Dia Mundial das Doenças Raras

Hoje, é o Dia Mundial das Doenças Raras e pessoas que sofrem com algum tipo de doença assim, enfrentam dificuldades para conseguir diagnóstico e tratamento.

Ilustração Son Salvador

Cada dia que passa me surpreendo com as datas especiais que são criadas. Sei que é a maneira de os profissionais de comunicação e de marketing darem destaque a um determinado tema para o qual a mídia não dedica muito espaço, e na maioria das vezes não dedica espaço nenhum.
O grande problema é que o volume de dias especiais tem crescido tanto que o tiro tem saído pela culatra, pois fica difícil dar destaque para tanta coisa. A cor dos meses para voltar o olhar para determinadas doenças são tantas, que ninguém mais consegue se lembrar nem da cor, nem do seu mês e muito menos da doença que ela representa. Os que vingaram mesmo foram o outubro rosa e o novembro azul.
Porem, recebemos um material sobre 28 de fevereiro que – não fazia ideia que existia essa data – é o Dia Mundial das Doenças Raras. Penso que, quando se trata de saúde, é sempre bom destacar e alertar a população sobre o tema. Sejam novos tratamentos ou até mesmo doenças pouco conhecidas, pois isso pode ajudar muita gente.
São aproximadamente 420 a 560 milhões de pessoas que sofrem com algum tipo de doença rara e enfrentam dificuldades para conseguir diagnóstico e muitas vezes o tratamento, que costuma ser bem caro.
No material enviado, foram destacadas duas enfermidades, claro, bem raras. Uma é a distrofia muscular de Duchenne (DMD), e a outra, é a atrofia muscular espinhal (AME). Este ano, o destaque para a data é o marco de 150 anos desde que os sinais e sintomas da DMD foram descritos e publicados pela primeira vez pelo neurologista francês que deu nome à doença.
A DMD é uma doença genética rara e fatal que ocorre principalmente em meninos. Ela resulta em degeneração e fraqueza muscular progressiva desde o início da infância, levando à morte prematura em meados da faixa etária dos 20 anos por insuficiência cardíaca e respiratória. Desde as observações de Duchenne, em 1868, muitas pesquisas avançadas foram realizadas, e tratamentos estão agora disponíveis ou em fase de pesquisa e desenvolvimento. Hoje em dia, meninos com a doença vivem por mais tempo. Entretanto, ainda existe uma oportunidade significativa de melhorar o tratamento médico desses pacientes por meio do diagnóstico precoce.
Os sinais e sintomas da DMD normalmente aparecem na primeira infância e podem incluir: dificuldade para sentar-se sozinho; dificuldade para ficar de pé; quedas frequentes e demora para começar a andar até 18 meses. A distrofia muscular de Duchenne afeta aproximadamente 1 em cada 3.500 nascimentos de meninos no mundo inteiro.
Já a atrofia muscular espinhal (AME) é uma das mais de 8 mil doenças raras conhecidas no mundo e afeta aproximadamente de 7 a 10 bebês para cada 100 mil nascidos vivos. No Brasil, não há um levantamento que indique o número exato de pessoas afetadas pela doença. Ela pode começar a se manifestar em diferentes fases da vida e, quanto mais cedo aparecem os primeiros sintomas, maior é a gravidade da doença. Todos os sinais e sintomas têm como base a fraqueza, atrofia (diminuição de tamanho) e hipotonia (flacidez) musculares.
A AME é uma doença neuromuscular genética rara, com padrão de herança autossômico recessivo. Os principais sinais da doença são fraqueza muscular progressiva, simétrica (nos dois lados do corpo); hipotonia e atrofia muscular; dificuldade em controlar e movimentar a cabeça, sentar, engatinhar e caminhar; respiração e deglutição também podem ser afetadas. A AME não afeta a cognição, ou seja, a atividade intelectual é totalmente preservada. O diagnóstico de AME só é feito de forma conclusiva através de um teste genético específico.

Isabela Teixeira da Costa

Coluna Publicada no Caderno Em Cultura do Estado de Minas

Dia Mundial do Diabetes

Próxima terça comemora-se o Dia Mundial do diabetes, doença perigosa e silenciosa que atinge mais de 18 milões de pessoas no Brasil.

Na próxima terça-feira, 14, é comemorado o Dia Mundial do Diabetes, data criada em 1991 pela International Diabetes Foundation (IDF) em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), para conscientizar as pessoas sobre os perigos da doença, que afeta quase 9% da população, o que corresponde a mais de 18 milhões de pessoas. Com este expressivo número, o mais grave é que em 10 anos o número de casos cresceu cerca de 62% no país. Os médicos ressaltam que o mais importante é prevenir.
De acordo com a endocrinologista Livia Faccine, do Hospital Santa Paula, o aumento é resultado da falta de cuidados de rotina com a saúde e o estilo de vida cada vez mais acelerado com pouca atenção à alimentação. “Os problemas decorrentes da urbanização, como estresse e falta de tempo, muitas vezes levam o indivíduo à má alimentação e ao sedentarismo que, somados à predisposição genética, podem resultar em sobrepeso e obesidade. Juntos, esses são fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes, uma doença crônica e silenciosa com a qual o paciente deverá conviver durante a vida toda”, relata a médica.
É impressionante o grande número de pessoas que possuem a doença e não sabem. Com frequência a TV Alterosa faz em BH e cidades da Região Metropolitana a Caravana Alterosa, que traz vários serviços de utilidade para o cidadão, entre eles, medição de glicose. Não são poucos os resultados com altos índices glicêmicos. Várias vezes o carro da TV já precisou levar pessoas do exame diretamente para o Pronto Atendimento hospitalar pois apresentavam resultados máximos na máquina, que é 600mg/dl. E quando são informados dos valores ficam surpresos dizendo que nunca souberam que tinham problema de glicose. É assustador ver como a glicose no sangue pode chegar a índices tão altos sem ter nenhuma alteração no estado normal do corpo.
Apesar de existirem diferentes tipos da doença, os mais conhecidos são o diabetes tipo 1 e o tipo 2. O tipo 1 é caracterizado pela falência das células beta no pâncreas e é mais comum em pessoas com idade abaixo dos 35 anos. Já o tipo 2 ocorre por resistência à ação da insulina, tendo a obesidade como um dos principais responsáveis, e é este tipo o de maior incidência no país. Entre a população com escolaridade baixa a incidência do diabetes é quase três vezes maior porque têm menor conhecimento sobre a doença e portanto não sabem prevenir.
Segundo Livia Faccine, os sintomas do diabetes tipo 1 podem incluir excesso de sede, perda de peso repentina e acelerada, fome exagerada, cansaço, vontade de urinar com frequência, problemas na cicatrização, visão embaçada e, em alguns casos, vômitos e dores estomacais. Já o diabetes tipo 2, o comum, não apresenta sintomas, exceto quando a glicemia está muito elevada, aí pode-se apresentar os mesmos sintomas do diabetes tipo 1.
Números divulgados pelo Ministério da Saúde mostram que o diabetes afeta mais mulheres do que homens. Enquanto 7,8% dos brasileiros foram diagnosticados com a doença, 9,9% das mulheres do país apresentam a doença. “O diabetes exerce um impacto maior nas artérias femininas do que nas masculinas. O fato é comprovado cientificamente, mas ainda não se sabe a razão”, relata a médica.
O tratamento inclui medicações de uso oral e opções injetáveis, como a insulina. Há vários tipos de insulina no mercado, algumas de ação rápida, outras de ação lenta, e a combinação delas são necessárias em alguns casos. Associado ao uso das medicações, é preciso fazer uma dieta com carboidratos complexos (farinha integral e sem açúcar), perder peso quando for o caso e realizar atividades físicas, tanto aeróbicas quanto anaeróbicas.

Isabela Teixeira da Costa

Cuidados com a pele

Proteger de manhã, reparar à noite. Entenda a atuação diferenciada de cosméticos diurnos e noturnos.

Nunca fui de cuidar da pele, mas este ano conheci a dermatologista Tathya Taranto e decidi tratar da minha pele, afinal, já passei dos 50 e entrei no processo de emagrecimento rápido por causa da cirurgia bariátrica. Ela me deu água micellar e sabonete para limpar a pele e alguns cremes para o dia, protetor solar e um creme para a noite. Tenho que confessar que os do dia uso religiosamente, mas o da noite… Quanta preguiça.

Aí, li um texto de outra dermatologista, não desfazendo da minha de maneira nenhuma, que acho espetacular, mas me abriu os olhos. A especialista Isabel Piatti explica que as necessidades da pele mudam de acordo com o período do dia e quais são os melhores ativos para a um tratamento completo. Ou seja, o que estou fazendo não está adiantando muito, porque falta uma parte importante, por displicência da minha parte.

“Assim como algumas dietas enfatizam consumo de carboidratos no período diurno, para produção de energia, e uma maior ingestão de proteína à noite, as necessidades da pele também são diferentes de acordo com o período do dia. De maneira geral, o período diurno é ideal para hidratação, ação antioxidante e fotoproteção. Já durante a noite, como estamos em repouso, nosso organismo está propício ao reparo celular e biomolecular em relação a todos os órgãos, então os cosméticos devem privilegiar ativos que promovam reparo, regeneração e reorganização celular”, explica Isabel.

Isabel enfatiza que por causa de agressores ambientais como o sol e a poluição, existe a necessidade do uso de ativos com propriedades antioxidantes, além da proteção solar. “Nesse período, por conta desses agressores, há uma maior geração de radicais livres, por isso é fundamental uzar ativos específicos”, comenta a dermatologista. “O indicado são produtos com ativos como: Hydroxyprolisilane CN (estimula a biossíntese de colágeno e reduz a oxidação); Neuroxyl NP (ação preventiva e reparadora antioxidante e antipoluição); a clássica Vitamina C (antioxidante neutralizador de radicais livres e que retarda o envelhecimento intrínseco além de atuar na síntese de colágeno); PCA-Na e Ácido Hialurônico para hidratação; Pentacare NA (que confere efeito tensor imediato, mantém a hidratação e elasticidade); Manteiga exótica (para hidratação e nutrição); e os filtros Dióxido de Titânio (proteção física), Octil Metoxinamato (proteção química) e Tinosorb M (filtro solar de tripla ação — absorvedor UV, dispersor e refletor da luz)”.

Já no período da noite, a atividade de renovação da pele é mais intensa e profunda, por isso são indicados ativos que estimulem ainda mais essa função. “Isso facilita a absorção de outros nutrientes responsáveis pelo processo de reparação, regeneração e nutrição”, enfatiza Isabel. “O ideal são produtos com ativos: DMAE (antioxidante que proporciona efeito tensor, elasticidade, firmeza e tonicidade); Carnosine (ação antiglicante, combate as reações de cross-linking, estimulando a síntese de novas fibras de colágeno); e Raffermine (aumenta a elasticidade e previne a degradação das fibras colágenas e de elastina). Não esqueça também de investir em limpeza, para retirada de partículas poluentes e sujidades que ficam aderidas à pele, e esfoliantes de duas a três vezes por semana, para ajudar no processo de renovação celular”, indica.

Dra. Tathya, prometo que agora vou usar o creme noturno rotineiramente.

Isabela Teixeira da Costa

Hidroterapia é ótimo para o coração

Pressão alta é um doença crônica e silenciosa, por isso mesmo, se torna perigosa e pode causar AVC e problemas cardíacos. Hidroterapia é um bom tratamento.

Consumo de bebidas alcoólicas e excessivo de sal, obesidade, sedentarismo, tabagismo, entre outros são alguns fatores que podem levar à hipertensão, doença que teve um aumento de 14,2% nos diagnósticos no Brasil, nos últimos 10 anos, segundo o estudo do Ministério da Saúde (MS). Direta ou indiretamente essa enfermidade está ligada a 50% das mortes causadas por doenças cardiovasculares no país.

A hipertensão é uma doença crônica caracterizada pelo resultado igual ou acima de 140 por 90 quando se mede a pressão arterial em repouso. Essa pressão é a força que o sangue imprime nas paredes das artérias, fazendo com que o coração bata mais forte ao bombear o sangue para todo o corpo. Quando há uma resistência do sangue ao passar pelas veias e artérias o quadro é considerado de pressão alta.

De acordo com o fisioterapeuta Rogério Celso Ferreira, diretor clínico da Fisior Hidroterapia de Belo Horizonte, se não diagnosticada e prescrito o tratamento, a hipertensão pode levar a complicações mais sérias, como AVC, infarto e arritmia cardíaca. “Por isso é recomendado sempre o acompanhamento médico, com o check-up frequente. Além disso, ter uma alimentação saudável e praticar alguma atividade física é fundamental para uma melhor qualidade de vida”, explica Rogério, que alerta as pessoas a procurarem um médico, que poderá diagnosticar e receitar o remédio correto.

Além dos medicamentos, a fisioterapia em água aquecida ou hidroterapia pode ser um complemento ao tratamento para os pacientes que sofrem com a hipertensão. “A fisioterapia aquática consiste em atividades realizadas dentro de uma piscina aquecida e orientadas por um fisioterapeuta. Por serem realizados dentro da água, os exercícios têm baixo impacto para as articulações. Além disso, a temperatura quente da água faz com que a circulação sanguínea seja ativada para levar mais oxigênio para todo o corpo, contribuindo assim para o sistema cardiovascular, melhorando a flexibilidade dos vasos e ajudando também na diminuição do estresse”, explica.

Rogério ressalta que pessoas hipertensas não devem realizar atividade física na água sem supervisão de um fisioterapeuta especialista em hidroterapia. “Alguns exercícios aumentam excessivamente o trabalho cardíaco e, consequentemente, a pressão sanguínea, e podem ocasionar acidentes hemorrágicos graves!”, orienta.

Como tratar e prevenir as estrias

Dra. Tathya Taranto / Foto Lucas Bacelar

As estrias incomodam muito, tanto mulheres, quanto os homens e são mais chatinhas de tratar, mas não desanimem, é possível.

A dermatologista Tathya Taranto, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), enviou um texto bem esclaredor sobre as incômodas estrias, que publico na íntegra abaixo.

“Embora mais comum em mulheres, as estrias também aparecem nos homens, podendo surgir na adolescência, mais comuns nas costas e nos braços, e naqueles que malham pesado, surgindo nos ombros. As estrias são cicatrizes causadas por ruptura das fibras elásticas e colágenos presentes na derme e são motivo de incômodo para muitas pessoas. Esses danos geralmente são causados por estiramentos abruptos da pele, que geram ruptura dessas fibras, deixando marcas lineares no local. Elas podem coçar e arder, mas em geral aparecem de forma silenciosa e sem nenhum sintoma aparente. Podem ser classificadas em recentes e antigas. A primeira é caracterizada pela cor rósea ou púrpura e, a segunda, pelo aspecto esbranquiçado.

Diversos fatores contribuem para o seu aparecimento, mas basicamente ela surge quando há algum esticamento de pele, resultado do aumento rápido de peso, gravidez, colocação de silicone, distúrbios hormonais ou uso de anabolizantes. Vale lembrar que fatores genéticos e uso prolongado de alguns medicamentos também estão associados ao surgimento de estrias.

Entre as perguntas mais frequentes de quem sofre do problema são: se é possível removê-las e se existem formas de evitá-las. Só é possível responder essas questões após consulta com um dermatologista. Depois de examinar o paciente poderemos definir o melhor procedimento e realizar o tratamento mais adequado para o seu caso. O tratamento pode ser feito através de cremes com ácido retinoico, ácido glicólico ou com vitamina C, microdermoabrasão, radiofrequência, microagulhamento. Existem ainda vários tipos de luzes e lasers, como luz intensa pulsada, ND YAG, lasers fracionados não ablativos e ablativos, peelings. É importante ressaltar que ainda não existe nenhuma forma de curar as estrias. O que se pode fazer é melhorar sua aparência significativamente. É de extrema importância beber muita água e hidratar a pele, pois a hidratação e elasticidade são fundamentais para evitar o surgimento das estrias”.

 

Rugas verticais na testa

Marcas verticais da testa são de responsabilidade da posição na qual dormimos e podem ser resolvidas rapidamente, sem botox.

Sempre achei que as únicas marcas verticais que surgem na testa, são aquelas entre as sobrancelhas, fruto de expressão e tensão. Sabe aquele olhar mais sisudo, quando estamos preocupados, ou quando esprememos os olhos para enxergar melhor? Pois é, esse movimento, muitas vezes imperceptível, nos leva a contrair essa área do rosto e com o tempo surgem as marcas de expressão.

Agora, estão se referindo a rugas verticais na testa. Tenho que confessar que nunca reparei nisso. Não me lembro de já ter visto alguém com este tipo de ruga. Mas deve ter, sei lá. Enfim, recebi um material falando sobre o assunto e apesar do meu desconhecimento, resolvi publicar, afinal de contas, sempre estou aberta a novidades. Mas tenho que dizer que não encontrei nenhuma foto para ilustrar as rugas verticais e a a que veio junto com o material, mostra as marcas de expressão. O melhor é que o problema tem tratamento sem botox. Vale ressaltar novamente que não estamos nos referindo às marcas entre as sobrancelhas.

Segundo o dermatologista Abdo Salomão Jr., membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia, a posição de dormir pode influenciar em um tipo específico de ruga: as verticais. “Quando o assunto é ruga, é normal a associação a linhas horizontais formadas em razão do fotoenvelhecimento e expressões faciais. Mas as rugas verticais que se formam na testa estão ligadas à posição de dormir de lado, sendo a causa mais comum para o surgimento desse tipo de rugas. A pele sempre ‘dobra’ no mesmo local e favorece o aparecimento dessas rugas”.

De acordo com o médico, essas rugas verticais se formam principalmente a partir dos 40 anos, mas podem aparecer também em pacientes com fototipos mais claros, aos 30. “Elas têm influência do envelhecimento celular, uma vez que quando a pele é jovem e tem elasticidade, ela contrai e volta ao normal sem criar o sulco, porque tem muitas fibras elásticas. À medida que o paciente envelhece, ocorre a diminuição dos níveis de fibras elásticas e isso acaba formando as rugas”, comenta o médico. “A única exceção é com a ruga médio frontal, aquela no meio da sobrancelha. Essas aparecem em pessoas muito expressivas, e também se formam verticalmente por contração da musculatura da região. Mas ambas têm influência do envelhecimento”, destaca.

Para resolver o problema, Abdo indica a tecnologia Megafocus, um ultrassom microfocado da plataforma Solon. “O Megafocus é menos invasivo, atinge o músculo enrijecendo e deixando mais firme a musculatura. E o procedimento costuma melhorá-las e também eleva a sobrancelha e muda a silhueta facial, promovendo lifting não cirúrgico”, explica.

“O Megafocus entrega pontos de coagulação térmica em uma série de linhas em duas profundidades: derme profunda (a 3mm de profundidade) e na camada muscular (4,5mm de profundidade). O aquecimento ocorre na derme e no sistema superficial do músculo aponeurótico. Com isso, o músculo sofre uma contração imediata ao ser atingido pelos pontos de coagulação. Isso produz um efeito lifting, que pode apresentar evolução no período de três meses após o procedimento, quando o novo colágeno continua a ser produzido”, destaca Abdo.

Como age de dentro para fora, sem causar danos à epiderme, a recuperação é imediata e o paciente pode voltar às atividades de rotina no mesmo dia. Apesar disso, o dermatologista explica que, nos locais tratados, pode ocorrer inchaço, eritema, hematoma ou apresentar formigamento e leve sensação de dor muscular. “Todos estes sintomas melhoram rapidamente”, completa. A ação do procedimento pode ser potencializada com o uso do laser Pro-Collagen, que age na derme mais superficial. “Com o uso dos dois equipamentos, há um rejuvenescimento completo com a eliminação dessas rugas”, afirma o médico.

As contraindicações são para gestantes, pacientes em tratamento com anticoagulantes, doença autoimune, diabetes, epilepsia, queloides e preenchedores.

Isabela Teixeira da Costa

Salvar

Hepatite C está mais presente do que se imagina

A Hepatite C é de fácil contágio, é silenciosa e mais mortal, transmissível e infeccioso do que o HIV. A boa notícia é que pode ser tratada com bons resultados.

 

O vírus da Hepatite C é desconhecido para a maioria das pessoas. Por ser uma doença silenciosa, pode causar doença sistêmica. É comprovado que é mais mortal, transmissível e infeccioso do que o HIV. Estima-se que no Brasil existam entre 1,4 e 1,7 milhão de portadores de Hepatite C. A maioria desconhece seu diagnóstico e poucos sabem como ocorreu a transmissão ou que exista tratamento para a doença.

A busca agora, é para conscientizar a população sobre prevenção, proteção e a necessidade de fazer o teste da Hepatite C. 80% dos portadores da doença têm mais de 40 anos de idade.

“Como o vírus só foi descoberto em 1988, os comportamentos e fatores de risco eram até então desconhecidos, o que favorecia infecções”, comenta Nelson Cheinquer, médico da Gilead no Brasil, biofarmacêutica que tem a Hepatite C (HCV) como uma de suas principais áreas terapêuticas de pesquisa e desenvolvimento.

Pelo fato da doença ser assintomática em 80% dos casos, ela se torna um problema de saúde pública, pois pode levar décadas para dar sinais e, quando se manifesta o estágio de comprometimento do fígado já está avançado.

Dra. Rosângela Teixeira

A maior especialista e grande pesquisadora e estudiosa do assunto é de Belo Horizonte e trabalha no Hospital das Clínicas, dra. Rosângela Teixeira (apesar do sobrenome , infelizmente não é minha parente). É impressionante sua dedicação pela profissão e pelos pacientes, que trata gratuitamente, sem distinção. Conheci Rosângela, pois tive três casos dessa doença bem próximos a mim, um primo, com a HCV e um tio com Hepatite B, ambos dentistas e pescadores. Hoje, estão curados graças à dra. Rosângela. Meu primo precisou fazer transplante do fígado e a dra. Rosângela foi quem ajudou em tudo, sem medir esforços. A terceira pessoa foi uma ex-empregada que descobriu a doença quando ficou grávida do seu segundo filho. Corri atrás de Rosângela Teixeira e ela cuidou tão bem do caso que o menino não foi contaminado pela doença.

A Hepatite C é a maior causa de cirrose, câncer e transplante de fígado no mundo. A HCV pode desencadear uma doença sistêmica. Estudos comprovam que o vírus aumenta os riscos do aparecimento de outras doenças como a Diabetes do tipo 2 e Linfoma.

O HCV é transmitido por contato com sangue infectado, sendo que os principais meios de transmissão são reutilização e esterilização inadequada de equipamentos médicos e outros, como por exemplo, os instrumentais usados por manicures; compartilhamento de seringas e agulhas, práticas sexuais de risco e transmissão vertical (da mãe para o filho). “Levar o próprio material para a manicure, utilizar seringas e agulhas descartáveis e usar preservativos em práticas sexuais de risco são medidas efetivas de proteção contra infecções”, explica Cheinquer.

O fato de ser tão transmissível se dá pela capacidade de sobrevida do vírus. Fora do corpo, permanece vivo por até quatro dias, podendo chegar a quase dois meses quando em ambiente fechado, como no interior de uma seringa, por exemplo.

Ainda no comparativo com o HIV, outros dois dados surpreendem. Desde 2007, a taxa de mortalidade por HCV supera a do HIV. Só no Brasil, calcula-se em torno de 3 mil mortes associadas à Hepatite C anualmente.

O bom é que a doença tem alta taxa de cura, inclusive quando descoberta em seu estágio mais avançado. “Mesmo pessoas com cirrose ou descompensação do fígado podem ser tratadas e o vírus erradicado. Nesses casos, contudo, o paciente pode precisar de outros tratamentos complementares”, afirma Cheinquer.

Esse problema é evitável com a descoberta e início do tratamento rápido, se necessário. “Mesmo que você não se enquadre em nenhum dos fatores de risco, deveria fazer o teste para Hepatite C pelo menos uma vez. É inclusive uma recomendação do Conselho Federal de Medicina que todos sejam testados”, recomenda o médico. “Agora, se você tem ou teve alguma das experiências que configuram risco – uso de drogas injetáveis, práticas sexuais de risco desprotegidas, etc –, é recomendado que faça o teste anualmente ou até a cada semestre”, completa.

Isabela Teixeira da Costa

Salvar

Cura da psoríase?

Registros do uso da loção hidratante da Pharmacure

Psoríase tem cura, ou só controle? Veja os relatos a seguir e saiba sobre um novo produto.

Vários leitores mandaram mensagens e comentaram o artigo sobre o tratamento da psoríase. Como o interesse foi grande, achei por bem transcrever os comentários, pois podem ajudar outras pessoas que sofrem com o mesmo problema.

O primeiro foi o José Carlos que disse ter dois amigos que foram curados da doença, porém não compartilhou conosco como foi esse tratamento e nem quem foi o médico que atendeu os amigos. Já entrei em contato com ele e estou aguardando retorno.

Já a leitora Ângela Rocha mandou um longo texto esclarecendo o assunto e dando uma informação bacana. “A psoríase tem aumentado muito e aqui em BH já existe um centro tratamento pelo SUS, inaugurado em 2014. Ajuda muito na divulgação e esclarecimento da doença, que gera preconceito das pessoas. (Sei bem o que é isso pois tenho psoríase desde os 7 anos de idade). A psoríase não pega, não é transmissível e pode ser “herdada” pelos filhos. Pode, isso não significa que necessariamente todos irão ter. Para o tratamento é muito bom tomar sol, viver com menos estresse, praticar alguma atividade física que ajude, e fazer um tratamento com fototerapia (luz) com recomendação e acompanhamento médico, caso não possa tomar sol. Existem tratamentos desde o mais simples até com remédios. A doença não tem cura total, mas existe bastante melhora.
Voltando ao centro de tratamento aberto pelo SUS, que atende a população que não tem como pagar, é o Centro Dermatológico exclusivo para o SUS. A notícia foi divulgada pelo Portal UAI, em 18/7/2014. ‘É inaugurado em Belo Horizonte o centro dermatológico exclusivo para o SUS. Nova unidade do Hospital da Baleia terá capacidade para 150 atendimentos por dia, contemplando patologias dermatológicas como o câncer de pele, psoríase e vitiligo. O Centro é fruto da parceria entre a Fundação Benjamin Guimarães/Hospital da Baleia e o Instituto Superior de Medicina e Dermatologia (ISMD), que investiu também em tecnologia. A unidade oferece tratamento de psoríase e vitiligo com equipamento de PUVA e UVB narrow band, fontes de luz que utilizam a combinação de medicamentos para o tratamento destas doenças. Para o câncer de pele e as lesões pré-malignas, haverá terapia fotodinâmica e com laser. Os encaminhamentos para consultas serão realizados via Rede Básica de Saúde’ .

Registros do uso da loção hidratante da Pharmacure

Existem alguns especialistas em Belo Horizonte, como o Dr. Aripuanã Cobério que é ótimo. Ele indica hidratar sempre a pele, principalmente no inverno onde aumentam as lesões.  A hidratação deve ser feita com cremes de ureia a 10% ou vaselina salicilada. Isso ajuda muito. Existem grupos de apoio no Facebook e uma comunidade no Brasil que trabalha para conseguirmos remédios mais baratos e tratamento gratuito pelo SUS e remédios para a população. Também estão pesquisando remédios biológicos e já estão divulgando os resultados. Não usem qualquer coisa que apostam em milagres, mas cuide principalmente do emocional, pois a psoríase é uma doença psicossomática e auto imune.”

 

O leitor Cristiano Araújo sofre com a doença há anos. “Controlo a psoríase com uma viajem por ano à praia. Tomo banho em aguas salgadas por cinco dias e passo azeite nos cotovelos, pernas e joelhos e ninguém nota as feridas ou os horríveis sangramentos que ocorrem quando coçam muito. A pomada Psorex também ajuda muito”.

Milton Campelo também compartilhu sua experiência: “Eu tenho psoríase, principalmente na cabeça, e há anos luto para diminuir as cascas. Fui a uma dermatologista há um mês e ela me indicou o shampoo Kertyol PSO Shampoo Ducray e uma loção manipulada para complementar. Em poucos dias sumiu praticamente tudo, usei poucos dias a loção porque não foi preciso. Sei que alguns remédios funcionam bem em algumas pessoas e para outras, não, para mim, foi uma beleza”.

Igor Corradi afirma que teve Psoríase, o que significa que não tem mais. “Fui ao dermatologista que indicou um shampoo chamado ‘Clob-X’. Usava na região da doença com o cabelo seco por 15 minutos, depois enxaguava normalmente. Depois de alguns dias a doença começou a desaparecer, até eu não precisar passar mais. Não recomendo fazer isso sem ir ao dermatologista antes”.

Já a leitora Renata afirma que curou sua psoríase com acupuntura.

Recebi um material bem interessante da Pharmacure, apresentando um novo dermocosmético que trata várias afecções dermatológicas, dentre elas a psoríase, com resultados incríveis comprovados por fotos dos pacientes que usaram o produto Postei duas fotos, mas é possível ver e ler todo o material sobre o produto no site www.pharmacure.com.br. É só entrar no link “Mídias e downloads” e ver a apresentação. Segundo as informações da empresa, a loção hidratante corporal 24 horas atua na psoríase e com quatro semanas de uso já é possível ver resultados.

A Pharmacure entrou em contato com o site e ofereceu dar um a loção gratuitamente para um de meus leitores, desde que seja permitido o acompanhamento e registro da evolução do tratamento. Quem entrar em contato primeiro, pelo meu e-mail, enviando seus dados, eu passarei para a Pharmacure.

Espero que estas experiências ajudem outras pessoas, e assim que obtiver resposta do José Carlos, transcreverei aqui.

Isabela Teixeira da Costa

Dor na coluna: Prevenção e Tratamento

Marco Antônio Ferreira
Marcos Antônio Ferreira

Devemos cuidar bem da nossa coluna.

Estou com a minha coluna em frangalhos. Tenho as cinco vértebras do pescoço comprimidas e agora começou a dor na lombar. Ou seja, estou arrebentada. E dói. Só quem tem problema na coluna sabe o quanto dói.

Descobri o problema no pescoço porque comecei a ter uma dormência nos dedos da mão e do pé, e chegou um dia que meu braço simplesmente não levantou mais. Fui tentar tirar uma blusa e não consegui. Tive que ir para o pronto atendimento.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), problema na coluna é a principal causa de afastamento do trabalho para quem tem menos de 45 anos. O INSS estima que existam 116 mil trabalhadores afastados do trabalho por este motivo no Brasil. Muitos casos são tratados cirurgicamente. Entretanto, as cirurgias são reservadas a casos raros e em problemas específicos. Publico hoje, uma entrevista com o médico Marcos Antônio Ferreira, presidente da Sociedade Brasileira de Coluna – Regional Minas Gerais, que fala sobre causas, sintomas, tratamento e dá dicas de prevenção.

Spine Vertebrae - Color PartsO que é dor na coluna?

É uma dor lombar que corresponde a uma dor na região mais baixa da coluna, mais próxima à bacia.

Quais as principais causas da dor na coluna?

A principal causa de dores lombares são as dores mecânicas, ou seja, dores associadas às sobrecargas musculares. São dores relacionadas principalmente com a obesidade, o sedentarismo, o excesso ou a inadequação nas atividades físicas, má postura e atividades de trabalho com sobrecarga do tronco. Outras causas mais raras associam-se a problemas relativos aos discos intervertebrais, traumas, infecções, doenças inflamatórias e tumores.

Qual a faixa predominante dos pacientes?

Adultos jovens, em geral com menos de 45 anos de idade.

Quais são os sintomas?

Os sintomas são as chamadas dores lombares nas costas, próximas à bacia, com irradiação nas nádegas e região posterior da coxa, porém sem ultrapassar os joelhos. Trata-se de uma dor que piora com a movimentação. Pode vir acompanhada de antecedente de trauma ou lesão mecânica.

Quais os avanços no tratamento?

O tratamento basicamente é conservador, ou seja, com medidas não-cirúrgicas, sendo esta uma exceção. As boas práticas de postura, exercícios físicos regulares e controle dietético mostram-se bastante eficazes na prevenção das dores.

Medidas fisioterápicas, osteopatia ou a quiropraxia comprovadamente são benéficas no tratamento das lombalgias. Além disso, medidas analgésicas farmacológicas e acupuntura são importantes coadjuvantes no tratamento. As cirurgias são reservadas a casos raros e em problemas específicos.

Quais são as dicas de prevenção?

Redução de peso, atividade física regular – com atenção à postura e aos excessos, manter postura ao dormir, ao levantar, ao elevar peso e nas atividades da vida diária. Quando for se deitar, mantenha-se em uma posição que não agrida as costas. Manter o corpo reto e barriga para cima. Um travesseiro embaixo dos joelhos pode ajudar na postura e dar conforto à posição. Se preferir dormir de lado, vire-se totalmente e acrescente um travesseiro entre as pernas, com os joelhos dobrados, e um travesseiro mantendo a altura dos ombros. Essa atitude aperfeiçoará a posição.

Ao levantar-se, caminhe pelo menos 30 minutos para impedir a volta de enrijecimento da lombar. Faça um alongamento das costas antes, que é levantar sempre virando para um dos lados da cama.

Outras dicas importantes: evite elevar peso de maneira inadequada, sempre flexionando quadril e os joelhos, permanecendo com a coluna ereta.

As mochilas escolares nunca devem ultrapassar 5% do peso corporal. Elas devem ficar na altura da transição do pescoço com o tronco. O uso de cintos para prendê-la, anteriormente, é muito benéfico, pois deixam as mochilas em contato direto com o dorso, evitando a sobrecarga de peso posterior

Uma boa dica também é sempre deixar os objetos que utiliza com mais frequência em locais mais altos de forma a evitar flexões repetidas da coluna. A tela de computadores deve estar no nível do campo de visão, assim como livros, evitando flexão contínua do pescoço. Deve-se também evitar más posições em sofás, na cama para ler livros ou ver TV. Na hora de calçar um sapato, faça isso sentado para evitar sobrecarga da coluna. Evite fumar, pois o cigarro atinge a musculatura e a própria coluna lombar.

Isabela Teixeira da Costa

Depressão é doença

depressaoDepressão será a doença que incapacitará as pessoas em todo o mundo.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até 2020, a depressão será a principal razão, no mundo todo, que deverá incapacitar as pessoas acometidas pela doença. Atualmente, mais de 120 milhões de pessoas no mundo sofrem com o problema. Só no Brasil, são cerca de 17 milhões, sendo que aproximadamente 850 mil pessoas morrem, por ano, por causa da doença.
Segundo o psiquiatra e professor Mário Louzã, a depressão se caracteriza por vários sintomas: tristeza profunda e contínua, apatia, desânimo, perda do interesse pelas atividades que gostava de fazer, pensamento negativo (ideias de fracasso, incapacidade, culpa, pensamentos de morte), alterações do sono, falta de libido, e falta de apetite.
“A depressão costuma ser de caráter recorrente, de modo que a pessoa pode ter vários episódios ao longo da vida. Se não for tratada corretamente, pode se tornar crônica, fazendo com que a pessoa não tenha vontade nem de sair da cama, podendo até cometer suicídio”, explica Louzã.
“A depressão deve ser diferenciada da ‘tristeza normal’, decorrente de ocasiões tristes ou difíceis da vida. Esta, em geral, tem um perfil menos intenso, e tende a desaparecer com o tempo ou quando o problema é solucionado. Infelizmente, as pessoas ainda associam a depressão à fraqueza de caráter, e acham que podem -la com ‘força de vontade’. A verdade é que a depressão tem uma base neurobiológica, decorrente de um desequilíbrio do funcionamento de alguns neurotransmissores no cérebro”, esclarece o psiquiatra.
Por isso é tão importante procurar ajuda médica quando alguns sintomas começarem a se manifestar. “O tratamento da depressão envolve o uso de antidepressivos, associados à psicoterapia. Vale frisar que a depressão é, sim, uma doença grave, que pode se tornar crônica e que deve ser tratada”, diz Mário Louzã, “só assim, a depressão deixará de ser tão estigmatizada”.