Passou o Dia das Mães, mas não poderia deixar de postar uma análise interessante sobre o excesso de amor das mães, feita pela coach Alice Schuch.
A maioria das mulheres possui uma abundância de energia em forma de afeto que arrisca torná-las débeis. Logo, as relações, especialmente entre mães e filhos, requerem limites para serem saudáveis. O alerta é da palestrante, escritora e pesquisadora, Alice Schuch, pelos anos de pesquisa que coleciona e pelos livros científicos que tratam o assunto.
Alice explica: “verificando com atenção, encontramos sempre presente um certo altruísmo, uma força livre que se mostra como confiança e disponibilidade da mulher àqueles que a acercam. Esse altruísmo é percebido como uma energia relacionada com acolhimento e com cuidado nato que, sem limites, consome a força necessária ao desenvolvimento pessoal. Na prática, a mulher atrasa investimentos de tempo e dedicação em si para transpor ao outro”.
Alice Schuch / Foto divulgação
Alice nomeou este altruísmo de débil porque atrasa estudos, carreiras e sonhos. Não raro, ainda, interessados se consideram no direito de aproveitar deste aspecto energético. Eles atraem totalmente e depositam algo de seu, solicitando sempre coisas que parecem não coincidir com os interesses particulares. “Funcionando segundo motivações que não são nossas, introduzidas na nossa totalidade, começamos a mover-nos de acordo com uma ótica estranha ao nosso projeto”, explica. A atração de interessados ocorre justamente por estar essa energia disponível, não utilizada e não conscientizada pelo portador.
Na realidade, o afeto é uma força, que permanece livre e quando o proprietário não o usa para si, submetendo-o a um comando externo ocorre a frustração, que em geral é tomada de modo superficial mesmo que os efeitos sejam facilmente percebidos.
Por outro lado, quando o portador se responsabiliza e coloca a sua inteligência em ação coerente com a própria ambição, coordenando os meios que dispõe de modo cauteloso e racional, esta pulsão amplia a estrutura da pessoa e poderia constituir-se em um auxílio para a conquista de novos espaços de ganho existencial, sempre mais amplos e funcionais.
“A natureza nos faz belas e inteligentes, convém aprender a monopolizar todos os nossos dotes para sublinhar a nós mesmas como seres humanos responsáveis que somos. Ocorre usar nossa energia com coerência e vontade: somos as únicas senhoras do nosso potencial e não podemos nos fazer substituir por outros. Trata-se de despertar e responsabilizar-se caso se deseje alcançar um nível superior”, completa Alice Schuch.
Ao longo do dia as mães podem assumir três tipos de papéis: a de vítima, perseguidora e salvadora.
Amanhã é o Dia das Mães. Dia que os filhos demostram a elas todo o amor, carinho e gratidão que sentem por elas. As mães têm um amor incondicional por seus filhos e muitas delas adotam atitudes e comportamentos que acabam incomodando os filhos e gerando apelidos a elas como: coruja, superprotetora e até mesmo chata.
De acordo com a master coach Tuka Moreira, especialista em análise comportamental, ao longo do dia as mães passam por três níveis específicos. Em alguns momentos elas podem ser vítimas, perseguidoras ou salvadoras.
A coach Tuka Moreira
“A posição da mãe vítima é aquela que não se sente capaz de tomar decisões simples relacionadas aos filhos e sempre passa a responsabilidade para um terceiro, por exemplo. Já a mãe perseguidora é aquela que cobra de forma veemente, crítica e autoritária. O que na maioria das vezes, há uma intenção positiva. Já a mãe salvadora é aquela que adotou uma posição básica, ela precisa ajudá-los quando eles não estão pedindo ou precisando de ajuda. Pode ser entendido como superproteção. Muitas das vezes isso impede o desenvolvimento da criança, já que ela se sente sufocada pelo posicionamento da mãe. Na fase adulta podem se tornar inseguros e imaturos”, explicou Tuka
De acordo com a especialista, esses perfis das mães se estabelecem em relacionamentos não saudáveis, onde os envolvidos não conseguem expor suas ideias e sentimentos de forma completa. Assim, a comunicação entre as partes fica comprometida, gerando ainda mais conflitos.
Tuka afirma que não existe vantagem em ser vítima, perseguidora ou salvadora, mas que o caminho para uma relação saudável e harmônica com os filhos é buscar sempre o equilíbrio. “As mães devem ter consciência de seus atos, além de ser conhecedor dos possíveis resultados e sempre buscar o equilíbrio. Parar ao logo do dia, perante dadas situações, e analisar o motivo de estar agindo daquela forma. É importante relatar que todos os demais membros da família assumem papeis diferentes em distintas situações”, completou.
Ela acrescenta que trabalhar os pontos que precisam ser melhorados na relação entre mãe e filho, não é uma tarefa fácil para os envolvidos, mas garante que com a ajuda de um profissional especializado essa tarefa pode tornar-se menos dolorosa. O grande problema é que nem sempre a mãe, quando têm este perfil de superproteção, vitima ou perseguidora, não percebem que são assim, e dessa forma, não vão à cata de um psicólogo para se tratar, ou de um coach para nova orientação.
O nunca pode ser esquecido é que as mães podem errar sim, mas não é proposital, tudo o que fazem é tentando acertar e pensando na felicidade dos filhos.
Ser mãe é delicioso, mas não é fácil, e carregamos, sem necessidade, uma grande parcela de culpa.
De vez em quando me deparo com alguns textos muito legais nas redes sociais. Outro dia foi um desabafo de um amigo sobre o que é ser um verdadeiro companheiro, em seguida, minha amiga Magdalena Ribeiro nos presenteou com um texto sobre ser mãe.
Achei muito apropriado para a época que estamos vivendo, não só por ter sido postado no mês de maio – mês que se comemora o dia das mães – mas por abordar muito bem o ritmo da vida atual. Guardei para publicar hoje, pertinho do Dia das Mães, para começar a homenagem a todas nós.
“Você acorda atrasada e se esquece de dar um beijo de bom dia no seu filho. O outro acorda chorando e assim permanece por um bom tempo. Ele não toma o leite, você não toma café. Escondida no banheiro, você chora todo o seu cansaço e suas incertezas, sem entender onde está errando, se sentindo sozinha, se sentindo uma péssima mãe, uma péssima pessoa.
Não, eu não instalei uma câmera na sua casa. Simplesmente, quero que você saiba que isso acontece com outras mães também. Ser mãe é algo que demanda muito da mulher: demanda o tempo, o sono, a paciência, o colo, o corpo, a psique, a libido…. O desgaste é físico e mental. Não é tão belo quanto mostra aquela propaganda na TV. A vida com filhos é insana, mas não desistimos dela, não podemos desistir.
Todas nós temos nossos defeitos, nossas falhas. Somos humanas. Erramos muitas vezes, não por falta de vontade ou negligência, mas por não saber qual o jeito certo, qual a melhor forma de se educar. Alguém sabe se existe manual? Eu sei, NÃO EXISTE!! Procurei muito.
Magdalena e eu, na década de 1975 ou 76
E quando nossas tentativas não têm um bom desfecho, achamos que falhamos e nos sentimos mal.
Mas eu preciso te dizer algumas verdades sobre esse negócio de a gente se sentir uma péssima mãe.
1. Um dia ruim não arruína a infância inteira de seus filhos: Com toda certeza, você se lembra da sua mãe te dando bronca, das punições. Mas se eu pedir para você se recordar de você quando pequena, vai se lembrar de brincadeiras, de momentos bons. São eles que aparecem em maior quantidade em nossas vidas. E são neles que devemos focar. Todos temos dias ruins, fechados. Mas não são eles que vão arruinar o tempo de criança de seus filhos.
2. Seus defeitos não te definem: Você pode ter perdido a paciência, pode ter mudado o tom de voz, pode ter colocado seu filho de castigo por um motivo besta, pode, de fato, ter errado. Mas isso não faz de você este erro. Você é feita de alguns defeitos e muitas, muitas qualidades. Pergunte ao seu filho o que ele mais gosta em você! Pergunte a ele o que você faz de melhor. Isso sim é o que te resume! É essa mãe que seu filho vai se recordar. Ele jamais vai dizer que você é uma péssima mãe – a não ser que esteja bravo, daí não conta. Saiba que você é a melhor mãe que seus filhos poderiam ter.
3. Saber que errou faz de você uma excelente mãe: A partir do momento em que entendemos que falhamos, estamos nos tornando melhores. Não enxergar que o que fizemos não foi legal é estar cega para o problema. Quando estiver mais calma, pense em como você poderia ter feito diferente. Numa próxima oportunidade, se sairá melhor. Tenha certeza!
4. Não acredite na internet: Não se deslumbre com a pia limpa daquela amiga logo após o jantar – o restante da casa deve estar um caos, pode apostar. Não se impressione com os passeios em família todos sorridentes – eles também tiveram dificuldades para entrar no carro e passaram vergonha no restaurante. Não seja seduzida pelos conselhos do grupo de mães – todo mundo adora dar um pitaco. Não se sinta uma péssima mãe com a receita maravilhosa que a moça postou – tenha certeza que ela preparou aquilo enquanto um filho chorava e o outro estava com a cara enfiada no tablet. Somos todas lindas e perfeitas na internet! Até você quando resolveu postar aquela foto linda da brincadeira que vocês finalmente fizeram.
5. É fase… E fases passam mais rápido do que imaginamos. Esse é o pensamento mais chato, mas o mais sensato da vida pós-filhos. A gente se cansa, vive como um zumbi, e depois sente falta da vida com um recém-nascido. Passamos os dias catando brinquedos jogados, depois brigamos para que eles brinquem um pouco. A gente se estressa com a vida escolar do filho, e depois sente falta de quando sabia tudo o que ele precisava fazer. A maternidade é feita de fases, de descobertas. O novo assusta e nos põe em xeque. A melhor coisa a fazer é aproveitar, focar nos momentos bons e, se errarmos, pedimos desculpas – nem que seja a nós mesmas – e seguimos em frente. A vida de mãe não pode parar! E nunca para. Eles crescem, saem de casa, dizem que já são donos de suas vidas (como se algum dia você tivesse tomado posse de suas vidas), mas você continua cuidando deles.
Não é fácil, mas é muito gostoso. Tem cada surpresa! Ter me tornado mãe me faz uma pessoa melhor todo dia.”
Casais optam por ganhar presentes virtuais porque revertem em dinheiro na conta.
Encontrei ontem, com uma amiga e suas filhas e conversa pra cá e pra lá, fui questionada sobre os casamentos que são realizados fora de BH, ou melhor, fora de Minas Gerais.
Acredito que o assunto surgiu porque ano passado fui ao casamento da filha de uma amiga que foi em Búzios e, no final do mês vou à Portugal para o casamento do filho de outra amiga, e elas sabem disso.
Questionaram sobre os presentes de casamento e disse que olho as lojas indicadas no site dos noivos, entro no site da loja, escolho o presente dentro da faixa de preço que posso pagar, compro, envio um e-mail para os noivos e pronto.
Isto é muito prático porque os presentes são transformados em crédito para os noivos, que depois do casamento vão até à loja física e escolhem os produtos que querem, da marca, cor e modelo desejado e montam sua casa. Evita o trabalho das trocas excessivas após lua de mel. Quando os noivos vão morar em outra cidade – como é o caso deste próximo casamento -, eles já retiram tudo no local onde irão residir. Economia de mudança.
Foi aí que me falaram uma coisa que fiquei chocada. Existem, no site dos noivos, uns presentes virtuais, que não estão atrelados a nenhuma loja formal. O convidado compra este presente, paga por ele, e o valor cai em uma conta dos noivos e eles recebem o valor em dinheiro, no lugar de receber o presente.
Oi? É isso mesmo? Mas não para por aí. A conversa continuou. As meninas contaram que os noivos fazem casamento na praia para 150 a 200 convidados, convidam mais de 500 pessoas – que sabem que não irão –, para ganhar presente, e espalham que preferem ganhar o presente virtual. Fazem o pé de meia, usam o dinheiro para pagar parte da festa ou mesmo para custear a viagem de lua de mel.
Ou seja, “eu não te quero no meu casamento, mas quero muito o seu dinheiro para engordar o meu bolso e pagar o meu sonho”. Estou chocada. Tempos modernos? Não concordo. Penso que a falta de ética contaminou a maioria das pessoas. É o ar da corrupção de empestiou o país e algumas pessoas passaram a achar que isso é normal. É a famosa ‘lei de Gerson’, que o Brasileiro gosta de se gabar: levo vantagem em tudo.
Posso dizer, com certeza, que este não foi o caso do casamento que fui no ano passado, estava tudo lindo, maravilhoso, perfeito, pago pelo pai da noiva. E não teve quebra de convidados. Menos de 5% das pessoas faltaram. E eles ganharam muitos presentes físicos. Por sinal, no site deles não existia a opção de presente virtual.
No casamento que no final do mês, são apenas 85 convidados, capacidade máxima do Castelo que será cenário da cerimônia. Como os noivos moram em São Paulo, a indicação de presentes é em lojas que têm sites e que a loja física tem em Sampa, para retirarem por lá. Mais uma vez, nada de presente virtual na lista.
Se tudo o que eu ouvi for verdade, os noivos podem até tentar, mas cabe ao convidado querer cair neste golpe, ou escolher dar um presente de uma loja séria.
Uma declaração linda de um marido sobre a participação em casa.
Tenho um casal de amigos, Altina Pereira (de solteira) e Daniel Ferreira dos Santos. Conheci os dois quando éramos adolescentes e eles nem namoravam. Namoraram, casaram, tiveram filhos. Em algum momento da vida nos distanciamos depois nos reencontramos. Daniel é excelente com computadores e por muito tempo foi o meu suporte. Sempre que precisava era a ele que recorria. Agora eles mudaram e, novamente perdemos contato.
Porém, apesar da distância física, as redes sociais nos mantem próximos de alguma forma. Ontem, navegando pelo Facebook, vi post do Daniel que chamou minha atenção. Li até o final e não pude deixar de reproduzir aqui, porque é um exemplo de conduta de companheiro, marido, pai. Enfim, exemplo de homem. Vejam:
“Um amigo veio à minha casa tomar café, sentamos e conversamos, falando sobre a vida. A certo ponto da conversa, eu disse: “Vou lavar os pratos e volto num instante”.
Ele olhou para mim como se eu lhe tivesse dito que ia construir um foguete espacial. Então me disse, com admiração mas um pouco perplexo: “Ainda bem que você ajuda a sua mulher, eu não ajudo porque quando eu faço a minha mulher não elogia. Ainda na semana passada lavei o chão e nem um obrigada.”
Voltei a sentar-me com ele e lhe expliquei que eu não ‘ajudo’ a minha mulher. Na verdade, a minha mulher não necessita de ajuda, ela tem necessidade de um companheiro. Eu sou um sócio em casa e por via dessa sociedade as tarefas são divididas, mas não se trata certamente de uma ‘ajuda’ com as tarefas de casa.
Eu não ajudo a minha mulher a limpar a casa porque eu também vivo aqui e é necessário que eu também a limpe.
Eu não ajudo a minha mulher a cozinhar porque eu também quero comer e é necessário que eu também cozinhe.
Eu não ajudo a minha mulher a lavar os pratos depois da refeição porque eu também uso esses pratos.
Eu não ajudo a minha mulher com os filhos porque eles também são meus filhos e é minha função ser pai.
Eu não ajudo a minha mulher a lavar, estender ou dobrar as roupas, porque a roupa também é minha e dos meus filhos.
Eu não sou uma ajuda em casa, eu sou parte da casa. E no que diz respeito a elogiar, perguntei ao meu amigo quando foi a última vez que, depois da sua mulher acabar de limpar a casa, tratar da roupa, mudar os lençóis da cama, dar banho em seus filhos, cozinhar, organizar, etc., ele lhe tinha dito obrigado?
Mas um obrigado do tipo: Uau, querida!!! Você é fantástica!!!
Isso te parece absurdo? Está te parecendo estranho? Quando você, uma vez na vida, limpou o chão, você esperava no mínimo um prêmio de excelência com muita glória… Porquê? Nunca pensou nisso, amigo?
Talvez porque para você, a cultura machista tenha mostrado que tudo seja tarefa dela.
Talvez você tenha sido ensinado que tudo isto deva ser feito sem que você tenha de mexer um dedo? Então elogie-a como você queria ser elogiado, da mesma forma, com a mesma intensidade. Dá uma mão, SE COMPORTE COMO UM VERDADEIRO COMPANHEIRO, NÃO COMO UM HÓSPEDE que só vem comer, dormir, tomar banho e satisfazer as necessidades sexuais… Sinta-se em casa. Na sua casa.
A mudança real da nossa sociedade começa em nossas casas, vamos ensinar aos nossos filhos e filhas o real sentido do companheirismo!”.
Pesquisa revela que brasileiro enxerga inverno com neve, vinho e fondue.
Vivemos em um país tropical e por conta disso, nossas estações do ano não são tão bem definidas como outros países. Por exemplo, estamos no outono desde o dia 20 de março, e entraremos no inverno no dia 21 de junho, mas continuamos enfrentando altas temperaturas.
Se fosse em alguns países, já estaríamos com as folhas das árvores em tons terrosos, chegando até o laranja, e algumas já caindo, formando um tapete lindo no chão, e a temperatura já estaria bem mais fria.
Apenas no final de semana passado é que começou a esfriar depois que anoitece, mesmo assim, para muita gente o clima está ameno. Eu sou friorenta por isso já passo aperto. Saio de casa com um agasalho leve, um blazer ou jaqueta, quando vai dando 11h a temperatura chega aos 26º C e é hora de tirar o casaquinho. Quando começa a escurecer, pega o casaco de novo. É um tal de tira e põe o dia inteiro.
No Sul do país as temperaturas já baixaram bastante, até surpreendendo para o outono, já que houve ameaça de geada em algumas cidades, mas pelas bandas do Norte, Nordeste e Centroeste o calor ainda impera.
Pesquisadores resolveram tentar entender a cabeça e o comportamento do brasileiro, morador de um país tropical, diante do inverno, e descobriram umas coisas bem interessantes. Muitas delas eu já desconfiava, mas agora está cientificamente comprovado.
A primeira é que Campos do Jordão só existe no inverno. Isso mesmo, segundo a pesquisa, as pessoas associam a charmosa cidade paulista ao clima frio. Nem pensar em passear por lá em outra época. Mal, mal, em um fim de semana aparecem uns gatos pingados.
Vivi isso na pele em 1983 (nossa, século passado! Espero que já tenha mudado bastante). Casei em setembro de 83 e sai de lua de mel passeando de carro. Passei pelo circuito das águas e decidimos ir para Campos do Jordão. Não conhecia a cidade, só de nome e tinha muita curiosidade. Chegamos lá em um domingo. Conseguimos um hotel bem charmoso e depois de nos acomodarmos, decidimos dar uma volta pela cidade. Tinha algum movimento, pessoas bonitas, lojas abertas. A cidade estava viva.
Rodamos bastante a pé e depois fomos jantar. Na segunda-feira, quando acordamos e tomamos café, decidimos retomar o passeio. Ficamos chocados. Estávamos em uma cidade fantasma. Tudo fechado. Nenhuma atração turística estava aberta, nenhuma lojinha, nada. Não tinha um ser humano sequer andando pelas ruas. Me senti dentro de um filme de faroeste, só faltaram aqueles bolos de feno rolando pelas ruas com o vento. Na terça-feira, fechamos a conta e fomos para São Paulo.
Grande parte dos entrevistados afirma que entre os fatores que lembram o inverno estão neve, lareira, vinho e fondue, elementos que não fazem parte da nossa memória nos dias de frio, mas que ajudam na criação do imaginário e da sensação de frio. O brasileiro só enxerga frio com esses elementos e apesar de vivermos em um país tropical e do nosso Natal ser no verão, não abrimos mão da imagem do Papai Noel com a sua roupa de inverno do Pólo Norte. Não à toa que hoje existem mais de 400 mil vídeos no YouTube, em português, ensinando como fazer neve. É bem capaz de algum shopping começar a fazer neve em seu interior para aumentar as vendar nesta temporada.
Tenho que confessar que gosto bem de um fondue, e sei que para quem gosta, um vinho tem o seu lugar. Mas existem muitos pratos saborosos, mais brasileiros que também são ótimos para esquentar uma noite mais fria. Mas isso é assunto para outra crônica.
Depois falo mais sobre outros pontos levantados na pesquisa.
O mentor de pequenas e médias empresas, Marcus Marques, ensina como acabar com a fofoca dentro das empresas.
Marcus Marques
Vou lhe confessar algo: acredito que um dos piores defeitos de um colaborador é a fofoca. Digo isso porque os prejuízos que ela causa, em ambientes organizacionais, são imensos, e se não forem controlados, podem gerar situações constrangedoras em sua empresa. Por isso, é fundamental tomar medidas enérgicas para cortar, de fato, este verdadeiro mal pela raiz, pois, se você adotar uma postura omissa diante de algo como a fofoca no ambiente de trabalho, ela pode causar grandes danos, à sua imagem, à imagem da sua empresa e de seus colaboradores.
Neste sentido, é necessário educar os funcionários que fazem parte do seu negócio a não disseminarem boatos, não dar ouvidos a qualquer disse-me-disse, e muito menos levar adiante informações não oficiais, que muitas vezes, são completamente infundadas e totalmente infrutíferas.
Pensando em evitar que situações como estas ocorram e virem rotina na empresa, escrevi este artigo, com dicas infalíveis, que vão auxiliar na hora de acabar com a fofoca. Confira:
Marcus Marques foto Divulgação
Tolerância zero
Fofocas e boatos são como ervas daninhas, se proliferam como um rastro de pólvora. Posso estar exagerando nas metáforas, mas isso é necessário para que entendam o quanto falar da vida ou de acontecimentos que ocorreram com outras pessoas, dentro ou fora da empresa, é tão prejudicial, para as pessoas – funcionários e diretoria –, e principalmente, para o negócio.
Diante de ambientes em que pessoas fofoqueiras encontram espaço para destilar todo seu veneno, é essencial agir usando de tolerância zero com estes colaboradores e também contra a fofoca em si. Não estou dizendo que deve demiti-los, mas é preciso chamar atenção, dar feedbacks, e se for necessário, até mesmo repreendê-los, para que entendam o quanto estão se prejudicando e prejudicando a empresa como um todo.
A postura do diretor faz toda a diferença
A postura que o diretor, enquanto empresário e empreendedor, figura de extrema importância para o negócio, adota diante da fofoca vai fazer toda a diferença na hora de eliminá-la da empresa. Digo isso, pois conheço muitos empreendedores que tomam decisões importantes, que vão afetar a vida profissional de todos, e não fazem a menor questão de comunicar ou esclarecer a situação a seus colaboradores. Isso dá margem para diversas interpretações sobre o ocorrido e faz com que os funcionários fiquem especulando o que pode estar rolando nos bastidores.
Existe também aquele empresário que simplesmente ignora os prejuízos que a fofoca pode causar ao ambiente e ao clima organizacional e acaba até participando de sua disseminação, sem o menor pudor. É preciso tomar bastante cuidado, pois ao fazer isso, está legitimando atitudes semelhantes e, caso ocorram situações desagradáveis no futuro, não poderão cobrar nada de seus colaboradores, pois foi uma das pessoas que ajudaram a proliferar informações sem fundamento.
É essencial prezar sempre pela transparência em todas as partes, em todos os negócios e departamentos da empresa, pois assim, não haverá espaço para que a fofoca e os fofoqueiros se sintam à vontade para falar do que quer que seja, já que tudo está sendo feito inteiramente às claras.
Comece educando os gestores
Os líderes e gestores que estão na empresa, são os principais elos existentes entre o diretor e os demais colaboradores. Portanto, se torna essencial que eles sejam aliados na batalha contra a fofoca e jamais participem da disseminação de qualquer informação não oficial, seja ela sigilosa ou não. Transforme-os em verdadeiros patrulheiros, pedindo para que fiquem de olho naqueles colaboradores que costumam fofocar em excesso, para que conversem com eles e tentem, ao máximo, esclarecer tudo para que não haja brechas para a fofoca se perpetuar.
Mostrar que não existem benefícios na fofoca
Provar, por A+B, que não existe benefício nenhum ao disseminar ou participar de uma fofoca, é algo que você pode fazer para eliminá-la de dentro da empresa. Para conscientizar a equipe, investir em palestras, workshops e treinamentos, que mostrem exemplos claros de que fofocar só causa prejuízos, não só pessoais, como profissionais. Reforçar ainda que aqueles que ficam falando mal dos outros e repassam informações que não lhe competem, serão punidos e ficarão tachados como fofoqueiros; o que pode acabar afastando não só as pessoas de sua companhia, mas também suas oportunidades de crescimento profissional na empresa.
Discrição é fundamental
A discrição é a melhor saída para não cair na tentação da fofoca. Por isso, o que eu aconselho que se faça, pratique e desenvolva no dia a dia é a capacidade de se tornar uma pessoa cada vez mais discreta, que não se envolve em fofocas e muito menos as dissemina.
Educar os colaboradores para que sejam assim também, ensinando-os a realmente ignorar aquilo que não lhes diz respeito, se negando a ouvir o que o fofoqueiro tem a dizer e até mesmo o repreendendo se for necessário.
Em qualquer ambiente, seja ele empresarial ou não, estamos sujeitos a conviver com a fofoca, pois ainda estamos aprendendo como lidar com pessoas, com suas características e formas de ver o mundo. É por isso, que é necessário ter bastante paciência, perseverança e sabedoria para colocar todas estas dicas em prática, já que fofocar é um costume que está entranhado nos hábitos de diversos tipos de profissionais.
Mas, mesmo diante desta dificuldade, é importante não desistir, pois em nenhum momento eu disse que a fofoca é algo invencível. Eu confio na possibilidade de eliminação da fofoca em uma empresa, basta querer.
Está na hora de colocarmos na balança o que é importante e priorizar a família.
Por Kie Kume*
A família e os pilares que a sustentam sofreram fortes abalos a partir de meados do século 20. Alguns deles foram determinantes e necessários para torná-la mais transparente, autêntica, para a preservação de seus valores e para mantê-la, como sempre foi chamada, um “ninho de amor” e porto seguro contra as inevitáveis tempestades da vida.
No afã de acumular dinheiro e riquezas, muitas vezes você pode se esquecer da importância que a família ocupa em sua vida. É nela que está quem mais o ama – a pessoa a quem se uniu, os filhos, pais, avós, tios, sobrinhos, primos.
É muito importante termos determinação para conquistar o sucesso e construir uma carreira bem-sucedida. Devemos, sim, buscar sempre o melhor e construir uma poupança para nossa velhice e para a boa educação de nossos filhos. O autor japonês Ryuho Okawa, que acaba de lançar As Leis da Invencibilidade, diz que nem sempre o sucesso garante a felicidade. Por isso, devemos nos esforçar para que sucesso e felicidade andem juntos.
Kie Kume
Muitos homens de negócios deixam de dar a devida atenção à felicidade de sua família e se esforçam apenas para progredir na carreira. É preciso manter uma vida de equilíbrio, ter aspirações nobres e trilhar o caminho do meio – nem sacrificando a felicidade pessoal e a dos que nos cercam em nome do sucesso, nem tendo uma atitude radicalmente oposta, ou seja, abrindo mão do sucesso por julgar que isso garantirá a felicidade da família.
Quando falamos em caminho do meio, falamos em uma vida de equilíbrio entre o tamanho de nossa dedicação à carreira ou à empresa em que trabalhamos e o tamanho de nossa dedicação à família, aos cuidados com nossa saúde e educação, sem nos esquecer de investir no desenvolvimento de nossa própria espiritualidade. Felicidade é viver a vida em todas as suas dimensões e em sua plenitude.
Essa consciência se torna mais forte quando, afetados por crises, nos voltamos para nossa vida privada, reavaliamos nossas condutas materialistas e a avidez pela riqueza ou poder, e nos voltamos mais para valores religiosos. Com o tempo, como diz Okawa, “as pessoas ficam mais introspectivas e começam a sentir que deveriam colocar um freio em sua ambição”. Ele observa que, com menos dinheiro para gastar com amigos e compromissos, naturalmente cresce a convivência com a família e a redescoberta de seus valores.
“Essa mudança pode proporcionar lições importantes. Assim como as pessoas somente dão o devido valor à saúde quando adoecem, os workaholics podem transformar o período de recessão em oportunidade para refletir sobre a vida que têm levado”, diz o mestre. O foco para uma vida baseada em valores interiores, deixando para trás uma vida de ostentação e extravagâncias, ajudará na compreensão do verdadeiro valor da espiritualidade e na redescoberta dos valores familiares.
Um dos três últimos desejos de Alexandre Magno (rei da Macedônia, 356-323 a.C.) expressos pouco antes de sua morte, foi o de ser levado ao cemitério onde seria enterrado com as mãos estendidas para fora do caixão – para que as pessoas soubessem que viera ao mundo de mãos vazias e que de mãos vazias sairia, mesmo depois de suas vitórias militares e grandes conquistas.
Verdade ou lenda, o episódio confirma que devemos sempre lutar para buscar o sucesso, mas com a consciência de que somente levaremos desta vida as riquezas espirituais que acumularmos, em especial o amor e a felicidade que tivermos compartilhado com nossa família e com as que pessoas com as quais convivemos. É também a mais valiosa herança que deixaremos.
* Kie Kume é gerente da editora IRH Press do Brasil, que publica em português as obras de Ryuho Okawa. Um dos autores mais prestigiados no Japão, Okawa tem mais de 2.100 livros publicados, ultrapassando 100 milhões de cópias vendidas, em 28 idiomas
Saiba como reconhecer uma mulher que está sendo agredida e ajude no combate à violência doméstica.
Hoje, no Brasil, a violência contra a mulher, em suas diversas formas, faz uma nova vítima a cada 20 minutos, o que coloca o País como quinto colocado no horrendo quadro dos países no ranking de feminicídios. Segundo levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil o índice de mortes de mulheres, vítimas deste tipo de incorrência, é de 4,8 para 100 mil mulheres. Dados de 2016 da Central de Atendimento à Mulher, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), apontam que de 67.962 relatos de violências, 67,63% ocorreram em um relacionamento heterossexual – em 41% dos casos, a relação durava há mais de dez anos, e em 39,34%, a violência é diária.
Na última edição do reality show BBB o participante Marcos, cirurgião plástico, foi eliminado do programa pela produção por agredir outra participante, a Emily, com quem estava tendo um relacionamento amoroso na casa. Vi, pela internet, a cena dele acuando a menina contra a parede, com o dedo em riste em seu rosto, e gritando com ela. Isso já é agressão psicológica. Fiquei sabendo que uma delegada abriu o processo porque a menina reclamou que seu pulso estava doendo e que o rapaz a teria beliscado. Atualmente, não é mais necessário uma mulher prestar queixa, se ficar configurado agressão a polícia pode agir por conta própria.
De acordo com Sarah Lopes, psicóloga do Hapvida Saúde, “geralmente o agressor é uma pessoa covarde, que se apega à fragilidade emocional que a mulher está passando naquele momento, sabendo que, física e emocionalmente, pode dominar a vítima. Frequentemente, o agressor percebe alguma dependência nas mulheres, seja ela financeira ou até mesmo emocional, e aproveita-se disso para agredi-la, sem que sofra maiores consequências por conta de sua relação de dominação. E além das marcas físicas e sociais, as violências psicológica e emocional podem ter consequências ainda mais graves e limitantes para a vítima, isto por ser uma violência silenciosa, em que somente é possível perceber seus danos ao longo do tempo, dificultando ainda mais os possíveis reparos e superações”.
Mas como identificar uma possível vítima de violência, principalmente aquela sofrida dentro do lar? Segundo a psicóloga, algumas atitudes podem revelar a vítima de violência doméstica. “As mulheres que sofrem este tipo de violência se tornam mais reclusas, isoladas socialmente, apresentam comportamento diferenciado na frente do agressor, demonstram tristeza ou comportamento depressivo, evitam convívio com familiares, começam a falar menos sobre sua vida cotidiana, especialmente sobre seu relacionamento, ausentam-se do trabalho ou sentem-se desmotivadas, de forma geral”, destaca Sarah.
Qualquer pessoa que saiba ou desconfie de que uma mulher está sofrendo qualquer tipo de violência, pode ser o denunciante, facilitando muito a erradicação deste tipo de agressão em âmbito nacional e global, levando-se em consideração que a agredida, muitas vezes, está sendo coagida pelo agressor. “A maioria das agredidas sente-se sozinha e sem o apoio de alguém que represente segurança em sua vida ou é refém da crença machista de que é necessário suportar todo tipo de agressão, pois seria ‘merecedora’ da violência doméstica perpetrada pelo agressor. Por isso, a família deve, sem dúvida, apoiar a vítima sempre que necessário, deixar claro que os medos dela são infundados”, finaliza a psicóloga.
Recebi este artigo do Reinaldo Domingos, que aborda de forma simples um tema importante para a época que vivemos.
Como gastar menos do que se ganha é a pergunta que não quer calar. Afinal, muitas pessoas acreditam que o seu salário não é suficiente para as suas despesas, exigindo uma tomada de ações imediata para que sobre salário no final do mês – discussão importante para estes tempos que estamos vivendo.
Não quero aqui sugerir que se sinta satisfeito com o que ganha, muito pelo contrário, é fundamental buscar sempre melhorias. Contudo, elas demandam tempo e estratégia, coisas que a maioria das pessoas não tem.
Se as contas não estão fechando, é hora de repensar totalmente as suas finanças, repensar o seu padrão de vida. Pode parecer difícil, mas é fundamental observar que não é sustentável viver uma realidade que não é a sua. Saiba, cortar gastos é uma atitude necessária para ganhar fôlego.
Um ponto em que é preciso ficar atento é o dos pequenos gastos, das despesas e compras feitas de forma desordenada e acabam se tornando grandes ralos por onde escoam as economias. Você sabia que, em média, 25% dos gastos mensais são supérfluos e/ou desnecessários? As pessoas sempre dizem que não têm mais de onde reduzir os gastos, mas, ao fazer uma boa análise, observam que é sim possível.
É preciso fazer um diagnóstico da vida financeira por 30 dias, anotando tudo o que gasta, separando por tipo de despesa, incluindo cafezinhos e gorjetas. Assim, verá uma realidade muito diferente da que imagina. Mas ressalto que não se deve virar escravo dessa anotação, pois, quando vira rotina, perde a eficácia.
Priorize seus sonhos
Você reconhece a importância de priorizar seus sonhos em seu orçamento mensal? Muitas pessoas deixam para poupar para os seus objetivos quando – e se – sobrar algum dinheiro no final do mês. Se você estiver fazendo dessa forma, esqueça! Dificilmente conseguirá conquistar seus sonhos no momento planejado.
Recomendo que, a partir de agora, mude o modelo mental relacionado a forma de fazer um orçamento financeiro. É chegada a hora de priorizar aquilo que realmente importa, os sonhos e as metas pessoais e familiares. Lembre que para colher resultados diferentes é preciso agir diferente, mudar atitudes e hábitos.
Não digo para esquecermos ou fingirmos que a crise não existe, muito pelo contrário, precisamos compreendê-la e ter consciência que ela está aí, mas acredito que, priorizando os nossos objetivos de vida, passaremos por essa fase da melhor maneira possível.
Observe como funciona o seu orçamento hoje. A maioria das pessoas faz a seguinte conta: Ganhos (-) Gastos = Lucro/Prejuízo. Não adianta esperar que, assim, sobre algum dinheiro ao final do mês para poupar. Acredite: dificilmente isso acontecerá, até porque temos a tendência de gastar enquanto tivermos, é natural, mas é algo que tende a levar à frustração por não conseguir realizar os sonhos.
Sendo assim, apresento um novo cálculo: Ganhos (-) Sonhos (-) Gastos. Veja, dessa forma não há lucro ou prejuízo, as contas batem e você estará priorizando seus objetivos e ajustando seu padrão de vida ao valor que sobrar. Para isso, logo que receber o salário, já se deve retirar a quantia mensal necessária para a realização, colocando esse dinheiro na melhor opção de investimento de acordo com o prazo desse sonho.
É importante que tenha pelo menos três sonhos ao mesmo tempo: um de curto prazo (a ser realizado em 2017 – ou nos próximos doze meses – para adultos e no próximo mês para crianças), outro de médio prazo (entre um e dez anos para adultos e entre um e seis meses para crianças) e um último de longo prazo (a ser realizado a partir de dez anos para adultos e a partir de seis meses para crianças).
Veja que é muito mais uma questão de mudança de comportamento do que saber fazer contas ou ter que se privar de algo. Quando temos metas bem definidas em nossas vidas, poupar não se torna um martírio e sim um estilo de vida, que levará a muito mais realizações e conquistas.
Reinaldo Domingos é doutor em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Diário dos Sonhos e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.