Quantas vezes não ouvimos as pessoas dizerem: “Que tempo curto! 24 horas não são suficientes para fazer tudo o que preciso! O dia deveria ter 36 horas!”
Quantas vezes nós mesmos não citamos algumas dessas expressões? A vida anda corrida e são tantas coisas a fazer que parece que as horas estão passando mais depressa. Mas não estão.
Cada hora continua tendo 60 minutos, que têm 60 segundos cada, e o dia tem 24 horas. O tempo não mudou, nós é que alteramos completamente nosso ritmo de vida. Estamos acelerados.
Quando era menina, via meu pai tomando o café da manhã tranquilamente. Não saía de casa sem ler todo o jornal Estado de Minas, de capa a capa. Só depois tomava seu banho e se aprontava para ir para o trabalho. Observava toda a sua movimentação enquanto fazia meu para casa.
Quando me tornei mãe, o time era outro. Minha filha estudava de tarde, mas tinha aula de natação pela manhã, e depois do colégio, aula de balé. Eu trabalhava.
Hoje, acordo e a primeira coisa que faço é olhar o celular para ver se tem alguma mensagem importante, ou e-mail urgente. Tomo café vendo jornal e olhando as redes sociais, simultaneamente. Vou para o trabalho e enquanto dirijo já converso com várias pessoas pelo celular, no viva-voz, claro.
Não paramos. Quase sempre achamos que não produzimos o suficiente durante o dia.
Segundo o psicólogo e coach João Alexandre Borba, isso é falta de programação, excesso de procrastinação e falta de limites. Concordo em partes.
Realmente, se conseguirmos programar nosso dia na véspera, listar tudo o que precisamos fazer e seguir a lista, realmente nada vai nos escapar e com a lista em mãos veremos o volume de tarefas executadas. Ótimo.
Não deixar para amanhã o que podemos fazer hoje é básico, porque nada pior do que empurrar as coisas com a barriga. Isso é coisa de preguiçoso: acumula trabalho. Só não tem jeito quando dependemos de outra pessoa.
Porém, quando fala sobre a questão de pôr limite, João se refere a manter o foco e não entrar em redes sociais durante o dia. Em pleno 2016, com a efervescência da comunicação, é impossível ficar off-line por oito ou mesmo seis horas. Muita coisa acontece nesse tempo e não podemos nos alienar. João Alexandre alega que gastamos 12 minutos para nos concentrar novamente, mas nossas cabeças já se acostumaram a ficar ligadas e ser múltiplas, conseguimos pular de uma tarefa para outra com muita agilidade. Claro que o foco é fundamental para tudo que fazemos, mas atualmente conseguimos ser múltiplos.
São raras as pessoas que não acompanham, todo o dia, jornais, Face book, Instagram, e-mail, WhatsApp e ainda ficam com seu trabalho em dia. Não citei o Twitter e o Linkedin. Isso não tira o foco, mas nos mantém atualizados, sintonizados no mundo.
Isabela Teixeira da Costa

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