MÃE…

O poeta, tradutor e jornalista Mário Quintana escreveu um pequeno poema sobre mãe, que reproduzo aqui hoje, como uma homenagem a todas as mães pelo dia de hoje. O poema é pequeno no tamanho, mas enorme em sua beleza, profundidade e significado.

 

Minha filha e minha mãe.
Minha filha e minha mãe.

Mãe
São três letras apenas,
As desse nome bendito:
Três letrinhas, nada mais…
E nelas cabe o infinito
E palavra tão pequena
Confessam mesmo os ateus
És do tamanho do céu
E apenas menor do que Deus!

 

Mario Quintana

Qual tipo de mãe você é?

mãe3Ao longo do dia as mães podem assumir três tipos de papéis: a de vítima, perseguidora e salvadora.

Amanhã é o Dia das Mães. Dia que os filhos demostram a elas todo o amor, carinho e gratidão que sentem por elas. As mães têm um amor incondicional por seus filhos e muitas delas adotam atitudes e comportamentos que acabam incomodando os filhos e gerando apelidos a elas como: coruja, superprotetora e até mesmo chata.

De acordo com a master coach Tuka Moreira, especialista em análise comportamental, ao longo do dia as mães passam por três níveis específicos. Em alguns momentos elas podem ser vítimas, perseguidoras ou salvadoras.

A coach Tuka Moreira
A coach Tuka Moreira

“A posição da mãe vítima é aquela que não se sente capaz de tomar decisões simples relacionadas aos filhos e sempre passa a responsabilidade para um terceiro, por exemplo. Já a mãe perseguidora é aquela que cobra de forma veemente, crítica e autoritária. O que na maioria das vezes, há uma intenção positiva. Já a mãe salvadora é aquela que adotou uma posição básica, ela precisa ajudá-los quando eles não estão pedindo ou precisando de ajuda. Pode ser entendido como superproteção. Muitas das vezes isso impede o desenvolvimento da criança, já que ela se sente sufocada pelo posicionamento da mãe. Na fase adulta podem se tornar inseguros e imaturos”, explicou Tuka

De acordo com a especialista, esses perfis das mães se estabelecem em relacionamentos não saudáveis, onde os envolvidos não conseguem expor suas ideias e sentimentos de forma completa. Assim, a comunicação entre as partes fica comprometida, gerando ainda mais conflitos.

Tuka afirma que não existe vantagem em ser vítima, perseguidora ou salvadora, mas que o caminho para uma relação saudável e harmônica com os filhos é buscar sempre o equilíbrio. “As mães devem ter consciência de seus atos, além de ser conhecedor dos possíveis resultados e sempre buscar o equilíbrio. Parar ao logo do dia, perante dadas situações, e analisar o motivo de estar agindo daquela forma. É importante relatar que todos os demais membros da família assumem papeis diferentes em distintas situações”, completou.

Ela acrescenta que trabalhar os pontos que precisam ser melhorados na relação entre mãe e filho, não é uma tarefa fácil para os envolvidos, mas garante que com a ajuda de um profissional especializado essa tarefa pode tornar-se menos dolorosa. O grande problema é que nem sempre a mãe, quando têm este perfil de superproteção, vitima ou perseguidora, não percebem que são assim, e dessa forma, não vão à cata de um psicólogo para se tratar, ou de um coach para nova orientação.

O nunca pode ser esquecido é que as mães podem errar sim, mas não é proposital, tudo o que fazem é tentando acertar e pensando na felicidade dos filhos.

Isabela Teixeira da Costa

Ser mãe, sem culpa

Madalena com o filho José Antônio
Magdalena com o filho José Antônio

Ser mãe é delicioso, mas não é fácil, e carregamos, sem necessidade, uma grande parcela de culpa.

De vez em quando me deparo com alguns textos muito legais nas redes sociais. Outro dia foi um desabafo de um amigo sobre o que é ser um verdadeiro companheiro, em seguida, minha amiga Magdalena Ribeiro nos presenteou com um texto sobre ser mãe.

Achei muito apropriado para a época que estamos vivendo, não só por ter sido postado no mês de maio – mês que se comemora o dia das mães – mas por abordar muito bem o ritmo da vida atual. Guardei para publicar hoje, pertinho do Dia das Mães, para começar a homenagem a todas nós.

“Você acorda atrasada e se esquece de dar um beijo de bom dia no seu filho. O outro acorda chorando e assim permanece por um bom tempo. Ele não toma o leite, você não toma café. Escondida no banheiro, você chora todo o seu cansaço e suas incertezas, sem entender onde está errando, se sentindo sozinha, se sentindo uma péssima mãe, uma péssima pessoa.
Não, eu não instalei uma câmera na sua casa. Simplesmente, quero que você saiba que isso acontece com outras mães também.
Ser mãe é algo que demanda muito da mulher: demanda o tempo, o sono, a paciência, o colo, o corpo, a psique, a libido…. O desgaste é físico e mental. Não é tão belo quanto mostra aquela propaganda na TV. A vida com filhos é insana, mas não desistimos dela, não podemos desistir.
Todas nós temos nossos defeitos, nossas falhas. Somos humanas. Erramos muitas vezes, não por falta de vontade ou negligência, mas por não saber qual o jeito certo, qual a melhor forma de se educar. Alguém sabe se existe manual? Eu sei, NÃO EXISTE!! Procurei muito.

Magdalena e eu, na década de 1970
Magdalena e eu, na década de 1975 ou 76

E quando nossas tentativas não têm um bom desfecho, achamos que falhamos e nos sentimos mal.
Mas eu preciso te dizer algumas verdades sobre esse negócio de a gente se sentir uma péssima mãe.
1. Um dia ruim não arruína a infância inteira de seus filhos: Com toda certeza, você se lembra da sua mãe te dando bronca, das punições. Mas se eu pedir para você se recordar de você quando pequena, vai se lembrar de brincadeiras, de momentos bons. São eles que aparecem em maior quantidade em nossas vidas. E são neles que devemos focar. Todos temos dias ruins, fechados. Mas não são eles que vão arruinar o tempo de criança de seus filhos.
2. Seus defeitos não te definem: Você pode ter perdido a paciência, pode ter mudado o tom de voz, pode ter colocado seu filho de castigo por um motivo besta, pode, de fato, ter errado. Mas isso não faz de você este erro. Você é feita de alguns defeitos e muitas, muitas qualidades. Pergunte ao seu filho o que ele mais gosta em você! Pergunte a ele o que você faz de melhor. Isso sim é o que te resume! É essa mãe que seu filho vai se recordar. Ele jamais vai dizer que você é uma péssima mãe – a não ser que esteja bravo, daí não conta. Saiba que você é a melhor mãe que seus filhos poderiam ter.
3. Saber que errou faz de você uma excelente mãe: A partir do momento em que entendemos que falhamos, estamos nos tornando melhores. Não enxergar que o que fizemos não foi legal é estar cega para o problema. Quando estiver mais calma, pense em como você poderia ter feito diferente. Numa próxima oportunidade, se sairá melhor. Tenha certeza!
4. Não acredite na internet: Não se deslumbre com a pia limpa daquela amiga logo após o jantar – o restante da casa deve estar um caos, pode apostar. Não se impressione com os passeios em família todos sorridentes – eles também tiveram dificuldades para entrar no carro e passaram vergonha no restaurante. Não seja seduzida pelos conselhos do grupo de mães – todo mundo adora dar um pitaco. Não se sinta uma péssima mãe com a receita maravilhosa que a moça postou – tenha certeza que ela preparou aquilo enquanto um filho chorava e o outro estava com a cara enfiada no tablet. Somos todas lindas e perfeitas na internet! Até você quando resolveu postar aquela foto linda da brincadeira que vocês finalmente fizeram.
5. É fase… E fases passam mais rápido do que imaginamos. Esse é o pensamento mais chato, mas o mais sensato da vida pós-filhos. A gente se cansa, vive como um zumbi, e depois sente falta da vida com um recém-nascido. Passamos os dias catando brinquedos jogados, depois brigamos para que eles brinquem um pouco. A gente se estressa com a vida escolar do filho, e depois sente falta de quando sabia tudo o que ele precisava fazer. A maternidade é feita de fases, de descobertas. O novo assusta e nos põe em xeque. A melhor coisa a fazer é aproveitar, focar nos momentos bons e, se errarmos, pedimos desculpas – nem que seja a nós mesmas – e seguimos em frente. A vida de mãe não pode parar! E nunca para. Eles crescem, saem de casa, dizem que já são donos de suas vidas (como se algum dia você tivesse tomado posse de suas vidas), mas você continua cuidando deles.
Não é fácil, mas é muito gostoso. Tem cada surpresa! Ter me tornado mãe me faz uma pessoa melhor todo dia.”

Salvar

Salvar

Como economizar no presente do Dia das Mães?

Reinaldo Domingos Foto Divulgação
Reinaldo Domingos Foto Divulgação

Como fazer bonito com a mãe, em tempos de crise? Afinal, esta data não passa em branco.

Todo filho dá um presente no Dia das Mães, pode ser do mais sofisticado à lembrancinha mais singela, não importa, e a mãe se derrete toda quando recebe, nem que seja um cartão ou um desenho de seu filho. Ela foi lembrada, acariciada, reconhecida, agradecida. Não é à toa que para o comércio o Dia das Mães é considerado a segunda melhor data para eles, perdendo apenas para o Natal.

Como estamos em tempos bicudos, Reinaldo Domingos, doutor em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, entre outros, vai dar umas boas dicas de como economizar e fazer bonito com a mamãe.

Primeiro de tudo tem que saber o que a sua mãe gosta ou quer e não gastar mais do que suas finanças permitem. Por mais que você ame sua mãe e queira agradá-la, se apertar financeiramente só vai deixá-la preocupada. Como disse na abertura do texto. Um cartão expondo seus sentimentos fará mais efeito.

“Qual filho não tem o desejo de presentear a mãe com o que há de melhor? Isso é muito bom, contudo, se não houve planejamento e poupança antecipada, evite colocar a sua saúde financeira em risco. Se este for o seu caso, procure comprar algo mais acessível, de valor afetivo, e comece a poupar para realizar um dos sonhos dela no próximo ano”, orienta Reinaldo Domingos.

Confira as oito orientações para economizar nas compras de Dia das Mães:

1- Conheça os sonhos dela

De que adianta gastar dinheiro com algo que a mãe não queira ou não esteja ao menos precisando? O ideal é conversar com ela e procurar saber além de seus desejos de consumo, quais são os sonhos que deseja conquistar. Assim, você poderá presenteá-la com algo que ela realmente valorize.

2- Dê o primeiro passo

Caso não possa presentear a mãe com aquilo que ela mais deseja, porque não juntar uma quantia para que ela complete com o valor necessário e realize no futuro? Essa atitude pode reavivar a sua esperança em viajar, comprar um carro ou uma casa – especialmente por ter sido uma iniciativa de seus filhos.

3- Conheça o seu orçamento

Olhe para a sua situação financeira. Caso tenha se planejado com antecedência e poupado dinheiro, o valorize ao comprar e negociar preços. Caso não tenha poupado, a orientação é investir em um presente simbólico, com valor emocional, que remeta ao sonho, e começar a poupar para o próximo Dia das Mães.

4- Una os irmãos

Se não é filho único, que tal reunir os irmãos? Somando recursos vocês podem comprar algo mais significativo – quem sabe até realizar um dos sonhos dela – sem gastar tanto individualmente. A mãe pode ficar mais feliz dessa forma do que receber dois ou mais presentes sem muito significado.

5- Pesquise preços

Escolhido o presente, não compre na primeira oportunidade. Valorize o seu dinheiro, faça pesquisas em pelo menos três lojas diferentes, tanto físicas quanto online. Os preços variam muito e o valor que você economizar pode poupar para a realização do sonho seguinte, seu ou de sua mãe.

6- Negocie o pagamento

Na hora de pagar, muitas pessoas têm vergonha de negociar, acham que estão “pedindo”. Contudo, saiba que na grande maioria dos preços praticados no mercado há “gordura”, ou seja, valor que pode ser eliminado ao conceder descontos aos consumidores. Essa é uma prática comum de mercado e que pode te ajudar – e muito – a economizar.

7- Evite parcelar

Compras parceladas são dívidas feitas hoje para serem pagas no futuro. Neste Dia das Mães, evite contrair uma nova dívida. Caso precise parcelar, analise qual valor caberá confortavelmente em seu orçamento nos próximos meses, evitando o risco de não conseguir pagar e entrar na inadimplência.

8- Saiba presentear

Nem sempre o que a mãe deseja é um presente “comprado”. É possível que ela queira ter mais tempo com os filhos, fazer um passeio ou ser convidada para uma refeição preparada com carinho. Não tenha medo de sair do convencional e demonstrar seus sentimentos por meio de atitudes.

Isabela Teixeira da Costa