Carlos Bracher

Bracher Bracher3 mãos Bracher olhar
Entendo o fiel defronte ao altar.
exíguo à ricos adornos,
ecoa em fuga na alma
o som do tempo.

Sinto-me fiel diante de ti, eterno.
modesto sou na grandeza de suas mãos
que perpetuam o que tocam.

Não entendo porquê,
não sou perene,
não serei imortal,
mas garanto a certeza do agora
repetindo-o eternamente.

Das mãos entre milhares,
as minha foram poupadas,
no dia em que cri.

Defronte a ti Bracher,
sou diminuto aprendiz
de suas composições cânones,
em cores clássicas na extensão do tempo.

Seja para sempre!

Fotos e texto: Arthur Senra

 

 

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