Como lidar com o estresse no ambiente de trabalho?

Brasil é o segundo entre os países mais estressados do mundo, como superar o estresse no trabalho e na vida pessoal?

Sete em cada dez brasileiros reclamam de estresse no trabalho. Destes, pelo menos três sofrem da chamada síndrome de Burnout, que se configura pelo esgotamento mental e físico intenso causado pelas pesadas jornadas, pressão por resultados e alta competitividade. Dados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) revelam que os gastos com auxílio doença concedidos por transtornos mentais ultrapassaram R$ 218 milhões no país.

Para Valquiria Manzini, diretora de projetos de carreira da RH Estratégia, as pessoas devem procurar ajuda sempre que sentirem necessidade. “É preciso estar atento aos sinais que o corpo manda. Logo que a pessoa começar a sentir problemas como desânimo, exaustão, irritabilidade e baixa produtividade é importante buscar ajuda”, revela, lembrando que as empresas não podem ficar alheias à questão, devendo apresentar saídas como a implantação de políticas de bem-estar, algo que vem sendo aderido cada vez mais no mundo corporativo.

“Nas grandes companhias, o estresse muda de acordo com o cargo, mas, algumas atitudes ajudam a enfrentar essa questão. Os funcionários, por exemplo, devem criar estratégias para enfrentar as pressões. Com o mercado cada vez mais competitivo e a crise econômica atual é comum nos sentirmos pressionados a produzir cada vez mais e melhor para mantermos nosso emprego, porém, é fundamental distinguir entre engajamento e perfeccionismo. Negociar prazos para a entrega de um projeto e definir prioridades são habilidades fundamentais para evitar problemas com a saúde”, comenta Valquiria.

Ainda para a especialista é ideal saber avaliar o tamanho de cada problema, já que pequenas questões não devem ser recebidas e nem tratadas com a mesma gravidade de grandes dificuldades. É importante, por fim, que as pessoas mantenham o pensamento positivo, por mais difícil que seja, já que isso contribui para sua qualidade de vida e estimula as outras pessoas a fazerem o mesmo, melhorando o ambiente de trabalho. Já entre os empresários, a atenção principal deve se dar na forma de comunicar-se com os funcionários. Pequenos ruídos de comunicação podem gerar grandes problemas. Transparência é fundamental, porém, deve-se sempre ter atenção com o uso adequado das palavras.

Diante desse cenário caótico, buscar ajuda por meio de psicoterapia, meditação ou outra técnica de relaxamento é uma das saídas mais usadas para fugir do estresse e buscar o equilíbrio. Entre as técnicas mais procuradas e com resultados mais efetivos está a Acupuntura, que ajuda a aliviar sintomas que se tornaram comuns, como ansiedade, fome incontrolável, irritabilidade e falta de sono. “A técnica milenar chinesa auxilia diretamente na questão emocional, melhorando o mau humor, a sensibilidade excessiva, além de aumentar a disposição para trabalhar e fazer atividades físicas. As sessões geram bem-estar e devolvem a saúde e a vitalidade perdida com a rotina estressante do dia a dia, no qual as pessoas têm que enfrentar problemas no trabalho, com a família e em casa”, comenta a especialista.

Além da acumpultura, nada como uma boa terapia, pois a técnica milenar chinesa vai tirar os sintomas, a pessoa se sentirá melhor, porém, a causa da ansiedade continuará dentro de você, sufocada, e a qualquer momento poderá emergir novamente, desencadeando nova crise. Falo com conhecimento de causa, pois já fiz acumpultura para diminuir a compulsão alimentar e para dor na coluna, porém, depois que parei com as aplicações voltei a me alimentar como antes. Para a dor na coluna, realmente melhorou bastante, mas, depois de algum tempo tive nova crise.

Isabela Teixeira da Costa

A caminho do brejo

Recebi neste feriado um artigo da jornalista, escritora, fotógrafa e blogueira, Cora Ronái. O texto foi publicado em dezembro de 2016 no jornal O Globo, mas continua muito atual, e penso que todos deveriam ler.

Cora Ronái

A sociedade dá de ombros, vencida pela inércia.
Um país não vai para o brejo de um momento para o outro — como se viesse andando na estradinha, qual vaca, cruzasse uma cancela e, de repente, saísse do barro firme e embrenhasse pela lama. Um país vai para o brejo aos poucos, construindo a sua desgraça ponto por ponto, um tanto de corrupção aqui, um tanto de demagogia ali, safadeza e impunidade de mãos dadas. Há sinais constantes de perigo, há abundantes evidências de crime por toda a parte, mas a sociedade dá de ombros, vencida pela inércia e pela audácia dos canalhas.
Aquelas alegres viagens do então governador Sérgio Cabral, por exemplo, aquele constante ir e vir de helicópteros. Aquela paixão do Lula pelos jatinhos. Aquelas comitivas imensas da Dilma, hospedando-se em hotéis de luxo. Aquele aeroporto do Aécio, tão bem localizado. Aqueles jantares do Cunha. Aqueles planos de saúde, aqueles auxílios moradia, aqueles carros oficiais. Aquelas frotas sempre renovadas, sem que se saiba direito o que acontece com as antigas. Aqueles votos secretos. Aquelas verbas para “exercício do mandato”. Aquelas obras que não acabam nunca. Aqueles estádios da Copa. Aqueles superfaturamentos.
Aquelas residências oficiais. Aquelas ajudas de custo. Aquelas aposentadorias. Aquelas vigas da perimetral. Aquelas diretorias da Petrobras.
A lista não acaba.
Um país vai para o brejo quando políticos lutam por cargos em secretarias e ministérios não porque tenham qualquer relação com a área, mas porque secretarias e ministérios têm verbas — e isso é noticiado como fato corriqueiro da vida pública.
Um país vai para o brejo quando representantes do povo deixam de ser povo assim que são eleitos, quando se criam castas intocáveis no serviço público, quando esses brâmanes acreditam que não precisam prestar contas a ninguém — e isso é aceito como normal por todo mundo.
Um país vai para o brejo quando as suas escolas e os seus hospitais públicos são igualmente ruins, e quando os seus cidadãos perdem a segurança para andar nas ruas, seja por medo de bandido, seja por medo de polícia.
Um país vai para o brejo quando não protege os seus cidadãos, não paga aos seus servidores, esfola quem tem contracheque e dá isenção fiscal a quem não precisa.
Um país vai para o brejo quando os seus poderosos têm direito a foro privilegiado.
Um país vai para o brejo quando se divide, e quando os seus habitantes passam a se odiar uns aos outros; um país vai para o brejo quando despenca nos índices de educação, mas a sua população nem repara porque está muito ocupada se ofendendo mutuamente nas redes sociais. Enquanto isso tem gente nas ruas estourando fogos pelos times de futebol!!!

Mitos sobre envelhecimento

Foto divulgação

Especialista derruba alguns mitos sobre a terceira idade e alerta para os cuidados com a saúde nessa faixa etária.

Existem algumas certezas na vida, a maior delas é que todos morreremos um dia, a outra, é que a maioria de nós vai envelhecer. Sim, a maioria porque, infelizmente, algumas pessoas, por doença ou acidente, podem vir a falecer antes de envelhecer. No processo de envelhecimento nosso organismo sofre alterações que fazem com que sejam necessárias algumas adaptações.

A gerontóloga da USP, Eva Bettine, afirma que existem muitas crendices populares sobre o envelhecimento e é preciso saber o que realmente é verdade sobre a terceira idade. “Existem algumas frases sobre idosos que vão sendo repetidas ao longo do tempo e são “naturalizadas”, fazendo com que as pessoas não se questionem a respeito. Mas não é bem assim”, diz ela.

Confira as mais comuns:
1 – A velhice começa aos 60 anos -Este é um equívoco muito comum e a explicação é muito simples: na gerontologia (especialidade médica que estuda os processos de envelhecimento), se acredita que nós começamos a envelhecer a partir do momento da concepção. Ou seja: uma criança que nasceu é mais velha que um feto dentro da barriga da mãe, por exemplo. “Senão aconteceria assim: você dorme aos 59, novinho em folha, faz 60 anos e acorda velho. Isso não é verdade, tudo se trata de um processo”, explica Eva. A idade depende de diversos fatores, afinal, nem todas as pessoas de 60 anos são iguais umas às outras.

2 – Velhice é sinônimo de doenças – Este mito está tão enraizado no pensamento da sociedade atualmente que se você tiver qualquer doença depois dos 60 anos, vai pensar “é porque estou ficando velho!” e não é bem assim. “Se uma pessoa é hipertensa e toma os medicamentos prescritos para isso, sua pressão arterial vai estar dentro de uma faixa considerada saudável. Logo, podemos afirmar que ela tem uma doença controlada. Então do ponto de vista da gerontologia, é uma pessoa com saúde. Muitas pesquisas apontam que existem milhares de idosos com até 85 anos perfeitamente saudáveis”, explica.

Segundo a especialista, para evitar o aparecimento das doenças neurodegenerativas do cérebro, como o Alzheimer, é muito importante manter a mente ativa ao longo da vida praticando exercícios para o cérebro. Eles ajudam a fortalecer as ligações entre os neurônios, criando uma reserva cognitiva. Já publiquei um artigo aqui ensinando vários exercícios para o cérebro.

3 – A pessoa idosa volta a ser criança – É comum que algumas pessoas mais velhas precisem de ajuda para se locomover, se alimentar, realizar algumas atividades diárias, porém isso não nos autoriza a afirmar que se trata de crianças. Termos no diminutivo como “vovozinha, queridinha, fragilzinho, idosinho” podem representar uma fala carinhosa (tudo depende da intenção do locutor), mas muitas vezes denotam um grande preconceito em função da idade. Minha mãe abomina quando as cuidadoras falam com ela no diminutivo e vai logo falando “acha que sou imbecil? Então porque está falando como se eu fosse criança?”.

A especialista conta que já presenciou pessoas apertando bochechas de idosos como se fossem crianças, acompanhadas de falas como “senta aqui nessa cadeirinha”. Em uma situação como essa, a pessoa mais velha se sente diminuída assim como o termo que está sendo usado. Então é melhor evitar.

4 – A velhice é a melhor idade – Não necessariamente. Na gerontologia, acredita-se que a melhor idade pode ser qualquer uma da vida em que estejamos nos sentindo muito bem. Ao afirmarmos que “a velhice é a melhor idade” para um idoso com problemas como dificuldade para ouvir, enxergar ou andar, podemos ofender. Este mito ainda enfraquece o que a sociedade precisa entender sobre a idade mais avançada. Pensamentos do tipo “que ótimo, já que estão na melhor idade, não precisamos fazer nada” precisam ser extintos.

5 – Toda pessoa mais velha tem problema de memória – Com essa afirmativa diminuímos a capacidade da pessoa idosa e ela, ao acreditar, se sente incapaz também. “Existem evidências científicas de que nós aprendemos até o fim da vida. Logo, a velhice não é desculpa para afirmar que não se aprende mais. Atividades como aprender um novo idioma ou praticar exercícios para o cérebro são as melhores formas de manter a cognição preservada”, afirma Eva.

6 – Velhice é sinônimo de sabedoria – “Pessoas sábias são aquelas que acumularam sabedoria, compreenderam fatos sobre a vida e conseguem passar isso adiante como ensinamento sem diminuir ninguém. Nós não podemos afirmar que uma pessoa se tornou mais sábia ao longo do tempo porque tudo depende do curso de vida – quanto ela se dedicou a aprender, ajudou e conheceu pessoas. Ou seja: é importante não generalizar. Ainda que seja um mito “positivo”, a idade não pode ser vista cegamente como um sinônimo para sabedoria.

 

Isabela Teixeira da Costa

Cabelos mais bonitos enquanto dorme

Wnaderly Nunes / Divulgação

Sono da beleza existe mesmo. É possível dormir e acordar com o cabelo lindo. Veja as dicas do cabeleireiro Wanderley Nunes.

Wanderley Nunes é paranaense, mas atua em São Paulo. Com mais de 35 anos de carreira, ele se divide entre as sete unidades do Studio W, Por suas mãos já passaram Gisele Bündchen, o cantor Bono Vox, Cláudia Raia, Guilhermina Guinle, Rodrigo Santoro, o jogador Kaká, sem contar as mais de mil caracterizações de personagens para novelas da Rede Globo.

Com todo este currículo – e olha que não citei os prêmios internacionais que ele já recebeu –, não podemos desprezar as coisas que ele fala.  Segundo o cabeleireiro, existe o sono da beleza. Você dorme e acorda linda, bom, pode até não ser linda, mas com os cabelos em looks bárbaros, dignos de capa de revista.

Veja as dicas de Wanderley:

1) Leave-in noturno

“Além de poderoso, o leave-in também é bem versátil e hoje dispõe de versões especiais para o tratamento noturno. De ação sem enxágue, ele deve ser aplicado nas pontas e no cabelo seco ou úmido (neste caso, não se esqueça de secá-lo antes de dormir, ok?). A promessa é de fios mais macios, tratados e disciplinados logo na hora de acordar”.

2) Ondas dos sonhos

“Um truque ótimo e que sempre ensino para minhas clientes é fazer um coque alto no topo da cabeça logo antes de ir dormir. É só aplicar um sérum e torcer levemente os fios secos e fazer o coque bem alto, prendendo com um elástico encapado com tecido.  No dia seguinte, ao acordar, basta soltar com os dedos e pronto: ondas de revista em um cabelo definido e hidratado. Mais prático, impossível”.

Esse eu não posso nem tentar, minha cabeça é pra lá de dolorida. Se dormir com cabelos presos com certeza vou acordar com uma baita enxaqueca. Cuidado que tem o mesmo problema que eu.

3) Truque da trança

“Outra maneira prática para conseguir cabelos com efeito de praia logo de manhã é lavar e secar os fios antes de ir dormir, dividir a raiz do cabelo ao meio e fazer duas tranças, uma de cada lado, prendendo com um elástico de algodão. No outro dia, você acordará com um ondulado suave e natural, super em alta.

Com esses truques simples, já é possível economizar um bom tempo e, de quebra, ainda conseguir fios mais bonitos. Lembre-se sempre de nunca ir para a cama com fios molhados (já que pode ser prejudicial ao couro cabeludo) e evitar ao máximo usar grampos e elásticos de borracha no cabelo na hora de dormir, já que podem quebrar e danificar os fios”.

#fica a dica

Isabela Teixeira da Costa

Ojo de bife

Que tal preparar um prato especial com uma carne nobre, o ojo de bife?

A receita da vez é especial, o Ojo de bife, ou em inglês, rib eye, carne retirada do entrecôte. É o miolo do bife ancho, e de tão macio, em alguns restaurantes, os garçons fazem questão de cortar o bife sem faca, apenas com a ajuda de um garfo e uma colher. A sugestão é servir com uma polenta cremosa, e o sommelier da Wine, indicou dois vinhos que ficariam excelentes para acompanhar a receita.

 

Ojo de bife e polenta cremosa com parmesão

 

Ingredientes

Para a polenta

600ml de caldo de legumes

100g de polenta ou fubá pré-cozido

200ml de creme de leite fresco

70g de queijo parmesão ralado

2 colheres de sopa de manteiga

Sal e pimenta-do-reino a gosto

 

Para o Ojo de bife

4 porções de ojo de bife

1 colher de sopa de manteiga

Sal e pimenta-do-reino a gosto

 

Para o molho

1 colher de sopa de manteiga

1 cebola picada

¼ de xícara de chá de vinho tinto

½ xícara de chá de caldo de carne

1 colher de sopa de mostarda Dijon

Sal e pimenta-do-reino a gosto

1 colher de sopa de azeite

8 tomates-cereja

Folhas de manjericão

 

Modo de preparo

Polenta: Coloque o caldo de legumes para ferver em uma panela média. Quando estiver fervendo, reduza para o fogo médio, acrescente a polenta e mexa por dois minutos. Mude para fogo baixo, junte o creme de leite e misture por dois minutos. Acrescente o queijo parmesão e mexa por mais dois minutos. Desligue o fogo, adicione a manteiga e mexa ate incorporar. Tempere com sal e pimenta-do-reino e misture.

 

Ojo de bife: Tempere o ojo de bife com sal e pimenta-do-reino. Em uma frigideira grande, em fogo alto, derreta a manteiga e sele a carne. Reserve. Na mesma frigideira, você vai preparar o molho para a carne.

 

Molho: Leve a frigideira ao fogo médio e, quando aquecer, regue com a manteiga e adicione a cebola e a mostarda. Refogue por quatro minutos e tempere com sal e pimenta-do-reino. Junte o vinho e o caldo de carne e raspe o fundo da frigideira com uma colher de pau. Deixe apurar por cerca de 10 minutos e acerte o sal. Transfira o molho para uma tigela. Na mesma frigideira, adicione o azeite e cozinhe os tomates-cereja até eles começarem a abrir. Tempere com sal e pimenta-do-reino. Sirva a polenta com o ojo de bife e o molho. Decore com os tomates cereja e folhas de manjericão.

 

Indicações Wine.com.br:

Soul D.O.P. Jumilla Monastrell 2011 – O caráter tostado, adquirido na selagem, combina com o toque amadeirado do vinho. A maciez equilibra-se com a textura da carne e da polenta.

 

Goulart Grand Vn Malbec Single Viney 2009 – Os taninos e a boa acidez são ideais para a suculência da carne, que possui um corte alto. As especiarias do vinho se mesclam com os temperos da receita.

10 dicas para quem congela alimentos

Organize o seu freezer seguindo dicas preciosas de armazenamento para congelar alimentos.

Há algumas décadas que o freezer e o congelamento de alimentos se tornou uma ferramenta maravilhosa para a dona de casa. Evita que os alimentos se estraguem rapidamente, facilita a vida da dona de casa, já que não é necessário fazer compras semanalmente, sem falar na possibilidade de congelar a comida já pronta, e ir descongelando uma a cada dia. Isso é ideal para quem tem uma vida muito atribulada e não tem tempo para cozinhar diariamente.

Não temos como negar a revolução que foi quando surgiu por aqui a Tuppeware. Qual dona de casa daquela época nunca recebeu em casa uma vendedora dos produtos que organizam o freezer e a geladeira, armazenado com segurança os alimentos? Hoje, já existem zilhões de potes para congelamento, podendo ir do freezer direto para o forno de micro-ondas. Algumas são muito boas, outras, nem tanto, mas a variação de preços é enorme e então cabe no bolso de todo mundo.

Não esqueço que várias donas de casa separavam um dia para cozinhar. Faziam de um tudo, separava em porções e congelava a comida da semana inteira. Existia até as cozinheiras que iam um dia da semana só para fazer o cardápio e produzir os alimentos.

Foi a precursora dessas embalagens que deu 10 dicas para congelar os alimentos. Confira:

  1. Lembre-se de tampar o recipiente somente após o alimento ter esfriado por completo.
  2. Sempre armazene os alimentos em recipientes tampados que os protejam do ar no congelador.
  3. Dividir a comida em porções antes de congelá-la vai acelerar o tempo de congelamento e, no momento em que for consumida, você poderá descongelar apenas a quantidade que pretende usar.
  4. O segredo por trás dos excelentes resultados com legumes congelados é branqueá-los antes de levá-los ao freezer, um processo que consiste em mergulhar os legumes por alguns minutos em água fervente.
  5. Para descongelar carne, coloque-a na geladeira na noite anterior ao cozimento. Nunca deixe a carne mais de 24 horas na geladeira antes de cozinhá-la.
  6. Tortas podem ser congeladas cruas ou assadas. Coloque a massa não confeitada em uma forma de silicone que será utilizada para assá-la. Leve ao freezer por algumas horas até congelar (já no formato desejado) e coloque em uma vasilha plástica fechada.
  7. Ovos podem ser congelados, porém nunca na casca, pois elas quebram. Quebre cada ovo em uma tigela diferente e verifique se está fresco. Para congelar os ovos inteiros, misture-os sem batê-los. Acrescente 10g de açúcar ou 3g de sal para cada 100ml de ovos inteiros, a fim de evitar que fiquem com consistência granulosa.
  8. O prazo de validade de alimentos congelados irá variar de acordo com o tipo de alimento, a qualidade do produto antes de ser congelado e se o alimento foi preparado e armazenado corretamente.
  9. Evite, sempre que possível, o descongelamento em temperatura ambiente, pois essa é a maneira mais fácil para os micro-organismos se proliferarem.
  10. Existem alimentos que, devido a sua estrutura e quantidade de água, não são bons para congelar. Portanto, não congele alimentos como maionese, gelatina, sal, batatas cruas, caldas com leite, legumes utilizados em saladas cruas e preparos à base de ovos, como claras cozidas, merengue e cobertura de clara de ovo.

Isabela Teixeira da Costa

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Dieta pós 40

Depois dos 40 fica mais fácil engordar e mais difícil emagrecer. É importante fazer uma dieta balanceada para garantir boa saúde e vigor.

Todo mundo que já passou dos 40 anos deve ter percebido que algumas mudanças ocorrem na vida. É preciso ter cuidados redobrados com a saúde, principalmente porque o corpo começa a dar os primeiros sinais do tempo.  A pele já não apresenta a mesma elasticidade, manter o peso é mais difícil,e o cansaço com as atividades cotidianas. Podemos melhorar muita coisa simplesmente mudando nossa alimentação. Segundo especialistas, fornecendo os nutrientes certos ao corpo, é possível encarar as mudanças físicas próprias dessa etapa com mais tranquilidade, sem perder o vigor e disposição de outrora.

São as mudanças físicas que mais incomodam, principalmente para nós, mulheres. Apesar das mudanças no corpo serem gradativas, a maioria das pessoas só costuma notar os sinais mais tarde. Maior incidência de rugas, por causa da perda do colágeno, maior flacidez, o metabolismo e a produção hormonal diminuem, e maior dificuldade de controlar o peso. Este último problema também ocorre pela redução da massa magra.

De acordo com a nutricionista Joanna Carolo, é possível retardar o ponteiro do relógio e, até mesmo, suavizar tais aspectos com bons hábitos alimentares “Repor os nutrientes em baixa pode atenuar alguns incômodos comuns dessa fase, além de fortalecer a saúde e manter a energia em alta, o que é tão importante para quem geralmente enfrenta uma rotina intensa“. A profissional afirma que este é um momento oportuno para reavaliar a dieta, sobretudo porque “a partir dessa idade, o impacto de uma alimentação desequilibrada sob o corpo será cada vez mais notável, além disso, o organismo terá, naturalmente, maior dificuldade em absorver certos nutrientes. Portanto, fazer boas escolhas é fundamental para manter a energia”.

Nessa fase é preciso dar mais atenção a alguns nutrientes. “Antes mesmo da chegada dos 40 é recomendado atentar ao aporte de alguns nutrientes em especial, como o colágeno e o cálcio. Mas não para por aí: existem outros elementos importantes, capazes de frear a ação dos radicais livres”.

Consuma mais vitamina B12: essencial para o bom funcionamento do sistema nervoso, esse nutriente também participa da formação das hemácias, as células vermelhas do sangue, ajudando a prevenir um tipo de anemia conhecida como megaloblástica. Também é fundamental para a regeneração dos músculos e, até mesmo, preservação do DNA. Contudo, com o passar dos anos, o corpo perde progressivamente sua capacidade de absorver a vitamina, sendo assim, é essencial aumentar o seu consumo. É possível encontrá-la majoritariamente em proteínas animais, como cortes de carne vermelha, branca e ovos;

Invista no magnésio: mineral que ajuda a afastar problemas como hipertensão, espasmos musculares e, até mesmo, doenças do coração. Principais fontes: Vegetais de coloração verde escura como o espinafre, acelga e salsa; arroz integral, aveia, sementes de gergelim e cacau;

Visão aguçada com retinol: problemas de visão podem ser agravados pela deficiência de vitamina A, também conhecida como retinol, isso porque, além de proteger a córnea, o nutriente ajuda a retina a se ajustar em ambientes com menor incidência de luz, ou seja, mais escuros. E tem mais: seu aporte adequado fortalece o sistema imunológico e garante, até mesmo, pele e cabelos mais bonitos. Onde encontrar: Cenoura, abóbora, bife de fígado e gema do ovo;

Combater o colesterol com Ômega 3: é fundamental deixar de lado gorduras ruins, como a trans e a saturada. Porém, as gorduras boas não podem ficar fora do cardápio: o Ômega 3, em especial, possui ação antioxidante capaz de reduzir o LDL (colesterol ruim) e também o risco de doenças cardíacas. Além disso, colabora para a função cognitiva, preservando a memória acurada. Por isso, aposte em alimentos como o salmão, atum, azeite de oliva e óleo de peixe.

É essencial que o cardápio dê conta do que o corpo precisa, porém, considerando outro fator relevante: o metabolismo, que influencia na nossa energia. A partir dos 40 anos é fundamental fazer escolhas melhores para manter o peso, como trocar o arroz branco pelo integral, substituir os lanchinhos industrializados por frutas frescas e cereais como a aveia, por exemplo. Evitar o abuso de açúcar e sódio e fazer refeições equilibradas.

De acordo com a nutricionista, uma boa dica é dar preferência aos carboidratos de baixo índice glicêmico, pois além de propiciarem uma energia prolongada, não causam picos de açúcar no sangue. Priorize o consumo de boas proteínas como carnes magras, ovos, leite e derivados, pois fornecem os aminoácidos necessários para manutenção dos tecidos, atenuando os efeitos da perda de massa muscular que começa a se acentuar a partir dos 40.

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Hepatite C está mais presente do que se imagina

A Hepatite C é de fácil contágio, é silenciosa e mais mortal, transmissível e infeccioso do que o HIV. A boa notícia é que pode ser tratada com bons resultados.

 

O vírus da Hepatite C é desconhecido para a maioria das pessoas. Por ser uma doença silenciosa, pode causar doença sistêmica. É comprovado que é mais mortal, transmissível e infeccioso do que o HIV. Estima-se que no Brasil existam entre 1,4 e 1,7 milhão de portadores de Hepatite C. A maioria desconhece seu diagnóstico e poucos sabem como ocorreu a transmissão ou que exista tratamento para a doença.

A busca agora, é para conscientizar a população sobre prevenção, proteção e a necessidade de fazer o teste da Hepatite C. 80% dos portadores da doença têm mais de 40 anos de idade.

“Como o vírus só foi descoberto em 1988, os comportamentos e fatores de risco eram até então desconhecidos, o que favorecia infecções”, comenta Nelson Cheinquer, médico da Gilead no Brasil, biofarmacêutica que tem a Hepatite C (HCV) como uma de suas principais áreas terapêuticas de pesquisa e desenvolvimento.

Pelo fato da doença ser assintomática em 80% dos casos, ela se torna um problema de saúde pública, pois pode levar décadas para dar sinais e, quando se manifesta o estágio de comprometimento do fígado já está avançado.

Dra. Rosângela Teixeira

A maior especialista e grande pesquisadora e estudiosa do assunto é de Belo Horizonte e trabalha no Hospital das Clínicas, dra. Rosângela Teixeira (apesar do sobrenome , infelizmente não é minha parente). É impressionante sua dedicação pela profissão e pelos pacientes, que trata gratuitamente, sem distinção. Conheci Rosângela, pois tive três casos dessa doença bem próximos a mim, um primo, com a HCV e um tio com Hepatite B, ambos dentistas e pescadores. Hoje, estão curados graças à dra. Rosângela. Meu primo precisou fazer transplante do fígado e a dra. Rosângela foi quem ajudou em tudo, sem medir esforços. A terceira pessoa foi uma ex-empregada que descobriu a doença quando ficou grávida do seu segundo filho. Corri atrás de Rosângela Teixeira e ela cuidou tão bem do caso que o menino não foi contaminado pela doença.

A Hepatite C é a maior causa de cirrose, câncer e transplante de fígado no mundo. A HCV pode desencadear uma doença sistêmica. Estudos comprovam que o vírus aumenta os riscos do aparecimento de outras doenças como a Diabetes do tipo 2 e Linfoma.

O HCV é transmitido por contato com sangue infectado, sendo que os principais meios de transmissão são reutilização e esterilização inadequada de equipamentos médicos e outros, como por exemplo, os instrumentais usados por manicures; compartilhamento de seringas e agulhas, práticas sexuais de risco e transmissão vertical (da mãe para o filho). “Levar o próprio material para a manicure, utilizar seringas e agulhas descartáveis e usar preservativos em práticas sexuais de risco são medidas efetivas de proteção contra infecções”, explica Cheinquer.

O fato de ser tão transmissível se dá pela capacidade de sobrevida do vírus. Fora do corpo, permanece vivo por até quatro dias, podendo chegar a quase dois meses quando em ambiente fechado, como no interior de uma seringa, por exemplo.

Ainda no comparativo com o HIV, outros dois dados surpreendem. Desde 2007, a taxa de mortalidade por HCV supera a do HIV. Só no Brasil, calcula-se em torno de 3 mil mortes associadas à Hepatite C anualmente.

O bom é que a doença tem alta taxa de cura, inclusive quando descoberta em seu estágio mais avançado. “Mesmo pessoas com cirrose ou descompensação do fígado podem ser tratadas e o vírus erradicado. Nesses casos, contudo, o paciente pode precisar de outros tratamentos complementares”, afirma Cheinquer.

Esse problema é evitável com a descoberta e início do tratamento rápido, se necessário. “Mesmo que você não se enquadre em nenhum dos fatores de risco, deveria fazer o teste para Hepatite C pelo menos uma vez. É inclusive uma recomendação do Conselho Federal de Medicina que todos sejam testados”, recomenda o médico. “Agora, se você tem ou teve alguma das experiências que configuram risco – uso de drogas injetáveis, práticas sexuais de risco desprotegidas, etc –, é recomendado que faça o teste anualmente ou até a cada semestre”, completa.

Isabela Teixeira da Costa

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Erros que os pais cometem na hora de dar mesada

No Brasil não se tem o costume de ensinar as crianças a lidar com o dinheiro, a mesada pode ser uma ótima oportunidade, porém os pais cometem alguns erros.

mesada é uma ótima ferramenta para inserir as crianças e jovens no universo financeiro. No entanto, há alguns erros cometidos pelos pais ou pelo responsável nessa hora que podem fazer com que tenha o efeito contrário, dando maus exemplos à nova geração.

Se bem aplicada, ao invés de ser um incentivo ao consumo, se torna um meio de educar financeiramente os jovens, que, em um futuro próximo, será mais consciente e sustentável. Então, com um cenário econômico instável e a proximidade do fim do ano, o momento é propício para refletir e tratar sobre questões que envolvam a relação desse público com o uso do dinheiro.

Listo abaixo os sete principais erros na implementação da mesada, que estão explicados em meu novo livro Mesada não é só dinheiro:

1. Desequilíbrio
A criança não deve guardar todo o seu dinheiro para os sonhos. Ela precisa separar 50% de sua mesada para o consumo cotidiano e se dar o direito de comprar algo que deseja – sem excessos. Por incrível que pareça, a disciplina rígida que alguns pais impõem dentro de casa pode acabar transformando seus filhos em crianças obsessivas com o dinheiro e, consequentemente, em futuras pessoas avarentas.

2. Violação
Os pais não podem, de forma alguma, usar o dinheiro que a criança vem guardando para os seus sonhos como empréstimo. Essa recomendação pode parecer absurda, mas existem muitos casos, no âmbito familiar, em que os pais ou responsáveis mexem no cofrinho do filho ou retiram algum valor da caderneta de poupança da criança para pagamento de uma conta da casa ou mesmo para uso particular.

3. Ruptura
Nunca atravesse as etapas de esforço e crescimento de seu filho. Jamais compre o objeto de sonho dele antes que a criança consiga juntar o dinheiro para conquistá-lo. Isso fará com que ele registre na mente, para o resto da vida, a ideia de que não precisa lutar para conquistar as coisas que deseja.

4. Permissão
Aprenda a dizer não, é para o bem da criança. Durante a implementação da mesada, você vai se deparar com a seguinte situação: a criança vai gastar todo o dinheiro antes de o mês terminar. É natural, ela está aprendendo e vai pedir mais quando isso acontecer. Mas ela deve vivenciar as consequências de seus atos.

5. Desmedida
A mesada não pode ser usada nem como prêmio, nem como castigo. Há pais que, por impulso, decidem não dar mesada por um período de tempo ao filho, por mau comportamento ou notas baixas, por exemplo. Ou então, dão a mesada porque o filho fez alguma atividade doméstica. A mesada deve ser respeitada e jamais virar uma moeda de troca ou “barganha” entre pais e filhos.

6. Remuneração
A mesada não é salário. Salários são pagos para quem trabalha e criança não pode e não deve trabalhar. Esse é um dos conceitos que nunca é demais reforçar, para que as coisas fiquem realmente claras. Salário é salário, mesada é mesada!

7. Sonegação
Os adultos devem ensinar as suas crianças, desde cedo, que tudo que compramos deve vir com nota fiscal, desde um chocolate até uma bicicleta. Portanto, não dêem o exemplo errado para os seus filhos, negociando uma compra sem nota fiscal para obter desconto.

Reinaldo Domingos, educador financeiros, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e autor do best-seller Terapia Financeira, e do Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.

35º edição da Colônia de Férias Diabetes Weekend

Diabetes Weekend reúne pessoas de 8 a 80 anos de idade, com inúmeras atividades para uma vida saudável em todas as áreas.

Só quem tem diabetes sabe realmente o quão delicado é viver com essa doença. A limitação alimentar, o uso de medicamentos, cuidados para não se machucar porque a cicatrização é bem complicada; e, em muitas situações, a necessidade de injetar insulina após cada refeição. Tenho uma prima que estava tomando insulina cinco ou seis vezes ao dia. Fico pensando como é doloroso se injetar tantas vezes ao dia. Certa vez ela me disse que não tinha mais espaço em seu abdome, de tão dolorido que estava. Graças a Deus seu médico mudou o tratamento e trocou por um remédio via oral, e agora ela só toma insulina uma vez ao dia. Foi uma tentativa bem-sucedida.

Infelizmente, na família do meu pai a maioria das mulheres tem diabetes 2. Depois dos 50 anos a glicose começa a subir. Quando fiz um exame de sangue, nesta idade, o resultado já veio alterado. Fiquei em pânico e foi exatamente por causa disso que fiquei interessada em fazer a cirurgia bariátrica, excelente recurso para acabar com o diabetes. Tiro e queda, minha glicose agora está na casa dos 80. Infelizmente essa minha prima já passou da idade para a cirurgia.

Dr. Levimar Rocha Araújo

A diabetes é uma doença que merece uma atenção especial e para deixar mais leve os cuidados, a Metabólica Instituto de Medicina Aplicada promove a 35º edição da colônia de férias “Diabetesweekend”. O encontro é voltado para pessoas diabéticas com idades entre 8 e 80 anos. O evento acontece no Hotel Fazenda Hípica, na cidade de Atibaia, em São Paulo, entre os dias 25 e 27 de agosto, e terá uma programação com inúmeras atividades para manter uma vida saudável.

A colônia de férias será acompanhada de perto por vários médicos e especialistas de diferentes áreas como, psicólogos, preparadores físicos, endocrinologistas, metabologistas, fisioterapeutas, enfermeiros, farmacêuticos e nutricionistas, tudo para proporcionar muita interação e aprendizado aos pacientes com diabetes. “Para manter a doença controlada é fundamental um tratamento adequado, mantendo o equilíbrio em suas refeições, exercitando o corpo e usando corretamente os medicamentos”, diz o endocrinologista Levimar Rocha Araújo. Durante os três dias de encontro os participantes terão uma alimentação adequada, atividades físicas, dinâmicas, troca de conhecimento, festas e diversas tecnologias disponíveis no mercado.

O projeto, que começou em 1997, é um dos programas educacionais de diabetes mais respeitados no Brasil, e tem o intuito de orientar os participantes no tratamento da doença.

 

Evento: 35ª Colônia  Diabetes Weekend

Local: Hotel Fazenda Hípica em  Atibaia-SP

Data: 25 a 27 de agosto

Site: www.diabetes.med.br

Público-alvo: diabéticos de 8 a 80 anos de idade