Vai começar a fazer atividade física? Se prepare para evitar lesões

Bodyteck
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Decidiu largar o sedentarismo? Fique atento para não forçar demais o corpo e se lesionar. Veja as dicas e médico do esporte.

O ano começa hoje no Brasil. Eu decidi sair do sedentarismo e vou começar a fazer alguma atividade física. Já entrei em contato com a minha amiga Ana Gutierrez, da Body Teck, que me encaminhou para o exame médico, etapa imprescindível, principalmente para uma pessoa de 56 anos que nunca fez nada e tem problema de coluna.

Claro que não estou pensando em ir com sede ao pote, mas sei que tem muita gente que quando decide entrar em uma academia que fazer de tudo para perder peso rápido, e acabam cometendo exageros e prejudicam o corpo. Eu sempre fui daquelas que entrava na academia, ia uma cinco vezes e abandonava, e conheci muita gente que desistia porque achava que estava demorando muito a alcançar o objetivo, ou seja, não via as mudanças desejadas no tempo imaginado. Hello, milagres só vem quando não é possível conseguir as coisas de forma normal.

De acordo com o ortopedista e médico do esporte de São Paulo, Fabiano Cunha, o correto é planejar uma prática esportiva regular e de longo prazo. Para tanto, os iniciantes precisam seguir alguns passos:

1– Faça um check-up com um médico do esporte antes de iniciar a prática esportiva;

2 – Escolha uma modalidade compatível com sua condição física atual;

3 – Busque um treinador qualificado;

4 – Tenha uma alimentação saudável;

5 – Coloque um objetivo nos seus treinos, uma meta; fica mais prazeroso treinar pensando em uma viagem ou algum evento festivo;

6 – Aumente o seu limite aos poucos, só assim você irá evoluir, além de evitar lesões e cansaço.

De acordo com o especialista, ao iniciar um programa de exercícios o corpo interpreta seu comportamento e ajusta o metabolismo de acordo com a regularidade dos treinos.

“Para os iniciantes, é muito mais efetivo realizar uma caminhada de 40 minutos, três vezes por semana, do que caminhar 2 horas no domingo e passar mais seis dias sem fazer nada. O corpo gosta de regularidade e se acostuma com isso, seja com exercícios regulares ou com o ócio regular”, explica.

O médico afirma que muitos pacientes o procuram com a mesma queixa de que fizeram exercícios e depois de um mês não tinham emagrecido nada e ficaram cheios de dores. “É preciso entender o corpo. Você passa um ano sem se movimentar e de repente volta a caminhar. O cérebro fica confuso, não sabe que você quer emagrecer, só sabe que você não faz exercício. Neste primeiro momento, ele manda mensagens para o corpo entrar em estado de alerta. Daí que vêm as palpitações, formigamentos e as quedas de pressão que muitas pessoas reclamam no primeiro mês de um programa físico”, diz.

Para Cunha, o importante é traçar uma meta. “É importante emagrecer gradualmente, sem estressar o corpo e progredir com calma”.

O meu médico me disse na lata para fazer pilates e/ou musculação duas ou três vezes por semana, não mais do que isso, porque seria muito para mim, na minha idade e condição física, mas que poderia, além disso, caminhar diariamente no máximo 1h15.

Pela cultura do brasileiro, procuramos apenas um tratamento quando o diagnóstico ou uma lesão já ocorreu. Pouco se trabalha a prevenção de possíveis lesões, especialmente na prática de atividade esportiva. “A maior incidência de lesões acontece por falta de aquecimento ou exagero na realização das atividades, seja por muita intensidade, muita carga ou longa duração”, alerta Cunha.

O médico do esporte é o profissional que pode identificar sua condição física atual para planejar a melhor forma de atingir seus objetivos, diminuindo o risco de se machucar. Isto é possível simulando os movimentos do esporte específico com treinos de estabilidade, equilíbrio e ativação muscular para prevenir e aumentar o desempenho. Os exercícios são divididos em níveis e o esportista evolui de acordo com sua capacidade de executar os movimentos com maior precisão e menos gasto energético.

“Em qualquer exercício físico podem ocorrer lesões, mas isso não deve te desanimar. Tratadas adequadamente, é possível retomar a rotina em ótimas condições”, conclui Cunha.

Isabela Teixeira da Costa

Um exemplo de vida

Milena Klein / Divulgação
Milena Klein / Divulgação

Coach Milena Klein aprendeu a conviver com diabetes desde a infância, superou com esportes e se redescobriu na gestão corporativa.

Toda mãe se desespera quando descobre que a filha pequena está diabética.  Tive uma cunhada que descobriu a filha diabética com cerca de 5 ou 6 anos. Não foi nada bom. A pequena teve que usar uma bolsinha que injetava insulina automaticamente de tempos em temos. Hoje já é moça feita e aprendeu a conviver muito bem com a doença.

A outra foi uma colega de trabalho e amiga. Acompanhei sua gravidez, nascimento da filha e também foi uma comoção quando sua filha, ainda criança teve diabetes. Hoje é uma moça linda, inteligentíssima e a doença não a impede de fazer nada. O importante é não deixar de fazer o tratamento.

A coach de gestão corporativa, Milena Klein, também teve que aprender desde cedo a conviver com o diabetes. Mas o que poderia ser um limitador se tornou combustível para enfrentar os desafios da vida. Rafael Pulla da Rosa, monitor do grupo de escotismo cristão do qual Milena fez parte quando jovem acompanhou sua vida, todas as dificuldades e superações que ela enfrentou.

“Milena sempre foi uma menina alegre e sorridente, usava uma chuquinha e estava sempre correndo. Era uma menina hiperativa, corria demais, andava demais, estava sempre atrás de uma nova aventura ou alguma coisa que a desafiasse. Desde a infância se destacou nos esportes. Jogava futebol com os meninos, era uma das poucas meninas que eram escolhidas primeiro, inclusive na frente de alguns meninos. Nós jogávamos alguns esportes norte-americanos, como baseball e algumas variações do futebol americano, e ela também se destacava”, lembra Rafael.

No início, não foi fácil para Milena entender as mudanças que estavam acontecendo em sua vida por causa do diabetes. “Ela precisou se tratar com medicamentos, porque o pâncreas parou de funcionar. No início ficou muito revoltada. Acredito que essa revolta foi uma atitude comum, porque qualquer ser humano que leva uma vida saudável e de uma hora para outra contraí uma doença que precisa usar medicamentos para o resto da vida, é natural que revolte com a situação. Um tempo depois, no próprio hospital onde fazia o tratamento, Milena conheceu alguns jovens atletas que também dependiam de insulina, foi aí que começou a enxergar uma esperança. Toda a revolta se tornou motivação para uma nova caminhada, uma nova vida. Foi nesse período que iniciou a caminhada da Milena para ser uma desportista completa, inclusive participante de competições de triatlo, como Ironman. Como era superativa e praticou esportes, obteve sucesso. Com muita batalha, começou a se destacar e a vencer. Isso ajudou na superação, na estima pela doença, e também para provar esse gosto pelo poder, o que a levou a viver uma vida melhor do que ela vivia antes do problema de saúde”, conta Rafael.

Com espírito de vencedora e uma nova visão sobre a doença, Milena inicia sua vida adulta de forma plena. “Começou a ajudar em algumas áreas, conversando com crianças. E foi crescendo nas competições Ironman, conseguiu patrocinadores, ingressou na faculdade de educação física, conheceu o marido, também diabético. Posso dizer que o encontro do casal foi providencial, eles construíram uma vida e cresceram juntos. Porém, Milena sofreu um acidente durante um treinamento que resultou em uma fratura na coluna. Neste tempo de afastamento obrigatório, ela começou a pensar em outras possibilidades que não fossem apenas a vida desportista. Usou esse tempo para investir na leitura, pensamentos e meditação. Já que ela sempre relatou dificuldade em ficar parada, conseguiu, mesmo que obrigatoriamente, este tempo para enxergar novas perspectivas, e soube transformar as dificuldades em oportunidades para uma vida melhor, tanto pessoal quanto profissionalmente”, conclui.

Isabela Teixeira da Costa

Viagem de avião aumenta risco de trombose

tromboseMédica explica porque aumenta o risco de trombose em viagens de avião e ensina como evitar o problema.

A maioria das pessoas ama viajar. Eu, quando ouço a palavra viajar, sempre que posso, antes mesmo de terminar a palavra já estou com a mala pronta. Infelizmente, muitas não viajam tanto quanto gostariam por questão de tempo por causa do trabalho e de dinheiro, já que viagem, por menor de que seja, demanda um gasto acima do orçamento mensal.

Quem não gosta de conhecer novos lugares, novos ares e outras culturas? Para isso, é preciso enfrentar longas horas de voo e é aí que mora o perigo. “A trombose dos viajantes, ou também conhecida como síndrome da classe econômica, é uma doença rara, porém muito subestimada considerando que a trombose pode acontecer até horas após o voo, quando a pessoa já está no seu destino, seja a passeio, trabalho ou retorno para casa”, explica a cirurgiã vascular e angiologista Aline Lamaita, médica membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular. “E isso pode ser extremamente perigoso”, alerta.

Segundo a médica, a viagem de avião aumenta o risco de trombose porque ficar muito tempo parado sem movimentar a panturrilha diminui a velocidade do sangue dentro dos vasos. “Além disso, temos a pressurização da cabine e ar condicionado em geral, que causam uma desidratação com consequente aumento da viscosidade sanguínea (deixando o sangue mais grosso); também bebemos, em geral, pouco líquido para evitar visitas ao banheiro do avião, piorando a desidratação; algumas pessoas gostam de tomar um tranquilizante para dormir durante o voo (e fica mais parado ainda); e o uso de bebidas alcoólicas piora o quadro”, explica a médica.
“Existem pessoas com agravantes individuais que as deixam mais vulneráveis, como dor na perna, obesidade, tabagismo, uso de hormônios (pílula anticoncepcional), portadores de qualquer tipo de câncer, portadores de trombofilias (doença do sangue que deixa maior predisposição a coagulação sanguínea) e qualquer condição que aumente a imobilização (gesso, deficientes físicos, fraturas), gestantes, idosos e portadores de varizes”, explica Aline.
A trombose é quando desenvolve um “trombo”, um coágulo sanguíneo, nas veias das pernas e coxas, que entope a passagem do sangue. “Existem situações onde o risco do sangue coagular (virar uma gelatina) dentro das veias aumenta, como lesão da veia, diminuição da velocidade do sangue e aumento da viscosidade sanguínea (o sangue fica mais grosso)”, explica a médica.
Os sintomas da trombose, de acordo com Aline, são dor na perna, principalmente na panturrilha, associado a inchaço persistente, o que vai levar quase sempre à procura de ajuda médica. “Em casos mais raros um pequeno coágulo pode se desprender e correr pela circulação até chegar ao pulmão, o que os médicos chamam de embolia pulmonar e pode causar dor no peito, tosse, cansaço e em casos mais graves a morte súbita”, conta.
Algumas medidas muito simples podem evitar o quadro:

Beber muito líquido;

Evitar bebidas alcoólicas durante o voo;

Evitar medicações para dormir, porque diminuem sua mobilidade;

Movimentar suas pernas enquanto estiver sentado;

Andar pelos corredores a cada duas horas.
Caso o paciente tenha alguma das condições agravantes, o ideal é procurar um cirurgião vascular. “Ele vai orientar se existe a necessidade do uso de meias elásticas durante o voo ou indicar uso de anticoagulantes em casos mais graves”, diz. “Existem meias elásticas de compressão 15-23 mmHG que não necessitam de receita médica e não apresentam contraindicação no uso, que são ótimas para quem quer uma ajuda a mais para prevenir o quadro. São uma ótima opção para pacientes jovens, sem doenças associadas e que viajam com muita frequência. Sempre lembrando que deve seguir as especificações de tamanho da meia e cuidar para que ela seja colocada de forma correta. O uso errado pode ser mais prejudicial que benéfico”, finaliza.

Isabela Teixeira da Costa

Cuidados com a coluna

problemascoluna27 milhões de brasileiros sofrem de problemas na coluna, mas é possível prevenir.

Sempre ouvi amigos reclamando e sofrendo com fortes dores na coluna. Várias já operaram de hérnia de disco, outras tantas vivem em fisioterapia e sob efeito de medicamentos. Não sabia o que era, nunca tinha tido nenhum problema na coluna, segunda maior fonte de dor perdendo apenas para a dor de cabeça. Como sofro de enxaqueca, pelo menos da coluna estava zerada, uma dor a menos.

Infelizmente, há cerca de quatro anos, senti a ponta dos meus dedos da mão e do pé ficarem dormentes. Achei que era consequência de uma noite inteira de salto alto quando fui marinha de um casamento, até o dia que tentei tirar uma blusa pela cabeça e o braço direito não subiu. Quase morri de dor, as lágrimas brotaram e quase plantei bananeira para tirar a tal blusa.

No dia seguinte fui ao hospital e descobri que estava com as cinco vértebras do pescoço comprimidas. Penei. Tive que usar colete e fazer quase um ano de fisioterapia para voltar ao normal. A primeira recomendação foi não chegar nem perto de um computador e passei bons meses à base de analgésicos.

A coluna é extremamente importante para o nosso corpo e merece toda  atenção, porque quando ela grita, quem sofre somos nós mesmos. Por isso, precisamos ter cuidados essenciais para deixá-la saudável e sempre fortalecida.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), todas as pessoas no mundo enfrentarão alguma dor nas costas pelo menos uma vez na vida. A culpa é a postura errada, o excesso de tempo que passamos à frente do computador ou manuseando o celular, bolsas e mochilas muito pesadas, sedentarismos, obesidade, etc. Podemos tomar algumas medidas para minimizar esses danos por meio de exercícios e alongamento.

De acordo com o fisioterapeuta especializado em coluna, Joe Rosário, precisamos fortalecer a musculatura da coluna. “Os músculos precisam sempre estar equilibrados entre eles, tanto em força quanto em alongamento. Desta forma eles não limitam o movimento dos seus vizinhos e contribuem na estabilização do segmento corporal em questão, ajudando a evitar possíveis lesões”. Ele ressalta ainda que como os músculos lombares não são visualmente atraentes, eles acabam sendo esquecidos em treinos de academias e lembrados apenas quando o aluno tem alguma dor específica.

Os problemas na região da lombar são os mais comuns e englobam 21% das mulheres e 15% dos homens. Se os dados forem filtrados por idade, as doenças crônicas na coluna atingem 8,7% das pessoas de 18 a 29 anos e 26,6% das pessoas acima dos 40 anos. Já no caso dos idosos, esse número sobe para 28,9%.

Está comprovado que o fortalecimento do grupo de músculos paravertebrais, principalmente, associado ao dos abdominais e glúteos é o que mais ajuda o fortalecimento da coluna. Também está provado que uma caminhada de 30 minutos, três vezes por semana, diminui novas crises. Só a caminhada, porém, não fortalece todos os músculos. Para tanto, são necessários exercícios específicos, sob orientação profissional para não sobrecarregar os discos – orienta o reumatologista Sérgio Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo).

Conheça outras dicas do diretor do Iredo para prevenir uma nova crise de coluna:

:: Não carregue peso. No caso de ser obrigado a levantar um volume pesado, nunca se deve manter as pernas esticadas e curvar o corpo. Deve-se dobrar os joelhos que funcionarão como alavancas e manter o objeto o mais próximo possível do tronco quando for erguê-lo.

:: Evite atividades de impacto repetitivo, por exemplo, andar a cavalo, de moto, de jet-sky, de lancha. Quem faz hipismo competitivo precisa estar com a musculatura costal bem desenvolvida para evitar maior desgaste dos discos;

:: Movimente-se. Pessoas que trabalham paradas na mesma posição sem relaxar a musculatura, como os caixas de bancos, ou quem fica horas em frente ao computador, também integram o grupo de risco. É recomendável levantar-se a cada 40 ou 50 minutos, andar um pouco e colocar um tablado para erguer alternadamente os pés e relaxar a musculatura.

:: Ver televisão, jogado no sofá, com a coluna toda torta também é contra-indicado. O ideal seria sentar-se numa cadeira de braços que servissem de apoio na hora de levantar e bem de frente para a tela.

:: Um fator muito comum de dor na região cervical é assistir à televisão ou ler deitado. A pessoa fica numa posição forçada, às vezes, durante horas pressionando o disco. Quem faz questão de ver TV na cama deve providenciar um suporte para a cabeça e para o tronco, de forma a permanecer quase sentado e colocar o aparelho bem alto, evitando ficar com o pescoço fletido por muito tempo.

:: Para a coluna, a posição que oferece menor pressão sobre os discos é a de barriga para cima, com a cabeça apoiada num travesseiro baixo para evitar a hiperflexão. Como nem todo mundo consegue dormir desse jeito, deitar de lado com joelhos flexionados e o travesseiro baixo colocado de forma a impedir que o corpo se incline para um lado ou outro é outra boa opção. Dormir de bruços, mesmo sem travesseiro, como regra geral, não é bom para a coluna.

Isabela Teixeira da Costa

Veja na galeria alguns exercícios para fortalecer a coluna que podem ser feitos em casa. Fonte: https://horadotreino.com.br/

Exame pode diagnosticar doença ligada à obesidade

obesosUltrassom realiza elastografia, que identifica patologias como esteatose hepática, doença silenciosa mais conhecida como “fígado gordo”.

A obesidade, além de prejudicial à saúde, aumenta o risco de infartos e doenças como diabetes, hipertensão arterial e, principalmente, de doenças silenciosas como a esteatose hepática, patologia que já virou epidemia mundial que é caracterizada pelo acúmulo de gordura nas células do fígado. Segundo relatório divulgado em janeiro de 2017 pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), com base em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais da metade da população brasileira está com sobrepeso e a obesidade já atinge 20% das pessoas adultas no país. Isto significa que essas pessoas podem estar na zona de perigo.

A Samsung também atua na área de Health Medical Equipment para ajudar as pessoas a terem mais qualidade de vida, e a anteciparem diagnósticos que permitem iniciar o tratamento de uma enfermidade, muitas vezes sem sintomas aparentes, – como no caso da esteatose hepática -, cada vez mais rápido, por meio de exames de ultrassom realizados com o modelo RS80 Prestige.

A gordura no fígado é decorrente da ingestão de mais gorduras e calorias do que o órgão pode processar. Por conta disso, o fígado, que tem importância vital para o corpo humano, fica mais propenso a danos. Os sintomas são desde dor no lado direito do abdômen e barriga inchada, nos casos mais simples, até evolução para cirrose e câncer, nos casos mais graves. Um dos motivos mais comuns para o desenvolvimento da esteatose hepática é a obesidade. De acordo com a Sociedade Brasileira de Hepatologia, atualmente 80% dos pacientes com sobrepeso têm esteatose hepática.

Com o ultrassom da Samsung é possível fazer  análise completa do fígado reduzindo significativamente o número de biópsias hepáticas convencionais e fornecendo informações quantitativas e características do tecido com mais precisão. Por meio da fusão de imagens, este exame de ultrassom identifica também medidas acima da normalidade, em tempo real.

“Trabalhamos incessantemente em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias que possam auxiliar profissionais da área da saúde a antecipar diagnósticos e tratamentos, aumentando as chances de cura e trazendo mais qualidade de vida para elas. O RS80 é um bom exemplo do comprometimento da Samsung com o segmento de saúde”, complementa Tony Firjam, Vice-presidente da divisão de Consumer Electronics da Samsung Brasil.

Dicas para prevenir o câncer de pele

reprodução da internet
reprodução da internet

O maior órgão do corpo precisa de atenção. Câncer de pele, o mais comum entre os brasileiros, requer cuidados o ano todo.

A prevenção ao câncer de pele é muito importante pois trata-se do tipo mais comum da doença entre os brasileiros. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são registrados cerca de 135 mil novos casos de câncer de pele por ano no País.

De acordo com a dermatologista do Hapvida Saúde, Marcela Vidal, os cânceres de pele mais comuns são o carcinoma basocelular e o espinocelular. “Eles podem aparecer na forma de mancha ou saliência na pele com colorações variáveis ou, ainda, uma pequena ferida que não cicatriza e que aumenta gradativamente. São bem mais comuns em pessoas com exposição solar frequente e em excesso, mas também pode acometer aqueles com exposição esporádica, porém com grande intensidade e sem proteção”, explica. Já o terceiro tipo mais frequente é o melanoma, o mais perigoso pelo maior potencial metastático, caso não diagnosticado precocemente.

Uma das mais conhecidas formas de prevenir o câncer de pele é mediante o uso de protetor solar. A especialista esclarece que o fator de proteção solar (FPS), presente neste tipo de produto, varia de acordo com a tonalidade da pele. “Pessoas com tom de pele mais escuro possuem uma proteção natural devido a maior quantidade de melanina na pele. Contudo, a avaliação do fototipo de cada paciente necessita ser feita por um profissional qualificado. De forma geral, orientamos que o protetor seja, no mínimo, fator 30. Pessoas de tom mais claro devem optar por fatores maiores como FPS 50”, recomenda.

Os danos provocados pelo sol incluem envelhecimento precoce, queimaduras, manchas e câncer de pele. O câncer de pele pode ter origem no histórico familiar, por meio da exposição solar e em decorrência da imunidade enfraquecida. A exposição continuada a produtos químicos, traumas cutâneos como queimaduras, ferimentos crônicos também são fatores que contribuem para o desenvolvimento do câncer de pele.

A dermatologista dá oito recomendações para prevenir o câncer de pele:

  • Tome sol antes das 10h e após 15h.
  • O protetor deve ser utilizado a partir dos seis meses de vida.
  • Na praia, na piscina, na cachoeira ou no campo, use filtro solar, chapéu e guarda-sol.
  • Reaplique o filtro solar a cada duas horas ou após entrar na água.
  • Dê atenção à quantidade de protetor solar aplicado, pois muitas pessoas aplicam numa quantidade inferior a necessária para garantir a proteção – há uma regra geral de nove colheres de chá: uma para cabeça e pescoço, uma para cada braço, duas para o tronco e duas para cada perna.
  • O uso do protetor solar deve ser diário, mesmo em dias chuvosos ou na sombra, pois o mormaço também pode queimar a pele.
  • Para proteger as crianças, é fundamental aplicar o filtro solar e inserir itens como chapéus e roupas especiais com proteção contra os raios ultravioletas.
  • Visite um dermatologista ao menos uma vez por ano.

Comer fruta de estômago vazio cura câncer

Foto Rusty Marcellini
Foto Rusty Marcellini

Mensagem que circula na internet e redes sociais é verdade ou mentira?

Recebi o texto abaixo de uma amiga. Um médico chamado Stephen Mak afirma que cura doentes vítimas de câncer com um método não ortodoxo e que se comermos frutas em jejum não teremos câncer e que quem tem, será curado. Achei interessante e surpreendente, afinal, se for verdade não existirá mais câncer no mundo, ou no mínimo, ninguém mais morrerá da doença. Só para esclarecer, este texto circula desde 2001, nos Estados Unidos. Vejam:

“É uma das estratégias para curar o câncer. Ultimamente, a minha taxa de sucesso é de 80 %. Pacientes com câncer não devem morrer. A cura para o câncer já foi encontrada – está na forma como comemos fruta. Isso é, quer acredite ou não. Fico sentido pela morte de centenas de pacientes através do método convencional.
Todos nós pensamos que comer fruta significa comprar fruta, cortar e pormos nas nossas bocas. Não é assim tão fácil como pensamos. É importante saber como e quando comer as frutas.
Qual é a forma correta de comer fruta? Significa não comer as frutas depois das refeições!
Frutas devem ser comidas de estômago vazio. Se comer fruta de estômago vazio, elas terão um papel maior na desintoxicação do seu sistema, fornecendo muita energia para perder peso e outros ganhos de saúde. As frutas são os alimentos mais importantes.
Digamos que você come duas fatias de pão e depois uma fatia de fruta. A fatia de fruta está pronta a ir direto aos intestinos através do estômago, mas é impedida de ir devido ao pão que comeu antes da fruta. Enquanto isso, a comida toda de pão e fruta apodrece e fermenta, tornando-se em ácido. No minuto que a fruta entra em contato com a comida no estômago e sucos digestivos, a massa inteira de comida começa a estragar o seu efeito.
Portanto, por favor, coma a fruta de estômago vazio ou antes das refeições!
Tenho ouvido pessoas queixarem:
’Todas as vezes que como melão, após as refeições,  o meu estômago incha; quando como uma banana, sinto vontade de correr para a banheiro’
Na verdade, tudo isso não aparecerá se comermos fruta de estômago vazio. A fruta se mistura com a outra comida, apodrecendo/sendo digerida e produz gases, por isso você incha!
Cabelo esbranquiçado, calvice, explosões nervosas e olheiras, tudo isso não acontecerá se comer fruta de estômago vazio.
Não tem nada de ‘algumas frutas, como laranja e limões, são ácidas’, porque todas as frutas se tornam alcalinas no nosso corpo, de acordo com o Dr. Herbert Shelton que fez investigação sobre isso.
Se aprender a forma correta de comer fruta, terá o segredo da beleza, longevidade, saúde, energia, felicidade e peso normal.
Quando precisar de beber suco de fruta, bebe apenas suco natural de fruta, não de latas, pacotes ou garrafas. Nem vale a pena beber suco que tenha sido aquecido.
Não coma fruta cozida, porque não obterá os nutrientes de forma nenhuma. Somente sentirá o sabor. Cozinhar destrói todas as vitaminas. Mas, comer a fruta por inteiro é melhor que beber o suco.
Se tivere que beber o suco natural de fruta, bebe pouco a pouco, devagar, porque deve deixá-lo misturar-se com a saliva antes de engolir.
Pode entrar num jejum só de frutas por três dias para limpar ou desintoxicar o teu corpo. Apenas coma fruta e beba suco natural de fruta por três dias. Ficará surpreso quando os teus amigos disserem como você está radiante!

Frutas

Kiwi: pequena mas poderosa. É uma boa fonte de potássio, magnésio, vitamina E e fibra. Contém duas vezes mais vitamina C do que a Laranja.

Maçã: Uma maçã por dia previne o câncer. Embora a maçã tenha uma quantidade pequena de vitamina C, ela tem antioxidantes e flavonóides que fortificam o efeito da vitamina C, ajudando a reduzir o risco do câncer do cólon, ataques cardíacos e tromboses.

Morango: Fruta protetora; morango tem o conteúdo mais alto de antioxidantes entre grandes frutas e protege o corpo de causadores do câncer, entupimento dos vasos sanguíneos e sem radicais.

Laranja: Comer duas a quatro laranjas por dia pode ajudar a prevenir a constipação, baixar o colesterol, prevenir e dissolver pedras nos rins e diminuir o risco de câncer do cólon.

Melão: O mais fresco a saciar a sede. Composto de 92% água, e também composto por uma grande dose de glutathione, que ajuda a reforçar o nosso sistema urinário. Também é uma fonte chave de lycopene – o oxidante que combate o câncer. Outros nutrientes que se encontram no melão são, a vitamina C e potássio.

Goiaba e papaia: São as campeãs pelos seus grandes conteúdos em vitamina C. A goiaba também é rica em fibra, que ajuda na prevenção da constipação/congestão. Papaia é rica em carotene; que é bom para os olhos.

Beber água ou bebidas geladas depois das refeições = câncer, acredita? Para aqueles que gostam de beber água ou bebidas geladas, este artigo é aplicável.
De qualquer modo, a água gelada ou bebidas irão solidificar o conteúdo oleoso que acabou de ingerir. Abrandará a digestão. Uma vez que esse ‘lodo’ reagir com o ácido, ele quebrará e será absorvido pelos intestinos mais rápido do que a comida sólida. Ficará nos intestinos, e se transformará em gordura e levará ao câncer! Melhor é beber sopa ou água quente depois das refeições.
Vamos ser cuidadosos e conscientes. Quanto mais soubermos, mais chances teremos de sobreviver.”

Não aguentei, fiz minha pesquisa, entrei em vários site e o que vi, foi a comprovação do que já pensava: esse artigo é uma fraude. Não consegui encontrar o médico que assina o texto, a não ser quando tal artigo é citado, o que leva a crer que essa pessoa não existe.

Vamos raciocinar, todos os tipos de câncer serão curados com a ingestão de frutas em jejum? Como assim? Claro que não.

E aquela baboseira de que faz mal comer fruta depois de outra comida? Gente, não sou médica, mas pesquisei e é também de conhecimento geral que o estômago está pronto para digerir todos os alimentos misturados. Se não fosse assim, o mundo todo viveria passando mal.

Comer frutas é extremamente saudável, por isso mesmo sempre comemos as frutas antes do café da manhã. Faz bem para o intestino, para a digestão, etc. Mas se não for nessa ordem, ela cumprirá o seu papel do mesmo jeito. A única verdade do artigo é que comer fruta faz bem para saúde.

Vamos tomar mais cuidado com o que repassamos. Fica aqui o esclarecimentos, com algumas das fontes que pesquisei.

Isabela Teixeira da Costa

Fonte:

https://bitemywords.com/

http://peterblakeboroughsblog.blogspot.com.br/

http://www.boatos.org/saude/frutas-estomago-vazio-evita-cancer.html

Ouvir música alta faz mal aos ouvidos

Foto Marlos Ney Vidal
Foto Marlos Ney Vidal

Ouvir música muito alta traz prejuízos à audição, se for no carro é infração grave.

Atualmente, a maioria das pessoas – principalmente os jovens – passa o dia ouvindo música nos fones de ouvido. Seja na caminhada a pé, dentro dos ônibus, na academia ou até mesmo viajando de carro com a família, se isolam no seu mundo musical particular. Até aí, tudo bem, afinal, música faz bem, relaxa, anima, marca a nossa vida, faz o tempo passar mais rápido. O problema é o volume da música nos ouvidos.

O ouvido é um órgão extremamente sensível. Tem a função de transformar os sons em impulso nervoso que vai ser decodificado e interpretado pelo cérebro. Por exemplo, se alguém grita “cuidado” atrás de você. O cérebro entende esta palavra como um sinal de alerta iminente e faz seu sistema endócrino liberar adrenalina. Imediatamente, em segundos, você se vira para entender o que aconteceu já com o coração batendo mais rápido e a respiração acelerada. Isso significa que a audição deflagrou um sinal que provocou esta cascata de acontecimentos neuroendócrinos e cardiovasculares. Assim, para que esta decodificação dos sons ocorra direito, o nosso aparelho de audição deve estar funcionando muito bem.
Qualquer som muito alto por tempo prolongado gera uma energia sonora que, quando intensa e contínua, lesa a delicada estrutura anatômica auditiva. Isso pode gerar um zumbido desagradável  e/ou perda auditiva progressiva irreversível. Isso pode ocorrer em qualquer idade. E o som alto no fone de ouvido agride mais ainda.
Outro ambiente em que a música é muito ouvida é no carro, porém, pode virar um problema quando o volume do som é alto demais. Pode acarretar danos irreversíveis à audição. O risco triplica quando se trata de carros com aquelas caixas enormes que se coloca, que tem como objetivo ouvir a música com o carro parado e todo aberto, mas com todos do lado de fora. Infelizmente, a maioria das pessoas que possuem este sistema de som anda de carro com o som no volume máximo, o que aumenta mais ainda o efeito no ouvido.

Isso ocorre porque o alto volume em ambientes fechados fica concentrado, não se propaga. E, acima de 85 decibéis, o mal se agrava, causando danos às células ciliadas do ouvido e aos nervos internos da orelha, ao longo do tempo. Quanto mais repetimos esse hábito, pior.

A perda de audição é cumulativa. Pode não se manifestar imediatamente, mas seus efeitos serão sentidos mais tarde. Pesquisas apontam que a exposição ao som alto todos os dias, durante apenas uma hora, ao longo de cinco anos, já pode causar perda auditiva de grau leve.

“O som entra pelo conduto auditivo até chegar à cóclea, onde ficam as células ciliadas do ouvido, que são os receptores sensoriais do sistema auditivo. Com a exposição intensa a altos volumes sonoros as células vão morrendo e, como não são regeneradas pelo organismo, a audição vai diminuindo de forma lenta, mas progressiva”, explica a fonoaudióloga Isabela Carvalho, da Telex Soluções Auditivas.

“Quanto mais alto o volume do som, maior é a pressão sonora em ambientes fechados. Mas quem gosta de música não precisa perder o hábito de ouvi-la ao volante. Basta manter o volume dentro do limite seguro, de até 85 decibéis. Para saber se a altura do som está dentro do indicado o motorista precisa conseguir ouvir o que os outros passageiros falam, inclusive no banco de trás, além de escutar bem os barulhos externos ao veículo”, orienta a fonoaudióloga.

O que pouca gente sabe é que ouvir música alta dentro o carro é considerada infração grave, segundo o Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Além de prejudicial à saúde, o som alto atrapalha e incomoda os outros motoristas e pedestres, além de perturbar o trabalho em escolas, hospitais, etc. A multa pode ser aplicada quando o som do carro está audível do lado externo do veículo, independentemente do volume ou frequência. São cinco pontos na carteira e multa de R$ 127,69.

Se você tem a sensação de pressão ou ouvido tampado, dores de cabeça, zumbido ou tem dificuldades para escutar e entender o que as pessoas falam, já pode estar com algum grau de perda auditiva. Nesse caso, vá ao médico e faça uma audiometria, para ver o quanto sua audição está comprometida e qual o tratamento indicado.

Isabela Teixeira da Costa

Conhece o angioedema hereditário? Pode levar à morte

angioedema1Medicamento, que custa em torno de R$ 7 mil, não está na lista do SUS.

O angioedema hereditário é uma doença genética, pouco conhecida, que pode ocorrer por deficiência de uma enzima (Inibidor de C1) e que resulta na produção excessiva de bradicinina uma amina vasoativa, provocando extravasamento de líquido dos vasos sanguíneos e provocando crises de edema (inchaço) em várias partes do corpo como no rosto, mãos e pés, genitais, intestino e glote, essa última reação é mais grave e que pode causar a morte.

Estima-se que um em cada 20 mil ou um em cada 50 mil pessoas tenha a doença no Brasil. Além dos aspectos físicos, há vários fatores emocionais comprometidos na doença, que vão desde a falta de vontade de ir ao trabalho, ausência de estímulo para tentar progressões profissionais, depressão e, principalmente, o medo da morte por edema de glote.

Célia Regina Campagnaro é uma paciente que entrou para a estatística há 20 anos. Na época, poucos médicos conheciam da doença. Com dores fortes no abdômen, passou até por cirurgia de apêndice, que na verdade era uma crise de angioedema no intestino.

Há quatro anos, Célia recebeu o diagnóstico no Hospital das Clínicas de Curitiba, onde descobriu também que seus dois filhos são portadores da mesma doença. “Quando entro em crise, as dores abdominais são insuportáveis. Preciso usar a medicação com urgência”, conta a paciente.

angioedemaA reação mais grave durante uma crise é o edema de glote, experiência pela qual o paciente Marcelo Mafra passou há algum tempo. O pai dele, que também tem a doença, percebeu a “herança genética” passada ao filho ainda na infância. “Com a medicação, fico até um ano sem crises. Por causa da doença, desisti de ser pai”, conta Marcelo.

Tratamento

O especialista da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) e professor de Pediatria, Alergia e Imunologia da Universidade Federal do Paraná, Herberto José Chong Neto, explica que existem três formas de tratar a doença:

a) com plasma fresco e, mais recentemente, com medicações que podem ser administradas por via endovenosa (inibidor de C1 derivado de plasma), que pode ser administrado em hospitais ou pela via subcutânea (inibidor do receptor de bradicinina) pelo próprio paciente em casa.

b) tratamento preventivo, que pode ser feito com derivados de hormônios masculinos atenuados, porém não devem ser utilizados em crianças e podem desenvolver vários efeitos adversos ao longo do tempo.

c) tratamento preventivo para procedimentos, como, por exemplo, uma extração dentária ou outro procedimento cirúrgico. Nestes casos, recomenda-se o uso do inibidor de C1 derivado de plasma.

Molécula do angioedema hereditário. Atomos são representados como esferas com código de cores: hidrogenio (branco), carbono (cinza), oxigenio (vermelho), nitrogenio (azul), enxofre (amarelo).
Molécula do angioedema hereditário. Átomos são representados como esferas com código de cores: hidrogênio (branco), carbono (cinza), oxigênio (vermelho), nitrogênio (azul), enxofre (amarelo).

O problema maior para os pacientes de angioedema hereditário é a dificuldade no acesso aos medicamentos. “Infelizmente, no SUS, estão disponíveis apenas os derivados de hormônios andrógenos atenuados ou tratamento com plasma fresco. O inibidor de C1 derivado de plasma e o inibidor do receptor de bradicinina não estão disponíveis, o que leva a ter que entrar na justiça para conseguir o tratamento, devido ao alto custo destas medicações”, conta o médico Chong.

Renata de Oliveira Martins, presidente da Associação Brasileira de Portadores de Angioedema Hereditário (Abranghe), conta que desde 2015 lutam pela volta do medicamento ao mercado, que ajuda a diminuir a quantidade das crises e sua intensidade. Só um laboratório no Brasil produz o remédio.

Os portadores de angioedema necessitam também do medicamento que é específico para o momento da crise. São dois produtos aprovados no Brasil, mas de alto custo, cerca de R$ 7 mil a dose. O Sistema Único de Saúde (SUS) não fornece a medicação, e para obtê-la, é necessário apelar para ação judicial. “Orientamos o paciente a entrar na justiça com advogado próprio ou através da defensoria pública, porém, oferecemos parceiros que fazem esse trabalho sem custo para o paciente associado à Abranghe”, conta Renata.

Mulher tem mais dor de cabeça de origem estomacal que homem

mulhercabecaDe acordo com levantamento inédito, as mulheres têm mais dor de cabeça e é mais frequente entre 38 e 46 anos.

Mais uma na conta das mulheres. É impressionante como as mulheres têm mais propensão a uma série de problemas do que os homens. Agora, uma pesquisa comprovou que até dor de cabeça por causa de problemas estomacais recaem mais sobre as mulheres. É ou não é perseguição ou castigo? Vejam o artigo que recebi e faço questão de publicar na íntegra:

Aqueles dias chatos que toda mulher passa durante o mês, a cerveja com amigos no final de semana que não cai bem, o grito mais alto das crianças quando não querem comer ou ainda a decepção do gol perdido do seu time do coração no último minuto do jogo, não tem jeito, tem momentos da vida em que qualquer coisa gera aperto no estômago e dor de cabeça. A guerra entre os sexos no quesito reclamação contra dor de cabeça de origem estomacal agora tem um primeiro lugar. De acordo com pesquisa inédita feita pelo instituto Ipsos Brasil, a pedido de Eno e Sonrisal, as mulheres brasileiras apresentam maior índice desse sintoma que os homens.

Para chegar a essa conclusão, a pesquisa ouviu homens e mulheres de todo o Brasil. Entre as pessoas entrevistadas pela pesquisa que apontaram o problema como recorrente, 55% são mulheres e 45% homens. O estudo mostra ainda que a faixa etária entre 38 e 46 anos, independente do sexo, é a de maior incidência de dor de cabeça associada a problemas estomacais. De acordo com a médica Ana Santoro, gerente médica da GSK Brasil, não existe um fator específico para prevalência de azia em mulheres, porém é sabido que elas apresentam maior incidência de dor de cabeça do que homens.

“As razões para a preponderância de cefaleia na mulher ainda não são bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Por conta disso, qualquer alteração no trato gastrointestinal pode piorar o quadro de dor de cabeça já existente”, explica a médica.

No recorte etário por sua vez, a especialista esclarece que pessoas entre 38 e 46 não são necessariamente mais suscetíveis do ponto de vista fisiológico a apresentarem esses sintomas, mas o estilo de vida e a genética de cada indivíduo são fatores fundamentais que podem contribuir para o problema.

“A função motora do esôfago em pessoas mais velhas diminui, favorecendo o desenvolvimento de refluxo gastroesofágico que pode levar à dor de cabeça. Uma das formas de combater o problema é utilizar medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico. Qualquer sintoma que se torne persistente deve ser investigado e acompanhado por um médico”, comenta Ana Santoro.