Manchas de pele: um probleminha chato

peleAs manchas na pele podem existir desde a nascença ou surgir ao longo da vida, mas como tratar ou prevenir?

Não tem jeito, mancha de pele incomoda muita gente, principalmente as mulheres acima de 30 anos, idade na qual começam a surgir as referidas manchinhas. Exposição prolongada ao sol, envelhecimento da pele, alergias ou problemas mais graves de saúde são as principais causas do aparecimento das manchas. Normalmente, as manchas de nascença não são graves, e permanecem iguais mesmo com tratamentos, já as manchas que surgem ao longo da vida devem ser identificadas e tratadas por um dermatologista, para evitar complicações.

A causa mais comum do aparecimento de manchas é a exposição excessiva ao sol. Como ele estimula a produção de melanina, pigmento que fornece cor à pele, pode ocorrer acúmulo desse pigmento em certas regiões que se manifesta como mancha marrom, o melasma. Se elas surgem durante a gravidez são chamadas cloasmas.

A melhor forma de prevenir e tratar é usar protetor solar diariamente com alto fator de proteção, reaplicá-lo ao longo do dia, evitar se expor ao sol das 10h às 16h, evitar entrar em carros quentes estacionados ao sol.

As manchas senil surgem nas mãos, braços, pescoço e rosto depois dos 40 anos, por causa do fotoenvelhecimento. As manchas mais claras e superficiais podem ser tratadas com a esfoliação da pele com creme hidratante e açúcar a cada 15 dias, porém as mais escuras devem ser tratadas com laser ou peeling.

Tenho uma amiga que sabe se cuidar. Tem um protetor no porta luvas de seu carro. Sempre que sai de carro, a primeira coisa que faz é pegar o protetor e passar nas mãos. Disse que quando dirigimos o sol bate o tempo todo sobre nossas mãos. Funciona. Suas mãos não têm nenhuma manchinha sequer. Confiram mais abaixo, receitas caseiras de máscaras e outras soluções caseiras para tirar as indesejáveis manchas.

A dermatologista Flávia Ravelli dá dicas de como cuidar e prevenir as manchas:

  • Fique atenta: além da exposição solar, o uso de hormônios, gravidez, genética e a luz visível, aquela que é emitida por aparelhos eletrônicos, também podem causar ou agravar as manchas na pele;
  • Para reforçar a proteção solar, alie os protetores solares ao uso de chapéus, óculos de sol e bonés;
  • Alguns cremes clareadores podem ser utilizados também durante o verão e são uma excelente opção para mulheres que vivem nas regiões mais quentes do país;
  • Além dos dermocosméticos, existem muitos tratamentos clínicos disponíveis, como peelings, lasers, microagulhamento e tantos outros. Consulte um dermatologista para que ele indique qual a melhor opção para a sua pele.

Como tirar manchas da pele do rosto

Para tirar manchas da pele do rosto, ótimas opções que devem ser usadas diariamente incluem:
Máscara de tomate: abrir um tomate e aplicar no rosto, pressionando especialmente nas manchas;
Leite de rosas: limpar a pele diariamente com leite de rosas;
Máscara de um iogurte natural batido com suco puro de um limão: deixar atuar por cerca de 20 minutos, à noite, e lavar muito bem a seguir;
Aplicar um pouquinho de Hipoglós ou Bepantol na área desejada e deixar atuar durante toda a noite.
Uma outra solução pode ser o uso de ácidos próprios para clarear a pele, como o Ácido Kojico. Outras opções são os peelings superficiais ou profundos e o hábito de realizar esfoliação no rosto uma vez por semana.

Para tirar manchas da pele negra, pode-se utilizar o seguinte creme caseiro:

1 creme nívea (da lata azul)
1 tubo de Hipoglós
1 ampola de Arovit (vitamina A)
1 vidro de óleo de amêndoas (100ml)
Depois de misturado, deve-se aplicar este creme diariamente na região afetada, guardando-o sempre na geladeira, em um pote de vidro bem fechado.

Isabela Teixeira da Costa

Labirintite atinge muita gente

labirinto2Quem já teve crise de labirintite sabe como é desagradável ficar tonto, que nem um peru pronto para o abate.

Não sei quantos se lembram disso, mas quando era pequena e íamos para a fazenda, davam cachaça para o peru até ele ficar bêbado, antes de matar o bicho para assá-lo no dia seguinte. Diziam que era para amaciar a carne, que além de dura é muito seca. Soltavam o peru no terreiro e ele zigue-zagueava de tão bebum que estava. Nós, crianças, ríamos muito, sem pensar no trágico fim da ave.

Voltando para a labirintite, quando deitamos, o mundo roda. Quando estamos de pé, ficamos sem prumo. Parece que pisamos em falso. É muito desagradável. Na atual edição do MasterChef Brasil, o mineiro Guilherme Joventino deixou o programa porque teve uma crise de labirintite. Um dos colegas disse que cozinharia até sem uma mão. Ele nunca deve ter tido a doença ou não diria tal asneira. Se Guilherme insistisse poderia ficar sem um dedo ou colocar fogo em alguma coisa.

Pesquisa feita pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) constatou que cerca de  33% da população brasileira sofre de tontura – a labirintite está nesse meio. A tontura é uma ilusão de movimento e representa todos os tipos de desequilíbrio corporal, como vertigem, instabilidade, desequilíbrio, flutuação, sensação de queda ou desvio ao andar. É um sintoma desagradável por si só, mas ainda piora quando se associa a náuseas, vômitos, zumbido, perda auditiva ou sensação de ouvido tampado.

Muitos acham que tontura é igual a labirintite: isso é um mito. Labirintite é inflamação do labirinto, que é a região interna do ouvido, por bactérias ou vírus. Portanto, nem toda tontura é labirintite. O nome correto das tonturas causadas por problemas não infecciosos do labirinto é labirintopatias. Com esse nome complicado, as pessoas acabam chamando pelo mais fácil e comum.

Para a médica Tanit Ganz Sanchez, pesquisadora pioneira dos estudos sobre o zumbido no ouvido no Brasil, a labirintopatia é semelhante ao zumbido, que acomete cerca de 24% da população. “Ambos podem aparecer juntos e serem causados pelos mesmos problemas, como os erros alimentares – ingestão frequente de doces, cafeína ou gorduras –, problemas de circulação causados por diabetes, pressão alta ou colesterol; efeito colateral de medicamentos, estresse, problemas na coluna cervical ou na mastigação, entre outros. Além disso, uma pessoa pode ter duas ou mais causas associadas de tontura, portanto, precisaria de uma investigação médica detalhada”, complementa a otorrino.

Outro mito é que tontura é coisa de idosos. A verdade é que pode ocorrer em qualquer idade, inclusive em crianças e adolescentes. Nos idosos é mais complicado por causa do risco de quedas, que pode trazer consequências desastrosas. “Nas crianças, a labirintopatia é mais disfarçada e se manifesta como medo do escuro ou de altura, dores de barriga sem causa aparente, falta de atenção e concentração na escola ou recusa de brincadeiras que precisam do equilíbrio: bicicleta, pular corda ou elástico, amarelinha, parque de diversões etc”, explica Tanit.

Outro mito é em relação ao tratamento. Muitos pensam que a solução está apenas em um medicamento. Para a médica essa é uma das principais verdades que a população ainda precisa aprender. “Apesar de alguns medicamentos serem muito úteis para cortar as crises de tontura e restabelecer a qualidade de vida, corrigir as causas é fundamental para diminuir a recaída. Dependendo da causa, o melhor tratamento pode ser a correção de hábitos alimentares, o uso de medicamentos ou algumas manobras posturais. Nos casos mais difíceis, indicamos a reabilitação vestibular, que é uma sequência de exercícios específicos para recuperação do equilíbrio. Em paralelo, direcionar o paciente para um estilo de vida saudável (alimentação equilibrada + atividade física regular + controle de estresse) também costuma ser muito benéfico para o tratamento e prevenção”, finaliza.

Isabela Teixeira da Costa

Como espantar a preguiça que chega com o frio

exercicioTem coisa melhor do que curtir cama com o frio?

É tão bom ficar quieto no inverno, que os ursos hibernam.  Ficamos mais preguiçosos. Sair da cama quentinha e gostosa é difícil. Se estiver chovendo, então… Nossa disposição diminui proporcionalmente ao aumento da temperatura. Até os mais aficionados por atividade física costumam empurrar com a barriga. É uma época em que as academias ficam mais vazias. Tudo isso, é uma tentativa do nosso corpo de guardar calor e manter a temperatura.
Porém, é importante seguirmos a rotina, apesar do inverno. Da mesma maneira que é prejudicial para a saúde ser atleta de fim de semana, ou seja, não fazer nada durante a semana e no sábado ou no domingo encontrar com os amigos e jogar quatro ou cinco partidas de peteca; também é muito ruim ser acostumado a uma rotina de atividade e parar de uma hora para outra. Nas duas situações o corpo sente.

Na primeira, pode ocorrer um infarto ou AVC pelo excesso de atividade em um corpo sedentário. Tenho vários amigos que passaram por isso. Alguns, infelizmente morreram, outros, salvaram-se, mas carregam sequelas. Um deles escapou da morte graças aos amigos que ficaram mais de 40 minutos fazendo massagem cardíaca, até a chegada da ambulância. Por isso, sou sedentária assumida.

Na segunda, o corpo sente falta do exercício. Baixa de energia, sentir-se triste ou deprimido, ficar irritado ou mal humorado são alguns dos sintomas de quem é praticante da atividade física e para por algum tempo. E muitas vezes não percebe que essa mudança de humor é a falta de extravasar na malhação ou no esporte.
Atividade física regular ajuda a prevenir diversas doenças como as cardíacas e os AVCs, a hipertensão arterial, o diabetes, obesidade, dor lombar, osteoporose. Isso sem falar que combate o estresse, a depressão e a ansiedade, melhora o humor e a auto-estima.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças que mais matam são: infarto, AVC, pneumonia, diabetes, hipertensão, bronquite (enfisema ou asma), problemas cardíacos, câncer de pulmão. As causas apontadas pela OMS são a vida agitada nos grandes centros urbanos, a falta de exercícios físicos, o estresse, a poluição, a alimentação rápida e rica em gordura e açúcar, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e tabaco.

Corrida Encontro Delas Foto Leo Araújo
Corrida Encontro Delas Foto Leo Araújo

De todos os motivos citados para a causa mortis, sete podem ser evitados com a prática regular de alguma atividade física. Vamos ficar mais animados no inverno.
Comece bem o dia, antes de se levantar da cama, espreguice. Agradeça a Deus por mais um dia de vida, e levante-se animado. O importante é ter uma atitude positiva.
Vença a preguiça. Pode parecer difícil, mas se levantar e começar a se mexer, a preguiça vai embora rapidinho. Praticar atividades faz o corpo liberar endorfina, hormônio que dá sensação de bem-estar e calma. Já disse aqui na crônica Endorfina, ela existe?, o que penso sobre isso. Mas o leitor Augusto postou uma fórmula interessante para descobrimos em quanto devemos elevar o batimento cardíaco, com o exercício físico, para que o organismo libere a endorfina. É o seguinte: subtraia a sua idade de 180 e depois subtraia mais 5. Pra alguém de 40 anos, por exemplo, a conta é 180-40-5 = 135. Esse é o nível que o seu batimento cardíaco tem que estar durante sua prática. É só usar um monitor.
Se não for sair, exercite-se em casa. Arrume seu armário, faça faxina naquele cômodo que você quer dar uma limpeza há tempos e sempre protela. Ponha uma música bem animada e faça com prazer.

Para as mulheres animadas, neste domingo, 12 de junho, haverá a Corrida Encontro Delas, na Lagoa Seca, no Belvedere, às 9h.

Uma boa pedida para quem quer se cuidar, já que não dá para hibernar…

Isabela Teixeira da Costa

Luta contra o tabaco

no smokeHoje, 31 de maio, é celebrado mais um Dia Mundial de Luta Contra o Tabaco, considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a principal causa de morte evitável em todo o mundo.

A sociedade pressiona cada dia mais para que as pessoas parem de fumar. Outro dia, fui a uma festa na casa de uma amiga fumante. A maioria dos convidados fumava e todos estavam com seus cigarros acesos, a noite toda, dentro do apartamento. Depois que foi sancionada a lei que proíbe o fumo em ambiente fechado, ainda não tinha ido a nenhum local com tantas pessoas fumando ao mesmo tempo. Saí de lá defumada. Quando entrei no carro, tive que abrir a janela para não empestear tudo. Parecia que eu tinha fumado horrores. Lembrei-me da época em que todos os jornalistas fumavam na redação. Que alívio que não é mais assim.

A maioria dos governos toma medidas para combater o vício, como proibição de propaganda, embalagens com advertências quanto aos riscos do fumo – a maioria nem liga para as imagens e alguns até fazem piadas –, aumento dos impostos, campanhas antitabagistas, etc. Porém, para os fumantes, abandonar o vício parece uma missão quase impossível e, na maioria das vezes, desanimadora.

O ator Leonard Nimoy, o famoso Dr. Spock da saga Jornada nas estrelas, faleceu em fevereiro de 2015, aos 83 anos, depois de uma longa batalha contra várias doenças pulmonares ocasionadas pelo fumo, incluindo enfisema pulmonar, bronquite, asma e câncer de pulmão. Sua luta para alertar seus fãs a pararem de fumar durou mais de 30 anos. Ele disse: “Eu parei de fumar 30 anos atrás. Não foi cedo o suficiente. Não é fácil parar de fumar, mas tentem sempre até conseguir, quanto mais rápido, melhor.”

Tinha um amigo que morreu de enfisema pulmonar. Quando estava internado, com uso de oxigênio, tirava a máscara para fumar. Fumou até o último dia de vida. Outro dia, conversava com um primo, fumante inveterado. Disse-me com toda a certeza: “Se um médico me falar que estou doente e se parar de fumar terei dois anos de vida, se continuar terei oito meses, prefiro viver oito meses fumando.”

Fico impressionada com este tipo de opção. Nunca fumei. Talvez seja por isso, por não saber o que é ter um vício e tentar me livrar dele. Porém, tomo como base minha mãe. Fumou quase 50 anos. Uma vez, decidiu parar. Guardou um maço de cigarros na gaveta do criado e não acendeu mais nenhum. De repente. Depois de seis anos, voltou a fumar. Fumou por anos. Certo dia, começou com uma tosse, foi ao médico, fez exames e não deu nada, tudo limpo. O médico sugeriu que ela parasse de fumar. Obedeceu. Nunca mais fumou. Sempre foi determinada.

Conheço muitos ex-fumantes e todos eles falam que ainda sentem desejo de fumar. Também conheço muitos fumantes que dizem querer parar, porém só ter o desejo não adianta. É preciso ter força de vontade e, se necessário, ajuda de psicólogo, especialista e até mesmo medicação. Tudo isso porque a nicotina é a substância que produz a dependência química mais forte de todas as drogas, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Um cigarro tem mais de 4.700 substâncias tóxicas que prejudicam a saúde. Elas não afetam apenas o fumante, mas também todas as pessoas que estão em volta: os fumantes passivos. Fumantes têm mais chance de ter câncer de pulmão, infarto, bronquite e enfisema pulmonar e derrame cerebral do qualquer outra pessoa.

O Inca sugere que a pessoa parar de fumar de uma vez, como minha mãe fez, é a melhor maneira. Mas também pode parar de forma gradual, reduzindo o número de cigarros ou adiando a hora de fumar o primeiro do dia. Porém, o método gradual não pode ultrapassar duas semanas.

Creio que vale a pena parar de fumar, porque sei que morte por falta de ar é muito dolorosa, e nenhum vício merece nos levar a isso. Ainda está em tempo.

 

Isabela Teixeira da Costa

Ataques cardíacos: como é e o que fazer

Jair Rodrigues. Foto: André Luiz D. Takahashi
Jair Rodrigues. Foto: André Luiz D. Takahashi

Depois das mortes súbitas e precoces dos artistas José Wilker e Jair Rodrigues, que esbanjavam saúde, muita gente ficou alerta com possíveis problemas cardíacos.

Ambos faleceram em 2014 de ataque cardíaco.

Tive o prazer de conhecer Jair Rodrigues em novembro de 2012, quando veio com os filhos Jairzinho e Luciana fazerem um show em benefício da Jornada Solidária Estado de Minas. Nunca vi um homem com tanta saúde e vitalidade. Era animado, alegre, sorridente. Acho que este é o segredo para ter saúde. Acredito que alegria espanta doença.

No café da manhã, almoço ou jantar nos restaurantes, sempre que era interrompido por algum fã, abria o maior sorriso, parava e se levantava para tirar uma foto, mas não sem antes dar um grande abraço na pessoa.

No show, não teve uma pessoa que não ficasse pasma com sua energia. Dançava, sambava, pulava, sempre com gestos exagerados – sua marca. Em determinado momento deu um salto e do palco pulou na pista de dança, uma altura considerável. Subiu em mesa, dançou com as pessoas.

Na época, com 73 anos, ninguém poderia imaginar que dois anos mais tarde sofreria um infarto. Aquele homem era saudável. Ninguém, com problemas cardíacos, conseguiria fazer o que ele fez naquele show. Se fizesse, passaria mal ali mesmo.

Wilker morreu em abril, Jair, em maio. E o assunto tomou conta da mídia. Recebi ontem, de uma amiga, Lucinha Guedes, um alerta que o cardiologista paulista, Enio Buffolo, proprietário de uma grande clínica em São Paulo, fez na época, e que merece ser publicada aqui. Quanto mais visibilidade tiver, mais vidas poderá salvar.

Alerta do Dr. Enio Buffolo:

“Quando publiquei estes conselhos em meu site, recebi uma enxurrada de e-mails, até mesmo do exterior, dizendo que isto lhes serviu de alerta.

IMPORTANTÍSSIMO:
OS ATAQUES DO CORAÇÃO

Uma nota importante sobre os ataques cardíacos.
Há outros sintomas de ataques cardíacos, além da dor no braço esquerdo.
Há também, como sintomas vulgares, uma dor intensa no queixo, assim como náuseas e suores abundantes.
Pode-se não sentir nunca uma primeira dor no peito, durante um ataque cardíaco.
60% das pessoas que tiveram um ataque cardíaco enquanto dormiam não se
levantaram.
Mas a dor no peito pode acordá-lo de um sono profundo. Se assim for, dissolva imediatamente duas Aspirinas na boca e
engula-as com um bocadinho de água. Ligue para Emergência (192, 193 ou 190) e diga ”ataque cardíaco” e que tomou 2 Aspirinas. Sente-se em uma cadeira ou sofá e force uma tosse, sim forçar a tosse, pois ela fará o coração pegar no tranco; tussa de dois em dois segundos, até chegar o socorro…
NÃO SE DEITE!!!”

Segundo o cardiologista, se cada pessoa que receber esta mensagem repassa-la a 10 pessoas, poderá ter a certeza de que salvará pelo menos uma vida. Fiz a minha parte.

Isabela Teixeira da Costa

Regime no fim de semana?

dietornotSerá que vale a pena fazer regime também nos finais de semana?

Fazer regime de segunda a sexta e ficar liberado no final de semana é muito comum. Muitas pessoas fazem isso. Usam a frase: tomar café como um rei, almoçar como um príncipe e jantar como um mendigo. O café da manhã exemplar é com frutas, granola, iogurte, pão integral, café, suco, queijo. Alguns mais exagerados se atrevem com ovos. No almoço, muita salada, uma carne branca, algum legume e um carboidrato. De noite, optam por uma sopa leve, ou apenas uma salada. Não podemos esquecer do lanche leve entre as refeições.

Tenho que confessar que não sou dessas. Meu café é pequeno, mas quando estou em um hotel me delicio, porque amo café da manhã. Se pudesse, passaria horas degustando um delicioso desjejum. Mas não tenho este tempo. Não almoço muito, mas de noite… É a minha perdição. E o maior crime de todos: amo doce.

Mas voltando aos “regimosos” da semana (que não é o meu caso), chega sexta à noite… Começa a vida social ativa. Saem para jantar fora com os amigos, bebem vinho, cerveja ou outra bebida às vezes mais calórica. No jantar não se preocupam com o cardápio e não abrem mão da sobremesa.

Sábado, a mesma coisa. Almoço com a família, jantar com amigos, balada… Domingo um cinema. Enfim, nada de malhar, só relaxar, dormir e acordar tarde.

Uma pesquisa feita por um jornal americano apontou que os sábados são os maiores inimigos de quem quer emagrecer. Os entrevistados faziam regime durante toda a semana, mas não alcançavam o peso desejado em função da alimentação no fim de semana.

É claro que devemos ter um descanso, mas não podemos “chutar o balde”. Se sabe que vai sair para jantar, procure manter a mesma rotina no café da manhã, ou reduza um pouco o café da manhã, caso ele seja o modelo monárquico. Evite também a sobremesa do almoço. Assim poderá aproveitar melhor o seu jantar.

Tenho muitos conhecidos que comem algo leve e saudável em casa antes de ir a um almoço ou jantar, assim evitam os canapés e só comem a entrada. Acho que é sofrimento demais. Ir a uma festa e só ficar olhando, com a boca cheia d’água. Não acho graça nisso.

Fast food nem entra em pauta, claro. Quem faz regime a semana inteira nunca vai entrar em uma lanchonete desse tipo para encarar um hambúrguer que deve ter umas 1000 calorias, acompanhado de uma porção de batata frita. Isso nem eu faço mais…

Mas o grande vilão do fim de semana são as bebidas alcoólicas, que são extremamente calóricas. Quem bebe na balada não vai para casa sem antes comer alguma coisa, e de madrugada a opção não é nada light.

E o cinema com pipoca, refrigerante, mini churros ou chocolate. Caso a opção não seja a sala Premier, porque se for, o cardápio é outro, talvez mais calórico ainda.

Enfim, ou você se diverte sem culpa, ou passa o fim de semana de regime também, porque é muito difícil ficar calculando o que pode e o que não pode. O melhor é ser feliz.

Isabela Teixeira da Costa

Cirurgia plástica: bom senso é fundamental

O cirurgião plástico Ronan Horta. Foto Euler Júnior/D.A.Press
O cirurgião plástico Ronan Horta. Foto Euler Júnior/D.A.Press

Não são poucas as pessoas que fazem cirurgia plástica e maior ainda são as que sonham em fazer.

Ninguém está satisfeito consigo mesmo. O nariz é grande, pequeno, de batata, achatado. O cabelo é liso, anelado, grosso ou muito fino. O busto é pequeno ou grande. Tem queixo, não tem. Quer covinha. E por aí vai.

Antes a vaidade, ou melhor, a coragem era das mulheres, mas o tempo passou e há bastante tempo os homens deixaram de lado o pudor e embarcaram na onda. Até aí, tudo bem.

O problema é quando se perde a noção e o limite. Mulheres com 30 anos fazendo plásticas desnecessárias. Dá na veneta, vai ao médico e pronto, muda alguma coisa no visual. E os preenchimentos? Estamos na moda do fofão. Quantas mulheres estão a cara do famoso cachorro do extinto Balão Mágico? Fico triste de ver, principalmente porque a maioria delas eram pessoas lindas.

Tira costela para a cintura afinar e põe prótese na mama e no glúteo para ficar com o corpão violão. Há uns anos encontrei com uma amiga e fiquei chocada, tinha feito uma plástica e o cirurgião fez um corte entre a sobrancelha e o cabelo. Quis morrer. Como alguém deixa se retalhar dessa forma.

E a pálpebra? Outro problema. Fazer com cirurgião plástico ou com oftalmologista? Já vi resultados bons e ruins com os dois profissionais. O problema é que quando dá errado, como consertar? Tenho uma amiga que o olho ficou caído embaixo. Irreconhecível e sem jeito de melhorar.

Para não ficar aqui falando abobrinha e achômetro, liguei para um grande amigo que, para mim, além de excelente cirurgião plástico, é ético e criterioso: Ronan Horta. Fui esclarecer todas as minhas dúvidas sobre as questões que expus acima.

Já descobri que mineiro não é muito de aumentar o bumbum. Gluteoplastia é mais recorrente no Rio de Janeiro. Por aqui, as intervenções cirúrgicas estéticas mais procuradas são as de mama, lipoaspiração, facelifting, nariz e abdominoplastia, principalmente para ex-obesos. Pessoas mais jovens também fazem muito a reparação da famosa orelhinha de abano.

Quem faz cirurgia de mama, na maioria das vezes coloca prótese para preenchimento, ou então a mastopexia com prótese, que é a colocação da prótese para repor volume e retirada de excesso de pele em mulheres acima de 35 – 40 anos, depois que amamentaram os filhos e tiveram perda de conteúdo mamário.

Para Ronan Horta, o crime é o preenchimento com o PMMA, que só é indicado para casos raros, mas tem sido usado à revelia. “O índice de problemas causados pela aplicação deste preenchimento é altíssimo e de difícil solução. Ele é pesado, migra no rosto, gravita, e por isso a feição da pessoa muda, dando este aspecto que você cita como ‘fofão’. E ainda pode dar uma reação granular. Outro preenchimento perigoso é o ácido polilático”, alerta o cirurgião.

“O problema é que o sonho da pessoa está muito longe da realidade, é preciso ter bom senso. Quando vai a um cirurgião plástico e ele concorda com tudo, não coloca nem uma vírgula, não pondera nada, abra o olho, algo está errado. Se a promessa é muito grande, desconfia, porque não vai conseguir cumprir”, diz Horta.

Para ele, o ideal é ouvir mais de um médico e escolher o que combina mais com o jeito e a personalidade da pessoa, já que temos várias condutas diferentes. Médicos que estudaram na Europa, Estados Unidos, em diversas partes do Brasil.

É como diz o ditado: bom senso e caldo de galinha não faz mal a ninguém.

Isabela Teixeira da Costa

Endorfina, ela existe?

crossfitTodos dizem que a endorfina é o hormônio do prazer. Mas ela existe mesmo?

Sou sedentária assumida. Mas sei que preciso fazer exercício físico. Não precisa ser muito, porém deve ser constante, quase uma rotina. Apesar do sedentarismo, sempre tentei fazer ginástica. Acredito que fui das melhores clientes de academia da cidade. Fazia o exame médico, matriculava, pagava o semestre, comprava roupa, ia umas quatro vezes e não voltava mais. Isso desde a minha juventude.

Quando malhar virou moda – põe tempo nisso –, acho que é a única que não sai de moda, os amigos começaram a falar que eu tinha que persistir, porque a endorfina chega e aí eu não conseguiria parar. Mas persistência e malhação são duas palavras completamente destoantes no meu dicionário.

Há três anos, fiz uns exames que deram alterados. Colesterol, glicose, triglicérides e pressão, sem contar nos quilinhos, que sempre foram acima do desejado, mas como sou inimiga da balança, não sei por qual casa eles andam. Diante desse cenário, não me restou outra alternativa a não ser pegar no pesado.

Comecei a caminhar, diariamente, uma hora em ritmo acelerado. Doía o corpo todo. Comentava com os amigos e todos me davam o maior apoio. E a fala era a mesma: “Daqui a pouco vai liberar a endorfina, vai dar uma sensação de energia, seu dia vai ser melhor. Você vai ter o maior pique. Vai viciar em ginástica. Daqui a pouco vai estar em uma academia, com personal”.

Acordo cedo, isso nunca foi problema. Mas ia caminhar parecendo que estava indo para a forca, falando para mim mesma: “A endorfina está vindo. Ela vai chegar”. Cinco meses depois, nada de endorfina. Bom, a tão famosa substância natural é produzida pelo cérebro, na glândula hipófise. Segundo dizem, ela acalma, relaxa e provoca aquela sensação de que nada pode nos tirar do sério. Durante e depois de uma atividade física gera bem-estar e prazer. É considerada um analgésico natural, reduzindo o estresse e a ansiedade, aliviando as tensões e sendo até recomendada no tratamento de depressões leves.

Das duas, uma: ou minha hipófise está com um sério defeito de fabricação e eu tenho que bater um papo com Deus, ou a endorfina me odeia. Eu e ela devemos ter uma total incompatibilidade de gênios. Depois de cinco meses de intensas caminhadas ela não deu nenhum sinal de vida. Nenhum trailer sequer, para avisar: “Estou chegando, continua firme”. Nada disso… Cansei e parei.

Sei que muita gente ama malhar. Minha irmã precisa fazer ginástica, ela se dá bem quando vai à academia, acho que é essa sensação de bem-estar. E como ela, conheço várias. Porém, conversando com outras amigas, descobri muitas que malham, mas não viram nem cheiro da endorfina. Continuam porque não abrem mão de um corpo saudável, de ficar magras, de manter a resistência física. Mas sofrem, vão para a academia como um boi vai para o matadouro. Não sou tão disciplinada assim.

Mês passado teve a corrida da Savassi. A Savassi Criativa e Academia BodyTech convidou umas pessoas para participar de um treinamento que englobava preparação física e nutricional. As pessoas malhavam lá, com acompanhamento médico e de personal, e almoçavam em um restaurante natural com orientação de um nutrólogo. Programa muito bacana. Um amigo meu participou, mas apesar de todo o treinamento, também não encontrou a endorfina. Deu muitas escapadelas e não conseguiu correr. Mas marcou presença.

Abro aqui, nos comentários, espaço para entendidos no assunto me orientarem em como me tornar amiga dessa substância que se mantém tão arredia.

Isabela Teixeira da Costa

Como anda seu metabolismo?

Foto tendenciademulher.com.br/reprodução
Foto tendenciademulher.com.br/reprodução

Na luta contra a balança, um grande vilão é o metabolismo. Em algumas pessoas é para lá de lento, e em outras, mais sortudas, é mais acelerado. Isso faz toda a diferença na perda de peso.

Tenho uma colega que era obesa e decidiu fazer a cirurgia bariátrica. Foi na médica e quando questionada sobre sua alimentação disse que não comia muito, era mais de salada, carne, etc. A médica – calejada de ouvir discursos mentirosos dos clientes que tendem a esconder seus excessos –, não deu crédito ao seu relato. Pensou se tratar de mais uma que escondia a quantidade de doces e carboidratos que ingeria em horários impróprios.

Cirurgia feita. Nada do emagrecimento esperado. Enquanto um paciente normal emagrecia quatro a cinco quilos, ela perdia 200 a 300 gramas. Só então a médica decidiu pesquisar o que estava ocorrendo e descobriu que ela tinha metabolismo baixíssimo e então acreditou que ela comia pouco. Resumo da história: minha amiga tem que fazer uma ginástica especial, com personal, para acelerar seu metabolismo. Hoje, está magra, mas não pode se descuidar.

É bom ficar atento, seja para emagrecer ou ganhar massa muscular. O bom funcionamento do metabolismo é fundamental, pois está diretamente ligado à queima de gorduras. Algumas dicas para acelerar o metabolismo:

 

1 – Faça exercícios aeróbicos e musculação – gastam muita caloria, estimulam a circulação, a queima de gorduras e a aceleração do metabolismo.

2 – Durma bem – uma noite tranquila é importante para que o corpo tenha a disposição para manter o metabolismo ativo.

3 – Coma de três em três horas – passar grandes períodos sem se alimentar faz com que o corpo trabalhe em um ritmo mais lento. O metabolismo se adapta à quantidade de energia que é fornecida a ele. Entre as refeições, coma frutas, queijos magros, iogurtes ou grãos integrais.

4 – Consuma grãos integrais – os grãos integrais têm mais fibras, o que faz com que sejam digeridos por mais tempo, fornecendo energia prolongada e facilitando a queima de gorduras. Melhoram o funcionamento do intestino e do sistema digestório em geral.

5 – Tome café da manhã – A primeira refeição do dia é uma das mais importantes, já que ela oferece a energia necessária para o funcionamento do organismo. Por isso, aposte em combinações de frutas, grãos integrais e proteínas. Se for praticar exercícios físicos de manhã, insira no cardápio os nutrientes necessários para suprir a carga que será gasta.

Isabela Teixeira da Costa

Mais uma ajuda contra o diabetes

Diabetes, doença crônica que precisa de cuidado e atenção.IdosoCH

Diabetes mellitus é uma doença crônica muito conhecida, caracterizada pelo aumento da glicose no sangue. Existem quatro tipos de diabetes: mellitus 1, que aparece na infância; mellitus 2, que surge por fatores genéticos ou maus hábitos de vida, como consumo exagerado de açúcar, sedentarismo ou obesidade; o gestacional, que surge durante a gravidez e depois do parto costuma desaparecer; e o diabetes insipidus, que não provoca alteração na quantidade de açúcar no sangue. Isto ocorre devido a alterações no sistema nervoso ou nos rins, que reduzem a produção de hormônio antidiurético, fazendo com que o paciente sinta muita vontade de beber água e urinar.

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE, essa doença atinge 9 milhões de brasileiros – o que corresponde a 6,2% da população adulta. As mulheres, mais uma vez, apresentam maior proporção do que os homens: 5,4 milhões de diabéticos são mulheres e 3,6 milhões, homens. Os percentuais de prevalência por faixa etária são: 0,6% entre 18 a 29 anos; 5% de 30 a 59 anos; 14,5% entre 60 e 64 anos e 19,9% entre 65 e 74 anos. Para aqueles que tinham 75 anos ou mais de idade, o percentual foi de 19,6%.

A doença começa silenciosa, muita gente tem e não sabe. Quando descobre, a glicose já está acima dos 300 (o correto é ficar sempre abaixo de 100). Se não tratado, o diabetes causa insuficiência renal, amputação de membros, cegueira, complicações cardiovasculares como AVC (acidente vascular cerebral) e infarto.

Além dos problemas cardiovasculares, as articulações dos diabéticos costumam sofrer muito. A fisioterapia pode se tornar uma grande aliada na qualidade de vida dos pacientes que sofrem dessa patologia. O exercício  físico reabilita as condições motoras, mantendo a circulação ativa, o que é de extrema importância para o paciente, que sofre muito com lesões graves nos pés. A fisioterapia auxilia estimulando a movimentação e prevenindo contra ulcerações, por exemplo. O que tem evitado amputações.

Isabela Teixeira da Costa