a pé. É tudo lindo. Aqueles prédios enormes, hipermodernos, e entre eles as antigas edificações, muito charmosas.

O clima da cidade é algo inexplicável. O Central Park é delicioso, andar pelas ruas, ver a diversidade das pessoas, atravessar a Ponte do Brooklin, Time Square à noite, enfim, é tudo lindo e delicioso. E a civilidade encanta, o respeito ao próximo. Todos pedem licença, desculpa, dão bom dia, perguntam como você está.

Com as amigas Aurinha e Dâmaris

Mas tenho certeza que tudo ficou mais lindo do que é porque estava rodeada por pessoas especiais que eu amo e que me amam como a minha filha, a Áurea e seu marido Paulo Marciano, que nos recebeu como rainhas e Dâmaris Doro Lorenzoni, que quando soube que iriamos para lá, não quis perder a oportunidade de viajar conosco.

Quando retornei – completamente apaixonada por NYC –, contando sobre a viagem para um amigo, ele relatou um fato que ilustra muito bem como são as coisas por lá. Ele estava de viagem com um sobrinho, fazendo compras para suas lojas aqui no Brasil. Por uma dessas infelicidades, o rapaz esbarrou no carro da frente. Foi muito de leve, nem marcou o para choque de nenhum dos carros. Ele se dirigiu ao motorista, pediu desculpas, e disse que não havia estragado nada. O senhor respondeu que não era bem assim. Chamou a polícia que informou que por um ano, se o senhor tivesse algum problema no pescoço por causa do impacto, ele seria responsável por isso.

Quanta diferença, não é mesmo. Aqui as pessoas, trombam e fogem, atropelam, matam e não prestam socorro e fica tudo por isso mesmo. Temos muito o que melhorar, e começa pelo ato que vamos praticar neste domingo. Vamos votar com consciência para mudar nossa realidade.

Isabela Teixeira da Costa

Organize uma viagem por conta própria

Férias. Muita gente gosta de viajar e nada mais prático e econômico que organizar a viagem por conta própria, principalmente com tantos recursos virtuais.

Viajar é uma das melhores coisas da vida. Conhecemos novos costumes, pessoas diferentes, e voltamos para casa sempre diferentes. Mas para que a viagem não se torne um pesadelo, é preciso planejamento. Por isso, listamos 10 dicas para organizar uma viagem por conta própria.

 

Escolha o destino

Crie uma lista com pelo menos quatro lugares que você gostaria de visitar, assim poderá comparar os preços em épocas variadas. Leve em consideração as épocas de baixa estação, para conseguir melhores preços.

 

Faça um orçamento

Depois de definir o lugar com melhor custo-benefício, estabeleça um orçamento. Tenha em mente o quanto pode gastar com a viagem, mas seja realista: quanto maus caro for o lugar, mais dinheiro você gastará.

 

Crie um roteiro

Crie um roteiro de viagem. Pesquise na internet pontos turísticos, e para baratear os custos pesquise roteiros gratuitos de museus, parques, etc. Leve em consideração seus motivos de vagem.

 

Comprando as passagens

Use ferramentas de busca na internet. Inscreva-se em News para receber por e-mail avisos sobre promoções. Também pesquise roteiros alternativos, pode valer a pena ir de avião até determinado ponto e de lá pegar um ônibus, por exemplo.

 

Seja precavido

Antes de comprar as passagens observe bem as regras da promoção, as taxas de serviços extras embutidos. Preferencialmente só compre em sites de empresas conhecidas e confiáveis, e observe sempre se a página é segura antes de entrar com seus dados financeiros.

 

Onde ficar

Passagem comprada, agora é definir onde ficar. Busque da mesma forma que fez com as passagens. Use sites confiáveis e compare vários lugares. Procure lugares bem localizados, com fácil acesso a transporte público e policiamento.

 

Transporte

Faça sua pesquisa de acordo com seu orçamento. Separe u dinheiro para ônibus, trem, metrô, táxi e principalmente transporte particular (uber, 99, cabify, etc.). Lembre-se de que nem todas as cidades possuem um transporte público eficiente, neste caso se preferir mais conforto, alugue um carro. Pode valer muito a pena, principalmente quando se trata de fazer passeios em locais afastados da cidade.

 

O que visitar

Comece pelo seu roteiro. Enumere os destinos que você prefere conhecer primeiro e anote para cada um deles informações úteis como endereço, horário de funcionamento, serviços oferecidos no local e no seu entorno. Use o GoogleMaps para se localizar, mas sempre tenha um mapa físico com os destinos anotados, bem como as rotas de ida e volta – vai que sai bateria não dura o suficiente.

 

Dinheiro em mãos

Para viagens internacionais pesquise sobre a moeda local, cotação e taxas de câmbio mais baixas. Pesquise também no seu banco as taxas de utilização do cartão de crédito. Sacar dinheiro também pode ser uma opção, mas é preciso desbloquear a função no banco, além de saber a cobertura deste serviço no seu destino. Não se esqueça da possibilidade de levar o cartão Visa Travel Money que é aceito em maquinas em todo o mundo.

 

Reservas

Não apenas hotéis, alguns lugares precisam de reserva antecipada. Podem ser shows, parques, teatros e até restaurantes, etc. Quando montar seu roteiro tenha em mente tudo isso, e já se planeje para resolver tudo com antecedência.

 

Extra

Tenha em mãos todos os documentos.

Pesquise sobre visto, passaporte.

Separe dinheiro para alguma emergência.

Descubra se é necessário fazer seguro viagem e seguro de saúde (alguns cartões de crédito possuem este serviço).

Leve grana para os presentes, mas cuidado com excesso de bagagem.

Sempre tenha um contato de emergência.

Informe-se se é necessário tomar alguma vacina.

 

Fontes: http://projetoviajandosempre.com.br
http://room5.trivago.com.br
Conexão Cancun Travel Trip and Fun

 

Casos de viagem

Viagem é das maiores riquezas que adquirimos e o melhor de tudo, guardamos casos hilários que nos acompanham e colorem a vida.

Ainda sobre estilo de viagem. Conheço um casal que curte viagem de um jeito bem peculiar. Não vou dizer aqui se é bom ou ruim, não existem regras para viajar, cada faz o que quer, o importante é aproveitar o passeio, afinal, cada um viaja para se divertir, descansar, conhecer novos lugares, faz isso da maneira que mais lhe agrada e ninguém tem nada a ver com isso.

Eles gostam muito de passear, e o marido ama cozinhar, por isso, o seu grande prazer é cozinhar para sua mulher em todos os lugares. Ou ficam em apartamento ou em apart-hotel para ter acesso a uma cozinha. O parque de diversões dele é um bom supermercado. Sempre que chega a uma cidade, deixa as coisas no apart e sai em busca de um supermercado e seus olhos até brilham quando está lá dentro.

Acho interessante, mas meu estilo de viagem é outro, prefiro sair, comer fora, experimentar os sabores e temperos da região, conhecer as receitas e visitar os lugares. Almoço e janto fora. Claro que tem dia que tem tanta coisa para se ver que não dá tempo de almoçar, aí janta-se um pouco mais cedo, mas enfim, prefiro sair do que ficar dentro de um apartamento.

Ele sempre foi mais econômico, ela também não esbanja, mas gosta de coisas boas, e entre suas qualidades tem uma que admiro, é desapegada. Certa vez emprestou para uma amiga um sapato Louboutin que nunca tinha usado. A falta de grana nunca foi problema que o impedisse de viajar. Sempre viajou, desde jovem. Mochilava mundo a fora. Certa vez ela me contou dois casos de viagem que ri demais.

Quando ainda eram namorados decidiram fazer uma viagem juntos, a primeira. Vale ressaltar que isso foi há muitos anos. Viajaram para a Europa, e ele ainda com o ranso de mochileiro, que hospeda em albergue e tem que manter tudo trancado, carregava uma pochete na cintura com um enorme cadeado dependurado. Fico imaginando a cena ridícula, e o que as pessoas pensavam quando passavam por ele na rua.

Em um dos passeios ela viu, em uma vitrine de uma loja muito chique, um sapato maravilhoso. Não resistiu, entrou, experimentou e comprou. Na hora de pagar era com ele. O enorme balcão de mármore de carrara da loja virou apoio para a ridícula pochete com cadeado, que ele abre sob os olhares dos atendentes que fazem cara de espanto, não acreditando no que estavam vendo. Porém, o pior estava por vir. Quando abre a pochete tira um pacote de biscoitos e, pasmem vocês, um ovo cozido! Quem carrega um ovo cozido na cintura, na Europa???? Os atendentes segurando para não rir aguardavam o que mais sairia da “bolsa da Mary Popins”. Para alívio da sua esposa e para calar o espanto dos estrangeiros, ele tirou um gordo maço de dinheiro e pagou o caro sapato. Ao saírem, sua mulher, na época namorada, deu um grande sermão e lembrou a ele que a época de mochileiro já tinha ido pro espaço.

O casal viaja anualmente. Ele fala inglês com limites, ela, fala muito bem. Em outra ocasião, já casados, foram almoçar e ele tentava explicar para o garçom o que queria comer, com muita dificuldade no inglês. O garçom não entendia nada e ele se oferecendo para ajudar. Mas homem que é homem não aceita ajuda de mulher. Quanta balela. A dada altura da explicação ele solta esta pérola “Do you sabe how?”. O garçom ficou com cara de interrogação, a mulher caiu na gargalhada e diante disso ele se rendeu à incapacidade de comunicação e deixou ela explicar o que ele tentava há quase 20 minutos. Do you sabe how?

Isso é maravilhoso.

Isabela Teixeira da Costa

Surpresas de viagem

Vista da varanda do apartamento

Viagem traz sempre surpresas, só não imaginei que elas começariam assim que cheguei ao aeroporto.

Pela primeira vez na vida viajei sozinha. Foi um sozinha entre aspas, porque encontrei com muitas pessoas conhecidas, já que fui para o casamento do filho de uma grande amiga. Mas fui e voltei sozinha e fiquei em um apartamento sozinha também.

Assim que cheguei ao aeroporto encontrei com um casal de amigos, Lucinha Guedes e Eduardo Dolabela, que iam no mesmo voo que eu para Portugal, porém seguiriam para Paris – viagem para comemorar o aniversário de Eduardo. Ficamos juntos e conversa vai – conversa vem, descobri que sou prima dos dois, casa um de um lado. Conheço o casal há anos e nunca soube disso. Foi uma grata surpresa.

Assim que entrei no avião, quando fui assentar, o senhor que estava na janela perguntou se poderia de trocar de lugar com sua mulher, que estava assentada na fileira de traz, ao lado de uma moça. Na hora eu troquei e ainda disse que viajar separado era muito ruim. Eles ficaram extremamente agradecidos. Assim que me acomodei, a moça que estava ao meu lado fez questão de explicar porque eles ficaram tão felizes. O mesmo pedido tinha sido feito a ela, que negou, de certa forma, pedindo para aguardar quem chegaria para ocupar o lugar. E continuou explicando que tinha claustrofobia e tinha marcado o assento desde o ano passado, e não gostaria de assentar ao lado de uma mãe com um bebê ou de uma pessoa obesa, pois ela ficaria mais apertada, e com a claustrofobia, não seria uma viagem agradável.

Fiquei pensado naquela situação toda. Os dois estavam com a razão, o casal por querer viajar junto e ela por ter o direito de escolher com quem viajar ao lado. O casal não deveria ficar chateado pelo pedido de espera, mas enfim, não custa ser gentil e deu tudo certo. A viagem foi agradável, e quando aterrissamos, e senhora me deu um guardanapo de papel com uma mensagem muito linda de agradecimento, dizendo que pessoas que ajudam ao próximo são como anjos de Deus de Terra.

Chegando em Portugal eu tinha que pegar as malas, comprar um chip de telefone e pegar o carro que tinha alugado pela internet, e aí começam a dar os problemas. Os portugueses não são muito bons de informação. Parece que têm preguiça. Perguntei que horas abria a loja da operadora de celular, e me informaram que em uma hora e meia, só que tinha uma loja da mesma operadora aberta no andar de cima do aeroporto. Só fiquei sabendo disso quando fui à locadora de veículos e eles não conseguiam encontrar minha reserva e eu disse que precisava esperar abrir a loja da operadora para ter acesso ao meu e-mail.

Enfim, celular funcionando descobri que tinham alterado a minha reserva do carro para o dia da saída do meu voo. Eles pedem o número do voo e a data de saída, mas esquecem que saímos em um dia e chegamos no outro. Consegui resolver tudo.

Aí foi a vez do desafio de dirigir em uma cidade desconhecida pela primeira vez. Santo Waze. Este programa conduz a gente com perfeição e como a sinalização e as placas de indicação são muito boas na Europa, consegui me movimentar muito bem por lá. Só dei uma mancada, não peguei carro com o aparelho de pedágio pago. Nunca vi tanto pedágio na minha vida. Fica a dica, alugue carro na Europa com pedágio pago.

Depois conto mais. A viagem foi ótima.

Isabela Teixeira da Costa

 

10 dicas para viajar seguro

 

Confira itens essenciais e evite imprevistos no Brasil e no exterior

 

Quem gosta mesmo de viajar não se importa nem mesmo com a crise, não abre mão da reserva para viagens e planejam suas férias e escapadas em feriados. Ao programar o merecido descanso com a família, amigos ou até mesmo sozinho, é necessário ter atenção aos detalhes para que o passeio seja agradável e não tenha contratempos.

A Assist Card, especializada em assistência ao viajante, elaborou dez dicas para que os passageiros se mantenham seguros e aproveitem ao máximo suas viagens.

  1. Faça um planejamento

Organização é imprescindível para uma viagem tranquila. Prepare um cronograma completo com toda a logística, desde o trajeto ao aeroporto até o retorno para a casa. Analise os destinos e pesquise sobre costumes, cultura, gastronomia e segurança local para evitar “saias justas”. Fico impressionada com minha irmã neste quesito, ela compra o guia da Folha do país para onde vai, lê tudo, marca aonde quer ir, o que ver, onde ir para jantar. Preparação total.

  1. Confirme suas reservas

Antes de reservar a hospedagem, observe características como a localização do hotel, as facilidades e segurança do entorno. Caso não tenha fechado diretamente com o estabelecimento, entre em contato para confirmar a sua reserva, o que também é válido para os passeios e excursões.

  1. Verifique os documentos

Países do Mercosul liberam a entrada de brasileiros apenas com o RG – mas a data de emissão não pode ultrapassar dez anos. Para outros países é necessário ter o passaporte válido. Verifique ainda a necessidade de vistos. Faça cópias de todos os documentos e não ande com os originais.

  1. Contrate uma assistência em viagem

Procure uma que ofereça o plano adequado para diferentes perfis de viajantes e tipos de viagem. Há desde cobertura para possíveis imprevistos, como auxílio médico, odontológico e assessoria jurídica, até apoio com bagagens extraviadas e voos atrasados.

  1. Segurança da casa

Se toda a família irá viajar, não descuide da segurança do imóvel. Verifique travas de portas e janelas, não comente sobre o período de ausência com estranhos e, se morar em condomínio, avise porteiros e síndico sobre pessoas com entrada autorizada.

  1. Imprevistos médicos

Embora sempre idealizemos uma viagem perfeita, imprevistos podem acontecer. Gastos com despesas médicas em outros países costumam ser exorbitantes. Para se ter uma ideia, uma simples cirurgia de apendicite pode custar mais de US$ 30 mil. Assistências oferecidas por companhias de cartões de crédito são mais restritas e limitadas, e podem não cobrir casos mais complexos. Por isso, o ideal é contratar um seguro viagem com empresas especializadas.

  1. Bagagem e objetos de valor

Mais de 24 milhões de malas são extraviadas todo ano. Por isso, identifique a bagagem com seu nome e contatos. Decore com fitas coloridas e adesivos, para diferenciar de malas parecidas. Não despache objetos de valor, nunca carregue todo o dinheiro e cartões em um só lugar e deixe pequenos montantes separados, além de um cartão para emergências.

  1. Vacinas e medicamentos

Alguns destinos solicitam obrigatoriamente tipos diferentes de vacinas, como a da febre amarela, por exemplo. Se fizer uso de medicamentos prescritos, garanta a quantidade suficiente para toda a viagem.

  1. Gravidez

A viagem de gestantes sempre requer cuidados extras. Algumas companhias aéreas reservam os primeiros assentos da aeronave para situações especiais, pois são mais espaçosos. Por isso, informe sobre a gravidez no ato da reserva. A maior parte dos seguros viagem cobrem até a 22ª semana de gestação. Acima deste período, é preciso contratar um seguro especial.

  1. Melhor idade

Cresce a cada ano o número de viajantes acima dos 65 anos. É muito importante ter cuidados com o clima e a alimentação no destino, e ainda adquirir um seguro viagem. Verifique sempre as coberturas e a idade máxima da assistência contratada.

 

Fonte: Assit Card

Isabela Teixeira da Costa

 

O que levar na nécessaire

Conjunto de necessaire da Equipage
Conjunto de necessaire da Equipage

Não é só a mala que traz dificuldades, a nécessaire também é problema na viagem.

Já falei aqui algumas vezes como eu acho difícil arrumar mala para viajar. Tem gente que tem o dom e outras pessoas são um verdadeiro desastre. Eu me encaixo no meio termo. Não sou das piores e nem das melhores.

Levantei esta lebre agora, porque vou viajar esta semana e estou sofrendo porque nunca sei ao certo o que levar, a quantidade de roupas o que colocar na nécessaire… Sempre falta alguma peça de roupa, outras eu não chego a usar e acabo esquecendo coisas pra trás. Minha filha é ótima nisso, mas mora fora.

Semana passada estava com ela ao telefone e a colega dela de apartamento estava desesperada, pedindo que desligássemos o telefone, porque queria ajuda de Luisa para arrumar a mala, pois viajaria na manhã seguinte. Queria ajuda até para montar os looks de cada dia.

Aí recebi um material ensinando a montar nécessaire enxuta e com todos os itens necessários. Achei uma bobagem, porque nenhuma mulher vive com o que eles indicam, mas em cada tipo e estilo de mulher e de destino acabaram colocando um item bem bacana. Juntei tudo, bati no liquidificador, fiz outras pesquisas e acho que consegui montar uma nécessaire prática para qualquer tipo de viagem que pode ajudar pessoas tão perdidas quanto a Mariele, eu e outras tantas que conheço.

Para falar a verdade terão que ser três nécessaires. Uma maior de higiene pessoal, uma média de maquiagem e outra pequena com remédios. Várias pessoas tomam remédios diariamente, se não for o seu caso, mesmo assim, quando viajamos, levamos alguns medicamentos básicos como prevenção, como remédios para cólicas menstruais e intestinais, dor de cabeça, gripe. E se tomar vitaminas, é nesta bolsinha pequena que elas também irão.

Na de higiene pessoal, você terá que levar sabonete, bucha, xampu, condicionador, creme hidratante para corpo e rosto, escova de dente, fio dental pasta de dente, enxaguante bucal, algodão, cotonete e um demaquilante.

Na de maquiagem entra a base, blush, máscara de cílios, o prime Porefessional Matte Rescue (uma arma secreta contra os poros, um primer de rosto que minimiza a aparência de poros dilatados e linhas finas. Deixa a pele lisa, matificada e com um toque aveludado como nenhum outro. É livre de óleo e translúcido – funciona em todos os tipos e tons de pele. É da Sephora que já tem loja em BH, no Shopping Cidade). Lápis de sobrancelha, mas eu prefiro usar um tipo de rimel para sobrancelha, também da Sephora, que é excelente. Sombra, pó compacto, lápis de olho, batom.

 

Isabela Teixeira da Costa

Búzios

Vista do Cigalon Foto Cláudia Elias
Vista do Cigalon Foto Cláudia Elias

Redescobrindo Búzios.

Passei uns dias em Búzios. Já fui várias vezes lá. Fiquei em casa alugada, em pousada, fui em temporada e fora dela, e fiquei impressionada com a cidade. Está linda, como sempre mas foi a primeira vez que via a Orla tão bem cuidada e limpa, dando gosto de passear por ela. As praias também estão bem tratadas. Não sei se foi efeito Olimpíada, se deram essa garibada toda pensando nos turistas que poriam passar por lá pós jogos. Se foi, valeu a pena.

Bar do Zé Foto Marcos Garcia
Bar do Zé Foto Marcos Garcia

Como disse, já fiquei algumas vezes hospedada na Praia Rasa – para mim o melhor lugar de Búzios para nadar porque o mar é menos frio –, e em Geribá, que é a praia da moda, que tem mais espaço de areia e a moçada toda passa por lá. Dessa vez, fui para a Praia dos Ossos. Amei. Praia aconchegante, do lado de Azeda e Azedinha e pertinho da orla Bardô e da Rua das Pedras. Só de não precisar de pegar um carro para ir a lugar nenhum, já vale ouro.

Fiquei um pouco impressionada com o que vi na Rua das Pedras. Os restaurantes tradicionais me decepcionaram. O Dom Juan, especializado em carnes, passou por uma reforma que não surtiu muito efeito. A comida deixou a desejar. A lagosta estava deliciosa, porém, os outros pratos pedidos na mesa não surpreenderam. O Havana, que sempre foi charmoso e animado, perdeu um pouco daquele encanto, mas ninguém tira dele aquela bela vista. Só assentar ali e ficar olhando para o mar, ouvindo a boa música latina já vale a pena.

Cigalon
Cigalon

Desta vez descobri dois novos restaurantes. Novos para mim pelo menos, pois não sei há quanto tempo eles existem. Um é o restaurante Cigalon. Uma portinha, mas quando entra, é um bistrô, com uma linda vista para o mar, bem charmoso e com uma comida francesa deliciosa. Ou outro é na Orla Bardô, o Bar do Zé. Divino. Não é barato, mas também nada exorbitante. Tudo lá é de comer de joelhos, de tão bom. E a vontade que dar é de voltar no dia seguinte para comer de novo.

Restaurante 74
Restaurante 74

Tem um outro restaurante que alguns amigos foram e disseram que é muito bom, o 74. Fica no alto de uma pousada. Você diz o que quer comer e o Chef cria o prato na hora. Bem gourmet e sofisticado. Infelizmente, uma de minhas amigas não foi feliz. Pediu uma massa e passou muito mal. Porém, todos que estavam lá se deliciaram com as criações inusitadas e criativas.

Para quem gosta de sair do óbvio, o Porto da Barra é uma boa pedida. Fica no caminho de Manguinhos, tem estacionamento, e fica na beirada do mar. Tem vários barzinhos e restaurantes, todos muito gostosos e transados, cada um com um estilo diferente. Ambiente muito agradável. Ideal para ir com turma de amigos, ou em casal.

E para quem não quer jantar ou almoçar, mas prefere um lanche, o melhor lugar é o Sukão, que fica em uma esquina na praça da Praia dos Ossos. É de um casal de mineiros. Tem sanduiches de todo tipo, feitos na hora, e sucos naturais. Uma delícia e são acompanhados da simpatia do casal, com um preço muito bom.

Valeu muito a pena viajar e dar esta respirada em ares cariocas.

 

Isabela Teixeira da Costa

Quando tudo conspira para o bem

imageÉ muito bom quando tudo dá certo em um passeio.

Outro dia, estava com um grupo de amigos em um restaurante. Uma das pessoas do grupo era muito simpático, alegre, desses de fácil convivência. Ele tem uma Harley Davison linda, azul e branca, a qual deu o nome de Gege. Disse que está programando uma viagem para a Patagônia com sua Gege, e procura bons companheiros para esta empreitada, claro que coleguinhas de Harley também. E completou com o seguinte comentário: “Tem que ser gente bacana para passar 24 horas junto por vários dias”.
É a mais pura verdade. Para viajar é preciso ter boas companhias, senão o passeio vira uma tortura. Como diz o ditado: “só se conhece verdadeiramente uma pessoa no jogo ou na viagem”. Então, precisamos enfrentar uma viagem pelo menos. Se a pessoa não for legal, “perdemos” a viagem, porém nunca mais repetimos a companhia.
Porém, nem só de companhia se faz uma boa viagem. Estou em Búzios. Vim com minha irmã Regina e um casal de amigos, Clauidia Elias e Neil Henriques, para passar o fim de semana. Conheço todos eles bastante, já fizemos várias viagens juntos, estou garantida no quesito boas companhias e diversão.
A Viagem de carro foi muito agradável. Viemos tranquilamente, batendo papo, ouvindo música, parando vez ou outra para pequenos lanches. Rimos muito. Tudo ótimo.
Porém, existem outros possíveis percalços que podem atrapalhar, e muito, o passeio. Chegamos e fomos dar uma volta na Rua das Pedras. Imaginem: três mulheres e um homem. Qualquer outro, depois de dirigir horas na estrada, teria perdido a paciência na segunda loja. Mas ele não, preferia não entrar nas lojas, mas ficava numa boa esperando pacientemente do lado de fora. Sem reclamar, sem fazer cara feia, ou dar nenhuma “bufada”. Estava numa boa.
Depois de horas circulando, decidimos jantar. Escolhemos o restaurante, um chamado Bar do Zé. Estava lotado. E é neste momento que descobrimos quando um restaurante é bom de verdade. Ambiente agradável, atendimento excelente e o mais importante, comida maravilhosa. Apesar de casa cheia, não teve demora excessiva nem no atendimento, tão pouco no prazo para chegar os pratos, que estavam de comer de joelhos. Saímos de lá encantados.
Não deixamos de ser atendidos a tempo e a hora, a comida não atrasou, todos os pratos foram servidos ao mesmo tempo e chegaram quentes na mesa.
Como é bom ser bem atendido. Como é bom quando tudo sai bem. Parece que a comida fica mais gostosa ainda.
Como é prazeroso ver um boa administração. É como assistir um maestro regendo uma bela orquestra.

Isabela Teixeira da Costa

Cinco coisas que ninguém te fala sobre viagens 

reprodução nbcdaily.com
reprodução nbcdaily.com

Alguns pontos importantes são ignorados na hora de planejar uma viagem.

A maioria das pessoas ama viajar, porém, quando resolvem viajar ninguém toca em alguns pontos importantíssimos para que o passeio seja ótimo. A jornalista Érika Gimenes, minha ex-colega de trabalho – já trabalhou muito tempo na TV Alterosa –, adora viajar, já morou muito tempo fora do Brasil e hoje tem o blog Vem Por Aqui (http://vemporaqui.com.br/). Ela escreveu um artigo abordando exatamente estes pontos. Achei bem interessante e decidi publicá-lo aqui, já que em outubro tem uma semana que as pessoas costumam viajar e o fim de ano está chegando, e agora, é a época ideal para programar as viagens da virada do ano e das férias do verão.

1 – Não é barato                                                                   

Mas é uma questão de escolhas. Você já colocou no papel quanto gasta com saídas de fim de semana e roupas por mês? E se não estiver sobrando nem para isso, já pensou em simplificar alguns hábitos, se libertar de alguns ´têm que ter´ pra conhecer mais lugares? Um dos textos mais famosos da Adriana Setti – uma das colunistas de turismo mais conhecidas do país –,   fala sobre isso.

O que eu aprendi de melhor na minha temporada em Barcelona foi a de precisar de menos coisas e aproveitar qualquer sobrinha pra viver mais. Vendemos um apartamento de dois quartos com as anacrônicas dependências de empregada (metade financiado), dois carros (um também todo financiado) para sair daqui sem dívidas e poder viver um ano em euro só estudando, sem trabalhar.

Como na Europa ninguém tem empregada, nem frequenta salão de beleza toda semana, me virei fazendo a minha unha, pintando o meu cabelo e dividindo a faxina com o marido.

Na volta ao Brasil, me acostumei a morar num lugar bem menor, passamos a dividir um carro, chamamos a faxineira uma vez por mês e voltei à rotina do salão, só que achei um muito mais barato e não morro quando eu mesma tenho que me arrumar porque quero economizar para algum outro programa.

Também fiquei mais criteriosa para comprar. Vivemos o absurdo aqui no Brasil de pagar muito por produtos de baixa qualidade. Então, tento controlar meus impulsos e lembrar do menos que é mais. Dar uma pequena fortuna por pseudomarca ou por modinha, não está no meu repertório.

Reprodução do site
Reprodução do site

2 – Planejar dá trabalho

Só que pode ser o pontapé inicial para uma boa viagem.

Costumo dizer que viajo antes, durante e depois. Sempre gostei de ler sobre os lugares que visito e tento me informar ao máximo sobre as possibilidades. Não sou daquelas que monta um cronograma rígido e fica presa a ele, mas tenho sempre milhões de opções anotadas.

Para mim, o ideal é estabelecer prioridades e deixar um pouco a vida me levar, só que bem informada. Tipo passar, sem querer, em frente a um ponto interessante e reconhecer que vale a pena uma parada ou dar de cara com um restaurante legal que você ouviu falar e saber que o custo-benefício vai ser melhor ali que em um pega-turista.

Você pode ser milionário, pode ter contratado a melhor agência ou o melhor agente do mundo, mas, ainda assim, corre um perigo enorme de se decepcionar se não souber um pouquinho sobre o lugar para onde está indo. Vai querer uma comida que não tem, uma temperatura que não faz, detestar o ´jeito´ do povo, ler errado aqueles milhões de sinais subjetivos que tem a ver com características locais.

3 – Alguma coisa sempre vai sair errado

Por mais genial que você seja no planejamento, a vida é imprevisível e algo sempre pode sair do prumo. Podem bater no carro que você alugou, aparecer uma frente fria repentina naquela praia, cair vinho na roupa que você achou que ia usar vários dias. Se perder então, é quase obrigatório e proporciona surpresas maravilhosas.

Foi me perdendo em Paris que dei de cara com a igrejinha da Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, onde uma freira simpática conversou comigo em português e me contou que já tinha morado por aqui.

Andando sem rumo em Sevilha encontramos um restaurante maravilhoso, que eu até repeti de tanto que gostei.

Como não tinha o carro no padrão que alugamos na Toscana, Mateus deu a sorte de receber um upgrade e ficar com uma Mercedes. Para o meu desgosto, não cabia nossas malas no bagageiro, mas, com um pouco de boa vontade, foi muito mais confortável (e mais legal) do que seria o outro carro.

Já teve até prato que veio errado e que era melhor que o pedido original. Você está passeando, lembra? Não tem que ficar preso a convenções e horários.

4 – Cansa

Principalmente quando você quer conhecer muitos lugares ou tem uma infinidade de atrações para visitar numa cidade.

Não faça da sua viagem uma maratona. Só para seguir roteiros básicos e ver o que há de mais óbvio, você já vai gastar muita sola de sapato e vai sentir o físico reclamando.

Na tal excursão em que eu fui pela primeira vez para a Europa (#excursãonuncamais), os idosos que faziam parte do grupo viviam dizendo que não sabiam quem que inventou que Europa era programa de velho e estavam exaustos.

Sair da nossa zona de conforto, ainda que seja um alívio e uma aventura deliciosa, também provoca tensão e estresse. E isso, por si só, pode fazer a gente entrar em curto.

Então, tire sempre um tempo sem compromissos, voltado só para relaxar e curtir as belezas que você está vivendo sem pressa.

Essa é uma receita ainda mais importante quando a gente tem alguma companhia ou está em grupo. Pode saber que, em algum momento, o que estiver mais cansado vai começar a comprar brigas inúteis e a ficar intolerante com qualquer bobagem.

Não interessa se você é mochileiro ou vive pulando de cinco estrelas em cinco estrelas. Pense no que é um luxo (no sentido de um conforto extra) para você e, em algum momento, se dê o direito de desfrutá-lo. Aperto demais também tira a graça da viagem. Pode ser ficar estendido numa rede, admirando uma praia; ir a um restaurante melhorzinho e tomar aquele vinho ou passar o dia num SPA. Essas pequenas recompensas vão te dar um novo gás e te ajudar a lembrar porque o esforço vale a pena.

5 – Micos são inevitáveis

Se você é daqueles que morre de medo de passar vergonha, que tem um orgulho elevado e quer ser um gênio em qualquer lugar, só vai passar raiva viajando. Seu inglês pode ser impecável e também ser de pouquíssima utilidade no interior da Polônia.

Você leu tudo sobre o Oriente Médio, mas pulou aquela parte que dizia que sola de sapato para cima é sinal de ofensa. Cruza as pernas inocentemente e vai aguentar a cara feia do anfitrião.

Eu, por exemplo, acho que tenho um neurônio meio tan tan para idiomas. Quando fui morar na Espanha, meu inglês encolheu. Cheguei toda empolgada em Dublin, sentamos num restaurante bem típico e pedi um ´fish con patatas´…tentava consertar e só ia ficando pior.

Relaxe e se divirta! Errar é tão humano quanto anedotário.