Concertos para a Juventude

Com regência do maestro Marcos Arakaki, Filarmônica interpreta obras de R. Strauss, Gounod e Mozart no Concertos para a Juventude com distribuição de  ingressos gratuitos.

Neste domingo, 3 de junho, às 11h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais apresenta, nos Concertos para a Juventude, A sensibilidade da família das madeiras. Em uma orquestra, a família das madeiras é formada pelos seguintes instrumentos: flauta, oboé, clarinete e fagote. Neste ano, o público dos Concertos para a Juventude está conhecendo a orquestra a partir de cada uma das suas famílias, que ganham destaque a cada concerto. No programa deste domingo estão as obras Suíte em Si bemol maior, op. 4, de R. Strauss; a Pequena Sinfonia, de Gounod; e aSerenata nº 12 em dó menor, K. 388, de Mozart. A regência é do maestro Marcos Arakaki.

O objetivo deste programa é formar público e recuperar a tradição de concertos sinfônicos nas manhãs de domingo. Os próximos encontros estão marcados para 9 de setembro (“A família dos metais encontra a da percussão”), 4 de novembro (“Representando nossa harmônica família”) e 25 de novembro (“Uma festa para toda a família Filarmônica”).

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais. Conta ainda com o Patrocínio do Banco Votorantim e apoio dos Amigos da Filarmônica por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Maestro Marcos Arakaki

Regente Associado da Filarmônica, Marcos Arakaki colabora com a Orquestra desde 2011. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o primeiro lugar no Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes (2001) e no Prêmio Camargo Guarnieri (2009). Foi semifinalista no Concurso Internacional Eduardo Mata (2007).

O maestro foi regente assistente da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), bem como titular da OSB Jovem e da Sinfônica da Paraíba. Dirigiu as sinfônicas do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica e Orquestra Experimental de Repertório. No exterior, regeu as filarmônicas de Buenos Aires e da Universidade Autônoma do México, Sinfônica de Xalapa, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e BoshlavMartinuPhilharmonic da República Tcheca.

Arakaki tem acompanhado importantes artistas do cenário erudito, como Pinchas Zukerman, Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, SofyaGulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton Pine, ChloëHanslip, LuízFilíp, Günter Klauss, Eddie Daniels, David Gerrier, Yamandu Costa.

Natural de São Paulo, é Bacharel em Música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de Violino de Ayrton Pinto, e Mestre em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts. Participou do Aspen Music Festival and School, recebendo orientações de David Zinmanna American Academy of Conducting at Aspen. Esteve em masterclasses com Kurt Masur, Charles Dutoit e Neville Marriner.

Seu trabalho contribui para a formação de novas plateias, em apresentações didáticas, bem como para a difusão da música de concerto em turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua como coordenador pedagógico, professor e palestrante em projetos culturais, instituições musicais e universidades.

Filarmônica de Minas Gerais tem programa Amigos

Contribuição individual para a Programação Educacional da Orquestra pode ser feita por meio do programa Amigos da Filarmônica

Uma coisa boa que temos em Belo Horizonte é a Filarmônica de Minas Gerais. E tudo que pudermos fazer para ajudar este programa musical de excelência a se manter vivo e atuante, devemos fazer. A Filarmônica lançou a edição 2017 do programa “Amigos da Filarmônica”. Com essa iniciativa, o Instituto Cultural Filarmônica busca o apoio de pessoas físicas em favor da programação educacional da Orquestra, por meio de contribuições diretas ou incentivadas. As contribuições diretas podem ser feitas em qualquer época; já as incentivadas, que são declaradas e abatidas no Imposto de Renda Pessoa Física 2018 (ano-base 2017), precisam ser feitas até o dia 29 de dezembro de 2017.

Este é o terceiro ano do programa. Nas primeiras edições, 348 pessoas responderam a esse chamado, e suas contribuições foram fundamentais para a execução dos quatro programas de cunho educacional que têm como foco a formação de público para a música clássica, o incentivo a novos compositores e o aprimoramento de jovens regentes. Nesse período, 163 escolas municipais e estaduais participaram dos Concertos Didáticos, permitindo a mais de 8 mil crianças um primeiro contato com a música clássica; 17.916 pessoas assistiram, em família, aos Concertos para a Juventude; 61 compositores brasileiros participaram do Festival Tinta Fresca, enviando suas obras para a banca examinadora, sendo que as 9 obras selecionadas foram apresentadas ao público em concertos gratuitos; e 69 jovens regentes se inscreveram e 29 participaram do Laboratório de Regência, visando o aprimoramento de seus talentos.

O programa Amigos da Filarmônica é uma forma de permitir que admiradores da Orquestra contribuam diretamente para suas ações educacionais. Ao colaborar com a Filarmônica de Minas Gerais, o Amigo recebe contrapartidas como ingressos para alguns concertos da Orquestra, acesso aos ensaios abertos e visita guiada à Sala Minas Gerais.

A inscrição no programa e a contribuição podem ser feitas pela internet ou pessoalmente, na Sala Minas Geral, em dias de concerto, e também por depósito bancário. As pessoas interessadas podem acessar o site da Orquestra (filarmonica.art.br), enviar um e-mail para amigos@filarmonica.art.br ou ligar para (31) 3219-9029.

Formas de contribuição

  1. Incentivada, abatendo o valor do Imposto de Renda de Pessoa Física. A legislação brasileira permite a destinação de até 6% do imposto devido para projetos culturais. As contribuições a serem declaradas no Imposto de Renda de 2018 (ano-base 2017) precisam ser feitas até o dia 29 de dezembro de 2017.
  2. Direta, sem abatimento no imposto de renda, podendo ser feita em qualquer época do ano.

Aniversário

Filarmônica de Minas Gerais celebra 60 anos do Maestro Fábio Mechetti e do violoncelista Antônio Meneses.

Nos dias 3 e 4 de agosto, a Filarmônica de Minas Gerais recebe Antônio Meneses, maior violoncelista brasileiro de todos os tempos. O concerto marca a comemoração pelo aniversário de 60 anos do músico, assim como do maestro Fabio Mechetti. A Orquestra revelará obra rara ao público: o Concerto para violoncelo de Hans Gál. No repertório também estão Um ato de fé, de Levy Oliveira, um dos finalistas a receber menção honrosa no Festival Tinta Fresca 2016, e O beijo da fada: Divertimento, de Stravinsky.

“É um momento ainda mais especial, quando Antônio e eu celebramos, neste mês, nossos 60 anos de vida. Com grande alegria, portanto, comemoramos essa ocasião com o que nos faz mais felizes: música. Meneses decidiu celebrar com o concerto de Hans Gál, obra pouco conhecida, mas de grande interesse e beleza”, conta Mechetti

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante das duas noites é o regente, compositor e professor de Composição da Universidade Federal de Minas Gerais, Oiliam Lanna.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Líder Aviação.

O repertório

Levy Oliveira (Congonhas, Brasil, 1993) e a obra Um ato de fé (2015)

Embora ainda jovem, Levy Oliveira desenvolve trabalho de alcance internacional, com obras já executadas em nove países, principalmente, por meio de festivais, como Monaco Electroacoustique 2015, e Open Circuit 2016, na Inglaterra. Originalmente intitulada A leap of faith, a obra Um ato de fé recebeu menção honrosa no Festival Tinta Fresca 2016, realizado pela Filarmônica de Minas Gerais. A peça se inspira no poema A Música das Almas, de Vinicius de Moraes, e destaca, assim como no texto literário, a oposição entre tormenta e calmaria.

Igor Stravinsky (Oranienbaum, atual Lomonosov, Rússia, 1882 – Nova York, Estados Unidos, 1971) e a obra O beijo da fada: Divertimento (1928 / orquestração 1934 / revisão 1948)

No pós-guerra, Stravinsky vive um período na Suíça, onde escreve obras alinhadas ao novo objetivismo da música ocidental, baseado no antiwagnerismo e repleto de experiências neoclássicas e neobarrocas. Em tal contexto, surge O beijo da fada, peça encomendada por Ida Rubinstein, atriz e dançarina ucraniana que patrocinou muitos artistas de seu tempo, no 35º aniversário da morte de Tchaikovsky. O argumento é um conto de Hans Christian Andersen, A Dama das Geleiras. O beijo da fada combina as agradáveis melodias de Tchaikovsky ao colorido orquestral único de Stravinsky.

Hans Gál (Brunn am Gebirge, Áustria, 1890 – Edimburgo, Escócia, 1987) e a obra Concerto para violoncelo, op. 67 (1944)

Compositor, professor, escritor e musicólogo, Hans Gál nasce em pequena aldeia nos arredores de Viena, onde realiza os estudos musicais. Em sua trajetória, os efeitos da guerra seriam devastadores, com exílios forçados e perda de parentes próximos. A vinda da filha Eva para perto dos pais, em 1944, ajuda Hans e sua esposa, Hanna, a superar episódios trágicos. Naquele ano, Gál inicia a composição do Concerto para violoncelo, no qual transparecem traços do seu estilo refinado, enraizado na tradição clássica austro-alemã e marcado por clareza formal, textura contrapontística e densa harmonia.

 

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais em números

 

De 2008 pra cá (dados até dezembro de 2016):

820 mil pessoas ouviram a Filarmônica ao vivo

641 concertos foram realizados

835 obras foram tocadas

242 compositores brasileiros e estrangeiros foram interpretados

52 estreias mundiais e 11 encomendas foram apresentadas

93 concertos foram realizados no interior de Minas Gerais

27 concertos foram realizados em cidades do Norte ao Sul do país

5 concertos aconteceram em cidades da Argentina e Uruguai

6 álbuns musicais foram lançados, sendo 3 deles internacionais

513 notas de programa foram produzidas

115 webvídeos foram disponibilizados

56 mil fotografias registraram esse desenvolver da história

318 concertos foram gravados

4 exposições temáticas sobre música sinfônica foram montadas

3 livros sobre a formação de uma orquestra foram publicados

1 DVD de iniciação à música orquestral foi criado

92 músicos estão trabalhando

18 nacionalidades convivem em harmonia

60 mil oportunidades de trabalho foram abertas

3.320 assinaturas apoiam a programação artística

7 prêmios de cultura e de desenvolvimento foram recebidos

 

SERVIÇO

 

Série Allegro

3 de agosto – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Vivace

4 de agosto – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Ingressos: R$ 40 (Balcão Palco e Coro), R$ 50 (Mezanino), R$ 62 (Balcão Lateral), R$ 85 (Plateia Central) e R$ 105 (Balcão Principal).

 

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

Filarmônica

filarmonica1Filarmônica recebe maestro sérvio Vladmir Kulenovic na próxima semana.

Nos dias 27 e 28 de abril, às 20h30, a Filarmônica de Minas Gerais recebe o maestro sérvio Vladimir Kulenovna, na Sala Minas Gerais. O contrabaixista principal da Orquestra, Nilson Bellotto, será o solista convidado a interpretar a Fantasia Carmen, de Proto, releitura do compositor norte-americano para a famosa ópera Carmen. Complementam o repertório as obras España, de Chabrier, e O Pássaro de fogo: Suíte, de Stravinsky, em sua versão de 1945.

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O revolucionário Stravinsky e seu pássaro são os assuntos dos dois encontros com o percussionista da Orquestra, Werner Silveira.

O repertório

Emmanuel Chabrier (França, 1841 – 1894) e a obra España (1883) – Apesar de estudar música desde a infância, Emmanuel Chabrier atuaria por vinte anos na área do Direito. Tal fato não o impede, porém, de aproveitar a vida artística, principalmente, em Paris, onde participa dos meios mais progressistas. Em sua primeira viagem à Alemanha, em 1879, descobre a ópera Tristão e Isolda, de Wagner, que o comove a ponto de fazê-lo abandonar as outras atividades e se dedicar apenas à composição. Apesar de ter composto poucas obras, a alta qualidade de sua música influenciaria compositores franceses do início do século XX. Em 1882, Chabrier viaja à Espanha. Encantado com tudo o que presencia, decide transformar suas impressões em música de concerto. Nasce, assim, a abertura España – Rhapsodie pour orchestre, peça em um movimento, marcada por rítmica contagiante e colorido orquestral único. A obra estreia em 1883, em Paris, nos Concertos Lamoureux, com imenso sucesso.

Frank Proto (Estados Unidos, 1941) e a obra Fantasia Carmen (1992) – Dentre as muitas variações para a ópera Carmen, no século XX, a Fantasia Carmen de Frank Proto, composta para contrabaixo solista e orquestra, se destaca pelo caráter jazzístico e pela feliz exploração das possibilidades do instrumento solista. Nascido no Brooklin, em Nova York, Proto atuou na Symphony of the Air, em grupos de jazz e em musicais da Broadway.

Igor Stravinsky (Rússia, 1882 – Estados Unidos, 1971) e a obra O pássaro de fogo: Suíte (1911, versão 1945) – Em 1910, aos 28 anos, o compositor escreve O pássaro de fogo, que o torna famoso em toda a Europa. O balé estrearia no dia 25 de junho daquele ano, na Opéra de Paris, sob direção de Gabriel Pierné, com coreografia de Mikhail Fokin. Apesar do sucesso da obra, Stravinsky avalia que a coreografia não havia ficado à altura da música. Desejoso de revelar a universalidade da sua música, cria, em 1911, uma suíte orquestral quase idêntica à primeira partitura. Anos mais tarde, acaba por recriá-la, e, em 1945, compõe a terceira versão para orquestra – justamente a que será interpretada pela Filarmônica de Minas Gerais –, ainda mais fiel aos escritos originais do balé.

 

SERVIÇO

Série Allegro

27 de abril – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Vivace

28 de abril – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Ingressos: R$ 40 (Balcão Palco e Coro), R$ 50 (Mezanino), R$ 62 (Balcão Lateral), R$ 85 (Plateia Central) e R$ 105 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

Filarmônica

filarmonicaFilarmônica interpreta peças de Stamitz, Grofé, Mignone e Barber e recebe violonista Philippe Quint.

Nos dias 23 e 24 de março, a Filarmônica de Minas Gerais celebra três importantes aniversários: 300 anos de Johann Stamitz, por meio da Sinfonia pastoral em Ré maior, op. 4, nº 2; 125 anos de Ferde Grofé, com sua Suíte Grand Canyon; e 120 anos de Francisco Mignone, com a Sinfonia tropical. Sob regência do maestro Fabio Mechetti, o violinista Philippe Quint retorna a Belo Horizonte para interpretar o Concerto para violino, op. 14, de Samuel Barber.

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que falam do repertório. Na celebração dos 120 anos de Francisco Mignone, o pianista e professor Paulo Sérgio Malheiros dos Santos expõe sua visão sobre a Sinfonia tropical.

O violinista Philippe Quint é natural da Rússia, estreou com uma orquestra aos nove anos. Estudou com Andrei Korsakov, na Escola Especial de Música de Moscou para Talentos, e, nos EUA, obteve Bacharelado e Master’s Degrees na Juilliard School. Entre seus mestres, estão Dorothy Delay, Cho-Liang Lin, Masao Kawasaki, Isaac Stern, Itzhak Perlman, Arnold Steinhardt e Felix Galimir. Participou nos festivais de Lucerna Zaubersee, Verbier e Colmar. Pelo selo Avanti Classic, lançou nova gravação dos Concertos de Glazunov e de Khatchaturian, com a Bochumer Sinfoniker, sob direção de Steven Sloane. Seus dois álbuns com os Concertos de Korngold e de William Schuman receberam nominações ao Grammy.

Os concertos começam às 20h30, na Sala Minas Gerais. Ingressos R$ 40 (Balcão Palco e Coro), R$ 50 (Mezanino), R$ 62 (Balcão Lateral), R$ 85 (Plateia Central) e R$ 105 (Balcão Principal). Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Mais informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Filarmônica em novembro

Confira a programação da Filarmônica no mês de novembro

A Filarmônica de Minas Gerais é sem dúvida um dos melhores programas musicais de Belo Horizonte. O maestro Fábio Mechetti conseguiu uma coisa muito difícil: alcançar excelência na orquestra. Os concertos ficam lotados, as pessoas têm prazer em acompanhar a programação e até os mais jovens já estão adquirindo esta cultura musical, o que antes não se via por aqui.

Por isso, faço questão de colocar toda a programação do mês de novembro da Filarmônica aqui, para ninguém perder nada:

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Maestro Fábio Mechetti / Divulgação

5/11 – Encerramento do laboratório de Regência

  • Fabio Mechetti, regente
    Cibelle J. Donza, regente
    Flávio Lago, regente
    Hilo Carriel, regente
    Nilton Soares, regente

18h – Programa: Rossini – Guilherme Tell – Abertura

Brahms – Sinfonia nº 4 em mi menor, op 98

Entrada franca com retirada de convite antecipada

 

Maestro Cláudio Cruz / Divulgação
Maestro Cláudio Cruz / Divulgação

10 e 11/11 – Explorando Dvorák e Bartók

  • Regente convidado: Cláudio Cruz
    João Carlos Ferreira, viola

20h30 – Programa: Villa-Lobos – Bachianas Brasileiras nº 9

Bartók – Concerto para viola

Dvorák – Sinfonia nº 6 em Ré maior, op. 60

 

Cláudio Cruz é regente titular e diretor musical da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo e diretor artístico da Oficina de Música de Curitiba – Música Erudita. Com a Orquestra Jovem participou do Festival MDR Musiksommer e Festival Young Euro Classic, na Alemanha; Festival Berlioz na França e Grachtenfestival na Holanda. Em 2015 realizou concertos no Lincoln Center e no Kennedy Center. O maestro tem atuado como regente convidado em muitas orquestras, entre elas a Osesp, OSB, Petrobras Sinfônica, Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo, sinfônicas de Porto Alegre, Brasília e Curitiba. Em outros países, regeu as orquestras de Câmara de Osaka e de Toulouse, Sinfônica de Avignon, Sinfonia Varsovia, Royal Northern Sinfonia, New Japan Philharmonic, Jerusalem Symphony Orchestra, entre outras. Em sua discografia estão três álbuns com a Orquestra de Câmara Villa-Lobos, um deles consagrado à obras de Edino Krieger. Violinista consagrado, foi spalla da Osesp entre 1990 e 2014.

 

João Carlos
João Carlos / Divulgação

Violista principal da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2009, João Carlos Ferreira começou seus estudos de música aos oito anos de idade em Juiz de Fora, MG. Foi violinista da Orquestra Sinfônica Brasileira entre 2004 e 2008. Como membro do Quarteto Radamés Gnattali, fez turnê nos Estados Unidos, participou de estreias em bienais de música contemporânea e foi agraciado com o Prêmio Rumos Itaú Cultural. João Carlos já se apresentou junto à Sinfônica do Espírito Santo e às orque stras das escolas de música da UFMG e da UFRJ. Pela segunda vez, atua como solista junto à Filarmônica de Minas Gerais. João Carlos tem se apresentado com outros grandes nomes do cenário brasileiro e internacional, como Roman Simovic, Claudio Cruz, Márcio Carneiro, Matias de Oliveira Pinto e o Quarteto Bessler. Tem participado como professor em diversos festivais. Atualmente é diretor musical do Trio Villani. O grupo foi contemplado no edital Natura Musical e acaba de lançar o CD Três Tons Brasileiros.

 

Marcos Arakati / Divulgação
Marcos Arakati / Divulgação

20/11 – Sobre tema e variações

  • Concertos para a Juventude
  • Regente Marcos Arakaki

11h – Programa: Haydn – Sinfonia nº 103, “O Rufar dos Tambores”: II. Andante piu tosto allegretto
Brahms – Sinfonia nº 4, op. 98: IV. Allegro energico e passionato – Piu allegro
Elgar – Variações Enigma, op. 36

 

Marcos Arakaki é regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais. Tem conduzido importantes orquestras no Brasil e também nos Estados Unidos, México, Argentina, República Tcheca e Ucrânia. Vencedor do I Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes (2001) e do I Prêmio Camargo Guarnieri (2009), foi regente titular da Sinfônica da Paraíba e da Sinfônica Brasileira Jovem, com grande reconhecimento da crítica especializada e do público. Gravou a trilha sonora do filme Nosso Lar, composta por Philip Glass, com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Natural de São Paulo, é Bacharel em Violino pela Unesp e Mestre em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts.

 

Antti Siirala / Divulgação
Antti Siirala / Divulgação

24 e 25/11 – Um romântico Mendelssohn

  • Regente Marcos Arakaki
    Antti Siirala, piano

20h30 – Programa – Webern – Passacaglia, op. 1
Mendelssohn – Concerto para piano nº 2 em ré menor, op. 40

Wagner – Tristão e Isolda: Prelúdio e morte por amor

Mendelssohn – Sinfonia nº 4 em Lá maior, op. 90, “Italiana”
Classificado em primeiro lugar em três concursos internacionais de piano, incluindo a prestigiosa Competição de Leeds, o finlandês Antti Siirala se estabeleceu como um dos melhores pianistas de sua geração. Já se apresentou com as sinfônicas de São Francisco, da BBC de Londres, de Birmingham, de São Petersburgo, de Viena; orquestras do Festival de Budapeste, da Rádio Finlandesa, da Rádio de Frankfurt, Nacional Real Escocesa; Deutsches Symphonie-Orchester; Sinfônica NHK; entre outras. O pianista esteve sob regência de nomes como Herbert Blomstedt, Semyon Bychkov, Thierry Fischer, Neemi Järvi e Esa-Pekka Salonen. Também teve colaborações de sucesso com pianistas como Emanuel Ax, Yefim Bronfman, Hélène Grimaud e Ivo Pogorelich. Siirala foi um dos quatro artistas selecionados pela série de recitais de piano da Filarmônica de Berlim, junto com Pierre Laurent Aimard, Lang Lang e Martin Helmchen. Tocou no Kölner Philharmonie, no Concertgebouw, Festival de Lucerna, Tonhalle de Zurique e Wigmore Hall, além de salas em Bruxelas, Milão, Detroit e Nova York. Seu álbum de estreia com trabalhos de Schubert para a Naxos e sua gravação de Brahms para a Ondine foram escolha do Editor da revista Gramophone. Em 2013, tornou-se professor de piano no Hochschule für Musik und Theater, em Munique.

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Filarmônica

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Pianista Arnaldo Cohen

Recebemos com alegria os parabéns da equipe da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais pelo site Isabelateixeiradacosta.com.br! Muito obrigada à Nossa Filarmônica.

Para quem ainda não teve o privilégio e o prazer de conhecer essa magnífica orquestra, que nos traz tanto orgulho, ainda poderá desfrutar dos concertos imperdíveis que serão realizados este ano, dentro das séries de assinaturas Allegro, Vivace, Presto, Fora de Série  e de outros projetos desenvolvidos pela Filarmônica de Mias Gerais.

Na próxima quinta e sexta-feira, por exemplo, dias 23 e 24 de junho, às 20h30, na Sala Minas Gerais, teremos o concerto que celebra o centenário do compositor argentino, Alberto Ginastera, com duas de suas principais obras de cunho nacionalista: Abertura para o Fausto Crioulo, op. 9 e Estância: Quatro Danças, op. 8ª. Nesse mesmo concerto, a orquestra também apresenta uma obra emblemática da música sinfônica norte-americana: a Suíte de Appalachian Spring, de Copland, balé escrito para Martha Graham, sobre experiências nas montanhas do Apalache e, recebe, ainda, o reconhecido pianista Arnaldo Cohen, que vai interpretar o Concerto para piano nº 4 em sol menor, op.40, de Rachmaninov. Regência impecável do maestro Fábio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Filarmônica.

Com uma programação intensa voltada para um público exigente e ávido por experiências mais significativas, a equipe que dirige a programação da orquestra, desenvolveu uma estratégia que está movimentando a Sala Minas Gerais. Antes dos concertos apresentados, há palestras esclarecedoras relacionadas ao conteúdo específico do programa apresentado naquele dia.

Foto: ©netun lima /Divulgação
Foto: ©netun lima /Divulgação

Para o próximo concerto o próprio maestro Fabio Mechetti fará a palestra na Sala de Recepções, dentro do projeto Concertos Comentados, das 19h30 às 20h, sobre o repertório das duas noites: Ginastera (duas obras), Rachmaninov (solista Arnaldo Cohen) e Copland (uma obra). A entrada para a palestra é gratuita e destinada às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para os concertos dessas noites.

Segue, assim, essa dica mais do que recomendada.

Acompanhe de perto a programação da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais no site www.filarmonica.art.br

Informações:(31) 3219-9000

Serviço:

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.
Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – BH

Cláudia Elias