Campanha Outubro rosa alerta para a importância de diagnóstico precoce do câncer de mama e aponta que a doença tem atingido mulheres cada vez mais jovens.
A campanha Outubro Rosa começou a surgir lá pelo ano de 1990 na primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York. Anos mais tarde, começou a ser realizado o Outubro Rosa em vários lugares mundo afora. E eu, como mulher e jornalista, não poderia deixar de registrar aqui a campanha.
Apesar de acreditar que todo mundo está careca de saber do que se trata, não custa falar mais uma vez que o Outubro Rosa nada mais é que uma campanha mundial de conscientização que tem como objetivo dar o alerta para mulheres e homens sobre a importância de fazer mamografia e obter um diagnóstico precoce do câncer de mama. O símbolo utilizado é um laço cor de rosa.
Ressaltei que o alerta é também para os homens porque homem também pode ter câncer de mama. Toda mulher deve fazer, constantemente, o autoexame. Para falar a verdade eu acho bem difícil de perceber qualquer diferença no toque, mas a minha ginecologista, Maria Norma Salvador Ligório afirma que no dia que tiver algo diferente eu vou sentir na hora; e também fazer a mamografia. Isso deve fazer parte da nossa rotina.
O câncer de mama é o tipo que mais provoca a morte de mulheres no Brasil. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de 60 mil novos casos por ano em mulheres cada vez mais jovens. Por isso, quanto mais cedo o diagnóstico, mais chances de cura. Segundo o INCA, se o tumor for descoberto com até 1 cm, há 95% de chance de cura, sem necessidade de fazer a mastectomia e em alguns casos sem quimioterapia. A entidade informa que, quando descoberto no início, há 95% de probabilidade de recuperação total.
Segundo pesquisa do Inca, feita no ano passado, 66,2% das descobertas da doença ocorrem pelas próprias pacientes com o autoexame. Uma matéria publicada no Correio Braziliense traz uma fala do coordenador-geral de Oncologia do Hospital Santa Lúcia, Fernando Maluf, que assusta: “A incidência em mulheres novas vem aumentando. A mamografia anual para mulheres com menos de 40 anos não é necessária, exceto nos casos de histórico familiar, mas o autoexame deve ser feito por todas, no mínimo uma vez por semana, porque uma em cada 10 mulheres tem ou vai ter o tumor. A incidência vem crescendo entre 5% e 10% nos últimos 10 anos. A população está envelhecendo, e isso (a doença) está muito relacionada à obesidade, ao sedentarismo. Os tumores femininos talvez sejam os que mais têm apresentado crescimento”, adverte o médico.
Apesar de o câncer ser uma doença, na maioria das vezes, com desenvolvimento silencioso, na mama ele pode apresentar alguns sintomas como nódulo na mama, secreção com sangue pelo mamilo e alterações na forma ou na textura do mamilo ou da mama. O tratamento depende da fase do tumor. Pode incluir quimioterapia, radioterapia e cirurgia. Em 70% dos casos, também são feitos tratamentos anti-hormonais. Esses procedimentos se tornam mais complicados conforme o estágio do tumor. Quando está avançando e é agressivo, ou quando a mulher não faz acompanhamento, a taxa de cura cai para 50%, 40%.
O importante, em caso de descobrir a doença, é encará-la com coragem e não como se fosse um bicho de sete cabeças. Dia 19 de outubro, é comemorado o Dia Internacional contra o Câncer de Mama, que tal aproveitar para fazer um check up na região e um papa Nicolau? Marque um retorno com seu ginecologista.
Isabela Teixeira da Costa




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Tenho uma amiga das antigas que gosto muito e passei a admirar mais ainda nos últimos tempos. Fomos colegas de colégio e passamos a adolescência e juventude juntas. Éramos muito ligadas mesmo. Infelizmente, depois dos 20 e poucos anos, por causa do rumo da vida toma – entrada em universidades diferentes, ingresso na vida profissional, etc –, acabamos nos distanciando bastante. Porém, de uns tempos pra cá voltamos a conviver de forma mais próximas, para minha grande alegria.
A cada dia que passa me surpreendo mais com o avanço no trato das crianças recém-nascidas e da grande diferença de como era há 30 anos.
