Dermatite atópica na infância

A dermatite atópica é familiar e frequentemente está associada à asma, bronquite e rinite alérgica.

A dermatite atópica é uma doença crônica e não contagiosa que causa inflamações na pele e atinge mais crianças do que adultos. Segundo a dermatologista Joana Barbosa, da Clínica Dermax, a doença atinge 20% das crianças com menos de 7 anos e 18% com idade entre 7 e 16 anos. Já nos adultos, a incidência é de 10%. “Ela se modifica de acordo com a idade. Nas crianças menores (entre 3 meses e 3 anos), as lesões são mais avermelhadas e estão localizadas na face, no tronco e nas superfícies externas dos braços e pernas. Em crianças maiores (dos 3 anos até adolescência) e adultos, têm lesões principalmente nas dobras do corpo, como pescoço, cotovelo e atrás dos joelhos. Cerca de 60% das crianças apresentam redução ou desaparecimento das lesões antes da adolescência”.

De acordo com a especialista, os sintomas apresentados são coceira e lesões tipo eczema (descamação e vermelhidão) em diferentes partes do corpo. “Quanto mais o paciente se coça, maior o risco de contaminação das lesões e piora do quadro”, acrescentou.

Por se tratar de uma doença crônica, o quadro tem sua evolução em ciclos, onde há períodos de piora e melhora. “A dermatite atópica tende a aparecer ou a piorar quando a pessoa é exposta a certas substâncias ou condições. São fatores desencadeantes: pele seca, poeira, detergentes e produtos de limpeza em geral, roupas de lã e de tecido sintético, baixa umidade do ar, frio intenso, calor e transpiração, infecções, estresse emocional, certos alimentos”, explica Joana.

Tratamento e prevenção

Para controlar da dermatite atópica, a médica ressalta que é necessário reduzir ou evitar a exposição aos fatores desencadeantes e tratar as crises aguda. Veja algumas dicas:

  • Uso diário e contínuo de cremes hidratantes com a pele úmida após o banho;
  • O banho deve ser morno para frio, com uma duração média de 5 a 10 minutos, sem bucha;
  • Use roupas leves, de algodão e evite tecidos sintéticos;
  • Use sempre filtro solar;
  • Evite contato com irritantes da pele;
  • Mantenha as unhas curtas;
  • Reduza o estresse.

“Nas crises, os cuidados com a pele devem ser mantidos. Além disso, deve-se iniciar o tratamento prescrito pelo seu médico. Os tratamentos mais utilizados são: os corticosteróides tópicos, antibióticos orais ou tópicos, anti-histamínicos, inibidores tópicos da calcineurina (pimecrolimus e tacrolimus). Já nos casos mais graves e extensos a fototerapia, talidomida, ciclosporina e metotrexate orais são algumas formas de tratamento”, cita Joanna Barbosa.

Benefícios da amamentação para as mulheres

Já é sabido que a amamentação faz bem para o bebê, o que pouca gente sabe são os benefícios para a mãe.

A amamentação é fundamental para todos os recém-nascidos, fonte de vitaminas e nutrientes essenciais para o desenvolvimento do bebê, a sua alimentação deve ser feita exclusivamente com o leite materno até os seis meses e continuar, se possível, até os dois anos.

A pediatra Danielli Serra fala como a amamentação beneficia não somente a criança, mas também a mulher, “O nascimento da criança pode gerar da mãe uma turbulência de sensações e sentimentos”, diz.  Veja os benefícios listados pela médica:

– Incondicional – A sucção do leite é muito importante, ela estimula a produção da ocitocina hormônio que leva a contração uterina e com isso o menor risco de sangramentos e consequente menor risco de anemia materna, ajudando também a volta do útero para o tamanho normal. Além disso, ele é conhecido como hormônio do amor porque diminui a ansiedade, relaxa, acalma e faz com que a ligação entre a mãe e o bebê se fortaleça.

– Se sinta valorizada – O vinculo materno se cria no toque da pele do bebê com a mãe. Ele causa uma sensação de bem-estar, realização e importância na mulher.

– Diabetes – Nos casos de diabetes gestacional, há estudos em que comprovam que o risco das mulheres desenvolverem diabetes após a gestação diminui quando estão amamentando, pois isso restaura a tolerância do corpo a insulina. E é claro que a amamentação consome calorias, o que também ajuda na perda de peso.

– Bom para memória – Pesquisas também dizem que a amamentação reduz a probabilidade do mal de Alzheimer, pois normaliza a tolerância à insulina, e há indícios de que a resistência das células cerebrais a insulina pode ser uma das causas do mal.

– Mais saúde – Amamentar por mais de um ano, reduz as chances de doenças cardiovasculares após a menopausa. Especialistas dizem que a amamentação diminui em 3% ou 4% as chances de desenvolver câncer de mama e ovário, pois causa alterações na menstruação e diminui a exposição da mulher ao estrógeno.

 

“Os cuidados com o seio materno, aréola e mamilo são importantes, caso contrário pode acarretar em inflamações locais e até a fissura com sangramentos”. Confira algumas dicas da pediatra Danielli Serra para se prevenir:

 

– Antes e depois do nascimento lave a mama com uma bucha macia, sem esfregar, massageando. Isso ajuda a diminuir a sensibilidade local;

– Sempre que possível exponha os seios ao sol por 15minutos antes da 10h e após as 16h;

– Lembrar sempre que a “boa pega” do bebe diminui as chance de “empedrar” o leite pelo esvaziamento da mama e diminui o risco de fissuras dos mamilos;

– Passar uma gota do próprio leite no mamilo e espere secar após as mamadas e apos o banho, isso ajuda a evitar as rachaduras;

– Deixar que o bebê solte a mama espontaneamente, não puxe;

– Lembre de manter os mamilos secos.

Queda de Cabelo

Especialista aponta os principais fatores que são responsáveis pela perda dos fios.

É comum perder alguns fios de cabelo, diariamente, durante o banho ou ao pentear. A questão é quando essa queda aumenta muito e vira um problema. Segundo a dermatologista Joana Barbosa, a queda de cabelos pode se manifestar de duas maneiras: aguda e crônica. “Nos quadros agudos a causa está associada a algum evento que aconteceu três meses, em média, antes do início da queda. Já os crônicos são aqueles que apresentam grande queda de fios, mas há longo prazo. Há ciclos onde os fios alternam fases de queda e de crescimento de forma cíclica, uma ou duas vezes por ano, ou a cada dois anos, dependendo do paciente”.

Eu estou passando pela fase de perda de fios aguda, em função da cirurgia bariátrica que fiz dia 30 de janeiro. Exatamente três meses depois começou uma queda acentuada dos fios. É impressionante, custo a acreditar a quantidade que sai quando lavo e penteio, porém, cai naturalmente durante o dia. Como está frio, usamos blusas e casacos de lã, os fios se prendem a eles e no fim do dia estou cheia de cabelos soltos nas costas da roupa.

De acordo com Joana, as causas mais associados à queda aguda são: pós-parto, dengue, febre, infecção aguda, sinusite, pneumonia, estresse, entre outras. “A queda crônica nem sempre tem causa definida, mas sabe-se que está associada a doenças autoimunes, dentre elas, a mais comum o hipotireoidismo”, completa.

Além disso, outro componente que está relacionado à queda de cabelo é a alopecia androgenética, conhecida também como calvície. “A doença é caracterizada por alteração no ciclo do cabelo levando à miniaturização folicular progressiva, ou seja, conversão de fios terminais (mais espessos) em velos (mais finos, curtos e menos pigmentados). O quadro apresenta fator  hereditário e pode acometer homens mulheres”, explicou Joana. Tenho visto muitas mulheres com cabelos ralinhos no alto da cabeça, como o início de uma típica careca masculina.

A queda de cabelos é um problema autolimitado, ou seja, tem uma duração predeterminada de dois a seis meses, caso não haja outra doença associada. Na teoria, não seria preciso tratamento. Porém, se o paciente tem alguma condição associada, como alopecia androgenética (calvície) ou a alopecia senil (rarefação que surge após os 60 anos), em geral, é bom tratá-lo para que possa recuperar o volume e o comprimento dos fios, segundo a dermatologista.

Já nos casos relacionados à calvície, a médica garante que a exclusão do uso de medicações que podem causar quedas de cabelos, dieta balanceada com ingestão adequada de proteínas e ferro, além de tratamento de outras desordens do couro cabeludo, como a dermatite seborreica, são importantes para o sucesso da terapêutica. “O paciente pode contar também com os procedimentos microinvasivos e invasivos em casos mais extensos, que estimulam o nascimento de novos fios, como a laserterapia, o microagulhamento e mesoterapia. Por fim, em casos mais resistentes é indicado o transplante capilar”, citou Barbosa.

Ela indica ainda que o paciente procure sempre um dermatologista para conhecer melhor seu caso e avaliar se há a necessidade de tratar alguma possível doença ou fator de base associado.

Eu comecei a tomar Pantogar, três vezes por dia. A Biotina, dizem, é melhor, mas a boa mesmo só tem nos Estados Unidos. Estou esperando algum amigo ir para lá, para eu encomendar. Minha cabelereira, Laura Nunes, do LG Studio, me indicou um xampu antiqueda. Na realidade é um tratamento: lavar com o xampu, passar o condicionador de raiz massageando levemente o couro cabeludo e deixar agir por três minutos, enxaguar e depois, passar uma loção. Segundo Laura, se eu fizer direitinho vai dar resultado. Fato comprovado por ela com outras clientes. Se funcionar eu indico o produto.

Isabela Teixeira da Costa

Cuidados diários para ter olhos saudáveis

Especialista ensina o que fazer para manter a visão em dia.

Visão é algo precioso, que muitas vezes esquecemos de agradecer por tê-la. Os olhos são órgãos extremamente delicados e precisam receber certos cuidados para não ter problemas e para enxergar cada vez melhor. Segundo a especialista da Óticas Diniz, Liana Iglésias, ter uma boa alimentação, cuidar da higiene e deixar de lado alguns hábitos diários beneficiam, e muito, os olhos.

É possível proteger a visão de maneira fácil, prática e barata. “Muitos pensam que para ter saúde é preciso gastar muito, mas não é bem assim. Basta abandonar práticas que, sem perceber, prejudicam os olhos”, garante Liana.

Além de consultas periódicas com um oftalmologista, dormir entre seis e oito horas por noite, utilizar maquiagem certificada e não se automedicar com colírios e lubrificantes sem prescrição são alguns dos cuidados que todos devem ter. “Dessa forma, diminuímos os riscos de prejudicar a visão e agravar doenças oculares até então desconhecidas”, explica Liane.

Certa vez, fui a um jantar na casa do saudoso colunista social Eduardo Couri. Aprontei e fui. Dada altura do jantar meu olho começou a lacrimejar e não parava. No dia seguinte, quando acordei o olho continuava  a lacrimejar e fui correndo para uma clínica. Era domingo, fui ao extinto Instituto Hilton Rocha, mas não tinha nenhum médico lá. Então liguei para o Dr. Ricardo Guimarães, que tinha operado meu pai. Estudioso que só, estava com a mulher e um grupo de oftalmologistas de sua clínica, estudando. Ainda ficavam na Av, Brasil.

Quando me examinou, perguntou se eu tinha andado de moto sem capacete e óculos ou se tinha mexido com esmeril. Não entendi o por que da pergunta, mas a resposta era não para ambas as situações. E ele me disse que tinha um pedaço de metal dentro do meu olho, como se fosse um espinho, e que já estava começando a enferrujar. E, por 1 milímetro tinha escapado da cegueira. Retirou o espinho e fiquei uma semana a la Moshe Dayan.

Liana dá oito dicas de cuidados diários para ter e manter os olhos sempre saudáveis:

  1. ALIMENTAÇÃO BALANCEADA: largue de vez o excesso de sal, fritura, açúcar e carne vermelha e invista em uma dieta rica em frutas e em vegetais, como cenoura e espinafre, que diminuem a degeneração natural ocular e amplia o alcance visual. Não se esqueça de ingerir ao menos dois litros de água por dia para se hidratar.
  2. CIGARRO: também prejudica a saúde dos olhos, pois aumenta significativamente o risco de desenvolver alguns tipos de catarata já que o tabaco contém substâncias que, quando inaladas, alteram o metabolismo das estruturas oculares. Esse processo acelera o envelhecimento e favorece o desenvolvimento de doenças na visão antes do esperado.
  3. ÓCULOS DE SOL: seu uso é imprescindível não apenas para os dias ensolarados, pois, mesmo com o tempo nublado, há incidência de raios ultravioleta. Por isso, o acessório é fundamental para que a radiação solar não cause danos à córnea, ao cristalino, retina e pálpebras. É importante se certificar da qualidade e da autenticidade do produto, bem como se tem proteção contra os raios ultravioleta (UVA e UVB). Não se deve usar óculos sem garantia e, muito menos, falsificados.
  4. MAQUIAGEM: utilize apenas as marcas regulamentadas pelos órgãos de saúde do Brasil, como a ANVISA. Confira se os produtos são dermatologicamente testados e estão dentro da validade para não correr o risco de ter dermatite ou conjuntivite tóxica. Compartilhar lápis de olho, rímel e demais itens com outras pessoas contaminam a maquiagem. E, jamais, durma sem lavar o rosto, principalmente sem retirar o rímel dos olhos. Caso sinta coceira, olho seco, fotofobia ou qualquer irritação após passar algum produto, interrompa imediatamente o seu uso e procure o oftalmologista.
  5. AUTOMEDICAÇÃO: usar colírios e lubrificantes para aliviar a sensação de ressecamento ou de irritação nos olhos, sem a recomendação médica, pode causar graves problemas. Isso porque, alguns medicamentos podem resultar no aumento da pressão arterial e da pressão ocular, além de constrição dos vasos na conjuntiva ocular, taquicardia, asma, depressão e até algumas doenças oculares irreversíveis, entre elas, a cegueira.
  6. HORA DO SONO: dormir pouco também prejudica a visão porque um pigmento da retina sensível à luz se regenera durante o sono. A lubrificação dos olhos também é afetada com menos de 6 ou 8 horas na cama. Os distúrbios do sono ainda comprometem a imunidade, pois diminuem a capacidade do organismo de combater infecções.
  7. LENTES DE CONTATO: deve ser utilizada sempre durante o período indicado, cerca de 12 horas por dia, e nunca dormir com elas, para não atrapalharem a oxigenação dos olhos, aumentando o risco de infecções e deformidades na córnea. Para a limpeza das lentes, utilizar produtos adequados e jamais usar água de torneira ou qualquer outra solução sem orientação médica para não contaminar o material.
  8. CONSULTAS REGULARES: são fundamentais em todas as fases da vida desde o nascimento. Isso porque, as doenças podem aparecer em qualquer fase da vida. Na adolescência, por exemplo, é comum os jovens apresentarem sinais de cansaço visual e dor de cabeça – o que pode indicar alterações refrativas, como Astigmatismo, Miopia e Hipermetropia. E, após os 40 anos, as pessoas ficam mais suscetíveis a outras doenças de visão, como catarata.

Isabela Teixeira da Costa

Cura da psoríase?

Registros do uso da loção hidratante da Pharmacure

Psoríase tem cura, ou só controle? Veja os relatos a seguir e saiba sobre um novo produto.

Vários leitores mandaram mensagens e comentaram o artigo sobre o tratamento da psoríase. Como o interesse foi grande, achei por bem transcrever os comentários, pois podem ajudar outras pessoas que sofrem com o mesmo problema.

O primeiro foi o José Carlos que disse ter dois amigos que foram curados da doença, porém não compartilhou conosco como foi esse tratamento e nem quem foi o médico que atendeu os amigos. Já entrei em contato com ele e estou aguardando retorno.

Já a leitora Ângela Rocha mandou um longo texto esclarecendo o assunto e dando uma informação bacana. “A psoríase tem aumentado muito e aqui em BH já existe um centro tratamento pelo SUS, inaugurado em 2014. Ajuda muito na divulgação e esclarecimento da doença, que gera preconceito das pessoas. (Sei bem o que é isso pois tenho psoríase desde os 7 anos de idade). A psoríase não pega, não é transmissível e pode ser “herdada” pelos filhos. Pode, isso não significa que necessariamente todos irão ter. Para o tratamento é muito bom tomar sol, viver com menos estresse, praticar alguma atividade física que ajude, e fazer um tratamento com fototerapia (luz) com recomendação e acompanhamento médico, caso não possa tomar sol. Existem tratamentos desde o mais simples até com remédios. A doença não tem cura total, mas existe bastante melhora.
Voltando ao centro de tratamento aberto pelo SUS, que atende a população que não tem como pagar, é o Centro Dermatológico exclusivo para o SUS. A notícia foi divulgada pelo Portal UAI, em 18/7/2014. ‘É inaugurado em Belo Horizonte o centro dermatológico exclusivo para o SUS. Nova unidade do Hospital da Baleia terá capacidade para 150 atendimentos por dia, contemplando patologias dermatológicas como o câncer de pele, psoríase e vitiligo. O Centro é fruto da parceria entre a Fundação Benjamin Guimarães/Hospital da Baleia e o Instituto Superior de Medicina e Dermatologia (ISMD), que investiu também em tecnologia. A unidade oferece tratamento de psoríase e vitiligo com equipamento de PUVA e UVB narrow band, fontes de luz que utilizam a combinação de medicamentos para o tratamento destas doenças. Para o câncer de pele e as lesões pré-malignas, haverá terapia fotodinâmica e com laser. Os encaminhamentos para consultas serão realizados via Rede Básica de Saúde’ .

Registros do uso da loção hidratante da Pharmacure

Existem alguns especialistas em Belo Horizonte, como o Dr. Aripuanã Cobério que é ótimo. Ele indica hidratar sempre a pele, principalmente no inverno onde aumentam as lesões.  A hidratação deve ser feita com cremes de ureia a 10% ou vaselina salicilada. Isso ajuda muito. Existem grupos de apoio no Facebook e uma comunidade no Brasil que trabalha para conseguirmos remédios mais baratos e tratamento gratuito pelo SUS e remédios para a população. Também estão pesquisando remédios biológicos e já estão divulgando os resultados. Não usem qualquer coisa que apostam em milagres, mas cuide principalmente do emocional, pois a psoríase é uma doença psicossomática e auto imune.”

 

O leitor Cristiano Araújo sofre com a doença há anos. “Controlo a psoríase com uma viajem por ano à praia. Tomo banho em aguas salgadas por cinco dias e passo azeite nos cotovelos, pernas e joelhos e ninguém nota as feridas ou os horríveis sangramentos que ocorrem quando coçam muito. A pomada Psorex também ajuda muito”.

Milton Campelo também compartilhu sua experiência: “Eu tenho psoríase, principalmente na cabeça, e há anos luto para diminuir as cascas. Fui a uma dermatologista há um mês e ela me indicou o shampoo Kertyol PSO Shampoo Ducray e uma loção manipulada para complementar. Em poucos dias sumiu praticamente tudo, usei poucos dias a loção porque não foi preciso. Sei que alguns remédios funcionam bem em algumas pessoas e para outras, não, para mim, foi uma beleza”.

Igor Corradi afirma que teve Psoríase, o que significa que não tem mais. “Fui ao dermatologista que indicou um shampoo chamado ‘Clob-X’. Usava na região da doença com o cabelo seco por 15 minutos, depois enxaguava normalmente. Depois de alguns dias a doença começou a desaparecer, até eu não precisar passar mais. Não recomendo fazer isso sem ir ao dermatologista antes”.

Já a leitora Renata afirma que curou sua psoríase com acupuntura.

Recebi um material bem interessante da Pharmacure, apresentando um novo dermocosmético que trata várias afecções dermatológicas, dentre elas a psoríase, com resultados incríveis comprovados por fotos dos pacientes que usaram o produto Postei duas fotos, mas é possível ver e ler todo o material sobre o produto no site www.pharmacure.com.br. É só entrar no link “Mídias e downloads” e ver a apresentação. Segundo as informações da empresa, a loção hidratante corporal 24 horas atua na psoríase e com quatro semanas de uso já é possível ver resultados.

A Pharmacure entrou em contato com o site e ofereceu dar um a loção gratuitamente para um de meus leitores, desde que seja permitido o acompanhamento e registro da evolução do tratamento. Quem entrar em contato primeiro, pelo meu e-mail, enviando seus dados, eu passarei para a Pharmacure.

Espero que estas experiências ajudem outras pessoas, e assim que obtiver resposta do José Carlos, transcreverei aqui.

Isabela Teixeira da Costa

Varizes e vasinhos

Uma da coisas que mais incomoda uma mulher são as varizes e os vasinhos que surgem nas pernas.

Existem vários tratamentos para evitar o problema e a melhor época do ano para isso é no inverno, quando as pernas ficam escondidas com meias, botas e calças compridas. O cirurgião vascular e endovascular, Robert Guimarães, enviou material esclarece alguns mitos e verdades sobre o tema

“No outono e no inverno a exposição das pernas é muito menor o que evita a exposição aos raios solares – prejudicial à recuperação da pele após as aplicações para vasinhos e para as pequenas cicatrizes após, a cirurgia para varizes. Além disso, durante o período de recuperação após os procedimentos, a pele da perna pode apresentar manchas roxas e outras alterações desagradáveis temporariamente. Com o frio, as pernas estarão necessariamente cobertas e protegidas (durante o tratamento e recuperação). E ainda, o uso (quando necessário) de meias elásticas de compressão é mais confortável.

Dr. Robert Guimarães

Um estudo publicado por pesquisadores da Dinamarca em 2007 que comparou a pigmentação das cicatrizes de pessoas que foram expostas aos raios ultravioleta e pessoas que não sofreram esta exposição mostrou que as cicatrizes expostas eram significativamente mais pigmentadas do que as não expostas, em outras palavras, tomar sol em cima de uma cicatriz recente a deixa mais escura e evidente.

Mas é importante frisar que a temperatura ambiente não influencia a cicatrização e nem a recuperação após a cirurgia de varizes. O tempo de repouso e uso de meia elástica é o mesmo em qualquer época do ano.

Não há nenhum trabalho científico que estudou especificamente o resultado da exposição da pele humana ao sol após o tratamento dos vasinhos comparando com a não exposição. Sendo assim, não é possível afirmar que o sol prejudica ou não o resultado estético do tratamento. Porém, por conta de resultados de estudos que mostraram maior pigmentação e tendência a manchas em peles que foram expostas ao sol logo após tratamento com outros tipos de laser, orienta-se evitar a exposição nos primeiros dias após a sessão.

Pessoas bronzeadas devem evitar fazer tratamento para vasinhos com laser. A luz do laser utilizado no tratamento dos vasinhos é mais absorvida pelo pigmento vermelho do sangue (hemoglobina) do que pelo pigmento que dá cor à pele (melanina). Porém, quando a melanina está em grande quantidade ela pode absorver uma parte dessa luz, levando a aumento de temperatura e queimaduras da pele. Portanto, peles bronzeadas, morenas e negras têm maior propensão a complicações como essas no tratamento com laser. Nesses casos, geralmente o médico precisa usar uma potência menor na máquina de laser ou até contra indicar o procedimento.

Não há impedimento para realizar a cirurgia de varizes em nenhuma estação do ano. Porém, a exposição ao sol não é recomendada nos primeiros meses após o procedimento para evitar o escurecimento das cicatrizes e deixando-as menos perceptíveis. Sendo assim, fica mais difícil ser operado na durante o verão, pois não será possível utilizar shorts, bermudas e saias, muito menos ir á praia e piscina ou realizar outras atividades que exijam a exposição das pernas aos raios de sol após a cirurgia. Além disso, o tempo quente torna desconfortável o uso da meia elástica de compressão que é recomendado por pelo menos 30 dias após o procedimento cirúrgico. Por isso, vale a pena tratar as varizes e os vasinhos durante o frio, porque quando o próximo verão chegar suas pernas estarão prontas para serem exibidas e admiradas”.

Saiba como prevenir e tratar a Psoríase

Acredita-se que no Brasil 1% da população sofra com a psoríase

A psoríase é uma doença inflamatória crônica, que acomete pele e articulações. O mecanismo da doença é mediado pelo sistema imune, mas há componente genético importante. A dermatologista Joana Barbosa, responsável pela Clínica Dermax, aqui em Belo Horizonte, explica que a doença tem ocorrência universal e acomete igualmente homens e mulheres, sendo que pode surgir em qualquer idade, com picos de incidência na segunda e na quinta décadas de vida.

Estudos recentes indicam um gene especifico capaz de causar a doença. Mas segundo a especialista, aspectos ambientais, geográficos e étnicos também podem interferir na sua incidência. “Já quando ocorre antes dos quinze anos correlaciona-se, frequentemente, a casos familiares”, completou.

De acordo com a dermatologista, a psoríase se manifesta, na maioria das vezes, por placas avermelhadas e escamosas, bem delimitadas, em áreas de traumas constantes na pele como cotovelos, joelhos, região anterior das pernas, couro cabeludo e região sacral. “Alguns fatores são considerados desencadeantes ou agravantes, são eles: traumas (físico, químico, elétrico, cirúrgico, infeccioso, inflamatório, escoriação das lesões); luz solar; infecção respiratória por estreptococos; HIV; medicamentos; estresse ou ansiedade; tabagismo; álcool; alterações hormonais”.

Em relação ao tratamento da doença, a médica afirma que depende da forma clínica da doença, gravidade e extensão da idade e sexo. “Em quadros leves, o tratamento é feito por meio de medicações tópicas. Na psoríase moderada a grave, a fototerapia deve ser a primeira opção terapêutica. Porém, medicações sistêmicas ativas em psoríase – terapia sistêmica tradicional e imunobiológicos – são bastante usadas em casos de piora aguda”, disse Joana.

Ela ainda cita que a psoríase pode ter relações com outras patologias, como a doença de Crohn, a uveíte e os distúrbios psiquiátrico-psicossociais, sendo a principal associada à artrite psoriática e outras. “Por ser, hoje, uma doença multifatorial com aspectos genéticos e ambientais envolvidos em sua patogênese, a cura não é possível. Mas, há possibilidade de controle e estabilidade das lesões. Por isso, o tratamento e orientação médica adequada é a única maneira de prevenir e diminuir os riscos da doença”,  garantiu a especialista.

Tremor pode não ser o sinal primário do Parkinson

Sintomas como a lentidão de movimentos e rigidez muscular podem ser sinal de Parkinson.

Uma das doenças degenerativas mais conhecidas, principalmente dentre as que atingem os idosos com certa frequência, o Parkinson afeta cerca de 200 mil brasileiros e causa o clássico sintoma de tremor involuntário.

Tinha uma tia, muito querida, que tinha Parkinson. É impressionante o que a doença faz com o paciente. O dela começou com tremores, pelo menos foi o sintoma visível, e com o tempo afetou a fala, que também ficou trêmula. Sua nora é neurologista das boas, Juliana Almeida Barros, e fez um tratamento nela que melhorou bastante o seu estado por um bom tempo. Foi como se estabilizasse a doença, que depois de alguns anos voltou a progredir. Pode não ter sido o ideal, já que todos buscamos a cura, coisa que o Mal de Parkinson não tem, mas ter uma qualidade de vida por um tempo é melhor que nada.

O tremor involuntário pode não ser o primeiro sintoma a aparecer e denunciar o desenvolvimento da doença. “Lentidão para realizar movimentos simples e dificuldades para andar, causados pela rigidez muscular, bem como postura encurvada e perda de equilíbrio são outros sintomas que uma pessoa com Parkinson pode apresentar”, alerta o coordenador do Centro de Parkinson do Hospital Samaritano de São Paulo, Dr. Rubens Gisbert Cury.

Todos esses sintomas se desenvolvem por conta da progressiva degeneração e destruição de células nervosas que produzem a dopamina, substância química responsável pelo controle dos movimentos musculares de todo o corpo. “Sem a dopamina, o cérebro não manda corretamente para o resto do corpo a mensagem para realizar um movimento simples, por exemplo”, explica o especialista.

Essa destruição de neurônios e consequente diminuição do nível de dopamina é lenta e progressiva, ditando o ritmo de avanço da doença. Em casos em que o quadro já está avançado aparecem também a dificuldade de engolir e falar, de realizar movimentos automáticos e até alterações cognitivas e demência.

O Parkinson não tem cura, mas pode ser tratado, tendo seus sintomas controlados. O tratamento consiste em medicamentos que ajudam nos problemas motores da doença, e pode ser aconselhada a inclusão de atividades aeróbicas de acordo com as condições e necessidades de cada paciente. Em casos selecionados, o procedimento de estimulação cerebral profunda pode ser benéfico e melhora a qualidade de vida do paciente. Por enquanto, não se sabe quais são as causas exatas da destruição das células produtoras da dopamina, nem se tem como prevenir o surgimento da doença.

Causas de dor nas pernas

Cirurgiã vascular explica as diversas causas das dores nas pernas, que podem ser de cãibras a artrite.

Nem sempre a dor nas pernas é um problema óbvio e é um grande incômodo para quem tem atividade constante, mas se sente impedido de se movimentar durante as tarefas rotineiras sem sentir dor. A maioria das dores nas pernas ocorre devido ao uso excessivo ou a lesões menores e o seu desconforto geralmente desaparece em pouco tempo. Mas, em muitos casos, algum problema pode estar impedindo sua melhora. Como suas causas são variadas, a cirurgiã vascular e angiologista Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular elenca as prováveis causas e recomenda que o diagnóstico preciso deve ser realizado por médico especialista em consultório, pois há ainda mais causas que são somente diagnosticadas com exames específicos.

– Cãibras – Uma das principais causas da dor nas pernas é a cãibra muscular ou o espasmo que geralmente desencadeia dor súbita e aguda à medida que os músculos das pernas se contraem e podem formar um nódulo visível e duro sob a pele. Pode haver vermelhidão e inchaço na área circundante. “A fadiga e a desidratação muscular podem levar a cãibras nas pernas, bem como certos medicamentos, incluindo diuréticos e estatinas”, comenta Dra. Aline.

– Lesões – “A dor nas pernas também pode ser sinal de lesão como tensão muscular, uma lesão comum que ocorre quando as fibras musculares se rompem como resultado do excesso de exercício. Outra lesão comum é a inflamação de um tendão, tendinite. Quando se inflama, pode ser difícil mover a articulação afetada. Também pode ocorrer a bursite do joelho, quando há uma inflamação no joelho”, explica Aline.

– Flebite – Pernas inchadas, doloridas, avermelhadas e aquecidas podem ser sinal de flebite (ou também conhecida como tromboflebite), inflamação na parede das veias, que ficam endurecidas devido à coagulação do sangue. É causada normalmente pelo fluxo do sangue mais lento, um dano local e mudanças na composição do sangue.

– Tendão de Aquiles – Se o seu tendão de Aquiles se rompe, você pode sentir um estalido ou pressão, seguido de uma dor aguda imediata na parte traseira do tornozelo e da perna que provavelmente afetará sua habilidade de caminhar corretamente. “A cirurgia geralmente é a melhor opção para reparar uma ruptura do tendão de Aquiles, mas para muitas pessoas, no entanto, o tratamento não cirúrgico funciona tão bem”, alerta a cirurgiã.

– Dor ciática – Uma das dores mais comuns é ciática, que irradia ao longo do caminho do nervo ciático, que se ramifica da parte inferior das costas através dos quadris e nádegas e para baixo em cada perna. Normalmente, a ciática afeta apenas um lado do corpo e ocorre com mais frequência quando há uma hérnia de disco, esporão ósseo na coluna vertebral ou estreitamento da coluna vertebral (estenose espinhal), o que comprime parte do nervo. Isso causa inflamação, dor e, muitas vezes, algum entorpecimento na perna afetada. Embora a dor associada à ciática possa ser grave, a maioria dos casos resolve com tratamentos não-operatórios em algumas semanas.

– Veias varicosas – As veias alargadas e nodosas, chamadas de varicosas também podem causar muita dor. Para muitas pessoas, pequenas varizes são simplesmente uma preocupação cosmética. Para outras, as varizes podem causar dor e desconforto e podem indicar um maior risco de outros problemas circulatórios. O tratamento pode envolver medidas ou procedimentos médicos para fechar ou remover veias.

– Aterosclerose – é um estreitamento e endurecimento das artérias devido ao acúmulo de gordura e colesterol. “Se os tecidos na perna não recebem oxigênio suficiente, isso pode resultar em dor nas pernas, particularmente nas panturrilhas”, esclarece a médica.

– Trombose – A trombose venosa profunda (TVP) pode causar dor e ocorre quando um coágulo de sangue se forma em uma veia. As TVPs geralmente se formam na perna após longos períodos de repouso na cama, causando dor de inchaço e cãibras.

– Artrite – Causa muita dor e pode causar inchaço, dor e vermelhidão, em função da inflamação das articulações. “A gota é uma forma de artrite que pode ocorrer quando muito ácido úrico se acumula no corpo”, comenta Aline.

– Hérnia de disco – Pode doer muito pois pode comprimir nervos na coluna vertebral, o que pode desencadear a dor que viaja de sua coluna para os braços e pernas.

Prevenção de dor nas pernas

– Procure sempre alongar-se antes dos exercícios físicos, para evitar dor nas pernas devido à atividade física. Também é útil comer alimentos ricos em potássio, como banana e frango, para ajudar a prevenir lesões nos músculos das pernas e nos tendões.

– Faça pelo menos 30 minutos de exercícios por dia, cinco dias por semana.

– Mantenha um peso saudável.

– Evite fumar.

– Monitorize seu colesterol, açúcar no sangue e pressão arterial e tome medidas para mantê-los sob controle.

– Consulte sempre seu médico.

Emagreça no inverno

Segundo especialista, o inverno é ideal para acelerar o metabolismo usando os mecanismos naturais do corpo e emagrecer.

Chocolate quente, fondue, queijos, sopas e outras delícias são a cara dessa época do ano, no entanto, para quem está de dieta, esses e outros pratos típicos da estação são uma verdadeira tortura. Resistir à vontade de saborear essas tentações se torna o maior desafio para os que querem emagrecer, e muitas pessoas acabam exagerando na dose.

Ao contrário do que muitos pensam, a época mais fria do ano é a melhor para a perda de peso, pois nosso organismo acelera o ritmo de trabalho e aumenta a queima calórica para manter o corpo aquecido. Assim, com uma alimentação equilibrada e atividades físicas regulares, é possível manter o peso e emagrecer.

A temperatura interna do corpo gira em torno de 37ºC graus e é fundamental mantê-la estável para garantir que o sistema biológico do organismo humano funcione corretamente, por isso, diante de baixas temperaturas nosso corpo faz um esforço maior para regular o termômetro interno e evitar a hipotermia. Há diversos mecanismos para a produção e conservação do calor, os primeiros sinais de reação ao frio são a tremedeira, que visa aquecer o corpo através do movimento, e o arrepio.

Segundo a nutricionista Sinara Menezes para expelir as toxinas que seriam eliminadas pela transpiração em temperaturas mais altas, a produção de urina aumenta. “O esforço para se locomover e ainda promover o aquecimento é superior, ou seja, isso faz com que a demanda de energia seja maior, podendo chegar a cerca de 10% a mais”.

“No frio o metabolismo acelera para manter a temperatura interna. Essa ideia de que temos mais fome nesse período pode ser mais baseada em fatores psicológicos do que, propriamente, físicos, já que isso não tem explicação metabólica. Pelo contrário, é mais fácil emagrecer no frio do que no calor, por isso, as pessoas que vivem em países nos quais o inverno é mais rigoroso apresentam mais dificuldades para engordar”, afirma a nutricionista.

Os alimentos termogênicos possuem propriedades capazes de ativar o processo de termogênese no organismo, que eleva a temperatura corporal e obriga o corpo a trabalhar mais para normalizá-la. Além de serem mais difíceis de digerir. São eles: canela, gengibre, pimenta, hibisco e outros.

No inverno, os pratos quentes são os preferidos, como as sopas.  O grande problema geralmente está nos acompanhamentos. Um caldo verde, ou uma sopa de legumes e verduras, quando acrescidos de torradas, pães, queijos e, até mesmo, bacon, podem se tornar verdadeiras bombas calóricas, por isso, é preciso escolher bem os ingredientes complementares. As melhores opções nesses casos são os temperos naturais como salsinha, cebolinha, alho poró, ervilhas, pimentas entre outros. Para não ficar sem verduras e legumes, o ideal é consumir na versão cozida.

Para evitar a correria atrás do prejuízo no final da estação é necessário adotar bons hábitos alimentares desde já. A combinação de uma alimentação balanceada e exercícios físicos nessa época do ano dispensa a adoção de medidas restritivas e dietas radicais.

Dicas:

Beba muito chá

Troque o chocolate ao leite pelo meio amargo

Não abra mão do cafezinho

Aprecie um bom vinho, com moderação.

Fonte: Nature Center