Muita festa em um dia só

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Quero entender por que todo mundo resolve fazer as coisas no mesmo dia.

Não sei se isso é só aqui em Belo Horizonte ou se a mesma coisa rola em outros lugares. Passam semanas sem ter nada na cidade, aí, de repente, chegam trocentos convites para o mesmo dia. E ficamos feito doidos tentando dar conta para ir a tudo.

Tenho uma amiga que me xinga e questiona por que não seleciono e só vou a alguns lugares, ou simplesmente não vou a nada.  Bem, quando recebemos um convite de alguém que conhecemos, e gostamos, queremos prestigiar a pessoa, afinal, com tanta gente para convidar, fui escolhida. Mesmo que o convite tenha sido feito pelo fato de eu ser jornalista, se escolhi esta profissão, tenho que cumprir com meu dever com excelência.

Fico pensando como diversas pessoas, que não se reúnem, do nada esolhem o mesmo dia do mês para fazerem o lançamento de seu produto, ou inauguração de sua loja, ou ainda uma palestra com alguem muito bacana. Enfim, os interesses são diversos, mas o dia acaba sendo o mesmo. Seria uma conjunção de estrelas que se alinham? Kkkkk não acredito nessas coisas. Acham o dia bonito? Enfim, é inexplicável, pura coincidência, e foi exatamente o que ocorreu ontem em BH, mais de seis coqueteis de noite.

Infelizmente, ainda não é possível estar em dois lugares ao mesmo tempo, tentamos a “via sacra”, porém, nem sempre dá tempo de ir a tudo e a solução é escolher a quais ir. Tenho que confessar que meu coração fica apertado quando não consigo ir a tudo, penso que é pelo fato de eu também fazer eventos e sei como é importante a presença de cada uma das pessoas que convidamos, então, quando não vou fico pensando o tempo todo se o coquetel deu certo, se as pessoas foram, etc. Torço por cada profissional que organiza uma festa, e por cada anfitrião porque sei o carinho com que fazem e o trabalho que dá.

O dia de sobrecarga de eventos de ontem começou com um almoço, que a Intimissi lingerie ofereceu para um grupo mais restrito de mulheres, cerca de 35, super Vips, no Alma Chef. No fim do dia teve o coquetel inaugurando a loja no Diamond Mall, a segunda na cidade. Tudo ao estilo exclusivo de Phillip Martins.

No fim do dia, o Shopping Cidade foi palco de um grande coquetel inaugurando a primeira loja da Sephora em Belo Horizonte. Na verdade é um quiosque, bem completo e com uma equipe muito simpática. E chegou em grande estilo, vendendo bastante e junto com a presença da nova marca de maquiagem e cosméticos, outras três novas lojas estavam brindando a nova casa. Regado a M.Chandon um grupo de convidados selecionados cumprimentavam Ana Cecilia Gaetani por ter conseguido trazer a importante marca para a cidade. Letícia Bhering orquestrava toda a festa.

Na mesma noite, Rosália Nazareth lançou sua nova coleção de joias com direito a palestra de Adriano Mol, mediada por Mariana Hardy. Encontro muito agradável na Casa Atelier, e depois da palestra coquetel ao ar livre, sob uma frondosa jaboticabeira. Primeiro trabalho com o escritório Hardy Design.

Giselle Lopes recebeu os decoradores em sua loja de decoração. A Hunter Douglas convidou o renomado curador de arte e diretor artístico do Mercado de Arte Design Waldick Jatobá, para falar sobre Design Contemporâneo, do colecionável ao industrial, focando na evolução do design, do moderno ao contemporâneo.

Tereza Perez, assessorada por Alessandra Valente, escolheu a quarta-feira ara lançar seus grupos especiais 2017, com roteiros de viagens superinteressantes e originais. E por aí vai, a cada coquetel vamos encontrando várias das pessoas que vimos em algum outro, momentos antes. Mas é muito bom, ver uma cidade viva, e pessoas prestigiando os amigos que trabalham bem nesta função.

Mas que poderia existir um sistema para avisar que já tem mais de dois eventos na noite, para que pudéssemos aproveitar mais tempos em cada um, isso lá poderia. Com tanta tecnologia disponível, não seria difícil criar este aplicativo.

Isabela Teixeira da Costa

Para ter sucesso, é preciso se aventurar no desconhecido

Silvia Bez / Divulgação
Silvia Bez / Divulgação

*Por Silvia Bez

Ao longo da vida nos acomodamos e criamos nosso próprio refúgio. Ficamos acostumados com a rotina e conformados com o estilo de vida e sempre os mesmos resultados, seja no ambiente familiar, social ou profissional. Isto é o que chamamos de “zona de conforto”.

A maioria das pessoas deseja cuidar melhor da alimentação, fazer exercício físico, deixar para trás o que não faz bem ou melhorar o que traz benefícios. Iniciar algo novo e trabalhar nas mudanças necessárias para transformar suas vidas.

Entretanto, atitudes tão simples se mostram difíceis de fazer e falhamos na hora de executá-las. Por que isso acontece? A resposta é simples: qualquer mudança nos tira da zona de conforto.

A vida moderna é extremamente dinâmica e precisamos nos adaptar às frequentes mudanças. Isso é desconfortável e nos causa insegurança e ansiedade, mas é necessário. Precisamos estar dispostos e nos preparar para os desafios que aparecem todos os dias.

É claro que estas rápidas mudanças nos causam insegurança. As relações sociais, profissionais e comerciais vivem em constante instabilidade e novidades surgem o tempo todo. E para aprender a lidar com esta situação, precisamos nos aventurar no desconhecido.

Encarar o desconhecido nos comporta o risco de perder o controle da situação e, ao sair da nossa zona de conforto, entraremos em um terreno que não dominamos. Por isso, a tendência natural é a de continuarmos na mesmice do dia a dia, mergulhados em uma situação que controlamos.

Nossa mente e desenvolvimento pessoal estão diretamente relacionados com o poder de abandonarmos o conhecido, habitual a automático. Precisamos ter confiança, arrojo e determinação para crescer e aproveitar ao máximo as oportunidades que a vida nos oferece.

Enquanto estiver dentro de sua zona de conforto, não estará crescendo nem aprendendo coisas novas. Fará as mesmas coisas de sempre, e, desse modo, irá conseguir somente o que sempre teve.

Portanto, para obter o crescimento pessoal você precisa ter atitudes que não está habituado, mas que são fundamentais para a mudança que deseja. Reflita sobre suas conquistas e perceba que resultados diferentes e significativos só aconteceram quando você fez algo novo. O novo assusta, mas é o que te levará ao sucesso.

Lembre-se sempre desta frase, de Steve Blank, escritor e empreendedor de grande sucesso: “Grandes empreendedores estão confortáveis em estarem desconfortáveis”. Por isso você precisa abandonar a sua “zona de conforto” se quiser crescer de verdade.

*Silvia Bez é palestrante, especialista em vendas, marketing pessoal e Master Coach. Formada pela Sociedade Latino Americana de Coaching e pela IAC (International Association of Coaching), é autora dos livros “Paixão em Vender – 5 Segredos do Vencedor”, “7 passos para se apaixonar pelo que faz” e “5 Passos para fortalecer sua Memória”. Site: www.silviabez.com.br

Histeria em BH

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Comédia que mostra encontro de Freud com Salvador Dali chega a Belo Horizonte.

Escrita em 1993, a peça teatral Histeria do autor britânico Terry Johnson ganhou direção de John Malkovich e sua montagem foi aclamada por diversos países da Europa, com grande sucesso de público e crítica. Depois de assistir e se encantar com a peça em Paris, Jô Soares traduziu o texto e dirigiu a versão brasileira. O elenco – Pedro Paulo Rangel, Cassio Scapin, Erica Montanheiro e Milton Levy –, se apresenta no Palácio das Artes, nos dias 26 e 27 de novembro.

Em 1938, o pintor surrealista Salvador Dalí visita o pai da psicanálise Sigmund Freud, que já está às portas da morte. Deste encontro histórico, e algo inusitado, surge a matéria prima para Histeria. Numa das sequencias mais absurdas da trama, Dali encontra Freud em seu consultório, onde ele, atrapalhado por uma série de situações cômicas anteriores, encontra-se segurando uma bicicleta coberta por caramujos, com uma das mãos presa dentro de uma galocha e com a cabeça enfaixada numa espécie de turbante. O mestre surrealista, fascinado pela visão, conclui: “O que Dalí vê apenas em sonhos, você vive na realidade!” Sem dúvida, um dos maiores encontros do século passado. A psicanálise e o surrealismo. A psiquê humana e o delírio imaginário.

Utilizando a linguagem do humor, onde a comunicação é privilegiada para que o público possa mergulhar em temáticas complexas e não cotidianas, o autor coloca “respiros dramatúrgicos” para que reflexões mais profundas possam ser feitas. Artimanha usada para em seguida arremessar a plateia em mais uma vertiginosa sequencia de situações hilariantes e de apelo popular.

Ficha Técnica:

Texto: Terry Johnson
Tradução e direção: Jô Soares
Produção: Rodrigo Velloni
Elenco: Pedro Paulo Rangel, Cassio Scapin, Erica Montanheiro e Milton Levy
Diretor assistente: Mauricio Guilherme
Iluminação: Maneco Quinderé
Cenografia: Chris Aizner e Nilton Aizner
Figurino: Fábio Namatame
Música Original: Ricardo Severo
Classificação: Livre – Menores de 12 anos somente acompanhados de pais ou responsáveis
Local: Grande Teatro do Palácio das Artes
Data: 26 de Novembro | 20h30
27 de Novembro | 18h30

Ingressos à venda nas bilheterias do teatro ou pelo site Ingresso.com www.ingresso.com/belo-horizonte/home/

Informações: (31) 3236-7400

 

Exercícios para o cérebro

cerebroAprenda a exercitar o cérebro

Ontem, postei um artigo sobre a importância de exercitar o cérebro para ajudar a manter a memória ativa. O texto se baseou na análise de especialistas que acreditam que a falta de atenção é um dos importantes fatores para ajudar na falta da memória. Para evitar isso eles indicam exercícios para o cérebro.

Hoje, vou indicar vários tipos de exercícios que podem parecer bobos, mas os especialistas garantem que surtem efeitos.

  1. Ouça uma música e tente identificar os instrumentos do conjunto
  2. Leia muito!
  3. Jogue dama ou outros jogos que estimulem o raciocínio lógico
  4. Mude o seu percurso habitual pelos corredores do supermercado
  5. Faça neuróbica: aieL este otxet ao oirártnoc
  6. Escreva com a mão não dominante
  7. Use o relógio de pulso no braço direito
  8. Sem olhar, escolha roupas, sapatos e assim por diante, combinando ou contrastando texturas
  9. Vista-se de olhos fechados
  10. Mude a localização de objetos familiares que você normalmente pega sem pensar
  11. Ande pela casa de trás para frente
  12. Veja as horas num espelho
  13. Procure alimentos que possam trazer de volta algumas memórias da infância
  14. Convide parentes e amigos para trazerem garrafas de vinho diferentes a fim de fazerem comparações.
  15. Troque o mouse do computador de lado
  16. Escove os dentes utilizando as duas mãos
  17. Quando for trabalhar, utilize um percurso diferente do habitual
  18. Introduza pequenas mudanças nos seus hábitos cotidianos, transformando-os em desafios para o seu cérebro
  19. Ao entrar numa sala onde esteja muita gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e enumere-os
  20. Experimente memorizar aquilo que precisa comprar no supermercado, em vez de elaborar uma lista. Utilize técnicas de memorização ou separe mentalmente o tipo de produtos que precisa. Desde que funcionem, todos os métodos são válidos
  21. Ouça as notícias na rádio ou na televisão quando acordar. Durante o dia escreva os pontos principais de que se lembrar
  22. Estimule o paladar, coma comidas diferentes
  23. Leia ou veja fotos de cabeça para baixo concentrando-se em pormenores nos quais nunca tinha reparado
  24. Folheie uma revista e procure uma fotografia que lhe chame a atenção. Agora pense 25 adjetivos que ache que a descrevem a imagem ou o tema fotografado
  25. Quando for a um restaurante, tente identificar os ingredientes que compõem o prato que escolheu e concentre-se nos sabores mais subtis. No final, tire a prova dos nove junto ao garçom ou chef
  26. Selecione uma frase de um livro e tente formar uma frase diferente utilizando as mesmas palavras
  27. Experimente jogar qualquer jogo ou praticar qualquer atividade que nunca tenha tentado antes
  28. Compre um quebra cabeças e tente encaixar as peças corretas o mais rapidamente que conseguir, cronometrando o tempo. Repita a operação e veja se progrediu
  29. Recorrendo a um dicionário, aprenda uma palavra nova todos os dias e tente introduzi-la (adequadamente!) nas conversas que tiver
  30. Ao ler uma palavra pense em outras cinco que começam com a mesma letra

 

exercicio1Teste das cores

O teste das cores consiste numa matriz com palavras e cores. As palavras correspondem ao nome das cores, por exemplo: “Azul”, “Verde” e “Amarelo”. Cada uma das palavras possui uma cor correspondente, por exemplo, a palavra “Azul” escrita a amarelo e a palavra “Amarelo” escrita a verde.
O objetivo deste teste é dizer a cor de cada uma das palavras evitando ler a palavra propriamente dita. Ou seja, na palavra “Amarelo” escrita a verde, o indivíduo deve dizer “verde” e não “amarelo”.
Este exercício é muito estimulante, pois, o lado esquerdo do cérebro irá tentar ler o texto e, por sua vez, o lado direito tentará dizer a cor.

Cálculo Mental

O cálculo mental consiste na realização de contas sem o recurso à máquina calculadora ou a cálculos auxiliares. Toda a conta deve ser realizada com base no pensamento, até determinar o resultado da operação.
Durante o cálculo mental existe a necessidade de memorizar valores intermédios, os quais serão futuramente usados para a continuação do raciocínio.
Este exercício é uma excelente forma de estimular o raciocínio, a memória e a atividade cerebral.

Jogo da Memória

O jogo da memória pode ser apresentado sob diferentes formas, por exemplo, com um baralho de cartas ou um cenário. No caso do baralho de cartas, estes devem conter vários pares de cartas iguais. Depois, estas devem ser dispostas sobre uma superfície com as imagens voltadas para baixo. O objetivo é o indivíduo voltar aleatoriamente duas cartas de cada vez, de forma a descobrir os pares. À medida que o indivíduo, por tentativa e erro, virar as cartas, ele vai memorizando a posição de cada uma. Este jogo torna-se mais estimulante quando jogado dois a dois: vendo quem consegue fazer mais pares, ou quem os descobre de forma mais rápida.
No jogo da memória respeitante a um cenário, ele pode ser apresentado sobre a forma de “descubra as diferenças” entre duas imagens ou ainda, visualizando uma determinada gravura de forma a responder a perguntas como “quantas árvores viu na imagem?”.

Quebra-cabeças

Qualquer tipo de quebra-cabeças, sejam palavras cruzadas, sudoku, “descobre as diferenças” ou labirintos, são exercícios fundamentais para o treino das capacidades cognitivas.
Como o próprio nome indica, os quebra-cabeças fazem pensar, exercitar, memorizar e ativam a concentração para a resolução do enigma. Neste sentido, é uma excelente forma de ocupar a mente e estimulá-la, tornando-a mais ágil à medida que o jogo vai avançando.

 

Isabela Teixeira da Costa

Fonte:
http://metodosupera.com.br/
http://adoeci.com/
http://www.minhavida.com.br/

E a memória, como vai?

cerebro1Pessoas esquecidas podem, na verdade, estar com dificuldades de prestar atenção.

Existe uma linha de pensamento que considera que a falta de atenção é um fator que leva à falta de memória. Algumas das considerações que eles fazem são: Se sempre esquecemos onde colocamos as chaves, não nos lembramos do aniversário dos amigos ou não decoramos mais os números de telefone.

Para eles isto pode ser um sinal de que estamos com problemas de atenção e que isso impacta em maior dificuldade de memorizar dados ou eventos. Tudo bem, não sou especialista e meu papel aqui é apenas divulgar descobertas sobre tudo o que possa ser interessante e importante para nossa vida, porém gostaria de debater alguns desses questionamentos antes de prosseguir.

Os especialistas não levaram em conta o advento celular/smartphone. Isto não pode ser ignorado. Antes de termos um telefone nas mãos 24 horas por dia, com uma agenda e um calendário, guardávamos sim todas as datas de aniversário de irmãos, cunhados (as), sobrinhos, telefones das pessoas com as quais falávamos com mais frequência. Minha mãe era um fenômeno, sabia tudo de cor. Tinha uma agenda, mas não precisava abrir para ligar para ninguém. Porém, com o surgimento do celular, colocamos tudo ali, apertamos dois comandos e ligamos para quem quiser, então, a memória fica liberada para armazenar outras informações.

Com certeza saber onde colocou as chaves e outros pertences, o que fez no dia anterior e até mesmo na semana anterior, é muito importante. E é exatamente isso que todo neurologista, especializado em Alzheimer recomenda, exercitar o cérebro, portanto, devemos inventar moda e estarmos mais atentos.

Segundo a especialista em desenvolvimento das habilidades do cérebro Solange Jacob, diretora pedagógica da rede Supera – ginástica para o cérebro, o primeiro passo para melhorar a memória é exercitar a capacidade de atenção.

“Melhorar a atenção significa melhorar sua memória. A atenção é a porta de entrada para as informações que são captadas pelos vários sentidos do nosso corpo. Quando isto acontece, as informações que recebemos chegam ao cérebro e são selecionadas conforme a prioridade que serão processadas”, explica.

“Como o cérebro seleciona os estímulos que os nossos sentidos recolhem do exterior e do nosso interior? Esse processo de seleção atencional depende das memórias, do significado pessoal e emocional dos estímulos, das expectativas do que faremos com estes estímulos e também quais são os planos de ação que vão acontecer”, diz.

As informações ficam guardadas na mente tempo suficiente para usá-las, mesmo quando estamos fazendo outras coisas, como se fosse um depósito temporário. Para uma informação ser gravada mais facilmente como memória, precisa atenção, quando estamos muito concentrados, e quando são importantes para nós. Como podemos lembrar do que não prestamos atenção?

“Quanto maior a motivação e a emoção de um evento, maior a atenção que damos a esta situação e assim mais facilmente será o resgate em nossas memórias. Uma ampla circuitaria neuronal se comunica entre as várias áreas do cérebro, que distribuem as tarefas mentais entre eles para que consigamos fazer o mínimo de esforço e obtenhamos a melhor performance”, explica Jacob.

Segundo Solange, existem centros nervosos reguladores desse processo de modo que podemos, conscientemente, dirigir a atenção a determinados estímulos enquanto outros são ignorados. Nem todas as pessoas têm o mesmo tipo de amplitude de atenção. A forma de absorver informações depende da personalidade, dos interesses e das atitudes que temos em relação ao mundo.

Vejam as dicas que Solange Jacob dá para melhorar nossa atenção:

  1. Permaneça alerta: mantenha a mente aberta e esteja pronto para aprender coisas novas.
  2. Amplie seus interesses e sua curiosidade para diversas áreas. Defina o que é importante armazenar e o que não vai ser útil para você. Reserve espaço na memória para aprendizados consistentes.
  3. Faça planos e execute-os: todo projeto permite que você se desenvolva. Isso sempre motiva você a ficar atento, a melhorar a atenção, porque o mantém aberto para o mundo externo.
  4. Estimule consideravelmente a sua atenção mantendo uma boa rede de relacionamentos sociais. Selecionar uma ou duas áreas de interesse que lhe permitam encontrar outras pessoas é uma boa maneira de criar novas redes igualmente estimulantes.
  5. Exercite seu cérebro com novidade, variedade e desafio crescente: a ginástica cerebral é uma alternativa saudável para treinar a atenção.

Isabela Teixeira da Costa

Cuidado com o bullying

bullyingAgora, lei cuida de bullying e ciberbullying.

Sempre existiu implicância entre crianças. Umas bobinhas, outras mais pesadas. É só perguntar para quem tem apelido. 90% dos casos o apelido foi criado como motivo de implicância e só pegou porque a outra parte achou ruim, se irritou. A receita era garantida: não gostou do apelido, pegou. Quem não ligava, o novo apelido estava fadado ao fracasso, não colava. Coitado do criativo colega que inventava, ficava na maior frustração.

Com o passar das décadas e a evolução da sociedade começou o “politicamente correto”. Pronto, depois disso não podia se falar mais nada, tudo era “politicamente incorreto”. Por décadas o nome do programa de responsabilidade social do jornal Estado de Minas era Jornada pelo Natal do Menor, teve que mudar para Criança, porque menor era incorreto.

Para os humoristas foi outro grande problema, pois se viram cerceados em seu trabalho – nada mais era permitido, tudo recriminado –, qualquer piada que faziam era preconceito e bullying e um imenso mar de oportunidades se abriu para os maldosos colegas. O que era implicância quase inocente virou bullying da pior espécie.

Vamos concordar que tem muita criança que é maldosa, acho que faz parte da natureza humana, porém, nem tudo que elas fazem é por maldade, às vezes por simples brincadeira inocente, só para implicar mesmo. Mas agora, tudo virou provocação maldosa. Gordinho, narigudo, muito magro, negro, muito alto, baixinho, tímido, estudioso, usa óculos, até mesmo o que tem muita espinha (natural em determinada época da adolescência). Tudo é motivo para o bullying.

Para combater esse problema foi que lei de número 13.185, sancionada em novembro de 2015, entrou em vigor em fevereiro deste ano e agora as escolas, agremiações recreativas e clubes podem ser responsabilizados civilmente por omissão em casos que envolvam práticas de bullying em suas dependências.

Para quem não sabe ainda, a lei institui o Programa de Prevenção e Combate ao Bullying presencial e digital. Bullying é definido como a prática de atos de violência física ou psíquica exercidos intencional e repetidamente por um indivíduo ou grupo contra uma ou mais pessoas com o objetivo de intimidar ou agredir, causando dor e angústia à vítima.

As escolas têm o dever de se enquadrar às exigências da nova lei e o seu não cumprimento poderá caracterizar “defeito” na prestação dos serviços educacionais. A lei trabalha com o objetivo de não minimizar os efeitos e riscos decorrentes de incidentes entre os alunos, como também, a capacitação do corpo docente para que tome as providências necessárias para o afastamento da responsabilização civil da instituição de ensino (o que também se aplica aos clubes e agremiações recreativas).

A criança ou o adolescente que sofrer ou presenciar o bullying deve buscar orientação com seus pais e educadores, e eles devem agir promovendo auxílios psicológico, jurídico e social que forem necessários, acolhendo e orientando a vítima e o agressor, para acabar, o quanto antes, com a prática do bullying e minimizar os danos.

Não tiro a importância da lei, e penso que ela deve estar funcionando, pois desde fevereiro não ouvi mais falar dela, nem mal, nem bem. Nem mesmo uma única denuncia de alguém ter denunciado uma agressão e não ter sido atendido, porém ressalto o exagero de classificar tudo como bullying.

Em março de 2012, Augusto Martini escreveu uma crônica sobre sua infância que correu a internet, e acho muito apropriada reproduzir trechos dela aqui.

“Cai uma chuva torrencial lá fora. (…) Por um instante fiquei lembrando de minha infância, em Rio Claro, nos anos 60 e 70. Chuva era sinônimo de diversão! Andar de bicicleta sentindo a chuva bater forte no rosto, brincar na enxurrada – correndo na água ou soltando barquinhos de papel.

Quem foi criança nos anos 60 e 70, sabia o que era brincar, sim senhor!

Tudo muito simples – latinhas, pneus velhos, jornais, folhas usadas de caderno – e brincadeiras aconteciam.

Uma latinha com água, um talo de mamona ou de mamoeiro (ou pedaço de mangueira de jardim) e sabão em pó. Pronto! Estava pronta a brincadeira. Era só enfiar o canudo na água ensaboada e soprar. Dezenas de bolinhas transparentes bailavam no ar até estourar. Confesso que, por diversas vezes, engoli a água com sabão. Fazíamos competições – quem fazia a bolha maior? Naquela época era simples fazer uma criança feliz!

Tudo se transformava em brinquedo ou brincadeira, graças a nossa criatividade. Diversão garantida por um longo período.

(…)Tive muitos amigos, brincávamos juntos (meninas e meninos), brigávamos muito (meia hora depois, ficávamos “de bem”), dividíamos brinquedos e guloseimas. Tive apelidos, coloquei apelidos e, tudo bem? Não se conhecia a palavra bullying, e essas perseguições vergonhosas ainda não era coisa que traumatizava tanto.

Ralei joelho, arranquei a tampa do dedão, furei o pé com prego enferrujado, briguei na rua, toquei campainha e saí correndo, roubei jabuticabas no caminho da escola, fiquei de castigo, apanhei de chinelo, de cinto, de vara.

Brinquei de pega-pega, mãe-da-rua, esconde-esconde, passa-anel, balança-caixão, morto-vivo, batata-quente, adoletá, cobra-cega, nós quatro, pula-sela, cama-de-gato, policia e ladrão, pular corda, pião, bolinha de gude, rodei pneu, tive balanço no flamboyant que tinha em frente a minha casa e muito, muito mais. Brinquei na terra, no barro, na lama, na areia, peguei peixinho e girino no rio, coloquei chinelo na enxurrada, fiz barquinho de papel. Fiz e soltei muita pipa!

Corri atrás do carrinho de algodão-doce, sorveteiro e do homem do quebra-queixo.

Tomei banho de mangueira, de bacia (não tinha chuveiro em minha casa), tomei banho no tanque de lavar roupa.

(…)Isso sim foi infância! Sem essas armadilhas tecnológicas que prendem as crianças em frente à TV, ao computador ou vídeo game. Aliás, não tinha TV em casa. Quando assistia ao Túnel do Tempo, Viagem ao fundo do mar, Perdidos no espaço, era na casa da Tia Nica, uma simpática velhinha que recolhia a mim e a minhas irmãs na sala da casa dela. Lá, tomamos Tubaína pela primeira vez!

Criança brincava com criança, com ou sem brinquedo. Usávamos a imaginação e criatividade.

Quando ganhávamos um presente e que nunca era o que queríamos, aceitávamos, pois era o que os pais podiam dar – e éramos gratos por isso.

Eu fui uma criança feliz! Por esse motivo, eu sou um adulto feliz! Simples, não é mesmo?

E você, o que pode me contar de sua infância?”

Simples assim, apelido não era bullying, apanhar de pais não era espancamento, mas correção e educação. Ouvir não e não ganhar o que queria, não tinha problema, aprendemos a ter limites, tudo isso fazia parte da formação do caráter de um ser humano.

Isabela Teixeira da Costa

Pele sem manchas

Tirando as manchas de acne da pele

A grande maioria das pessoas foi vítima de espinhas durante a adolescência, uns mais e outros menos, mas quase todos passaram por este momento. A triste fase leva a outra ação, espremer os cravos e espinhas. Mesmo sabendo que não se deve espremer porque marca a pele e pode causar problema maior, ninguém resiste.

Como sair de casa como uma espinha enorme no rosto, daquelas que já estão reluzindo de tão brancas. Impossível. Porém, se conseguimos resistir, em um esforço hercúleo, se no meio do caminho encontramos um espelho, pronto, baubau, a mão vai ao rosto em um movimento quase involuntário e adeus espinha.

Bem, adeus espinha e bem-vinda marca no rosto. Porque fica uma marca que demora meses para sair e em alguns casos a marca se transforma em uma mancha escura que às vezes não sai nunca mais. É preciso um tratamento dermatológico, que na maioria das vezes não é nada barato.

Decidi fazer uma pesquisa e descobrir algumas dicas de como eliminar as indesejáveis manchas de forma caseira. A primeira coisa que descobri foi a receita de um tônico para diminuir a incidência de espinha no rosto. Todo mundo sabe que genética, hormônios, alimentos, estresse, idade e oleosidade de pele provocam espinhas. Este tônico caseiro pode ser uma ajuda e tanto.

As manchas são causadas por uma inflamação na pele e pode ocorrer quando a pessoa espreme a espinha ou pela exposição solar. Por isso, é importante lavar sempre o rosto com sabonetes de enxofre, não espremê-las de jeito nenhum e passar protetor solar todos os dias.

 

manchaReceita do Tônico Caseiro

Ingredientes

80 ml de água
1 colher de sopa de vinagre de maçã orgânico
5 gotas de extrato de própolis
1 colher de sopa de aloe vera (babosa)
12 gotas de óleo essencial de melaleuca
6 gotas de óleo essencial de lavanda
1 cápsula de vitamina E

Modo de Fazer

Em um recipiente, misture bem todos os ingredientes e coloque em um vidro pequeno e limpo. É bom não ultrapassar 3 semanas usando o tônico. Você pode utilizar de 2 a 3 vezes ao dia. Procure usar com a pele limpa para o efeito ser mais benéfico.

Esse tônico deve ser usado com a pele limpa, e ele ajuda a limpar mais ainda. Ele reduzirá a oleosidade da pele reestabelecendo o pH natural da pele. Fechará os poros, impedindo o surgimento de cravos e espinhas. O uso constante do tônico diminuirá o surgimento das marquinhas.

Para eliminar as manchas e marcas de acne na pele é importante esfoliar a pele pelo menos a cada 15 dias. Para clarear a pele uma boa pedida é passar suco de limão no rosto,  à noite e dormir com ele. No dia seguinte, lavar com água abundante. Se fizer isso toda noite o resultado será positivo, mas cuidado, não faça isso se morar na praia, ou se for sair ao sol. Os raios solares no limão mancham a pele mais ainda. Por isso é muito importante lavar bastante o rosto pela manhã.

O aloe vera, ou babosa, é excelente para ajudar a eliminar cicatrizes e manchas da pele. Aplique o gel de aloe vera no rosto duas vezes ao dia, pela manhã e a noite, deixe agir por 20 minutos e lave com água fria. Pode ser o gel que fica dentro da folha, ou comprar o geo pronto.

O azeite de oliva também é um hidratante natural e ajuda a acabar com as cicatrizes. Basta passar no rosto a noite sobre os pontos mais marcados no rosto.

O mel funciona do mesmo jeito que o azeite. Aplique um pouco de mel natural no rosto, duas vezes por semana, e deixe agir por 15 minutos, depois enxágue com bastante água.

O tomate possui vitamina A o que ajuda na reconstituição da pele. Triture meio tomate e aplique sobre a região que tem manchas de espinhas. Deixe agir por 15 minutos e, em seguida, enxágue com água morna.

Isabela Teixeira da Costa

Fonte: Belezaesaude.com

Tirar 2ª via de documento ficou mais fácil

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Precisei de novos documentos e me senti no primeiro mundo.

Desta vez realmente eu me surpreendi. Sábado passado, me aprontei para ir à final do Torneio Feminino de Tênis, campeonato que as mulheres tenistas de BH fazem beneficiando uma das creches ajudadas pela Jornada Solidária Estado de Minas, da qual sou coordenadora. Por causa disso, sempre vou à festa de encerramento, uma deliciosa feijoada no Serra Del Rey Country Club.

Quando fui trocar de bolsa, enquanto pegava dinheiro, cartões e documentos não encontrei, a carteira com o documento do meu carro e minha carteira de habilitação. Fiquei doida. Procurei nas bolsas que usei recentemente – sendo que não troco de bolsa, morro de preguiça, uso uma até ela acabar –, e nada. Comecei a buscar na minha memória quando tinha pegado no documento pela última vez. Lembrava de um casamento, em 15 de outubro. Peguei a carteira do documento do carro e coloquei nela dinheiro e cartão de crédito, para caber na bolsa de festa.

Tinha certeza que, chegando em casa tinha retirado tudo da bolsa, guardado cartões e dinheiro em minha carteira normal – porque está tudo lá –, e era para o documento do carro estar dentro da minha bolsa. Nada. Olhei dentro do carro, na casa toda e nada.

Pedi socorro à minha amiga Sandra, para ir comigo ao encerramento do tênis. Quem tem amigos não passa aperto. Sandra me fez companhia e ‘choferou’ para mim o sábado todo, e de lambuja ainda me levou ao jornal para ver se não tinha esquecido a carteirinha na minha sala. Também não estava lá.

É impressionante como é a “ignorância”. Andava para baixo e para cima de carro, sei lá há quantos dias, numa boa, despreocupada, porque não sabia que os documentos não estavam comigo. No momento que descobri a perda, na mesma hora abandonei o carro, como se uma tarja luminosa acendesse na minha testa para todo mundo ver, informando que estava desabilitada. Não sei como tem gente que anda sem carteira, tranquilamente, na maior cara dura.

Enfim, estava enrasca. Na quarta-feira, feriado, tinha que ir para Santa Luzia ver minha mãe, mas sem carteira de motorista e sem documento do carro não poderia ir. Sabia que era impossível conseguir a segunda via em dois dias, mesmo assim fui tentar. Segunda entrei no site do Detran para ver se tinha alguma multa – tinha –, tirei o boleto, e paguei.

Dali por diante não sabia mais o que fazer e lembrei do super despachante Aquino. Liguei para ele, enviei foto da multa paga, do documento antigo do carro e às 17h ele me retornou dizendo que já estava com a 2ª via do documento do carro. Levei um susto tão grande. Pensei que levaria pelo menos uns dez dias.

Quando telefonei para o Aquino, ele me orientou como preencher o pedido da 2ª via da carteira marcando a retirada no Posto do Uai, na Praça Sete. Paguei a taxa na segunda e na terça, às 16h30, busquei minha nova carteira. E não esperei nem cinco minutos para minha senha ser chamada. Gente, o que está rolando no serviço público?

Serviço público? Nem tanto. O Posto do Uai é terceirizado. Uma infinidade de pessoas atendendo, nada de funcionário público. Todo mundo trabalhando, educado, mais de 50 guichês em cada setor, e todos eles funcionando. Não aguentei e perguntei para moça que me atendeu como conseguiam tamanha agilidade e na maior naturalidade ela respondeu: “É agora tudo está interligado. Quando a senhora paga no banco, imediatamente chega o aviso no Detran, que imprime a nova carteira e manda para cá. A carteira da senhora chegou hoje pela manhã”.

Me senti no primeiro mundo.

Isabela Teixeira da Costa

Filarmônica em novembro

Confira a programação da Filarmônica no mês de novembro

A Filarmônica de Minas Gerais é sem dúvida um dos melhores programas musicais de Belo Horizonte. O maestro Fábio Mechetti conseguiu uma coisa muito difícil: alcançar excelência na orquestra. Os concertos ficam lotados, as pessoas têm prazer em acompanhar a programação e até os mais jovens já estão adquirindo esta cultura musical, o que antes não se via por aqui.

Por isso, faço questão de colocar toda a programação do mês de novembro da Filarmônica aqui, para ninguém perder nada:

mechetti
Maestro Fábio Mechetti / Divulgação

5/11 – Encerramento do laboratório de Regência

  • Fabio Mechetti, regente
    Cibelle J. Donza, regente
    Flávio Lago, regente
    Hilo Carriel, regente
    Nilton Soares, regente

18h – Programa: Rossini – Guilherme Tell – Abertura

Brahms – Sinfonia nº 4 em mi menor, op 98

Entrada franca com retirada de convite antecipada

 

Maestro Cláudio Cruz / Divulgação
Maestro Cláudio Cruz / Divulgação

10 e 11/11 – Explorando Dvorák e Bartók

  • Regente convidado: Cláudio Cruz
    João Carlos Ferreira, viola

20h30 – Programa: Villa-Lobos – Bachianas Brasileiras nº 9

Bartók – Concerto para viola

Dvorák – Sinfonia nº 6 em Ré maior, op. 60

 

Cláudio Cruz é regente titular e diretor musical da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo e diretor artístico da Oficina de Música de Curitiba – Música Erudita. Com a Orquestra Jovem participou do Festival MDR Musiksommer e Festival Young Euro Classic, na Alemanha; Festival Berlioz na França e Grachtenfestival na Holanda. Em 2015 realizou concertos no Lincoln Center e no Kennedy Center. O maestro tem atuado como regente convidado em muitas orquestras, entre elas a Osesp, OSB, Petrobras Sinfônica, Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo, sinfônicas de Porto Alegre, Brasília e Curitiba. Em outros países, regeu as orquestras de Câmara de Osaka e de Toulouse, Sinfônica de Avignon, Sinfonia Varsovia, Royal Northern Sinfonia, New Japan Philharmonic, Jerusalem Symphony Orchestra, entre outras. Em sua discografia estão três álbuns com a Orquestra de Câmara Villa-Lobos, um deles consagrado à obras de Edino Krieger. Violinista consagrado, foi spalla da Osesp entre 1990 e 2014.

 

João Carlos
João Carlos / Divulgação

Violista principal da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2009, João Carlos Ferreira começou seus estudos de música aos oito anos de idade em Juiz de Fora, MG. Foi violinista da Orquestra Sinfônica Brasileira entre 2004 e 2008. Como membro do Quarteto Radamés Gnattali, fez turnê nos Estados Unidos, participou de estreias em bienais de música contemporânea e foi agraciado com o Prêmio Rumos Itaú Cultural. João Carlos já se apresentou junto à Sinfônica do Espírito Santo e às orque stras das escolas de música da UFMG e da UFRJ. Pela segunda vez, atua como solista junto à Filarmônica de Minas Gerais. João Carlos tem se apresentado com outros grandes nomes do cenário brasileiro e internacional, como Roman Simovic, Claudio Cruz, Márcio Carneiro, Matias de Oliveira Pinto e o Quarteto Bessler. Tem participado como professor em diversos festivais. Atualmente é diretor musical do Trio Villani. O grupo foi contemplado no edital Natura Musical e acaba de lançar o CD Três Tons Brasileiros.

 

Marcos Arakati / Divulgação
Marcos Arakati / Divulgação

20/11 – Sobre tema e variações

  • Concertos para a Juventude
  • Regente Marcos Arakaki

11h – Programa: Haydn – Sinfonia nº 103, “O Rufar dos Tambores”: II. Andante piu tosto allegretto
Brahms – Sinfonia nº 4, op. 98: IV. Allegro energico e passionato – Piu allegro
Elgar – Variações Enigma, op. 36

 

Marcos Arakaki é regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais. Tem conduzido importantes orquestras no Brasil e também nos Estados Unidos, México, Argentina, República Tcheca e Ucrânia. Vencedor do I Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes (2001) e do I Prêmio Camargo Guarnieri (2009), foi regente titular da Sinfônica da Paraíba e da Sinfônica Brasileira Jovem, com grande reconhecimento da crítica especializada e do público. Gravou a trilha sonora do filme Nosso Lar, composta por Philip Glass, com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Natural de São Paulo, é Bacharel em Violino pela Unesp e Mestre em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts.

 

Antti Siirala / Divulgação
Antti Siirala / Divulgação

24 e 25/11 – Um romântico Mendelssohn

  • Regente Marcos Arakaki
    Antti Siirala, piano

20h30 – Programa – Webern – Passacaglia, op. 1
Mendelssohn – Concerto para piano nº 2 em ré menor, op. 40

Wagner – Tristão e Isolda: Prelúdio e morte por amor

Mendelssohn – Sinfonia nº 4 em Lá maior, op. 90, “Italiana”
Classificado em primeiro lugar em três concursos internacionais de piano, incluindo a prestigiosa Competição de Leeds, o finlandês Antti Siirala se estabeleceu como um dos melhores pianistas de sua geração. Já se apresentou com as sinfônicas de São Francisco, da BBC de Londres, de Birmingham, de São Petersburgo, de Viena; orquestras do Festival de Budapeste, da Rádio Finlandesa, da Rádio de Frankfurt, Nacional Real Escocesa; Deutsches Symphonie-Orchester; Sinfônica NHK; entre outras. O pianista esteve sob regência de nomes como Herbert Blomstedt, Semyon Bychkov, Thierry Fischer, Neemi Järvi e Esa-Pekka Salonen. Também teve colaborações de sucesso com pianistas como Emanuel Ax, Yefim Bronfman, Hélène Grimaud e Ivo Pogorelich. Siirala foi um dos quatro artistas selecionados pela série de recitais de piano da Filarmônica de Berlim, junto com Pierre Laurent Aimard, Lang Lang e Martin Helmchen. Tocou no Kölner Philharmonie, no Concertgebouw, Festival de Lucerna, Tonhalle de Zurique e Wigmore Hall, além de salas em Bruxelas, Milão, Detroit e Nova York. Seu álbum de estreia com trabalhos de Schubert para a Naxos e sua gravação de Brahms para a Ondine foram escolha do Editor da revista Gramophone. Em 2013, tornou-se professor de piano no Hochschule für Musik und Theater, em Munique.

ITC

 

Melhores destinos para viajantes solitários – Parte 2

Dublin / Divulgação
Dublin / Divulgação

14 opções para pessoas que gostam de viajar sozinhas.

Ontem, publiquei os primeiros sete destinos para quem gosta de fazer turismo sozinho. Citei os mais urbanos, consequentemente os mais conhecidos. Hoje, falo dos mais alternativos, inusitados, e uma boa pedida para quem já está cansado do circuito comercial.

Dublin, Irlanda

Tem uma rica história milenar e uma arquitetura contemporânea. Para o viajante leitor ávido, existem excursões pela cidade que passam por estreitas vias de paralelepípedo, antigas torres de sinos e casas de estilo georgiano onde pesos pesados como Oscar Wilde, James Joyce e Bram Stoker moraram. Depois, perca-se em um dos muitos lugares verdes de Dublin, como o Phoenix Park e seus rebanhos de belos cervos selvagens.

Ilhas Fiji / Divulgação
Ilhas Fiji / Divulgação

A Irlanda é uma nação conhecida ao redor do mundo por seu espírito alegre e pela forma como o coração passa pelas papilas gustativas. Vá até qualquer pub vitoriano tradicional (parece ser possível encontrar um em praticamente cada esquina!), entre no bar, peça Guiness, e em pouco tempo estar cheio de amigos.

Fiji

Fiji é um paraíso. Água cristalina, praias cheias de coqueiros. São 332 ilhas. Quando você estiver cansado de descansar sob o sol, tente explorar os charmes mais “difíceis” de Fiji. A uma distância de 30 minutos de carro da Suva, a capital, a floresta tropical de Colo-i-Suva oferece as mais belas trilhas sonorizadas pela harmoniosa fauna aviária. Se você preferir explorar a vida selvagem aquática, os peixes exóticos e os recifes de corais moles sob as águas azuis de Fiji irão impressionar até os mais experientes mergulhadores.

Toronto / Divulgação
Toronto / Divulgação

Os nativos são receptivos e hospitaleiros. Passe uma noite na cidade fazendo amigos, enchendo a barriga de Kokoda (A resposta de Fiji ao ceviche) e aprendendo a amar o estilo de vida relaxado fijiano. Não vai demorar muito.

Toronto, Canadá

Com a quantidade de habitantes não nativo residentes em Toronto, existem 140 línguas faladas na cidade, por isso é chamada de a “cidade mais multicultural do mundo”.

A melhor época para visitar Toronto é no verão, quando as ruas estão abarrotadas de locais e turistas semelhantes a você, buscando matar a sua vontade de festival. O Beaches International Jazz Festival com 16 dias de concertos públicos e gratuitos em julho, apresentando alguns dos maiores nomes do cenário atual do jazz. Ou vá curtir a música do Caribana Festival Parade, que celebra as vibrantes comunidades caribenhas da cidade no maior festival de rua da América do Norte.

Butão Foto Mariana Bellissi
Butão Foto Mariana Bellissi

Toronto permite experiências espetaculares na culinária. Em julho, é possível degustar a cidade inteira durante o Summerlicious, com mais de 200 restaurantes oferecendo menus especiais a preços acessíveis para turistas.

Thimphu, Butão

Se você quer aventura, uma experiência independente e transformadora, vá ao Butão. Famoso por seus monastérios fortificados nas montanhas e pela sua felicidade, o Butão se abriu para turistas internacionais somente há 30 anos e ainda está relativamente intocado pela influência ocidental. Na verdade, o estado é tão conservador quanto às suas raízes e cultura que viagens ao país precisam acontecer através de grupos de turismo pré-aprovados, que oferecem uma gama

Juneau / Divulgação
Juneau / Divulgação

de passeios exóticos para o viajante curioso buscando explorar este místico país. Comida, música e festivais de dança ocorrem várias vezes durante o ano.

Juneau, Alaska

Dos 2 milhões de turistas que visitam o Alaska por ano, 20% deles viajam sozinhos, desejando se desligar do resto do mundo e encarar o abismo das lindas geleiras, passear pelos parques nacionais uma vez e meia maiores que o território da Suiça, ou dar uma volta com os ursos pardos. A natureza é grande parte da atração do lugar, então, assim que você se aventurar fora da linda, mas sonolenta capital Juneau, é bom estar preparado para se tornar um explorador. Se você conseguir atravessar o gelo, faça uma pescaria pelo Tracy Arm Fiord. Depois, pegue um barco para a Inside Passage para ver as baleias orcas.

Queenstown / Divulgação
Queenstown / Divulgação

Queenstown, Nova Zelandia

A Nova Zelândia é um lugar perfeito para turistas solitários buscando conhecer outras pessoas viajando sozinhas pelo mundo e que estejam no local à procura de diversão.

Você pode absorver as parafernálias associadas a Senhor dos Anéis espelhadas pela capital Wellington, mas os intrépidos de verdade vão para Queenstown. Esta cidade ganhou o apelido de “A capital mundial da aventura” por causa dos visitantes que chegam em busca de rafting, paraquedismo, bungee jumping, e dos resorts de ski na cadeia de montanhas Remarkables.

Gotemburgo / Divulgação
Gotemburgo / Divulgação

Gotemburgo, Suécia

Gotemburgo possui cultura em abundância e o estilo escandinavo de entretenimento, frequentemente a preços mais econômicos para o viajante solitário. O Jardim Botânico de lá é um dos centros mais floridos em toda Europa. Faça um lanche no mercado de alimentos Stora Saluhallen e parta para o Paddan Boat Tour. Este cruzeiro relaxante é a melhor forma de se situar, enquanto passeia pelos canais do século XVII e sob 20 pontes nas entranhas da cidade. Gotemburgo é o viveiro dos grandes talentos em design do país. Você logo perceberá isso ao passear pelas boutiques ao redor da elegante vizinhança Magasinsgatan, assim como no centro líder mundial de moda e artes aplicadas, The Röhsska Museum.

Isabela Teixeira da Costa

Fontes:

Royal Holiday

http://www.momondo.com.br/inspiracao/8-lugares-para-viajar-sozinho