Saiba como prevenir e tratar a Psoríase

Acredita-se que no Brasil 1% da população sofra com a psoríase

A psoríase é uma doença inflamatória crônica, que acomete pele e articulações. O mecanismo da doença é mediado pelo sistema imune, mas há componente genético importante. A dermatologista Joana Barbosa, responsável pela Clínica Dermax, aqui em Belo Horizonte, explica que a doença tem ocorrência universal e acomete igualmente homens e mulheres, sendo que pode surgir em qualquer idade, com picos de incidência na segunda e na quinta décadas de vida.

Estudos recentes indicam um gene especifico capaz de causar a doença. Mas segundo a especialista, aspectos ambientais, geográficos e étnicos também podem interferir na sua incidência. “Já quando ocorre antes dos quinze anos correlaciona-se, frequentemente, a casos familiares”, completou.

De acordo com a dermatologista, a psoríase se manifesta, na maioria das vezes, por placas avermelhadas e escamosas, bem delimitadas, em áreas de traumas constantes na pele como cotovelos, joelhos, região anterior das pernas, couro cabeludo e região sacral. “Alguns fatores são considerados desencadeantes ou agravantes, são eles: traumas (físico, químico, elétrico, cirúrgico, infeccioso, inflamatório, escoriação das lesões); luz solar; infecção respiratória por estreptococos; HIV; medicamentos; estresse ou ansiedade; tabagismo; álcool; alterações hormonais”.

Em relação ao tratamento da doença, a médica afirma que depende da forma clínica da doença, gravidade e extensão da idade e sexo. “Em quadros leves, o tratamento é feito por meio de medicações tópicas. Na psoríase moderada a grave, a fototerapia deve ser a primeira opção terapêutica. Porém, medicações sistêmicas ativas em psoríase – terapia sistêmica tradicional e imunobiológicos – são bastante usadas em casos de piora aguda”, disse Joana.

Ela ainda cita que a psoríase pode ter relações com outras patologias, como a doença de Crohn, a uveíte e os distúrbios psiquiátrico-psicossociais, sendo a principal associada à artrite psoriática e outras. “Por ser, hoje, uma doença multifatorial com aspectos genéticos e ambientais envolvidos em sua patogênese, a cura não é possível. Mas, há possibilidade de controle e estabilidade das lesões. Por isso, o tratamento e orientação médica adequada é a única maneira de prevenir e diminuir os riscos da doença”,  garantiu a especialista.

Ansiedade: o mal de sempre

Hoje, falo da ansiedade pela visão da Bíblia, mas com isso não estou negando a importância do tratamento, que é fundamental em muitos casos.

Ontem falei sobre ansiedade, que é um mal do século, deste e do passado também. Baseada nas falas de uma psicoterapeuta apontei as causas da ansiedade, como tratá-la clinicamente e algumas dicas para evita-la. Hoje, vou falar da ansiedade pelo ponto de vista bíblico.

Sinto muito à vontade para abordar a ansiedade por este prisma, pois não estou falando de religião, e sim de Deus e o que falou para nós. E como 93% da população nacional afirma que acredita em Deus, creio que este artigo poderá ajudar. Primeiro, vamos à definição de ansiedade: inquietude, impaciência, angustia, preocupação e aflição.

A ansiedade não é um mal atual como eu disse na abertura do texto, mas ela já existia desde antes de Jesus, ou seja, é um mal da população desde os tempos mais remotos. A prova disso está no Salmo 13 do rei Davi que diz: “Até quando terei ansiedades e preocupações, tristeza no meu coração todo dia?” e também com o que Jesus disse no Sermão do Monte (Mateus 6:25 a 34) “Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. (…) Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas? Ora, qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado à sua estatura? E pelo que haveis de vestir, por que andais ansiosos? Olhai para os lírios do campo, como crescem; não trabalham nem fiam; contudo vos digo que nem mesmo Salomão em toda a sua glória se vestiu como um deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé? (…)“Nunca fiquem ansiosos por causa do amanhã, pois o amanhã terá suas próprias ansiedades”

Devemos tentar resolver os problemas de hoje, e não devemos piorar a situação juntando as preocupações de hoje com as de amanhã. Qual de nós não se sente ansioso e com medo diante de uma enfermidade, do desemprego, de uma crise familiar, da violência, dos desafios que temos que assumir ou mesmo diante das lutas que passamos? O terapeuta Gary R. Collins faz uma distinção entre a ansiedade normal, que é uma reação natural diante dos perigos e ameaças, que é controlada ou diminuída quando as circunstâncias exteriores se modificam; e a ansiedade aguda ou neurótica, que desenvolve sentimentos exagerados de desespero e medo, mesmo quando o perigo é inexistente.

Mas Deus diz o que devemos fazer:  “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” (1 Pedro 5:7). Ele quer que, literalmente, joguemos a nossa ansiedade, angústia, medos e problemas para ele. Mas não devemos ficar pegando de volta. Se lermos com atenção veremos que ele não disse que cuidou ou cuida ou cuidará da gente, disse que tem cuidado de nós, ou seja, é algo que começou no passado, continua no presente e continuará no futuro.

Por isso, depois de orar e entregar nossa ansiedade para Deus devemos pedir que ele nos ajude a identificar a causa do problema, por meio da observação, reflexão, autoanálise, leitura da Bíblia, aconselhamento. Às vezes, não é fácil esse exercício, mas pode nos fazer muito bem, se feito adequadamente.

Outra coisa importante é pedir ajuda de um grande amigo. Depois de descobrirmos a causa de nossa ansiedade, devemos tentar resolver a questão que está gerando essa ansiedade e nada melhor do que ter um grande amigo nos ajudando. Sozinho tudo fica mais pesado.

Por maiores que sejam as lutas sempre haverá motivo para dar graças a Deus. Se olharmos somente para os problemas, ficaremos mais ansiosos ainda. Segundo Collins, alegrar-se é um mandamento de Deus, pois Ele disse que jamais nos deixaria. Baseados nessa promessa, podemos viver livres do medo.

Em Filipenses 4:6-7 diz “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus”, ou seja, a oração é o melhor remédio para combater a ansiedade e o medo. É possível ter a paz de Cristo ocupando o lugar do medo e da ansiedade em nossa mente e coração, mesmo que as circunstâncias externas não mudem. Paz não é a ausência de problemas e aflições, mas é uma dependência completa do cuidado de Deus.

Para arrematar, Jesus disse que não adianta nada a gente preocupar porque ninguém pode acrescentar nem dia mais em sua vida, então para que se preocupar?

Não estou negando e nem ignorando a importância do tratamento psicológico, ao contrário, dependendo do grau de ansiedade é fundamental o tratamento, apenas mostrei o que a Bíblia diz e a importância de contarmos com a ajuda e o cuidado de Deus.

Isabela Teixeira da Costa

Ansiedade, o mal do século

Ansiedade impede que pessoas vivam o presente e pode gerar  estresse, hipertensão e problemas respiratórios.

Tem pessoas que acham que um pouco de ansiedade faz bem, que traz uma dose dela traz energia para fazer as atividades do cotidiano. A psicoterapeuta Maura de Albanesi discorda dessa lógica. “Às vezes essas pessoas colocam ‘muito gás’ em pequenas coisas e ocorre que essa energia acaba muito rápido. Então, é um equívoco achar que um pouco de ansiedade estimula a pessoa a realizar o que se deseja e precisa. Infelizmente, é exatamente o contrário, ela se sobrecarrega, se estressa e o corpo sofre com isso”, explica.
O que é ansiedade? “Ansiedade é querer viver um futuro no agora. E é claro que é um futuro incerto. As pessoas ficam ansiosas pelo o que vai acontecer e não vivem o momento. A ansiedade também não é algo relacionado à personalidade, na verdade, se trata de um hábito”, destaca.
Para Maura, as principais causas da ansiedade são: o medo de viver o presente e a necessidade que a pessoa tem de controlar tudo o que acontece. “Essas pessoas não querem se surpreender com nada, elas têm esse medo da vida, medo de viver, e a vida é uma surpresa diária. Para os ansiosos, tudo tem de estar pré-definido. Como nem sempre é possível essa programação, os ansiosos sofrem com a indefinição dos fatos e a impossibilidade de controlar o que pode ocorrer”, declara a psicoterapeuta.
Pesquisas da Universidade Politécnica de Hong Kong sugerem que a ansiedade afeta negativamente vários setores da vida, como o ambiente profissional. Maura ressalta que – geralmente – pessoas ansiosas são pouco produtivas. “O ansioso foca apenas no que ele quer alcançar no futuro, e então, a pessoa não consegue se organizar com o que precisa ser feito no presente. Tudo isso gera mais ansiedade. Ela vê que o tempo está passando e as coisas não estão acontecendo. Então, o ansioso vive uma agonia, por causa desse cenário”, destaca.
A ansiedade gera sintomas físicos, como elevação da pressão arterial, um descompasso cardíaco, além de haver processos respiratórios comprometidos. “Esses sintomas surgem devido ao estresse que essa pessoa sente. O ansioso vive sempre cheio de adrenalina e emite um comando/ordem para a mente, numa pressão constante. Em tudo o que faz, essa pessoa acelera ao máximo, o tempo inteiro, sem trégua. Isso gera um estresse, um cansaço, que afeta paulatinamente a energia psíquica”, explica.
O bom é que tem como tratar. Psicoterapia ou análise acompanhada de tratamento com um psiquiatra, que dará medicação correta para a ansiedade. O problema é que muitos só procuram o psiquiatra, tomam a medicação que acaba com os sintomas, mas não fazem uma terapia para tratar a causa. Sendo assim, se parar com os remédios, a ansiedade volta.
Em casos mais moderados de ansiedade não é necessário medicação e psiquiatra, apenas um tratamento com um bom psicólogo pode resolver o problema sem medicação. “Embora, o medicamento seja muito importante para reduzir e aliviar o estresse e mal-estar, causados pela ansiedade, é através do processo de autoconhecimento e autodesenvolvimento que a pessoa consegue, de fato, combater a causa-raiz do problema”, explica Maura.
Maura também alerta quanto ao risco de desenvolver dependência em relação ao uso dos medicamentos psiquiátricos. “O remédio tira os sintomas e permite que a pessoa tenha uma vida aparentemente normal, ao aliviar o mal-estar. Com o tempo, a pessoa pode ficar dependente desse medicamento, sem falar que as causas não estão sendo combatidas. Portanto, o remédio não deve ser considerado como a alternativa de cura para a ansiedade”, declara.

Dicas para controlar a ansiedade
A psicoterapeuta cita três dicas para controlar a ansiedade no cotidiano:

1 – Ter atenção quanto à respiração. “Na prática, a respiração coloca a pessoa em contato com ela mesma e em contato com o presente. É importante respirar bem fundo – de forma lenta – inspirando e expirando, isso tudo acalma”, comenta.

2 – Faça uma lista. “A pessoa pode anotar as questões que precisa priorizar, mas é essencial cumpri-las passo a passo, sem pular etapas [ansiosos tendem a fazer isso]. O segredo é ter planejamento, pois o ansioso tem uma tendência a se desorganizar. Quando a pessoa coloca esse futuro no papel, ela o traz para o presente e isso flui bem”, declara.

3 – Foco – “Exercícios de foco e atenção são ações muito úteis para ajudar na redução das ondas vibracionais mentais que estão a todo vapor dentro de uma pessoa ansiosa”, afirma. Isso ajuda a acalmar e diminui o estresse. Vários estudos comprovam sua eficácia quanto ao controle da ansiedade, além de questões como pânico – ou mesmo – depressão.

Amanha vou falar de outra forma de ficar livre da ansiedade.

Isabela Teixeira da Costa

Da Bahia

A Orquestra Juvenil da Bahia comemora 10 anos e celebra a data com uma turnê. Dia 25, às 20h, se apresentará na Sala Minas Gerais, aqui em Belo Horizonte.

Sob regência de Ricardo Castro e Eduardo Salazar, a Orquestra Juvenil da Bahia sobe ao palco da Sala Minas Gerais no dia 25 de julho, após se apresentar em Salvador (Teatro Castro Alves), São Paulo (Sala São Paulo) e Campos do Jordão (Festival de Inverno de Campos do Jordão).

No repertório, o Concerto para Piano nº 2, de Ludwig van Beethoven; o Prélude à l’Après-midi d’un Faune, de Claude Debussy e a Sinfonia nº 5 de Dmitri Shostakovich.

Em 2007, a Bahia via nascer um programa de orquestras e corais que transformaria a vida de crianças, adolescentes e jovens. Foi a primeira formação do programa NEOJIBA, criada sob a direção artística de seu fundador, o maestro e pianista Ricardo Castro. Já são mais de 200 apresentações para mais de 160 mil pessoas, no Brasil, nos Estados Unidos e em vários países da Europa. Artistas como Martha Argerich, Jean-Yves Thibaudet, Midori Goto, Maxim Vengerov, Maria João Pires, Colin Currie, Cesar Camargo Mariano e Orkestra Rumpilezz são alguns dos que já tocaram ao lado da formação.

As obras do repertório refletem três estilos contrastantes, com abordagens de interpretação e realização diferentes. Debussy será executada sem partitura e sem maestro; o concerto de Beethoven surge em seu formato original, com o solista regendo do teclado; por fim, a sinfonia de Shostakovich, regida por Eduardo Salazar, representa o lema que inspirou a criação do NEOJIBA: “Tocar e lutar”. Salazar é um importante expoente do El Sistema, programa de orquestras venezuelano criado pelo maestro José Antonio Abreu, em 1975.

Para Ricardo Castro, diretor fundador do NEOJIBA, esta sétima turnê da Juvenil da Bahia em 10 anos representa uma vitória do Programa: “Em um ano de crises institucionais e econômica, celebramos nosso décimo aniversário levando uma mensagem de superação, de cada integrante, e do Programa como um todo, que continua a investir, com todas as suas forças, na infância e na juventude, para que todos tenham oportunidades à altura de suas capacidades”.

Ricardo Castro nasceu em Vitória da Conquista, é diretor fundador do NEOJIBA. Mora na Europa desde 1984, onde estudou piano com Maria Tipo e Dominique Merlet e regência com Árpád Gérecz. Premiado no Concurso da ARD de Munique em 1987 e Géza Anda de Zurique em 1988, foi elevado à categoria de pianista de renome internacional ao receber o primeiro lugar no Leeds Internacional Piano Competition na Inglaterra, em 1993. Ricardo Castro leciona desde 1992 na classe de mestrado da Haute Ecole de Musique de Lausanne, na Suíça, e desde 2005 dedica-se com obstinação às atividades de integração e desenvolvimento social, criando oportunidades inéditas para jovens e crianças brasileiras. Desde 2013, é o primeiro brasileiro a integrar a lista de “Honorary Member” da Royal Philharmonic Society em Londres, na qual figura ao lado das mais importantes personalidades da música ocidental.

 

Serviço

Orquestra Juvenil da Bahia – Primeira formação NEOJIBA

25 de julho (terça), 20h

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090, Barro Preto – Belo Horizonte

Ingressos: R$ 20 (inteira) / R$ 10 (meia)

Programa

Claude Debussy – Prélude à l’Après-midi d’un Faune

Ludwig Van Beethoven – Concerto para Piano nº 2 em Si bemol maior, Op.19

  1. Allegro con brio
  2. Adagio

III. Rondo, molto allegro

Dmitri Shostakovich – Sinfonia nº 5 em Ré menor, Op. 47

  1. Moderato
  2. Allegretto

III. Largo

  1. Allegro non troppo

Os ingressos podem ser adquiridos pelo site www.ingressorapido.com.br ou na bilheteria da Sala Minas Gerais.

Informações: 4003-1212

Funcionamento da bilheteria da Sala Minas Gerais:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

Cozinha Escola

A cozinha existe no Mercado Central. Será lá?

O Centro Universitário Una será responsável por gerir o projeto Cozinha Escola, lançado semana passada, sob a coordenação de Edson Puiati.

Vai abrir, no Mercado Central, a Cozinha Escola Mineiraria. O projeto contará com exposição de produtos e uma escola de gastronomia, onde serão realizadas capacitações e demonstrações da culinária mineira, atendendo amadores e profissionais. A iniciativa é uma forma de valorizar e fomentar a cadeia produtiva da gastronomia no estado.

Quem frequenta o Mercado Central e para no estacionamento já deve ter visto uma estrutura de cozinha excelente com cadeiras para alunos. Imagino que a Cozinha Escola vá ocupar este espaço.

A Cozinha Escola será gerida pelo Centro Universitário Una, que ficará responsável pela curadoria gastronômica, aquisição de insumos e formação de profissionais. A parceria aproxima, ainda mais, a política pública da educação e é uma maneira de incentivar um contato maior com a culinária mineira. “Acreditamos que essa parceria será bastante produtiva. Vamos promover um espaço transformador, que vai aliar a teoria e a prática entre professores e alunos”, afirmou a vice-reitora da Una, Débora Guerra. A gestão dessa curadoria ficará por conta do coordenador do curso de gastronomia da Una e chef de cozinha, Edson Puiati.

Edson Puiati

Tenho uma grande amiga que trabalhou comigo por mais de 25 anos no jornal Estado de Minas, Heloisa Silva, que depois de dois cursos universitários, decidiu estudar sua grande paixão: gastronomia. Acabou de formar no UNA. Está cozinhando melhor do antes e já abriu uma empresa de comida delivery chamada Sabores de Minas, e tem tido grande sucesso. Foi aluna do Puiati e gosta e respeita muito o profissional. Ele é muito reconhecido no meio gastronômico, o que já é uma garantia de que o projeto será bom.

Para os mais desavisados, Edson Puiati é atua há mais de 27 anos na área educacional, no setor gastronômico e hoteleiro. É graduado em Administração de Empresas e tem especialização em gestão educacional e gestão de segurança alimentar. É especialista em culinária mineira, da qual é grande pesquisador.  Puiati também é colunista do caderno Degusta, do Estado de Minas.

Sucesso ao novo empreendimento.

Isabela Teixeira da Costa

Uma bodas diferente

Iáskara Garcia, Ana Maria, Ênio Costa, eu e Sandra Botrel

Ontem, fui a uma Bodas de Ouro diferente: descontraída, divertida, animada e deliciosa.

Sabe aquele casal que foi referência de amor e vida a dois, desde a sua adolescência? Pois é, eu tenho um casal que sempre foi isso para mim, Ana Maria Mazoni Costa e Ênio Costa. Ontem, eles comemoraram suas Bodas de Ouro e o fizeram com perfeição.

Entrei para a Igreja Batista Central de Belo Horizonte aos 13 anos, e Ana e Ênio estavam lá, nos recebendo com a maior alegria, delicadeza e muito amor. Eles foram fundadores da igreja. Este casal era admirável, profundos no amor de um pelo outro e no amor a Deus. Eram eles que nos aconselhavam, orientavam e ensinavam e víamos, claramente, a harmonia entre os dois. A maioria de nós queria ir morar com eles de tão bacanas que eram. Existia uma pontinha de inveja dos seus filhos, que conheci quando ainda eram crianças e alguns ainda nem existiam. Ana faz questão de citar que eu fui a primeira pessoa a visitar seu filho Ênio Marcos, no hospital.

O coral improvisado que foi sucesso

Claro que muita gente vai ficar impressionada quando eu contar como foi a comemoração das bodas, mas dentro do nosso histórico de vida, não poderia ter sido melhor. E o mais legal, foram os dois que programaram a festa, e não os filhos, então saiu tudo com do jeito que eles são: descomplicados e com muito amor.

Existe um grupo internacional e interdenominacional em Belo Horizonte, a Mocidade para Cristo (MPC), ou Youth For Christ, que está comemorando este mês 65 anos no nosso país. Ana e Ênio participaram da MPC desde a década de 60, e foram muito amigos do casal missionário que veio para o Brasil e tocou o trabalho por longos anos: Jane e Paul Overholt.

A MPC tem um acampamento onde tem programação nas férias e feriados prolongados. O primeiro acampamento era na Lagoa dos Ingleses, onde hoje é o Alphaville. Hoje, fica na região de Macacos. A primeira vez que fui ao acampamento foi só para levar minha irmã, eu tinha 11 anos. Não existia nada, eram barracas e o banho era na lagoa. Estavam construindo tudo, tanto que eu fiquei brincando de Barbie com a June, filha dos missionários um pouco mais nova que eu.

Mauro Gualberto e seu tropeiro

Em 1973, fui pela primeira vez para acampar. Foi no feriado de finados. Só quem participou dos acampamentos da MPC sabe o que é. Foi delicioso e divertido, fiz muitas amizades. Uma programação equilibrada com esporte, brincadeiras, gincana e o principal, reuniões de estudo bíblico. Retornei em janeiro de 74 para mais uma semana como acampante e já na segunda semana comecei a trabalhar lá como equipante, e todas as férias foram assim. Foi uma adolescência muito rica. Conto os casos em outra hora.

Ana e Ênio escolheram comemorar suas Bodas de Ouro na descontração. Foi de dia e no acampamento da MPC. Começou com um café da manhã e só foi terminou por volta das 18h, depois de um delicioso almoço. Pediram que ninguém mandasse ou levasse presente, informando que o presente era a nossa presença. E o traje era esporte, e ainda reforçavam: o mais esporte possível. Queriam que ficássemos à vontade, sem salto alto e sem roupas formais, para que a festa ficasse agradável. E assim foi.

Depois do café da manhã teve um culto com muito louvor e agradecimento a Deus, relatos de histórias da vida deles e uma palavra linda do sobrinho deles, o Pastor Paulo Mazoni. Troca de alianças, novos compromissos, e nova benção. E as músicas que cantávamos na nossa adolescência. Até improvisaram um coral com todos as pessoas presentes que já tinham, em algum  momento da vida, cantado no coral da igreja. Foi muito bom.

O almoço foi assinado pelo chef Mauro Gualberto, que fez costelas na brasa, churrasco e um tropeirão feito ao vivo. Doces mineiros e bombons de sobremesa. E o tempero melhor: reencontro, muito papo e boas lembranças.

Fico pensando se tivessem optado por um culto na igreja, seguido de um coquetel, ou mesmo um jantar. Com certeza não teria sido tão agradável, e provavelmente a formalidade e o desconforto dos saltos altos e das gravatas reduziriam muito o tempo da diversão.

Parabéns Ana e Ênio, que Deus continue abençoando vocês por mais 50 anos.

Isabela Teixeira da Costa

Ajuda e reconhecimento

Na noite de ontem saímos para distribuir roupas e cobertores para moradores de rua.

Na última semana, os Diários Associados em Minas (jornais Estado de Minas e aqui, TV Alterosa, Portal UAI, A4D, Associados.com) fizeram uma campanha para arrecadação de roupas, agasalhos e cobertores para serem distribuídos para os moradores de rua de Belo Horizonte.

A campanha foi relâmpago. Assustados com o excesso de frio, e preocupados com o aperto que moradores de rua deveriam estar passando nas baixas temperaturas e ao relento, a diretoria decidiu fazer uma campanha para arrecadar roupas, agasalhos, meias, mantas e cobertores.

Fiquei encantada com o comparecimento da população. Arrecadamos cerca de 100 cobertores e 95% deles novinhos, comprados para doação. Muitos cobertores de acrílico, daqueles macios que esquentam muito, e vários eram de casal. E muita roupa feminina, masculina e algumas infantil.

Enchemos uma Kombi. Foi muito bom. Temos que agradecer a todos que contribuíram. Ontem à noite saímos para a distribuição. Edson Silva, Karina Sampaio, Dalton e Ramon, fotógrafo do jornal. Primeira parada, sob o viaduto da Antônio Carlos com Américo Vespúcio. Cgemaos umas 20h30 e todos os moradores – não eram poucos – já estavam recolhidos nas cabanas de papelão. Falamos com uma moça que estava do lado de fora, passando mal porque comeu alguma coisa que não fez bem. Ela chamou a turma e em poucos minutos estávamos rodeados por homens e mulheres.

Começamos a distribuir as peças e eles iam pedindo o que queriam. Blusa, camisa, calça, meia… Atendemos a todos. O que mais me marcou foi uma adolescente, que vai fazer 15 anos no próximo mês. É linda demais, e conseguimos doar umas peças bem legais para ela.

De lá, fomos para a Rua Itambé, em frente ao abrigo. Muitos dormem ali, em vez de entrar no abrigo, porque tem percevejo e piolho nas camas e vários têm alergia a picada. Acho isso um absurdo, porque não dedetizam o local com frequência? Fizemos a distribuição e conversamos muito com eles.

Foi gratificante para nós, mas melhor ainda foi o quanto eles ficaram alegres e agradecidos. Como é bom fazer o bem.

Isabela Teixeira da Costa

Tremor pode não ser o sinal primário do Parkinson

Sintomas como a lentidão de movimentos e rigidez muscular podem ser sinal de Parkinson.

Uma das doenças degenerativas mais conhecidas, principalmente dentre as que atingem os idosos com certa frequência, o Parkinson afeta cerca de 200 mil brasileiros e causa o clássico sintoma de tremor involuntário.

Tinha uma tia, muito querida, que tinha Parkinson. É impressionante o que a doença faz com o paciente. O dela começou com tremores, pelo menos foi o sintoma visível, e com o tempo afetou a fala, que também ficou trêmula. Sua nora é neurologista das boas, Juliana Almeida Barros, e fez um tratamento nela que melhorou bastante o seu estado por um bom tempo. Foi como se estabilizasse a doença, que depois de alguns anos voltou a progredir. Pode não ter sido o ideal, já que todos buscamos a cura, coisa que o Mal de Parkinson não tem, mas ter uma qualidade de vida por um tempo é melhor que nada.

O tremor involuntário pode não ser o primeiro sintoma a aparecer e denunciar o desenvolvimento da doença. “Lentidão para realizar movimentos simples e dificuldades para andar, causados pela rigidez muscular, bem como postura encurvada e perda de equilíbrio são outros sintomas que uma pessoa com Parkinson pode apresentar”, alerta o coordenador do Centro de Parkinson do Hospital Samaritano de São Paulo, Dr. Rubens Gisbert Cury.

Todos esses sintomas se desenvolvem por conta da progressiva degeneração e destruição de células nervosas que produzem a dopamina, substância química responsável pelo controle dos movimentos musculares de todo o corpo. “Sem a dopamina, o cérebro não manda corretamente para o resto do corpo a mensagem para realizar um movimento simples, por exemplo”, explica o especialista.

Essa destruição de neurônios e consequente diminuição do nível de dopamina é lenta e progressiva, ditando o ritmo de avanço da doença. Em casos em que o quadro já está avançado aparecem também a dificuldade de engolir e falar, de realizar movimentos automáticos e até alterações cognitivas e demência.

O Parkinson não tem cura, mas pode ser tratado, tendo seus sintomas controlados. O tratamento consiste em medicamentos que ajudam nos problemas motores da doença, e pode ser aconselhada a inclusão de atividades aeróbicas de acordo com as condições e necessidades de cada paciente. Em casos selecionados, o procedimento de estimulação cerebral profunda pode ser benéfico e melhora a qualidade de vida do paciente. Por enquanto, não se sabe quais são as causas exatas da destruição das células produtoras da dopamina, nem se tem como prevenir o surgimento da doença.

Romaria

Romaria lança coleção primavera-verão 2018 com desfile no show room.

A proprietária e estilista da marca Romaria, Rosângela Ferreira Aguiar, lançou sua coleção primavera-verão 2018 com um desfile e mostrou todo o charme, bom gosto e elegância de uma roupa ideal para o dia a dia. As peças são bonitas e bem feitas com estilo.

Dos tons de verde às estampas vindas diretamente de pétalas de flores, texturas encontradas em folhas e pequenos insetos, o mood natural encontra-se em alta e dá forma à coleção verão 2018 da Romaria.

Tecidos leves, esvoaçantes e capazes de unir conforto e elegância, ganham destaque. A fluidez, combinada com as superfícies trabalhadas de diferentes maneiras, encanta e promove uma estética rica em efeitos, que mexe com o imaginário, uma vez que resulta em um encontro entre o rústico e o delicado em uma única coleção.

Estampas florais já fazem parte da atmosfera descontraída da primavera/verão. A grande mudança são os tipos de flores escolhidas e como elas são usadas. Versões que parecem pintadas à mão, aplicadas uma a uma nas roupas e até em tamanhos maxi, são algumas apostas.

O ar romântico dos babados continua presente, mas agora aparecem aplicados, em camadas ou como detalhes, na barra das saias, golas e mangas de vestidos e blusas.

As camisas se renovam no comprimento, com detalhes assimétricos e mangas diferenciadas. Nada de básicas. Elas ganham forma de vestido e até cropped.

Mix de cores, grafismos e muitas bolinhas também são destaque. Formas orgânicas fazem contraponto com traços geométricos e não há limites para misturar as peças.

Um lindo jardim com perfume romântico comprova o desejo da Romaria por coleções mais naturais, delicadas e, ao mesmo tempo, práticas e modernas.

PRODUÇÃO

O catálogo da Romaria foi fotografado por Márcio Rodrigues com styling de Mariana Sucupira. A modelo escolhida foi Eve Moraes, com experiência internacional – ela tem sido muito requisitada para desfiles e editoriais em jornais e revistas brasileiros.

Ficha técnica

Direção criativa: Rosângela Ferreira Aguiar

Estilo: Claudinha Pimenta / Eliana Miranda / Eid Rocha

Assessoria de imprensa: Salamandra Comunicação / Heloisa Aline

Como diferenciar produtos verdadeiros dos falsos

Louis Voution é das marcas mais copiadas

Especialista dá dicas de como identificar bolsas de grifes autênticas.

O desejo de ter uma peça de grife de luxo, mas não possuir dinheiro suficiente para adquiri-la, leva as pessoas a comprarem falsificações. Isso é um dos principais problemas para o mercado de luxo.

Já comprei bolsa falsa da Louis Vuiton e rapidinho ela estragou. Aí fiquei me perguntando por que tinha feito isso. O que leva uma pessoa a gastar milhares de dólares ou euros em um objeto de marca internacional? Penso que seja a beleza da peça e, acima de tudo, a qualidade. Não sou tão ingênua assim, sei que ter uma peça de marca te põe em um patamar, alto: “tenho, porque posso”, e entra para o clube dos “ricos e poderosos”. Adquirir uma bolsa fake, se for bem feita, te põe nesta mesma categoria, desde que ninguém descubra que se trata de cópia. O grande problema é que você está estimulando uma ação criminosa, que é a pirataria.

O desejo de possuir um logotipo estampando o produto faz a indústria da pirataria encontrar consumidores dispostos a pagar quantias diferenciadas, em função da “qualidade” do bem. De acordo com a especialista no mercado de luxo, Carolina Boari, a pirataria ocorre quando um bem similar se apropria, indevidamente, de elementos essenciais que constituem o objeto protegido por lei. No campo da contrafação, há as réplicas, que se dividem em primeira e segunda linha, de acordo com o grau de perfeição. “A réplica mais perfeita, de primeira linha, refere-se ao produto no qual a qualidade é similar ao original. Réplicas de segunda linha são mais baratas em relação às de primeira linha, apresentando qualidade inferior”, explica Carolina.

A falsificação de produtos é crime, sendo previsto na legislação brasileira pela Lei n. 9.279/1996 (Lei de Propriedade Industrial). Essa lei dispõe um conjunto de bens intangíveis que dizem respeito à proteção de marcas e patentes, com o fim de coibir a reprodução indevida de produtos de consumo e proteger os direitos de seu inventor. A contrafação de produtos de luxo encontrou outro agravante, a internet. “No início, o mercado de luxo se mostrou bastante resistente ao uso da internet para divulgação de marcas e, também, para comercialização de produtos. Por muito tempo as empresas do segmento de luxo não sabiam como explorar, de maneira assertiva, sua presença online”, descreve a especialista.

O ambiente digital não favorece o envolvimento do consumidor junto à marca, pois a ele falta o encantamento e a experiência de compra que devem ser proporcionados ao cliente de luxo. Em função de uma presença online considerada fraca, a contrafação de produtos de luxo se multiplicou.

Os produtos de luxo comprados em lojas de marca ou lojas de departamentos licenciadas possuem preço elevado, certificado de autenticidade e, em alguns casos, número de série. Porém, há leilões de artigos de luxo e até brechós que oferecem produtos com pouco uso a preços mais acessíveis. Para não adquirir um produto falso na hora da compra, alguns detalhes devem ser observados pelo comprador. Por exemplo, artigos de luxo originais apresentam alta durabilidade, constituindo um investimento em longo prazo. Os materiais utilizados na confecção de um produto de luxo são de qualidade superior, com acabamentos impecáveis, passando por uma criteriosa avaliação de qualidade e inspeção individual de cada detalhe. “O couro utilizado em uma bolsa de luxo é macio, original e possui a mesma coloração em toda peça”, exemplifica Carolina Boari.

Artigos de luxo não apresentam partes coladas. Cada junção é costurada por um padrão e simetria, que não apresenta fios soltos. Os zíperes deslizam com facilidade, ou seja, não enroscam ou travam no forro do produto. “Ao comprar um artigo desse segmento em brechós ou leilões, o consumidor deve exigir o certificado de autenticidade ou uma avaliação realizada por profissional habilitado”, lembra a especialista no mercado de luxo. Falsificações mal sucedidas apresentam acabamentos de qualidade ruim, com logotipos assimétricos e nome da marca escrito de forma incorreta. As ferragens de bolsas, sapatos ou carteiras, por exemplo, descascam com o passar do tempo e perdem a cor. Artigos verdadeiros sofrem efeitos do tempo e uso, porém o envelhecimento é “natural”, desde que não deteriore a qualidade do produto.

“Artigos de luxo possuem etiquetas com o país de procedência, como, por exemplo, made in France ou made in Italy”,afirma a consultora. Na internet, muitos sites se passam por verdadeiros com a promessa de ofertas ou descontos. “O consumidor deve pedir mais de uma foto do produto, pois vendedores virtuais não possuem estoques dos produtos e recebem dos distribuidores uma quantidade reduzida de imagens com um padrão estabelecido”, conclui Carolina Boari.