Cinema em pauta

Filme Corpo Elétrico Foto divulgação

11ª Mostra CineBH e 8º Brasil CineMundi promovem o diálogo entre culturas, enfoca o mercado e a coprodução internacional.

Belo Horizonte recebe, de 22 e 27 de agosto, a 11ª Mostra CineBH e 8º Brasil CineMundi – principal encontro de coprodução internacional no país. O evento conta com programação gratuita e ocupa oito espaços da capital mineira. Serão exibidos ao todo 101 filmes nacionais e internacionais, em pré-estreias e retrospectivas. Nesta edição, estarão em destaque filmes urgentes, clássicos na praça e retrospectiva do crítico, ator e cineasta francês Pierre Léon. Confirmaram presença na Mostra CineBH 25 convidados internacionais da indústria audiovisual de 13 países para encontros de coprodução e negócios com o cinema brasileiro.

A abertura oficial do evento será no dia 22 de agosto, às 20h, no Cine Theatro Brasil Vallourec, com pré-estreia do filme “Corpo Elétrico”, de Marcelo Caetano. Serão exibidos, ao todo, 101 filmes nacionais e internacionais, em pré-estreias e retrospectivas, de 16 países. A programação envolverá oito espaços de BH: Fundação Clóvis Salgado, Teatro Sesiminas, Sesi Museu de Artes e Ofícios, Sesc Palladium, Cine Theatro Brasil Vallourec, MIS Cine Santa Tereza, Cine 104 e, ainda a  inédita montagem de um cinema ao ar livre na Praça da Estação. Serão seis dias de programação intensa e gratuita.

Pré-estreias

A Mostra Contemporânea se completa com títulos de grande repercussão internacional, em pré-estreias nas telas brasileiras, com grande destaque ao cinema asiático. Do continente, vêm Three (Hong Kong), de Johnnie To; The Mole Song: Hong Kong Capriccio(Japão), de Takashi Miike; Bangkok Nites (Japão/Tailândia), de Katsuya Tomita; e Uma Noiva de Shangai (Argentina/China), de Mauro Andrizzi. Completando os internacionais estão Taste of Cement (Líbano/Síria), de Ziad Kalthoum; e Luz Obscura (Portugal), de Susana de Sousa Dias. Entre os brasileiros, estão na programação as pré-estreias As Duas Irenes, de Fábio Meire; e Corpo Elétrico, de Marcelo Caetano.

No grande cinema ao ar livre que será montado na Praça da Estação serão exibidos filmes que marcaram época (veja a relação completa de todo o evento, a seguir).

No dia 27, no encerramento do Brasil CineMundi, às 19h30, no Teatro Sesiminas, o júri (composto por três profissionais da área) anunciará o melhor projeto de longa brasileiro em fase de desenvolvimento da categoria CineMundi.

RELAÇÃO DOS FILMES EM EXIBIÇÃO

 

Longas

Pierre Leon Foto Stéphane Duss

Mostra Cidade em Movimento

  • DA LONA AO PAI TOMAS: A HISTÓRIA DO CABANA CONTADA POR SEUS PRIMEIROS MORADORES, de Marcus Vieira (Minas Gerais) – 2016
  • O SOM QUE VEM DAS RUAS 3 – WORK IN PROGRESS, de Bruno Figueiredo (Minas Gerais) – 2017
  • PRETO VELHO NA LAGOINHA, de Célio Dutra (Minas Gerais) – 2016

Diálogos históricos

  • AS AVENTURAS AMORASAS DE UM PADEIRO, de Waldir Onofre (Rio de Janeiro) – 1975
  • HISTÓRIAS QUE NOSSO CINEMA (NÃO) CONTAVA, de Fernanda Pessoa (São Paulo) – 2017
  • O CAMINHÃO, de Marguerite Duras (França) – 1977
  • O PECADO DE CLUNY BROWN, de Ernst Lubitsch (Estados Unidos) – 1946
  • UM GRANDE MERGULHO, de Jack Hazan (Reino Unido) – 1974

Mostra retrospectiva Pierre Léon

  • A FRANÇA, de Pierre Léon (França) – 2007
  • BIETTE, de Pierre Léon (França) – 2010
  • DOIS RÉMI, DOIS, de Pierre Léon (França) – 2015
  • DUAS DAMAS SÉRIAS, de Pierre Léon (França) – 1998
  • GUILLAUME E OS SORTILÉGIOS, de Pierre Léon (França) – 2007
  • LI PER LI, de Pierre Léon (França) – 1994
  • NISSIN DIT MAX, de Pierre Léon (França) – 2003
  • O ADOLESCENTE, de Pierre Léon (França) – 2001
  • O IDIOTA, de Pierre Léon (França) – 2008
  • OUTUBRO, de Pierre Léon (França) – 2006
  • PHANTOM POWER, de Pierre Léon (França, Rússia-Portugal-Áustria) – 2014
  • POR EXEMPLO, ELECTRA, de Jeanne Balibar, Pierre Léon (França) – 2012
  • TIO VANIA, de Pierre Léon (França) – 1997

Mostra clássicos na Praça

  • BLADE RUNNER, O CAÇADOR DE ANDRÓIDES, de Ridley Scott (Estados Unidos) – 1992
  • ELES VIVEM, de John Carpenter (Estados Unidos) – 1998
  • E.T. – O EXTRATERRESTRE, de Steven Spielberg (Estados Unidos) – 1982
  • JANELA INDISCRETA, de Alfred Hitchcock (Estados Unidos) – 1954
  • MÁGICO DE OZ, de Victor Fleming, Richard Thorpe, King Vidor (Estados Unidos) – 1939
  • O GAROTO, de Charlie Chaplin (Estados Unidos) – 1921
  • O MENINO MALUQUINHO, de Helvécio Ratton (Minas Gerais) – 1995

Mostra contemporânea

  • A REVOLUÇÃO NÃO SERÁ TELEVISIONADA, de Rama Thiaw (Senegal) – 2016
  • AS DUAS IRENES, de Fabio Meira (São Paulo,Goiânia) – 2017
  • BANGKOK NITES, de Katsuya Tomita (Japão, França, Tailândia) – 2016
  • CORPO ELÉTRICO, de Marcelo Caetano (São Paulo) – 2017
  • LUZ OBSCURA, de Susana de Sousa Dias (Portugal) – 2017
  • MALES SEM TERRA, de João Arthur (Rio de Janeiro) – 2016
  • TASTE OF CEMENTE, de Ziad Kalthoum (Alemanha, Líbano, Síria, Emirados Árabes, Qatar) – 2017
  • THE MOLE SONG: HONG KONG CARPACCIO, de Miike Takashi (Japão) – 2016
  • THREE, de Johnnie To (China) – 2016
  • UMA NOVIA DE SHANGAI, de Mauro Andrizzi (Argentina,China) – 2016
  • VIDEOGRAMAS DE UMA REVOLUÇÃO, de Harun Farocki, Andrei Ujica (Alemanha) – 1992

Mostra contemporânea – Work in Progress

  • OPERAÇÕES DE GARANTIA DA LEI E DA ORDEM, de Julia Murat e co-direção de Miguel Antunes Ramos (Rio de Janeiro) – 2017

Sessão especial – 50 anos Terra em Transe

  • TERRA EM TRANSE, de Glauber Rocha (Rio de Janeiro) – 1967

Sessão Cine-Escola

  • ÚLTIMAS CONVERSAS, de Eduardo Coutinho (Rio de Janeiro) – 2015

Mostrinha

  • A FAMÍLIA DIONTI, de Alan Minas (Rio de Janeiro) – 2015

 

CineBH 2016 Foto Leo Lara/Universo Producao

Média

Mostra retrospectiva Pierre Léon

  • O ASSOMBRO, de Pierre Léon (França) – 2001/2012

 

Curtas

Mostra contemporânea

  • ALGO DO QUE FICA, de Benedito Ferreira (Goiânia) – 2017
  • ÂMAGO, de Édier William (Paraná) – 2017
  • AULA DE ANATOMIA, de Sidney Schroeder (Rio de Janeiro) – 2017
  • HIC, de Alexander Buck (Espírito Santo) – 2017
  • MERCADORIA, de Carla Villa-Lobos – (Rio de Janeiro) – 2017

Cinema de urgência

  • NA MISSÃO, COM KADU, de Aiano Bemfica, Kadu Freitas & Pedro Maia de Brito (Minas Gerais) – 2016

Mostra curtas no almoço

  • HAVIA CINZAS DENTRO DE MIM, de Daniel Calil (Goiânia) – 2017
  • MÃE, ACORDA A VOVÓ, de Cássio Domingues (Goiânia) – 2017
  • MEU NOME É CORACI, de Adan Sousa (Goiânia) – 2017
  • TAILOR, de Calí dos Anjos (Rio de Janeiro) – 2017
  • SOL, de Carlos G. Gananian (São Paulo) – 2017
  • VÊNUS – FILÓ A FADINHA LÉSBICA, de Sávio Leite (Minas Gerais) – 2017

Mostra brasileiros no exterior

  • COSME, de Luciano Scherer (Rio Grande do Sul) – 2016
  • ENTER, de Rafael de Toledo e João Lima (Paraná) – 2016
  • O CHORO DE PRANH, de Rafael de Toledo, João Lima e Eduardo Camargo (Paraná) – 2016
  • OLTEANCA, de João Pedro Borsani (Rio de Janeiro) – 2016
  • RETRATOS PARA VOCÊ, de Pedro Nishi (São Paulo) – 2016

Mostra retrospectiva gesto de cinema

  • LUIZA, de Caio Baú (Paraná) – 2017
  • O MUNDO ESTRATIFICA O CORPO SE DESLOCA, de Igor Urban (Paraná) – 2017
  • PAI AOS 15, de Danilo Custódio (Paraná) – 2015
  • PAIXÃO NACIONAL, de Jandir Santin  (Paraná) – 2015
  • PAVÃO SEM CORES, de Isabele Orengo (Paraná) – 2015

Mostra retrospectiva Pierre Léon

  • NA BARBA DE IVAN, de Pierre Léon (França) – 2009

Mostra clássicos na Praça

  • A HORA VAGABUNDA, de Rafael Conde (Minas Gerais) – 1998
  • A VELHA A FIAR, de Humberto Mauro (Minas Gerais) – 1964
  • ESTADO ITINERANTE, de Ana Carolina Soares (Minas Gerais) – 2016
  • FANTASMAS, de André Novais Oliveira (Minas Gerais) – 2010

Mostra a cidade em movimento

  • A CIDADE QUE VIVE EM MIM, de Fernanda Estevam (Minas Gerais) – 2014

Portinari

Painel de Portinari Foto Studio Cerri

Em comemoração ao Dia Nacional do Patrimônio Histórico, Casa Fiat abre o ateliê de conservação do painel de Portinari e visita ao antigo Palácio dos Despachos.

O Dia Nacional do Patrimônio Histórico é comemorado em 17 de agosto, momento para reforçar a importância da preservação e da valorização do patrimônio de nossas cidades. A Casa Fiat de Cultura preparou uma programação especial para este mês. Entre os dias 8 e 11 de agosto, será realizada a conservação do painel de Candido Portinari, “Civilização Mineira” (1959), instalado no hall principal, em um ateliê aberto à visitação do público, com entrada gratuita. O ateliê de conservação funcionará todos os dias, das 10h às 12h e das 13h às 18h. Por seu valor artístico e simbólico, o painel também é o ponto principal do “Encontros com o Patrimônio”, novo percurso de visitação ao prédio, o antigo Palácio dos Despachos, que será lançado em 6 de agosto, e tema de dois ateliês abertos ao público: Recolorindo Portinari e Fotografando Portinari. Toda programação é gratuita.

Conservação

Conservação do painel Foto Leo Lara/Studio Cerri

A conservação do painel de Portinari será feita pelo Grupo Oficina de Restauro. O processo  é delicado e será feito em quatro etapas.

1ª etapa: O painel será higienizado por inteiro, com o uso de trincha (um tipo de pincel) de cerdas macias para retirar a poeira; pontualmente, um solvente será usado para remoção de possíveis manchas causadas por excrementos de insetos.

2ª etapa: Fixação das películas de tinta em descolamento e dos craquelês, microfissuras na pintura. Isso ocorre porque a umidade do ar influencia o inchaço e a retração da madeira compensada, que é base do painel, e a tinta que o cobre não acompanha esses movimentos naturais da madeira, sofrendo pequenas rachaduras.

3ª etapa: Serão feitos retoques nas perdas do painel. Trata-se de pequenos pontos onde a tinta se soltou completamente, e, por meio do estudo das cores e das técnicas usadas pelo artista, é possível recuperar a pintura. “As lacunas serão cobertas com uma massa base de preparação e, depois, revestidas com aquarela e guache profissionais. O retoque do profissional de conservação deve se assemelhar à pintura do artista, mas a tinta usada deve ter uma composição química diferente, para que, em uma possível remoção com determinado produto, a tinta original não seja removida junto”, explica Rosângela.

4ª etapa: A última etapa da conservação é a imunização preventiva contra a infestação de cupins, um dos principais problemas encontrados pela Oficina de Restauro na intervenção feita em 2014. O imunizante é passado nas bordas da obra, onde a madeira é aparente.

O painel “Civilização Mineira”

Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), este é o maior painel de Candido Portinari em Minas Gerais, medindo 2,34 X 8,14 metros. O painel retrata a mudança da capital mineira, da cidade de Ouro Preto para Belo Horizonte, em 12 de dezembro de 1897. Em meio à paisagem, a presença de Tiradentes e outras personalidades retoma outro marco da história do Estado: a Inconfidência Mineira (1789). Com técnica mista, têmpera e óleo, a obra é caracteristicamente modernista. Portinari (1903 – 1962) é considerado um dos maiores artistas brasileiros do século XX, tanto por sua produção estética quanto pela atuação consciente nos âmbitos cultural e político.

Visitação

Já no percurso de visitação Encontros com o Patrimônio, o público será conduzido pelo prédio com o acompanhamento da equipe do Programa Educativo, que abordará conteúdos artístico, histórico e arquitetônico. O primeiro encontro será realizado nos horários de 10h30, 14h e 16h, com grupos de até 25 pessoas. O programa será realizado sempre no primeiro domingo de cada mês, a partir de setembro, até o fim de 2017. Não é necessário fazer inscrição.

Fazendo arte

Nos dias 5, 6, 12 e 13 de agosto, será realizado o Ateliê Aberto: Recolorindo Portinari, das 10h às 12h, para crianças, e, das 14h às 18h, para adultos. As educadoras mostrarão como os matizes laranja e “azulzão” são marcantes na obra de Portinari e convidarão os participantes a fazer uma releitura do painel “Civilização Mineira” com duas cores que lhes sejam significativas.

Já nos dias 15, 19 e 20 de agosto, o público poderá experimentar o Ateliê Aberto: Fotografando Portinari, realizando sessões de fotos tematizadas pelo painel, das 10h às 12h, para crianças; e, das 14h às 15h30, e das 16h às 17h30, para adultos. Os participantes aprenderão a usar a fotografia como caminho para fruição, registro e análise do patrimônio artístico, além de debater sobre conservação e preservação de acervos.

 

SERVIÇO

Encontros com o Patrimônio

Lançamento: 6 de agosto

A partir de setembro: sempre no primeiro domingo do mês até o fim de 2017

Horários: 10h30, 14h e 16h

Participação gratuita. Não é necessário fazer inscrição. Limite de 25 pessoas por horário.

 

Visita ao ateliê de conservação do painel de Candido Portinari

Período: 8 a 11 de agosto

Horário: das 10h às 18h (com intervalo entre 12h e 13h)

Entrada gratuita.

 

Ateliê Aberto: Recolorindo Portinari

Datas: 5, 6, 12 e 13 de agosto

Horários: das 10 às 12h para crianças de até 12 anos; das 14h às 18h para maiores de 12 anos

Participação gratuita. Não é necessário fazer inscrição. Limite de 15 pessoas por horário. Crianças de até 10 anos devem estar acompanhadas por responsáveis e as menores de 5 anos precisam que os responsáveis as auxiliem nas atividades. Todos devem utilizar roupas adequadas ao manuseio de tintas.

 

Ateliê Aberto: Fotografando Portinari

Datas: 15, 19 e 20 de agosto

Horários: das 10h às 12h para crianças de até 12 anos; das 14h às 15h30 e das 16h às 17h30 para maiores de 12 anos

Participação gratuita. Não é necessário fazer inscrição. Limite de 15 pessoas por horário. Crianças de até 10 anos devem estar acompanhadas por responsáveis e as menores de 5 anos precisam que os responsáveis as auxiliem nas atividades.

Aniversário

Filarmônica de Minas Gerais celebra 60 anos do Maestro Fábio Mechetti e do violoncelista Antônio Meneses.

Nos dias 3 e 4 de agosto, a Filarmônica de Minas Gerais recebe Antônio Meneses, maior violoncelista brasileiro de todos os tempos. O concerto marca a comemoração pelo aniversário de 60 anos do músico, assim como do maestro Fabio Mechetti. A Orquestra revelará obra rara ao público: o Concerto para violoncelo de Hans Gál. No repertório também estão Um ato de fé, de Levy Oliveira, um dos finalistas a receber menção honrosa no Festival Tinta Fresca 2016, e O beijo da fada: Divertimento, de Stravinsky.

“É um momento ainda mais especial, quando Antônio e eu celebramos, neste mês, nossos 60 anos de vida. Com grande alegria, portanto, comemoramos essa ocasião com o que nos faz mais felizes: música. Meneses decidiu celebrar com o concerto de Hans Gál, obra pouco conhecida, mas de grande interesse e beleza”, conta Mechetti

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante das duas noites é o regente, compositor e professor de Composição da Universidade Federal de Minas Gerais, Oiliam Lanna.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Líder Aviação.

O repertório

Levy Oliveira (Congonhas, Brasil, 1993) e a obra Um ato de fé (2015)

Embora ainda jovem, Levy Oliveira desenvolve trabalho de alcance internacional, com obras já executadas em nove países, principalmente, por meio de festivais, como Monaco Electroacoustique 2015, e Open Circuit 2016, na Inglaterra. Originalmente intitulada A leap of faith, a obra Um ato de fé recebeu menção honrosa no Festival Tinta Fresca 2016, realizado pela Filarmônica de Minas Gerais. A peça se inspira no poema A Música das Almas, de Vinicius de Moraes, e destaca, assim como no texto literário, a oposição entre tormenta e calmaria.

Igor Stravinsky (Oranienbaum, atual Lomonosov, Rússia, 1882 – Nova York, Estados Unidos, 1971) e a obra O beijo da fada: Divertimento (1928 / orquestração 1934 / revisão 1948)

No pós-guerra, Stravinsky vive um período na Suíça, onde escreve obras alinhadas ao novo objetivismo da música ocidental, baseado no antiwagnerismo e repleto de experiências neoclássicas e neobarrocas. Em tal contexto, surge O beijo da fada, peça encomendada por Ida Rubinstein, atriz e dançarina ucraniana que patrocinou muitos artistas de seu tempo, no 35º aniversário da morte de Tchaikovsky. O argumento é um conto de Hans Christian Andersen, A Dama das Geleiras. O beijo da fada combina as agradáveis melodias de Tchaikovsky ao colorido orquestral único de Stravinsky.

Hans Gál (Brunn am Gebirge, Áustria, 1890 – Edimburgo, Escócia, 1987) e a obra Concerto para violoncelo, op. 67 (1944)

Compositor, professor, escritor e musicólogo, Hans Gál nasce em pequena aldeia nos arredores de Viena, onde realiza os estudos musicais. Em sua trajetória, os efeitos da guerra seriam devastadores, com exílios forçados e perda de parentes próximos. A vinda da filha Eva para perto dos pais, em 1944, ajuda Hans e sua esposa, Hanna, a superar episódios trágicos. Naquele ano, Gál inicia a composição do Concerto para violoncelo, no qual transparecem traços do seu estilo refinado, enraizado na tradição clássica austro-alemã e marcado por clareza formal, textura contrapontística e densa harmonia.

 

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais em números

 

De 2008 pra cá (dados até dezembro de 2016):

820 mil pessoas ouviram a Filarmônica ao vivo

641 concertos foram realizados

835 obras foram tocadas

242 compositores brasileiros e estrangeiros foram interpretados

52 estreias mundiais e 11 encomendas foram apresentadas

93 concertos foram realizados no interior de Minas Gerais

27 concertos foram realizados em cidades do Norte ao Sul do país

5 concertos aconteceram em cidades da Argentina e Uruguai

6 álbuns musicais foram lançados, sendo 3 deles internacionais

513 notas de programa foram produzidas

115 webvídeos foram disponibilizados

56 mil fotografias registraram esse desenvolver da história

318 concertos foram gravados

4 exposições temáticas sobre música sinfônica foram montadas

3 livros sobre a formação de uma orquestra foram publicados

1 DVD de iniciação à música orquestral foi criado

92 músicos estão trabalhando

18 nacionalidades convivem em harmonia

60 mil oportunidades de trabalho foram abertas

3.320 assinaturas apoiam a programação artística

7 prêmios de cultura e de desenvolvimento foram recebidos

 

SERVIÇO

 

Série Allegro

3 de agosto – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Vivace

4 de agosto – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Ingressos: R$ 40 (Balcão Palco e Coro), R$ 50 (Mezanino), R$ 62 (Balcão Lateral), R$ 85 (Plateia Central) e R$ 105 (Balcão Principal).

 

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

Da Bahia

A Orquestra Juvenil da Bahia comemora 10 anos e celebra a data com uma turnê. Dia 25, às 20h, se apresentará na Sala Minas Gerais, aqui em Belo Horizonte.

Sob regência de Ricardo Castro e Eduardo Salazar, a Orquestra Juvenil da Bahia sobe ao palco da Sala Minas Gerais no dia 25 de julho, após se apresentar em Salvador (Teatro Castro Alves), São Paulo (Sala São Paulo) e Campos do Jordão (Festival de Inverno de Campos do Jordão).

No repertório, o Concerto para Piano nº 2, de Ludwig van Beethoven; o Prélude à l’Après-midi d’un Faune, de Claude Debussy e a Sinfonia nº 5 de Dmitri Shostakovich.

Em 2007, a Bahia via nascer um programa de orquestras e corais que transformaria a vida de crianças, adolescentes e jovens. Foi a primeira formação do programa NEOJIBA, criada sob a direção artística de seu fundador, o maestro e pianista Ricardo Castro. Já são mais de 200 apresentações para mais de 160 mil pessoas, no Brasil, nos Estados Unidos e em vários países da Europa. Artistas como Martha Argerich, Jean-Yves Thibaudet, Midori Goto, Maxim Vengerov, Maria João Pires, Colin Currie, Cesar Camargo Mariano e Orkestra Rumpilezz são alguns dos que já tocaram ao lado da formação.

As obras do repertório refletem três estilos contrastantes, com abordagens de interpretação e realização diferentes. Debussy será executada sem partitura e sem maestro; o concerto de Beethoven surge em seu formato original, com o solista regendo do teclado; por fim, a sinfonia de Shostakovich, regida por Eduardo Salazar, representa o lema que inspirou a criação do NEOJIBA: “Tocar e lutar”. Salazar é um importante expoente do El Sistema, programa de orquestras venezuelano criado pelo maestro José Antonio Abreu, em 1975.

Para Ricardo Castro, diretor fundador do NEOJIBA, esta sétima turnê da Juvenil da Bahia em 10 anos representa uma vitória do Programa: “Em um ano de crises institucionais e econômica, celebramos nosso décimo aniversário levando uma mensagem de superação, de cada integrante, e do Programa como um todo, que continua a investir, com todas as suas forças, na infância e na juventude, para que todos tenham oportunidades à altura de suas capacidades”.

Ricardo Castro nasceu em Vitória da Conquista, é diretor fundador do NEOJIBA. Mora na Europa desde 1984, onde estudou piano com Maria Tipo e Dominique Merlet e regência com Árpád Gérecz. Premiado no Concurso da ARD de Munique em 1987 e Géza Anda de Zurique em 1988, foi elevado à categoria de pianista de renome internacional ao receber o primeiro lugar no Leeds Internacional Piano Competition na Inglaterra, em 1993. Ricardo Castro leciona desde 1992 na classe de mestrado da Haute Ecole de Musique de Lausanne, na Suíça, e desde 2005 dedica-se com obstinação às atividades de integração e desenvolvimento social, criando oportunidades inéditas para jovens e crianças brasileiras. Desde 2013, é o primeiro brasileiro a integrar a lista de “Honorary Member” da Royal Philharmonic Society em Londres, na qual figura ao lado das mais importantes personalidades da música ocidental.

 

Serviço

Orquestra Juvenil da Bahia – Primeira formação NEOJIBA

25 de julho (terça), 20h

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090, Barro Preto – Belo Horizonte

Ingressos: R$ 20 (inteira) / R$ 10 (meia)

Programa

Claude Debussy – Prélude à l’Après-midi d’un Faune

Ludwig Van Beethoven – Concerto para Piano nº 2 em Si bemol maior, Op.19

  1. Allegro con brio
  2. Adagio

III. Rondo, molto allegro

Dmitri Shostakovich – Sinfonia nº 5 em Ré menor, Op. 47

  1. Moderato
  2. Allegretto

III. Largo

  1. Allegro non troppo

Os ingressos podem ser adquiridos pelo site www.ingressorapido.com.br ou na bilheteria da Sala Minas Gerais.

Informações: 4003-1212

Funcionamento da bilheteria da Sala Minas Gerais:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

 Sempre Viva

 

Letícia Coelho / Foto: Rena Costa

Letícia e Trio Macela Nova se apresentam em turnê que começa em Belo Horizonte e segue para Mariana, Viçosa e Juiz de Fora.

O projeto musical Letícia e Trio Macela Nova realiza turnê em Minas Gerais entre os dias 13 de julho e 6 agosto. Ele apresenta canções da musicista e compositora mineira Letícia Coelho (compositora, percussionista, cantora, dançarina e rabequeira), que traz uma poética popular e provocativa nas composições produzidas ao longo de suas andanças pela música de rua, rural e urbana, junto à mestres da cultura tradicional. A capital mineira abre a agenda  da compositora e do trio nesta quinta-feira, dia 13, com uma apresentação no Suricato Bar, localizado na R. Souza Bastos, 175, bairro Floresta, com um couvert no valor de 10 reais. Já no domingo, o grupo sobe ao palco no Teatro de Bolso do Sesc Palladium (Av. Augusto de Lima, 420, Centro), com ingressos a 20 reais inteira, e 10 reais meia entrada.

Letícia Coelho que canta, toca rabeca, percussão e samples, se apresenta acompanhada pelo trio instrumental composto por Carol Miranda (bateria e percussão), Tom Cykman (guitarra) e Mateus Romero (baixo). O projeto começou em 2016, quando a cantora convidou o trio para acompanhá-la em uma apresentação no Festival Sonora, em Florianópolis, onde a compositora mineira reside atualmente.

“As composições surgem praticamente prontas, e costuro minhas propostas de arranjo com o Trio. Eles são meus tradutores dentro da linguagem de seus instrumentos, e é muito legal, porque eles absorvem minha linguagem musical e traduzem junto com suas linguagens para a minha música” destaca Letícia.

Letícia e Trio Macela / Foto: Rena Costa

As composições trazem uma mistura de Brasil profundo e purpurina carnavalesca para a música autoral brasileira. “São músicas únicas porque misturam um pouco de tudo que eu já vivenciei. Venho de uma formação da música popular tradicional e agora estou também estudando música na universidade. Tem canções que se aproximam do brega, outras que a rabeca e a guitarra soam juntas e outras que flertam com o rock. Elas são bem diferentes” explica a compositora.

Para Letícia, o não enquadramento das composições em um gênero específico revela sua busca artística por tirar a música de um lugar inatingível, e aproximá-la do nosso cotidiano e de outras musicalidades possíveis. “As músicas têm muito da cultura popular pelas sonoridades e linguagens musicais que uso e por poéticas que falam do agora mesmo que falando de um outro tempo, como acontece nos festejos de Congadas” enfatiza.

A turnê independente “Sempre Viva Tour” ainda passa por Mariana, no dia 20 de julho, no Sagrada. Em Viçosa, a apresentação acontece no dia 4 de agosto, no Teatro DAC, da UFV. A cidade de Juiz de Fora fecha turnê, no dia 6 de agosto, com show no Arteria.

CCBB

O artista plástico Renato Morcatti expõe suas peças no CCBB até 14 de agosto.

A exposição Pirajá apresenta três séries escultóricas de Renato Morcatti, realizadas em cerâmica: Entre, pequenos totens “trancados”, uma analogia a questões sobre liberdade; Nós, simulações de molhos de chaves, um referência ao excesso, atemporal, de modos de segurança e Segredos, sulcos das chaves que giram o tambor, onde forma/função não são identificáveis.

SERVIÇO

Data: De 26 de junho a 14 de agosto de 2017
Local: Centro Cultural Banco do Brasil
Endereço: Praça da Liberdade, 450 – Funcionários
Horário: 9h30
Classificação etária: Livre.

Exposição

Hoje e amanhã, últimos dias para visitar três exposição da Dotart Galeria: Abrindo a caixa, de Lívia Moura ; Barulho, de Felipe Fernandes e Green, de Regina Vater

No dia 24 de junho, a DotART Galeria encerra três exposições “Abrindo a caixa”, de Lívia Moura; “Barulho”, de Felipe Fernandes; e na Sala Pensando o vídeo “Green ou Sinal verde para o saque das Américas”, de Regina Vater.

Com curadoria de Wilson Lazaro, diretor artístico da galeria, a mostra traz dois jovens e consistentes artistas, Felipe Fernandes e Lívia Moura, que se conectam e transformam a experiência da arte pela vivência do espaço, criando um universo pictórico de poesias e formas.

“É uma pintura pensada, construída e realizada sobre uma arquitetura do gesto e da experiência, que não é estática e posiciona o espaço dentro da dimensão do tempo, imprimindo movimento à matéria, um apelo sensorial dessa pintura atual que está sempre incorporada pela cor e pelas formas. A tela é a morada desse gesto em momentos tão intensos, em contextos tão austeros. Delicado ou não, colorido ou não, tudo se resume numa boa e sedutora pintura. Esse é o sentido.”, comenta o curador.

Na Sala Pensando, um vídeo de Regina Vater, uma artista consagrada que teve um importante papel político nos anos 70, com obras ainda atuais. Mantém exposições tanto no Brasil quanto no exterior.

Abrindo a Caixa – Lívia Moura

O título da exposição remete ao mito de Pandora, no qual ela abre uma caixa deixando escapar todos os males do mundo e culpando todas as mulheres pelo pecado original. Segundo historiadores, a origem deste mito tem suas raízes há mais de 6 mil anos, quando Pandora era uma das representações do “vaso divino”.

Esta exposição faz parte de estudos e projetos que a artista desenvolve há 10 anos. As cerâmicas foram produzidas em 2010 no sul da Itália e lançadas ao mar em 2016 nas Ilhas Cagarras, no Rio de Janeiro. Elas são um resgate da Pandora arcaica, do antigo vaso que jorra o mar e é engolido pelo oceano.

As pinturas intituladas “Abrindo a Caixa” são um jorro explosivo que sai dos vasos. “Elas foram feitas com argilas que venho recolhendo no sul de Minas misturadas com tintas industrializadas. Nessas pinturas trago o movimento natural das tintas jorrando e escorrendo, conjugado com jatos de spray e minhas pinceladas, num exercício de diálogo e, por vezes, de camuflagem entre natura e cultura”, conta Lívia Moura.

Pandora é a mulher- biosfera, que parece desordenada, mas que é na verdade a ordem secreta do vivo, da matéria orgânica que se desdobra em mil possibilidades, produzindo ininterruptamente e espontaneamente novas formas de vida.

Barulho – Felipe Fernandes

Felipe Fernandes parte de formas simples como folhas, círculos e manchas. A mostra inicialmente levava o nome “primário”, pois eram as primeiras imagens que vinham, em um processo o mais espontâneo possível.

“Observei que a maior parte das pinturas passava a ideia de um movimento brusco, mas silencioso. Trabalhava contrastes e densidades de tinta e cor. A imagem, o figurativo, ou mesmo o gráfico, continuava lá, como um ponto de apoio para o olhar. As pinturas mostram uma intenção de figuração, mas que se perde na abstração que as manchas e coberturas de tinta proporcionam”, conta o artista.

Com o amadurecimento desse processo, “Barulho” tornou-se uma opção interessante de nome. “O barulho é algo difícil de definir, às vezes podemos identificar alguns sons reconhecíveis mesmo sendo uma massa sonora. Mas o barulho é por definição abstrato, uma interferência muitas vezes, no curso de um som inteligível. Mais do que falar das formas primárias que são o gatilho para a pintura, aqui o foco é justamente o desdobramento que elas proporcionam, o barulho que é gerado em meio ao que pode ser identificado”, finaliza Felipe Fernandes.

Green ou Sinal verde para o saque das Américas – Regina Vater

Trata-se de um trabalho desenvolvido para uma vídeo escultura executada na Bélgica, que a artista enviou para a curadoria da mostra “América, The Bride of the Sun”, realizada no Koninklijk National Royal Museum. Participaram também artistas como Ana Maiolino, Waltércio Caldas, Cildo Meireles, Tunga, Roberto Evangelista etc. O vídeo mostra as riquezas da flora e as invenções agrárias do “Novo Mundo” que foram exploradas e exportadas para a Europa depois do “descobrimento” do Brasil.

 

SERVIÇO:

Abrindo a Caixa – Lívia Moura

Barulho – Felipe Fernandes

Green ou Sinal verde para o saque das Américas – Regina Vater

Visitação: até 24 de junho de 2017.

Horário de funcionamento: sexta, das 9h às 19h. Sábado, das 9h às 13h.

Local: dotART galeria – Rua Bernardo Guimarães, 911 – Funcionários

Entrada Franca.

Contato: (31) 3261-3910/ dotart@dotart.com.br.

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Filarmônica

filarmonica1Filarmônica recebe maestro sérvio Vladmir Kulenovic na próxima semana.

Nos dias 27 e 28 de abril, às 20h30, a Filarmônica de Minas Gerais recebe o maestro sérvio Vladimir Kulenovna, na Sala Minas Gerais. O contrabaixista principal da Orquestra, Nilson Bellotto, será o solista convidado a interpretar a Fantasia Carmen, de Proto, releitura do compositor norte-americano para a famosa ópera Carmen. Complementam o repertório as obras España, de Chabrier, e O Pássaro de fogo: Suíte, de Stravinsky, em sua versão de 1945.

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O revolucionário Stravinsky e seu pássaro são os assuntos dos dois encontros com o percussionista da Orquestra, Werner Silveira.

O repertório

Emmanuel Chabrier (França, 1841 – 1894) e a obra España (1883) – Apesar de estudar música desde a infância, Emmanuel Chabrier atuaria por vinte anos na área do Direito. Tal fato não o impede, porém, de aproveitar a vida artística, principalmente, em Paris, onde participa dos meios mais progressistas. Em sua primeira viagem à Alemanha, em 1879, descobre a ópera Tristão e Isolda, de Wagner, que o comove a ponto de fazê-lo abandonar as outras atividades e se dedicar apenas à composição. Apesar de ter composto poucas obras, a alta qualidade de sua música influenciaria compositores franceses do início do século XX. Em 1882, Chabrier viaja à Espanha. Encantado com tudo o que presencia, decide transformar suas impressões em música de concerto. Nasce, assim, a abertura España – Rhapsodie pour orchestre, peça em um movimento, marcada por rítmica contagiante e colorido orquestral único. A obra estreia em 1883, em Paris, nos Concertos Lamoureux, com imenso sucesso.

Frank Proto (Estados Unidos, 1941) e a obra Fantasia Carmen (1992) – Dentre as muitas variações para a ópera Carmen, no século XX, a Fantasia Carmen de Frank Proto, composta para contrabaixo solista e orquestra, se destaca pelo caráter jazzístico e pela feliz exploração das possibilidades do instrumento solista. Nascido no Brooklin, em Nova York, Proto atuou na Symphony of the Air, em grupos de jazz e em musicais da Broadway.

Igor Stravinsky (Rússia, 1882 – Estados Unidos, 1971) e a obra O pássaro de fogo: Suíte (1911, versão 1945) – Em 1910, aos 28 anos, o compositor escreve O pássaro de fogo, que o torna famoso em toda a Europa. O balé estrearia no dia 25 de junho daquele ano, na Opéra de Paris, sob direção de Gabriel Pierné, com coreografia de Mikhail Fokin. Apesar do sucesso da obra, Stravinsky avalia que a coreografia não havia ficado à altura da música. Desejoso de revelar a universalidade da sua música, cria, em 1911, uma suíte orquestral quase idêntica à primeira partitura. Anos mais tarde, acaba por recriá-la, e, em 1945, compõe a terceira versão para orquestra – justamente a que será interpretada pela Filarmônica de Minas Gerais –, ainda mais fiel aos escritos originais do balé.

 

SERVIÇO

Série Allegro

27 de abril – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Vivace

28 de abril – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Ingressos: R$ 40 (Balcão Palco e Coro), R$ 50 (Mezanino), R$ 62 (Balcão Lateral), R$ 85 (Plateia Central) e R$ 105 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

Feira de culinária e literatura

Divulgação/Escola Americana
Divulgação/Escola Americana

Literatura e culinária reúnem cerca de 1 mil pessoas em feira

Hoje, 8 de abril, das 10h às 14h, será realizada a Mostra Internacional Feira de Culinária e Literatura, na Escola Americana de Belo Horizonte, que fica na Avenida Professor Mário Werneck, 3301, no Buritis.

Aberta ao público e com expectativa de receber cerca 1 mil pessoas, a feira contará com estandes representados por 18 nações com receitas típicas da África do Sul, Alemanha, Argentina, Brasil, China, Israel, Quênia, México entre outros. Entre os destaques estão os pratos de samosa (Índia), paella (Espanha), frango xadrez (Japão), mini bolos provençais (França) e mousse de chocolate (Bélgica). Para entrar no clima, os convidados poderão ir vestidos com trajes típicos de um país da sua escolha.

Na literatura, o público poderá conferir publicações infanto-juvenis em inglês e português, que estarão à venda e terá também um estande da Livraria Leitura com outras publicações. Os ingressos para a Mostra podem ser adquiridos na entrada e custam R$55 para adultos, e R$35 até 18 anos, com buffet liberado. Crianças de até cinco anos não pagam.

Show de Bebel Gilberto

Bebel Gilberto Foto João Wainer
Bebel Gilberto Foto João Wainer

Bebel Gilberto abre nova edição da mostra Cine Theatro Brasil Vallourec com novo show acústico.

Nos dias 8 e 9 de abril, o show acústico íntimo e muito pessoal, Bebel Gilberto Trio estará abrindo a programação da Mostra Cine Brasil Teatro e Música. Acompanhada por dois músicos no violão acústico e percussão, Bebel Gilberto diz estar amando o show e a reação das diferentes plateias por onde tem se apresentado, na Europa, Japão e Estados Unidos, o que não poderia ser diferente uma vez que o repertório do show foi escolhido à dedo entre os maiores sucessos de sua carreira.

No show, a cantora apresenta alguma das canções do seu último CD, “Tudo”, lançando pela Sony Music no Brasil em 2014.

SERVIÇO:

SHOW “BEBEL GILBERTO TRIO” – MOSTRA CINE BRASIL TEATRO E MÚSICA

Dias 8 e 9 de abril – Sábado, 21h, domingo, 19h

Local: Cine Theatro Brasil Vallourec

Endereço: Praça Sete – Belo Horizonte – MG.

Bilheteria: Av. Amazonas, 315 – Centro – Belo Horizonte – MG

Telefone: (31) 3201-5211

Ingressos:

INTEIRA – R$ 50,00 | MEIA – R$ 25,00