Chega de desrespeito

Diego Ferreira de Novais Foto: Leonardo Benassato/Framephoto/Estadão extraída da internet

Não dá mais para aceitar um país sem segurança, sem justiça, sem ética e moral e com valores totalmente deturpados onde as autoridades não respeitam os cidadãos.

Acho que não vou me surpreender com mais nada nessa vida. Um rapaz que teve cinco passagens pela polícia de São Paulo por suspeita de estupro, ejacula em uma moça dentro de um ônibus, é detido em flagrante, fica menos de 24 horas presa e é solto por um juiz que alega não ter visto “constrangimento tampouco violência” em seu ato.

Alguém pode me explicar o que é constrangimento e violência para esse juiz que faço questão de registar o nome: José Eugênio do Amaral Neto? Quando tomei conhecimento dessa história só consegui me lembrar do movimento que foi feito por várias pessoas querendo proibir mães de amamentarem seus filhos em locais públicos, alegando constrangimento. Vai ver que esse meritíssimo deve concordar com esse tipo de constrangimento. Um ato tão natural, lindo e puro de uma mãe dar de comer a seu filho. Isso sim é um baita constrangimento, mas um homem tirar o pênis para fora da calça dentro de um ônibus e ejacular no ombro de uma jovem é normal. Não constrange a moça, não constrange ninguém e não é nada violento. Violência só se ele tivesse agarrado ela, provavelmente.

Para quem não sabe, semana passada o ajudante de serviços gerais Diego Ferreira de Novais, de 27 anos, foi preso por ejacular em uma moça dentro de um ônibus em São Paulo, e foi solto menos de 24 horas, pelo juiz José Eugenio do Amaral Souza Neto que entendeu que não era necessária a manutenção da prisão. Para o magistrado, o crime se encaixa no artigo 61 da lei de contravenção penal – “importunar alguém em local público de modo ofensivo ao pudor” – e é considerado de menor potencial ofensivo. Só que este rapaz havia passado cinco vezes pela polícia por suspeita de estupro, mas em nenhuma delas foi a julgamento.

Segundo testemunhas, a mulher estava sentada em um banco ao lado do corredor, quando o Diego, que estava em pé na sua frente, tirou o pênis da calça e ejaculou. Após o crime, o motorista da linha 917M-10 Morro Grande parou a condução a poucos metros do cruzamento da Paulista com a Alameda Joaquim Eugênio de Lima e retirou todos os passageiros descessem do transporte, ficando apenas o agressor, enquanto ligavam para a polícia.

A jovem ficou sentada em um canteiro, em frente ao ônibus, recebendo o apoio de mulheres desconhecidas, que logo ligaram para a sua família. Muito abalada, ela foi abordada por várias pessoas que ofereceram de palavras de consolo até acompanhá-la à delegacia. Uma mulher de uma associação de apoio a vítimas de violência sexual percebeu a movimentação e foi falar com a jovem, passando o contato do grupo e pedindo que ela entrasse em contato.

Pois o juiz soltou Diego e dois ou três dias depois o rapaz repetiu a dose. Esfregou o pênis em outra moça dentro de um ônibus e a prendeu com as pernas para evitar que ela fugisse. Claro que foi preso novamente. Gostaria muito de saber o que esse juiz deve ter pensado. E mais ainda, se em algum momento passou pela cabeça dele que a vítima poderia ser sua filha ou sobrinha. Acredito que sua decisão seria outra.

Gostaria muito de saber onde vamos parar com a polícia e a justiça ignorando atos assim.

#respeito #justiça #caráter #não à violência #proteção

E o consumidor? Que se dane!

Ticha Ribeiro
Ticha Ribeiro

As empresas no Brasil continuam sem respeitar o consumidor.

É impressionante como as empresas não respeitam o consumidor aqui no Brasil. Vou relatar o que ocorreu com uma amiga querida, Ticha Ribeiro, produtora de moda da melhor qualidade, é de estarrecer. Se fosse nos Estados Unidos ou na Europa com certeza o rumo da prosa seria outro, completamente diferente. Nunca vi tamanho descaso e desrespeito. Veja se não estou com a razão:

Ela comprou um tênis Nike em São Paulo, porque aqui em BH não encontrou a cor que queria. Segundo o vendedor, tratava-se de um calçado de grande tecnologia de conforto para os pés, a maior já criada.
O rapaz gastou um tempo explicando que era como caminhar nas nuvens, pois foi inspirado nos corredores africanos que corriam descalços. Disse que não precisa nem usar meias, de tão macio que era.
Bom, ela levou a maravilha para casa, até porque o design agradou muito. Já tinha visto aqui, só não tinha gostado das cores disponíveis, depois então, de entender o supra sumo que era, juntou a fome com a vontade de comer. Pagou R$ 800 pelo tênis novo.
nikePorém, quando chegou em Belo Horizonte, logo no primeiro uso teve a maior decepção da vida. Foi ao Diamond Mall e com menos de uma hora de andança seu calcanhar já estava escalavrado. Passou na loja da Nike que tem por lá e mostrou aos vendedores o estado do seu pé e eles disseram que uma única cliente tinha tido o mesmo problema, que a tira presa na meia estava com defeito.Viram que o tênis dela estava nas mesmas condições.
Como ela tinha comprando em São Paulo, não poderiam fazer a troca na hora e passaram o contato do SAC para fazer a reclamação, explicar a situação e pedir a troca.
Ticha ligou para a Nike, mandou as fotos do machucado com menos de 1 hora de uso, fotografou o tênis mostrando que estava intacto e recebeu uma resposta no mínimo desrespeitosa da Nike.

O pé confortável fica reto atrás, o que machuca está apertado e faz uma volta, comprimindo a perna. No caminhar o atrito fere a pele
O pé confortável fica reto atrás, o que machuca está apertado e faz uma volta, comprimindo a perna. No caminhar o atrito fere a pele

Veja na íntegra a resposta da Nike:

Resposta da Nike: “Agradecemos o contato. Informamos que o desconforto relacionado ao uso ou tamanho do produto não caracteriza um defeito/vício de fabricação. A troca por motivo de insatisfação com a cor, tamanho ou modelo deve ser negociada junto ao comerciante, sendo que este não tem a obrigatoriedade em seguir com a troca. Atenciosamente, Nike Brasil”

Como assim? Disseram que desconforto – num tênis que promete MÁXIMO CONFORTO –, não é motivo para troca. Eu heim, não se trata de desconforto e sim de ferir o pé de um usuário. Eles foram incapazes de recolher o tênis para fazer uma análise e ver se realmente tinha algum problema. E sugeriram que ela estava querendo trocar porque não gostou do modelo ou da cor. Como, se comprou em outro estado exatamente por ter gostado da cor!!
Uma empresa global deveria ter uma conduta global. Queria ver se eles dariam uma resposta como esta aos consumidores nos EUA ou Europa. Bom, minha amiga está com um elefante branco da Nike.

Não satisfeita ela ligou para lá novamente, se identificou, disse que era produtora de moda, respeitada, que era uma consumidora consciente, que não queria trocar por causa de modelo ou cor, que jamais faria isso. Pediram um minuto e retornaram dizendo que a primeira resposta prevalecia.

Foto depois de apenas 5 minutos de uso do tênis.
Foto depois de apenas 5 minutos de uso do tênis.

Decidiu ligar para a loja em São Paulo, falou com o vendedor e sabem o que ele disse? Para ela comprar uma meias da Nike ótimas, que tê proteção no calcanhar. Como assim? O tênis não foi vendido com a propaganda que era para ser usado sem meia? Agora, para tapar o problema querem enfiar guela abaixo meias acolchoadas e ganhar mais dinheiro da “boba” que caiu no conto do vigário e vai ter que amargas o encalhe e o prejuízo de R$ 800. Ticha, faz reclamação no Procon, entra no juizado de pequenas causas, e envie tudo para a Nike internacional para eles verem como a Nike Brasil está destruindo o nome e a imagem da empresa, que já tem suas manchas por causa da exploração de mão de obra barata em países subdesenvolvidos.

 

Isabela Teixeira da Costa

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