Um belo texto sobre o papel de pai, a necessidade de dividir seu tempo e se dedicar com qualidade aos filhos, escrito pelo professor da UFPR e pai de três filhos, Jacir J. Venturi.
Jacir J. Venturi
Todo dia o mesmo ritual: o pai extenuado chega à noite em casa após mais um duro dia de trabalho. Seu filho, com os olhos cheios de admiração, abraça-o. Eles trocam algumas palavras sobre a escola e se despedem com beijos na face, o boa-noite e o “durma com os anjos”. Certo dia, com a voz tímida, o garoto pergunta ao pai, que acaba de chegar: “Papai, quanto você ganha por hora?”. O pai surpreso, desconversa. O filho insiste: “Papai, quanto você ganha por hora?”.
O sempre ocupado pai promete uma resposta para o dia seguinte, mas se aflige com a pergunta. Passado algum tempo, dirige-se ao quarto do filho e o encontra deitado. “Filho, você está dormindo?”, pergunta. “Não, papai!”, responde o garoto. “Querido, eu ganho 28 reais por hora.” O filho levanta-se da cama, abre a gaveta e, entre notas e moedas, conta 28 reais. Abraça o pai com ternura e, com os olhos cheio de lágrimas, pergunta: “Você pode me vender uma hora do seu tempo?”.
Esta singela história é conhecida; o leitor certamente já a recebeu por e-mail ou a leu nas mídias sociais. Ela enseja a meditação sobre a disponibilidade de tempo para os filhos, os quais, mais cedo do que se pensa, compreenderão a árdua luta dos pais pela sua sobrevivência profissional, o necessário cumprimento dos deveres no importante papel de provedores e que a dedicação ao trabalho é fator de realização pessoal e é modelo de responsabilidade.
Busca-se, evidentemente, a prevalência do bom senso, da medida, do equilíbrio entre a vida profissional e a vida familiar. Nesse contexto, importa mais a qualidade do afeto que a quantidade de tempo disponível aos filhos. O abraço afetuoso, o beijo estalado, a imposição de limites, o diálogo objetivo e adequado à idade, o acompanhamento do rendimento escolar, a presença nos momentos de lazer ou doença e a transmissão (pela palavra e pelo exemplo) de valores éticos e de cidadania que podem ser praticados diariamente – com ênfase nos finais de semana – por pais que trabalham cerca de oito, nove ou dez horas por dia.
O consultor Gutemberg de Macedo dá seu depoimento em um de seus livros: “Conheço executivos bem-sucedidos que mantêm uma vida balanceada. São bons profissionalmente e, até prova em contrário, bons maridos, bons pais, bons líderes e bons cidadãos. O segredo? Saber dividir, compartimentar esses diferentes papéis. É preciso parar para refletir com profundidade. A vida é uma bênção de Deus. Desequilibrá-la é destruí-la. E destruí-la é uma espécie de estupro da própria divindade. Se Ele descansou, quem afinal você pensa que é para querer ir além?”
“Devo dar segurança do meu amor” deve ser um mantra diário de todo pai. Significa, sim, menos lazer, menos convivência com os amigos, menos academia. Mesmo cansados, podemos ir além para cumprir o papel de pai (ou mãe). A paternidade responsável é uma missão e um dever a que não se pode furtar. No entanto, veem-se nas escolas filhos órfãos de pais vivos. E, na maioria das vezes, falta de tempo é apenas uma desculpa para a sua omissão. A vida profissional, apesar de suas elevadas exigências, pode muito bem ser ajustada a uma vida particular equilibrada. É uma questão de ênfase e dosagem de tempo.
A pesquisadora e especialista em alergias, Julinha Lazaretti, enviou texto sobre alergias, bem pontual para esta época do ano.
Julinha Lazaretti*
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 35% da população tem algum tipo de alergia, sendo 20% alergias respiratórias. Acredita-se que o principal vilão para este constante crescimento seja o atual estilo de vida. No caso das alergias respiratórias, passar longos períodos em ambientes fechados, com pouca iluminação natural e pouca ventilação propicia o aumento dos ácaros, os principais causadores de asma e rinite.
Já as alergias de pele são em decorrência do maior acesso ao uso de produtos cosméticos. O Brasil é o segundo maior mercado de cosméticos do mundo, sendo este um dos mercados que mais cresce. A maioria dos produtos utiliza em suas fórmulas substâncias que podem causar alergia, o que acaba sensibilizando um número maior de pessoas. Com as alergias alimentares, esse aumento decorre de vários fatores como maior ingestão de produtos industrializados, não respeitar o amadurecimento do aparelho digestivo da criança, oferecendo cada vez mais cedo alimentos que podem causar alergia. Outro fator importante e que está sendo estudado é o uso corriqueiro de remédios para azia e má digestão, que podem estar alterando o trato digestivo e tornando-o mais sensível.
Desde quando criamos a Alergoshop, em 1993, temos como principal preocupação oferecer produtos para ajudar na prevenção das alergias. Fazemos isso oferecendo produtos que evitem o contato com substâncias alergênicas. As capas de colchão e travesseiro anti-ácaros, por exemplo, evitam o contato com as partículas desencadeadoras de asma, rinite e dermatites. Desenvolvemos também linhas de maquiagem livres de 105 substâncias conhecidamente alergênicas e muito comuns em outros cosméticos. A linha de produtos de limpeza doméstica é desenvolvida com ativos naturais e livres de petrolatos.
Além de produtos, também nos preocupamos em oferecer informações, pois acreditamos que essa é mais uma forma de ajudar na prevenção das alergias. Por isso, desenvolvemos um canal no Youtube com diversos vídeos em que profissionais dão dicas sobre alergias, como identificar os principais sintomas, os tipos da doença e recomendações. Lembrando sempre que, para todos os casos, é fundamental consultar um médico.
Dentre os casos mais comuns, a alergia respiratória é a que mais atinge a população. Ela se caracteriza por espirros, tosse, nariz coçando e escorrendo, falta de ar e peito chiando. Já as alergias de pele são caracterizadas por vermelhidão, coceira e inchaço. Por fim, as alimentares apresentam diarreia, vômitos e também podem causar sintomas respiratórios e de pele, por isso nem sempre são facilmente identificadas.
O surgimento das alergias é decorrente de vários fatores como genética, ambiental e emocional. Uma pessoa com histórico familiar de alergia pode não desenvolvê-la desde que não entre em contato com substâncias desencadeantes. Então, quanto menos contato com substâncias que já são conhecidamente alergênicas, menor as chances de desenvolver algo. Vale ressaltar, porém, que as alergias nunca aparecem num primeiro contato com determinada substância. Para que a alergia surja, a pessoa precisa ter um certo número de contatos com a substância. Durante esse período a pessoa vai criando anticorpos até que, em determinado momento, a quantidade de anticorpos ativados desencadeia a reação. É como ir enchendo um copo de água que, se passarmos da quantidade ideal, acaba transbordando.
Por isso, prevenir-se e usar sempre produtos e substâncias responsáveis é sempre uma opção mais segura e consciente para o seu bem-estar.
Fico encantada e surpresa com a força que vejo nas pessoas para enfrentarem os problemas e dificuldades da vida.
Convivo com muitas pessoas, inúmeras, por sinal. E conversa vai, conversa vem, alguém acaba contando alguma coisa de sua vida e, mesmo sem querer, revelando uma força que, muitas vezes, nem elas mesmas sabem que têm.
Sei que não é assim com todas as pessoas. Fico impressionada com a quantidade de gente que é acomodada, não faz nada, só fica no canto, insatisfeita, murmurando em vez de se mexer e ir à luta para mudar a situação. E não me refiro apenas às questões financeiras, mas a elas também.
Estou me referindo aos problemas matrimoniais, financeiros, de saúde, de relacionamento com filhos, pais, empregos. Enfim, todas as áreas da vida que levam o ser humano a um sofrimento e insatisfação tão grande e em vez de lutar e mudar, parece que entra em uma bolha catártica (se é que essa expressão existe) e vive ali quase como um zumbi.
O casamento está péssimo, mas é incapaz de chamar o marido ou a mulher e conversar exaustivamente e acertar os ponteiros, buscar uma ajuda profissional, ou seja lá o que for. Alguns pais veem um filho se afundar na bebida ou nas drogas, sofrem profundamente com isso, mas assistem a autodestruição, em sofrimento, sem tomar uma atitude drástica para tirar o filho dessa situação. Algumas pessoas estão extremamente insatisfeitas com o emprego, mas não procuram outro. Conheço várias pessoas que saíram do emprego durante esta crise e se descobriram em uma nova atividade. Estão mais felizes e realizados. Isso, só para citar alguns exemplos para que entendam do que estou falando para não ficar no abstrato. Sei que atitudes assim não são propositais, penso que seja um tipo de fraqueza. Não sei, não sou psicóloga.
Por outro lado, encontro exemplos de bravura que me encantam. Vou me dar o direito de resguardar os nomes. Tenho uma amiga de quem gosto muito. Infelizmente, por excesso de trabalho de ambas as partes, não convivemos tão próximas como eu gostaria. Ela é linda, delicada, inteligente, excelente profissional. Há pouco tempo fiquei sabendo que ela teve um câncer e enfrentou tudo sozinha. SOZINHA. Isso mesmo, não contou para a mãe, irmã, marido, nenhuma amiga. Tratou sozinha, enfrentou a angustia, sofrimento, quimioterapia, dores, mal estar, tudo, sozinha, só ela, o médico e Deus.
Só contou depois de alguns anos do problema resolvido, com a melhor carinha do mundo, sem nenhum arrependimento de ter feito dessa forma. Fiquei impressionada com sua força. Até porque o sofrimento do câncer vai muito além do físico, e todo mundo que já conviveu com alguém que teve a doença sabe bem do que estou falando. No caso dela foi mais fácil esconder o fato porque a quimio não provocou a queda dos cabelos, mesmo assim, isso não torna o sofrimento menor.
O que mais me surpreende é que sempre que toma conhecimento que alguma amiga está doente, é a primeira a ligar e mandar mensagem oferecendo ajuda, companhia e ainda por cima manda comidinhas gostosas como uma canja ou um bolo, para aquecer o coração da gente.
Tenho outra amiga que também é um exemplo. É bem casada, tem dois filhos e um deles é autista. Ela e o marido, desde que o menino entrou na adolescência tomaram várias medidas legais para garantir pensão vitalícia para ele, e agora ela acaba de se aposentar, antes da hora, para evitar que possíveis mudanças na lei da aposentadoria possa prejudicar o futuro do rapaz. Quando interditaram o filho, o juiz perguntou o motivo e ela explicou claramente que era para garantir o sustento dele quando eles – os pais – faltassem. O juiz elogiou a atitude dos pais dizendo na maioria das vezes os pedidos de pensão para incapazes só são requeridos depois da morte dos pais e que isso é moroso e trabalhoso.
Imagino como não deve ter sido difícil interditar um filho e, ainda em uma idade ativa e produtiva, abrir mão de seu trabalho, que sei bem que é algo que ela amava fazer. Só para registrar, ela atuava em uma área que não permite continuar trabalhando depois que se aposenta.
É disso que estou falando, garra, força, fazer a diferença na sua vida. Lutar sozinha, ou não, mas não ficar acomodada, murmurando.
Às vezes, surgem pedras no meio de nosso caminho e como vamos passar por elas faz toda a diferença.
Muita gente cita a conhecida poesia do mineiro Carlos Drummond de Andrade, No meio do caminho, mas geralmente apenas a primeira estrofe, não sei se a maioria das pessoas conhece toda a poesia que é curtinha e me lembrei de muito dela nesses últimos dias pelo que vivi, por sinal, motivo pelo qual não postei nada ontem.
No meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
Na noite de segunda-feira fui lanchar na casa de meus primos Ângela e Gilson, que moram em Montes Claros, desde que se casaram, mas por causa do trabalho acabaram comprando um apartamento em BH e sempre que veem por aqui convidam a gente para um lanche. Ótima oportunidade para encontrar a família.
Esses lanches sempre são ótimos, primeiro porque Ângela e Gilson são bacanas demais, segundo, porque ela é prá lá de engraçada e terceiro porque encontrara com a família é bom demais. Rimos muito, contamos muito caso e lá pelas tantas, comecei a sentir uma dorzinha nas costas, do lado esquerdo.
Achei que tinha dado um “jeito” nas costas porque tinha ficado sentada muito tempo sem mexer, sei lá. Cheguei em casa e coloquei um salompas, porém passei a noite em claro, sem posição. Estava cheia de trabalho na terça, mas em função de ter feito uma cirurgia bariátrica há sete meses, achei melhor dar um pulinho no pronto atendimento para descartar qualquer problema mais sério.
Todo e qualquer problema que tenho de saúde sempre recorri ao Hospital Mater Dei. Digo que lá é o quintal da minha casa, mas agora o jornal mudou o plano de saúde e esse hospital não é mais credenciado, então fui ao Hospital Felício Rocho.
Entrei, e não saí. Não tinha uma pedra no meio do caminho, mas várias. Cálculo renal, de novo. Em 2015, passei por isso três meses seguidos – outubro, novembro e dezembro – e estou vendo que, pelo rumo da prosa, o suplício vai se repetir.
Fui extremamente bem atendida, desde a triagem até a alta ontem, no final da tarde. Fiquei chocada de ver como os acompanhantes (eu estava sozinha na maior parte do tempo) reclamam e incomodam as enfermeiras, e elas na maior paciência. Estou impressionada como o hospital estava lotado. Um dos médicos que me atendeu disse que já estão construindo outra torre. Precisa mesmo. A cidade passa por uma crise de falta de hospitais. O Mater Dei da Contorno, inaugurado relativamente há pouco tempo já vive cheio, o Madre Tereza foi ampliado e sempre está com lotação máxima e no Felício Rocho tinha gente aguardando vaga pra internação. E com todo esse tumulto não vi nenhum funcionário de mau humor ou perdendo a paciência.
O dr. Francisco Guerra e sua equipe me operaram, tiraram os cálculos que estavam bloqueando o rim. Segundo o médico que fez o ultrassom, eram tantas pedras que se fossem esmeraldas eu estava rica. Pena que são cascalhos mesmo. Tiraram o que deu. Estou com o cateter e terei que passar por mais um procedimento para retirar as pedras que estão dentro do rim. É mole?
Tinha planos para este mês. Minha filha, que mora em Anagé está em Vitória (Espírito Santo) fazendo um curso e faz aniversário por esses dias. Estava pensando em fazer uma surpresa e ir lá visitá-la. Infelizmente, esses planos já eram. Tinha uma pedra no meio do caminho, no meio do caminho tinham várias pedras.
Diego Ferreira de Novais Foto: Leonardo Benassato/Framephoto/Estadão extraída da internet
Não dá mais para aceitar um país sem segurança, sem justiça, sem ética e moral e com valores totalmente deturpados onde as autoridades não respeitam os cidadãos.
Acho que não vou me surpreender com mais nada nessa vida. Um rapaz que teve cinco passagens pela polícia de São Paulo por suspeita de estupro, ejacula em uma moça dentro de um ônibus, é detido em flagrante, fica menos de 24 horas presa e é solto por um juiz que alega não ter visto “constrangimento tampouco violência” em seu ato.
Alguém pode me explicar o que é constrangimento e violência para esse juiz que faço questão de registar o nome: José Eugênio do Amaral Neto? Quando tomei conhecimento dessa história só consegui me lembrar do movimento que foi feito por várias pessoas querendo proibir mães de amamentarem seus filhos em locais públicos, alegando constrangimento. Vai ver que esse meritíssimo deve concordar com esse tipo de constrangimento. Um ato tão natural, lindo e puro de uma mãe dar de comer a seu filho. Isso sim é um baita constrangimento, mas um homem tirar o pênis para fora da calça dentro de um ônibus e ejacular no ombro de uma jovem é normal. Não constrange a moça, não constrange ninguém e não é nada violento. Violência só se ele tivesse agarrado ela, provavelmente.
Para quem não sabe, semana passada o ajudante de serviços gerais Diego Ferreira de Novais, de 27 anos, foi preso por ejacular em uma moça dentro de um ônibus em São Paulo, e foi solto menos de 24 horas, pelo juiz José Eugenio do Amaral Souza Neto que entendeu que não era necessária a manutenção da prisão. Para o magistrado, o crime se encaixa no artigo 61 da lei de contravenção penal – “importunar alguém em local público de modo ofensivo ao pudor” – e é considerado de menor potencial ofensivo. Só que este rapaz havia passado cinco vezes pela polícia por suspeita de estupro, mas em nenhuma delas foi a julgamento.
Segundo testemunhas, a mulher estava sentada em um banco ao lado do corredor, quando o Diego, que estava em pé na sua frente, tirou o pênis da calça e ejaculou. Após o crime, o motorista da linha 917M-10 Morro Grande parou a condução a poucos metros do cruzamento da Paulista com a Alameda Joaquim Eugênio de Lima e retirou todos os passageiros descessem do transporte, ficando apenas o agressor, enquanto ligavam para a polícia.
A jovem ficou sentada em um canteiro, em frente ao ônibus, recebendo o apoio de mulheres desconhecidas, que logo ligaram para a sua família. Muito abalada, ela foi abordada por várias pessoas que ofereceram de palavras de consolo até acompanhá-la à delegacia. Uma mulher de uma associação de apoio a vítimas de violência sexual percebeu a movimentação e foi falar com a jovem, passando o contato do grupo e pedindo que ela entrasse em contato.
Pois o juiz soltou Diego e dois ou três dias depois o rapaz repetiu a dose. Esfregou o pênis em outra moça dentro de um ônibus e a prendeu com as pernas para evitar que ela fugisse. Claro que foi preso novamente. Gostaria muito de saber o que esse juiz deve ter pensado. E mais ainda, se em algum momento passou pela cabeça dele que a vítima poderia ser sua filha ou sobrinha. Acredito que sua decisão seria outra.
Gostaria muito de saber onde vamos parar com a polícia e a justiça ignorando atos assim.
#respeito #justiça #caráter #não à violência #proteção
Alguns alimentos consumidos em dietas favorecem o acúmulo de gordura e o aparecimento da inflamação nos vasos sanguíneos.
Cada dia que passa descobrimos um novo fator que interfere na saúde. Recebi um material que fala de fatores que interferem na circulação sanguínea, na dieta. Acho que isso nunca passou pela cabeça de ninguém. Vamos lá. Segundo a angiologista e cirurgiã Aline Lamaita, genética, sedentarismo, tabagismo e obesidade afetam a circulação (isso é mais conhecido das pessoas), e existem alguns complicadores nas dietas. “Enquanto ácidos graxos como ômega-3 são benéficos para ‘afinar’ o sangue e alimentos com propriedades antibióticas naturais, como alho e cebola, ajudam a prevenir coágulos sanguíneos; alimentos ultraprocessados têm grande quantidade de sal, açúcar e gordura, todos relacionados à dificuldade da circulação sanguínea”, afirma Aline.
Excesso de sal: “Além de usar o saleiro, a maioria dos produtos industrializados tem o sódio adicionado para melhorar sua conservação. Então, no geral, o brasileiro consome muito mais sal do que deveria. O sal favorece a retenção de líquido, provoca inchaço e aumenta a pressão sobre os vasos sanguíneos, deixando o sangue mais denso, pesado, podendo favorecer a formação de coágulos. Também devemos tomar cuidado com doces light e refrigerantes, pois geralmente contém muito sódio. Quando se fala em sódio, as pessoas automaticamente pensam em salgados e, em boa parte da população, o consumo excessivo está nos doces e produtos industrializados”, explica Aline.
Bebida alcoólica: “Ao favorecer a desidratação, o álcool pode fazer o organismo reter mais líquidos e aumentar a pressão sobre veias e artérias. Quem gosta de fumar quando está bebendo aumenta ainda mais os riscos, já que a nicotina tem efeito constritor”, alerta a médica.
Falta de água: “Quanto menor a ingestão de água, maior a viscosidade do sangue. Além disso, a desidratação também favorece a queda da pressão arterial, ameaçando vários órgãos. O consumo adequado de água garante que o organismo seja irrigado e bem nutrido de sangue”.
Alimentos processados: “Você ama biscoitos, macarrão instantâneo, refrigerantes, refrescos em pó e salgadinhos? Fique atento, eles são ricos em sal, açúcar e gorduras, favorecem o ganho de peso e também a inflamação, o que pode colaborar para o aparecimento de doenças circulatórias”.
Gordura hidrogenada: “Fast-foods, sorvetes industrializados e bolos são três exemplos de alimentos que retardam a circulação e podem agravar a inflamação dos vasos sanguíneos”.
Aline Lamaita orienta o consumo de alimentos ricos em fibras, que auxiliam na boa digestão e controle do colesterol: “escolha alimentos com gorduras poli-insaturadas; frutas ricas em vitamina K, como morango, uva e ameixas que têm papel importante na coagulação do sangue; e alimentos antioxidantes e que contém rutina (encontrada na laranja, limão e maçã) que auxiliam na diminuição da morte celular da parede das veias”.
Festival gastronômico Sabores e Saberes, no sul de Minas, tem a banana como tema.
Começa amanhã, sexta-feira, e vai até domingo o 4º Festival Sabores e Saberes de Santana, na cidade de Silvianópolis, chamada de Santana. O slogan deixa claro o que será a estrela do festival: Sim! Nós temos banana! Durante a programação, delícias da culinária mineira serão elaboradas por chefs convidados e também por gente da terra. Moqueca de banana, parmegiana de casca de banana e matula tropeira de feijão com banana são algumas das saborosas receitas preparadas pelos cozinheiros. Arte, cultura e troca de conhecimentos, aliados à receptividade calorosa da região, tornam o evento ainda mais imperdível.
O cenário bucólico do espaço do evento com casinhas de pau a pique, forno e fogão à lenha, será decorado com bananeiras e cachos de banana remetendo o visitante aos bananais que circundam a cidade. O slogan contagiou a comunidade que ganhou até música com o título Ouro… ipê e banana tudo aqui em Santana!, de autoria da Secretária de Educação e Cultura, professora Maria Jose Franco Fernandes, que será apresentada na abertura do evento, com regência da professora Lucimara Goulart de Paula Correa.
A banana é a inspiração para chefs e profissionais de gastronomia convidados para desenvolverem receitas especiais, algumas elaboradas especialmente para o evento. A chef Tanea Romão, de São Paulo, irá preparar as tachadas Moqueca de Banana e Parmegiana de casca de banana, além de ministrar palestra com o tema Aproveitamento Integral da Fruta. Também de São Paulo, o chef Adan Garcia, do Leitão de Gravata, irá preparar a Matula Tropeira de Feijão com Banana. No menu, mais atividades gastronômicas, entre elas, a oficina de preparo da biomassa de banana verde. Nas tendas dos expositores com foco na culinária mineira, algumas inovações culinárias à base de banana. Quitutes de banana, entre eles o virado de banana, estarão à venda.
A jornalista Ana Beraldo, uma das produtoras do evento, avalia a importância da banana para a região, e o potencial do ingrediente que o festival gastronômico quer explorar. “Não queremos só apresentar receitas criativas elaboradas com a banana, mas despertar o desejo na comunidade de produzir, ainda que de forma artesanal, produtos à base de banana, além de incentivar novos plantios da fruta no município”. Para ampliar o conhecimento sobre o assunto, integra a programação a Roda de Conversa A Produção de Banana no Sul de Minas, sob a coordenação do agropecuário da Emater/Silvianópolis, Daniel de Oliveira, com relato de experiência do produtor de banana Carlos Henrique Fernandes (Pitoco), um dos maiores produtores de banana na cidade.
A programação cultural é variada. Na abertura do festival o palco será preenchido pela banda Z-Britos (Beatles Cover), de Pouso Alegre. No sábado, o convidado especial será o baterista Fernando Deluqui, da banda RPM, que fará show com a Patronagens Band, de Santa Rita do Sapucaí. No domingo, terá a Camerata JKO, do Conservatório Estadual de Música de Pouso Alegre, que encerra a programação. No menu cultural, mais atividades, entre elas o teatro de rua Ópera Dindinha com o grupo Misturança, de Pouso Alegre, e oficina de terra crua ministrada pela artista plástica Fátima Dutra e pela arquiteta Ângela Marques.
PROGRAMAÇÃO
Quinta-feira – 31 de agosto
19h – Sarau Saberes de Santana e da Vizinhança
Casarão do Homerinho Brasil e da Lúcia Brasil – Silvianópolis
Sexta-feira – 1 de setembro
18h – Abertura das tendas
18h30 – Apresentação jiujitsu- alunos do Cras – coordenação: prof. Luis Paulo de Souza
19h – Companhia de Reis Centenária
19h30 – Grupo de Seresta de Santana
20h – Abertura oficial do evento
Apresentação do Coral do Ciemsa
21h – Tachada Moqueca de Banana – chef Tanea Romão
22h – Lê Guimaraes Canta Elas
23h30 – Apresentação musical – Sabrina Castro
24h – Z-Britos – Beatles Cover
Sábado – 2 de setembro
9h – Intervenção artística na casinha de pau a pique – Oficina gratuita de terra crua – Fátima Dutra [artista plástica] e Ângela Marques [arquiteta]
10h – Abertura das tendas
Durante o dia – Apresentação musical – Talentos de Santana e da Vizinhança
10h às 20h – Exposição de artesanato – Arteiras de Santana
13 – Palestra Aproveitamento Integral da Banana – chef Tanea Romão
15h – Oficina As qualidades nutricionais da banana – chef Avner Pires [professor] – Curso de Gastronomia e de Nutrição da Univás
15h – Apresentação do teatro de rua Ópera Dindinha – Grupo Misturança de Teatro
16h – Concurso Gastronômico – Sim, Nós Temos Banana
18h – Roda de Conversa – A Produção de Banana no Sul de Minas
Relato de experiência: Carlos Henrique Fernandes (Pitoco)
Coordenação: Daniel de Oliveira, extensionista agropecuária da Emater
18h – Apresentação Ballet do Cras – coordenação: professora Jéssica Bernardo da Silva
18h30 – Apresentação do Coral do Cras – regente: professora Maria José Pereira
19h – O fantástico mundo das bebidas artesanais – a criação da cerveja e do hidromel Pós-Doc – Prof. Dr. Francisco Eduardo da Costa e Luciana Guimarães
20h – Tachada Parmegiana de casca de banana – chef Tanea Romão
20h30 – Apresentação musical: Pedro Henrique e Maria Luiza
21h – Capitão Macedo – Com sua voz e violão
22h30 – Show Os Cumpadi
24h–Show Memórias do Rock anos 80 – Patronagens Band e Fernando Deluqui (RPM)
Domingo – 3 de setembro
Abertura das tendas
10h às 20h – Exposição de artesanato Arteiras de Santana
10h30 – O Frevo em meio os bananais do Sul das Geraes – Alunos do Ciemsa – Coordenação: professora Marcilene Faria Alves
11h – Companhia de Reis Estrela de Belém
Durante o dia – Apresentação musical – Talentos de Santana e da Vizinhança
12h – Oficina Biomassa de Banana Verde – Fernanda Duayer Picardi e Mônica Cristina Campos
13h às 17h – Recreação com crianças – Paloma do Vale e Marcelo Zambianch
13h – Tachada: Matula Tropeira de Feijão com Banana – chef Adan Garcia – sous chef Valdemir Almeida
14h30 – Tachada Coração Mineiro com Arroz de Açafrão da Terra – chef Gerson Michelle – sous chef Vanessa Almeida
16h – Cortejo Festa do Rosário 2017 – Congadas Nossa Senhora do Rosário e São Benedito
17h – Wolf Borges e Jucilene Buosi – Um pouco de Tudo
19h – Camerata JKO – Conservatório Estadual de Música de Pouso Alegre
20h – Apresentação do Coral do Ciemsa – Regência: professora Lucimara Goulart de Paula Correa
2º Circuito 10 Contemporâneo abre neste sábado com 10 exposições simultâneas em Belo Horizonte, reunindo as maiores galerias de arte mineiras.
Dez importantes galerias mineiras se reuniram e criaram uma agenda comum para dar visibilidade e fortalecer a arte contemporânea, intitulando o projeto de 10 Contemporâneo. Neste sábado, 2 de setembro, será lançado o segundo circuito com dez exposições inéditas e simultâneas, em Belo Horizonte, nas galerias AM Galeria, Beatriz Abi-Acl, Cícero Mafra, Celma Albuquerque, dotART, Lemos de Sá, Manoel Macedo, Murilo Castro, Orlando Lemos e Quadrum.
O 10 Contemporâneo é mais que uma associação, trata-se de um movimento espontâneo e colaborativo, que acredita em formação de público e de mercado. A união de expertises, portfólios e contatos traz uma força maior e ideias inovadoras. O crescimento de cada um contribui para a excelência do grupo.
No circuito o público terá uma van disponível para visitar as dez galerias para ver todas as exposições, observar, apreciar, questionar e ser questionado. Cada espaço tem uma linha diferente e um mesmo objetivo: tornar a arte acessível.
As exposições poderão ser visitadas. Uma agenda de workshops e discussões sobre a arte contemporânea, com presença de importantes artistas e galeristas, está programada. Veja a programação abaixo:
Abstrato de Marisa Trancoso
PROGRAMAÇÃO DE EXPOSIÇÕES:
Trabalhos Recentes – AM Galeria – até 30 de setembro
A exposição “trabalhos recentes” apresenta os últimos dois anos de produção do pintor Ricardo Homen e mostra séries de pinturas em diversas dimensões além dos objetos que passou a produzir nos últimos meses.
Mariza Trancoso, Seus Anjos, suas Meninas, Figuras e Abstratos –
Galeria Beatriz Abi Acl – até 30 de setembro
Diplomada pela UFMG com especializações na Bélgica e na França, a artista Mariza Trancoso reúne em seu trabalho características do expressionismo, do moderno e do contemporâneo.
Volumetrias – Galeria Celma Albuquerque – até 30 de setembro
Exposição coletiva com obras dos artistas Beth Jobim, José Bechara, José Bento, Raul Mourão e Waltercio Caldas. Nesta exposição, podemos ver um conjunto de obras/volumes que determinam não só suas próprias dimensões como também reconfiguram e redimensionam o espaço arquitetônico no qual estão inseridos.
Intervenções – Studio Cícero Mafra – até 2 de outubro
Para a artista plástica Solange Costa, a pintura sempre foi uma vocação, depois aprimorada na Escola de Belas Artes GranPeña em Madri, onde ela passa grande parte do tempo, dedicada às suas produções. As obras apresentadas foram criadas especialmente para essa exposição. São intervenções da artista em óleo sobre fotografias de Cícero Mafra.
Coletiva – dotART Galeria – até 21 de outubro
Individuais Re-, do artista Barrão; Children’s Corner da artista Renata Egreja e Meu mundo teu do artista Alexandre Sequeira e lança a segunda edição do “Programa Gravura” que terá como convidado o artista carioca Elvis Almeida.
Para o artista o trabalho é um reencontro com essa prática da gravura, uma vez que sua referência para a produção de pinturas veio das gravuras.
Célia Euvaldo – Galeria Lemos de Sá – até 30 de setembro
As pinturas de Célia despertam interesse particular para a experiência estética na sua obra. O preto impõe-se com sua presença já conhecida no trabalho e a aguada, em cores tênues, delicadas e discretas contrariam a imposição do preto, pela sua delicadeza.
José Resende – Manoel Macedo – até 4 de novembro
A solução clara, elegante, de articulações plásticas tensas e precárias distingue prontamente uma escultura de José Resende. A disparidade de materiais, o recurso a laços, nós e dobras como agentes de sustentação, até a sua posição circunstancial no ambiente, tudo converge para uma configuração positiva que testemunha a maleabilidade inesgotável do espaço, a disponibilidade essencialmente plástica do mundo.
A Convergência do Design e da Arte Contemporânea – Murilo Castro – até 7 de outubro
O mundo moderno sempre buscou a integração entre a Arte e a Indústria substituindo os antigos ateliês por estúdio de criação coletiva, sintetizados pela Bauhaus que propunha a unidade de todas as artes através de práticas interdisciplinares visando a produção de objetos ao mesmo tempo úteis e belos. Nos últimos tempos tem-se desenvolvido pesquisas sobre o tema e realizado exposições que abordam a relação entre a Arte e o Design no mundo moderno e contemporâneo.
Deneir, um sobrevôo sobre o erudito e o popular – Galeria Orlando Lemos – até 06 de outubro
Deneir de Souza começou a sua vida artística aos 19 anos, quando frequentou um curso livre de arte. Sua arte é desenhada, sonora, impregnada de sentidos e sensações, emoções e ações, movimento e cor. Ele tudo entrelaça e vai compondo poemas. Ora lúdico, ora crítico, ora poético, Deneir sempre apresenta algo capaz de nos fazer pensar a natureza do mundo material. Ao apanhar desperdícios ele renova sentidos no mundo.
Uma Face Inédita – Quadrum – até 11 de outubro
Nesta mostra será apresentada uma face inédita da obra do artista paulistano Thomaz Ianelli, composta por objetos e assemblages. Cada trabalho do artista traz a marca de um profundo respeito e o reconhecimento de que o objeto artístico é o resultado de um consórcio entre a mente, o olho, a mão, o plano branco da tela ou do papel, as cores, e a matéria.
SERVIÇO:
2º Circuito de Arte 10 Contemporâneo
Data: 2 de setembro de 2017
Sobre a van: uma van gratuita fará o circuito entre as 10 galerias a cada 30 minutos.
A talentosa e competente estilista Bárbara Maciel lançou sua coleção capsula Verão’18 B.Bouclé.
Bárbara Maciel criou uma coleção fluida e leve para o verão 2018. Quem conhece o estilo B.Bouclé sabe que a roupa tem personalidade e estilo, marcas registradas de Bárbara que veste a mulher para que ela marque presença onde quer que vá, com elegância, mesmo com os modelos mais casuais.
Para o verão muito linho indo desde o cru até cores fortes como o vermelho e o laranja, passando pelo azule suas listras. Estampas abstratas que transformam a roupa em verdadeiras telas, e o tai dai criam estilos diversificados. Mas Bárbara vai além, ela também cria acessórios exclusivos para complementar suas peças, como cordões que podem ser usados como cintos e como colares, e uns bordados que servem tanto como golas, quanto palas e até mesmo broches exóticos.
Disputa Masterchef revela mais do que o melhor cozinheiro amador, mostra personalidades, caráter e esportiva.
Já disse aqui, várias vezes, que sou uma aficionada por televisão e por programas de gastronomia. Acompanho praticamente todas as versões do Masterchef. O da Austrália e dos Estados Unidos, não perco um; o do Brasil, assisto desde a primeira temporada, inclusive o profissionais. De vez em quando, dou uma “sapeada” no do México e Colômbia. Isso sem falar nos programas Cozinheiros em ação, The Taste Brasil, Que seja Doce, Cozinha Prática com Rita Lobo. E me surpreendo com as coisas que vejo.
Infelizmente não pude ver, na última terça-feira, a final da última temporada do Masterchef Brasil, a disputa entre a Deborah Werneck e Michele Crispim. Tive um compromisso e quando cheguei em casa peguei o finalzinho. Vi a vitória da Michele, vibrei muito, percebi a decepção da Deborah, mas não pude escrever nada, porque não tinha acompanhado o programa.
Na sexta-feira fui para o Festival Gastronômico de Tiradentes, que estava ótimo, por sinal. Cidade movimentada, animada, comidas deliciosas. Jantei no restaurante Tragaluz, no Via Destra, almocei no festival de Lagosta, na pousada Pequena Tiradentes, tudo excelente, porém, com a viagem, também não vi a reprise na sexta à noite, no Discovery Home and Health. Mas consegui assistir no domingo.
A vitória da Michele foi merecida. Ela passou toda a temporada na dela, discreta, calma, sem se achar melhor do que ninguém, e crescia a cada episódio. Foi uma competidora íntegra, ética. Mas foi merecedora porque cozinhou melhor e fez pratos mais difíceis e elaborados.
Apesar da polêmica que gerou a sua sobremesa, que disseram que ela copiou uma receita da renomada chef Bel Coelho. Bem, em nenhum momento ela disse que a receita era dela, e só não falou que era da Bel porque não perguntaram, porque algumas semanas antes ela deu crédito ao Claude Troisgros, de uma de suas receitas.
A entrada servida por Deborah estava cheia de defeitos. As vieiras estavam cruas no meio. A da Michele recebeu o comentário de “perfeita” pelos três jurados, e seu prato principal também foi mais bem avaliado. A sobremesa das duas recebeu críticas, porém, a da Deborah teve mais comentários negativos.
Porém, o que me espanta cada dia mais é o ser humano. Inveja é terrível e despeito também. A competidora Caroline Martins, PhD em física, uma baita profissional que chegou em um patamar que poucas pessoas alcançaram na vida, depois que foi eliminada, voltou na repescagem desdenhando da prova e fazendo caras e bocas, insinuando que o julgamento dos chefs era tendencioso. Que feio. A sua atitude foi tão ostensiva que o jurado Henrique Fogaça perguntou se ela gostaria de ir embora. Deveria ter ido, seria mais digno do que continuar ali revirando os olhos. Graças a Deus na final ela estava normal.
Leonardo Santos e Valter Herzmann me surpreenderam negativamente na final. Eles nem quiseram assistir a competição final, nem mesmo em respeito às colegas. Assentaram no chão, atrás de todo mundo e lá ficaram o programa inteiro. Em determinado momento Valter levantou e falou alguma coisa com Deborah que não conseguiu disfarças e soltou uma exclamação “você está ai?”. Tudo bem não torcer, mas esse comportamento revela inveja, despeito e desrespeito terríveis. Se foram eliminados, foi porque cozinharam mal em determinado dia. Paciência, bola pra frente. Cozinha tem disso, por melhor cozinheiro que você seja, um dia as coisas dão errado, mas isso não justifica tal comportamento. Melhor se não tivessem ido ao programa, do que agirem dessa maneira. Pegou mal demais.
Que pena. Felizmente, mais cedo ou mais tarde as pessoas acabam revelando o que são.