Moqueca de peixe

O chef Ivan Lopes, do Mukeka Cozinha Brasileira, de Curitiba, preparou uma receita especial e saborosa de moqueca de peixe.

 

 

moqueca.jpgMOQUECA DE PEIXE

(Rendimento: 8 pessoas)

 

Ingredientes

1kg de peixe de carne firme (exemplo: cação, badejo, garoupa ou pescada amarela)
2 tomates sem semente cortados em cubos
1 cebola roxa cortada em cubos
1 pimentão verde cortado em cubos
1 pimentão vermelho cortado em cubos

300ml de leite de coco
sal e pimenta-do-reino a gosto
óleo de milho ou de girassol a gosto
folhas de coentro picada grosseira a gosto
cebolinha bem picada a gosto

 

Ingredientes base da Moqueca

2 litros de caldo de peixe
1 pimentão vermelho sem semente bem picado
1 cebola cortada em cubos
1 pimentão verde sem semente bem picado
3 dentes de alho bem picados
1 Pimenta dedo de moça bem picada
4 tomates bem picados
200ml de azeite de dendê

Raiz de coentro bem picada a gosto

 

Modo de preparo da base da moqueca: aqueça uma panela e adicione o azeite de dendê. Refogue a cebola, o alho e a raiz de coentro durante 5 minutos. Adicione os demais legumes e deixe refogar mais um pouco. Coloque o caldo de peixe e deixe cozinhar por mais 10 minutos. Bata tudo liquidificador e reserve.

 

Modo de preparo da moqueca: Aqueça bem uma panela de barro. Coloque um fio de óleo e adicione os legumes (menos o tomate). Tempere o peixe com sal e pimenta, e coloque por cima dos legumes. Cubra com a base da moqueca e deixe o peixe cozinhar. Finalize com os tomates, coentro e leite de coco. Ajuste o sal e sirva com arroz branco, farofa e pirão.

 

Foto de divulgação/Mukeka

Altruísmo com limites é relação saudável também entre mãe e filhos

mãe_silhuetaPassou o Dia das Mães, mas não poderia deixar de postar uma análise interessante sobre o excesso de amor das mães, feita pela coach Alice Schuch.

A maioria das mulheres possui uma abundância de energia em forma de afeto que arrisca torná-las débeis. Logo, as relações, especialmente entre mães e filhos, requerem limites para serem saudáveis. O alerta é da palestrante, escritora e pesquisadora, Alice Schuch, pelos anos de pesquisa que coleciona e pelos livros científicos que tratam o assunto.

Alice explica: “verificando com atenção, encontramos sempre presente um certo altruísmo, uma força livre que se mostra como confiança e disponibilidade da mulher àqueles que a acercam. Esse altruísmo é percebido como uma energia relacionada com acolhimento e com cuidado nato que, sem limites, consome a força necessária ao desenvolvimento pessoal. Na prática, a mulher atrasa investimentos de tempo e dedicação em si para transpor ao outro”.

Alice Schuch / Foto divulgação
Alice Schuch / Foto divulgação

Alice nomeou este altruísmo de débil porque atrasa estudos, carreiras e sonhos. Não raro, ainda, interessados se consideram no direito de aproveitar deste aspecto energético. Eles atraem totalmente e depositam algo de seu, solicitando sempre coisas que parecem não coincidir com os interesses particulares. “Funcionando segundo motivações que não são nossas, introduzidas na nossa totalidade, começamos a mover-nos de acordo com uma ótica estranha ao nosso projeto”, explica. A atração de interessados ocorre justamente por estar essa energia disponível, não utilizada e não conscientizada pelo portador.

Na realidade, o afeto é uma força, que permanece livre e quando o proprietário não o usa para si, submetendo-o a um comando externo ocorre a frustração, que em geral é tomada de modo superficial mesmo que os efeitos sejam facilmente percebidos.

Por outro lado, quando o portador se responsabiliza e coloca a sua inteligência em ação coerente com a própria ambição, coordenando os meios que dispõe de modo cauteloso e racional, esta pulsão amplia a estrutura da pessoa e poderia constituir-se em um auxílio para a conquista de novos espaços de ganho existencial, sempre mais amplos e funcionais.

“A natureza nos faz belas e inteligentes, convém aprender a monopolizar todos os nossos dotes para sublinhar a nós mesmas como seres humanos responsáveis que somos. Ocorre usar nossa energia com coerência e vontade: somos as únicas senhoras do nosso potencial e não podemos nos fazer substituir por outros. Trata-se de despertar e responsabilizar-se caso se deseje alcançar um nível superior”, completa Alice Schuch.

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MÃE…

O poeta, tradutor e jornalista Mário Quintana escreveu um pequeno poema sobre mãe, que reproduzo aqui hoje, como uma homenagem a todas as mães pelo dia de hoje. O poema é pequeno no tamanho, mas enorme em sua beleza, profundidade e significado.

 

Minha filha e minha mãe.
Minha filha e minha mãe.

Mãe
São três letras apenas,
As desse nome bendito:
Três letrinhas, nada mais…
E nelas cabe o infinito
E palavra tão pequena
Confessam mesmo os ateus
És do tamanho do céu
E apenas menor do que Deus!

 

Mario Quintana

Qual tipo de mãe você é?

mãe3Ao longo do dia as mães podem assumir três tipos de papéis: a de vítima, perseguidora e salvadora.

Amanhã é o Dia das Mães. Dia que os filhos demostram a elas todo o amor, carinho e gratidão que sentem por elas. As mães têm um amor incondicional por seus filhos e muitas delas adotam atitudes e comportamentos que acabam incomodando os filhos e gerando apelidos a elas como: coruja, superprotetora e até mesmo chata.

De acordo com a master coach Tuka Moreira, especialista em análise comportamental, ao longo do dia as mães passam por três níveis específicos. Em alguns momentos elas podem ser vítimas, perseguidoras ou salvadoras.

A coach Tuka Moreira
A coach Tuka Moreira

“A posição da mãe vítima é aquela que não se sente capaz de tomar decisões simples relacionadas aos filhos e sempre passa a responsabilidade para um terceiro, por exemplo. Já a mãe perseguidora é aquela que cobra de forma veemente, crítica e autoritária. O que na maioria das vezes, há uma intenção positiva. Já a mãe salvadora é aquela que adotou uma posição básica, ela precisa ajudá-los quando eles não estão pedindo ou precisando de ajuda. Pode ser entendido como superproteção. Muitas das vezes isso impede o desenvolvimento da criança, já que ela se sente sufocada pelo posicionamento da mãe. Na fase adulta podem se tornar inseguros e imaturos”, explicou Tuka

De acordo com a especialista, esses perfis das mães se estabelecem em relacionamentos não saudáveis, onde os envolvidos não conseguem expor suas ideias e sentimentos de forma completa. Assim, a comunicação entre as partes fica comprometida, gerando ainda mais conflitos.

Tuka afirma que não existe vantagem em ser vítima, perseguidora ou salvadora, mas que o caminho para uma relação saudável e harmônica com os filhos é buscar sempre o equilíbrio. “As mães devem ter consciência de seus atos, além de ser conhecedor dos possíveis resultados e sempre buscar o equilíbrio. Parar ao logo do dia, perante dadas situações, e analisar o motivo de estar agindo daquela forma. É importante relatar que todos os demais membros da família assumem papeis diferentes em distintas situações”, completou.

Ela acrescenta que trabalhar os pontos que precisam ser melhorados na relação entre mãe e filho, não é uma tarefa fácil para os envolvidos, mas garante que com a ajuda de um profissional especializado essa tarefa pode tornar-se menos dolorosa. O grande problema é que nem sempre a mãe, quando têm este perfil de superproteção, vitima ou perseguidora, não percebem que são assim, e dessa forma, não vão à cata de um psicólogo para se tratar, ou de um coach para nova orientação.

O nunca pode ser esquecido é que as mães podem errar sim, mas não é proposital, tudo o que fazem é tentando acertar e pensando na felicidade dos filhos.

Isabela Teixeira da Costa

Ser mãe, sem culpa

Madalena com o filho José Antônio
Magdalena com o filho José Antônio

Ser mãe é delicioso, mas não é fácil, e carregamos, sem necessidade, uma grande parcela de culpa.

De vez em quando me deparo com alguns textos muito legais nas redes sociais. Outro dia foi um desabafo de um amigo sobre o que é ser um verdadeiro companheiro, em seguida, minha amiga Magdalena Ribeiro nos presenteou com um texto sobre ser mãe.

Achei muito apropriado para a época que estamos vivendo, não só por ter sido postado no mês de maio – mês que se comemora o dia das mães – mas por abordar muito bem o ritmo da vida atual. Guardei para publicar hoje, pertinho do Dia das Mães, para começar a homenagem a todas nós.

“Você acorda atrasada e se esquece de dar um beijo de bom dia no seu filho. O outro acorda chorando e assim permanece por um bom tempo. Ele não toma o leite, você não toma café. Escondida no banheiro, você chora todo o seu cansaço e suas incertezas, sem entender onde está errando, se sentindo sozinha, se sentindo uma péssima mãe, uma péssima pessoa.
Não, eu não instalei uma câmera na sua casa. Simplesmente, quero que você saiba que isso acontece com outras mães também.
Ser mãe é algo que demanda muito da mulher: demanda o tempo, o sono, a paciência, o colo, o corpo, a psique, a libido…. O desgaste é físico e mental. Não é tão belo quanto mostra aquela propaganda na TV. A vida com filhos é insana, mas não desistimos dela, não podemos desistir.
Todas nós temos nossos defeitos, nossas falhas. Somos humanas. Erramos muitas vezes, não por falta de vontade ou negligência, mas por não saber qual o jeito certo, qual a melhor forma de se educar. Alguém sabe se existe manual? Eu sei, NÃO EXISTE!! Procurei muito.

Magdalena e eu, na década de 1970
Magdalena e eu, na década de 1975 ou 76

E quando nossas tentativas não têm um bom desfecho, achamos que falhamos e nos sentimos mal.
Mas eu preciso te dizer algumas verdades sobre esse negócio de a gente se sentir uma péssima mãe.
1. Um dia ruim não arruína a infância inteira de seus filhos: Com toda certeza, você se lembra da sua mãe te dando bronca, das punições. Mas se eu pedir para você se recordar de você quando pequena, vai se lembrar de brincadeiras, de momentos bons. São eles que aparecem em maior quantidade em nossas vidas. E são neles que devemos focar. Todos temos dias ruins, fechados. Mas não são eles que vão arruinar o tempo de criança de seus filhos.
2. Seus defeitos não te definem: Você pode ter perdido a paciência, pode ter mudado o tom de voz, pode ter colocado seu filho de castigo por um motivo besta, pode, de fato, ter errado. Mas isso não faz de você este erro. Você é feita de alguns defeitos e muitas, muitas qualidades. Pergunte ao seu filho o que ele mais gosta em você! Pergunte a ele o que você faz de melhor. Isso sim é o que te resume! É essa mãe que seu filho vai se recordar. Ele jamais vai dizer que você é uma péssima mãe – a não ser que esteja bravo, daí não conta. Saiba que você é a melhor mãe que seus filhos poderiam ter.
3. Saber que errou faz de você uma excelente mãe: A partir do momento em que entendemos que falhamos, estamos nos tornando melhores. Não enxergar que o que fizemos não foi legal é estar cega para o problema. Quando estiver mais calma, pense em como você poderia ter feito diferente. Numa próxima oportunidade, se sairá melhor. Tenha certeza!
4. Não acredite na internet: Não se deslumbre com a pia limpa daquela amiga logo após o jantar – o restante da casa deve estar um caos, pode apostar. Não se impressione com os passeios em família todos sorridentes – eles também tiveram dificuldades para entrar no carro e passaram vergonha no restaurante. Não seja seduzida pelos conselhos do grupo de mães – todo mundo adora dar um pitaco. Não se sinta uma péssima mãe com a receita maravilhosa que a moça postou – tenha certeza que ela preparou aquilo enquanto um filho chorava e o outro estava com a cara enfiada no tablet. Somos todas lindas e perfeitas na internet! Até você quando resolveu postar aquela foto linda da brincadeira que vocês finalmente fizeram.
5. É fase… E fases passam mais rápido do que imaginamos. Esse é o pensamento mais chato, mas o mais sensato da vida pós-filhos. A gente se cansa, vive como um zumbi, e depois sente falta da vida com um recém-nascido. Passamos os dias catando brinquedos jogados, depois brigamos para que eles brinquem um pouco. A gente se estressa com a vida escolar do filho, e depois sente falta de quando sabia tudo o que ele precisava fazer. A maternidade é feita de fases, de descobertas. O novo assusta e nos põe em xeque. A melhor coisa a fazer é aproveitar, focar nos momentos bons e, se errarmos, pedimos desculpas – nem que seja a nós mesmas – e seguimos em frente. A vida de mãe não pode parar! E nunca para. Eles crescem, saem de casa, dizem que já são donos de suas vidas (como se algum dia você tivesse tomado posse de suas vidas), mas você continua cuidando deles.
Não é fácil, mas é muito gostoso. Tem cada surpresa! Ter me tornado mãe me faz uma pessoa melhor todo dia.”

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Presente virtual. Golpe em casamento?

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Imagem extraída da internet

Casais optam por ganhar presentes virtuais porque revertem em dinheiro na conta.

Encontrei ontem, com uma amiga e suas filhas e conversa pra cá e pra lá, fui questionada sobre os casamentos que são realizados fora de BH, ou melhor, fora de Minas Gerais.

Acredito que o assunto surgiu porque ano passado fui ao casamento da filha de uma amiga que foi em Búzios e, no final do mês vou à Portugal para o casamento do filho de outra amiga, e elas sabem disso.

Questionaram sobre os presentes de casamento e disse que olho as lojas indicadas no site dos noivos, entro no site da loja, escolho o presente dentro da faixa de preço que posso pagar, compro, envio um e-mail para os noivos e pronto.

Isto é muito prático porque os presentes são transformados em crédito para os noivos, que depois do casamento vão até à loja física e escolhem os produtos que querem, da marca, cor e modelo desejado e montam sua casa. Evita o trabalho das trocas excessivas após lua de mel. Quando os noivos vão morar em outra cidade – como é o caso deste próximo casamento -, eles já retiram tudo no local onde irão residir. Economia de mudança.

Foi aí que me falaram uma coisa que fiquei chocada. Existem, no site dos noivos, uns presentes virtuais, que não estão atrelados a nenhuma loja formal. O convidado compra este presente, paga por ele, e o valor cai em uma conta dos noivos e eles recebem o valor em dinheiro, no lugar de receber o presente.

Oi? É isso mesmo? Mas não para por aí. A conversa continuou. As meninas contaram que os noivos fazem casamento na praia para 150 a 200 convidados, convidam mais de 500 pessoas – que sabem que não irão –, para ganhar presente, e espalham que preferem ganhar o presente virtual. Fazem o pé de meia, usam o dinheiro para pagar parte da festa ou mesmo para custear a viagem de lua de mel.

Ou seja, “eu não te quero no meu casamento, mas quero muito o seu dinheiro para engordar o meu bolso e pagar o meu sonho”. Estou chocada. Tempos modernos? Não concordo. Penso que a falta de ética contaminou a maioria das pessoas. É o ar da corrupção de empestiou o país e algumas pessoas passaram a achar que isso é normal. É a famosa ‘lei de Gerson’, que o Brasileiro gosta de se gabar: levo vantagem em tudo.

Posso dizer, com certeza, que este não foi o caso do casamento que fui no ano passado, estava tudo lindo, maravilhoso, perfeito, pago pelo pai da noiva. E não teve quebra de convidados. Menos de 5% das pessoas faltaram. E eles ganharam muitos presentes físicos. Por sinal, no site deles não existia a opção de presente virtual.

No casamento que no final do mês, são apenas 85 convidados, capacidade máxima do Castelo que será cenário da cerimônia. Como os noivos moram em São Paulo, a indicação de presentes é em lojas que têm sites e que a loja física tem em Sampa, para retirarem por lá. Mais uma vez, nada de presente virtual na lista.

Se tudo o que eu ouvi for verdade, os noivos podem até tentar, mas cabe ao convidado querer cair neste golpe, ou escolher dar um presente de uma loja séria.

Pronto, falei. Golpe denunciado.

 

Isabela Teixeira da Costa

A arte de atender bem o cliente

atendente1Não adiante ter a melhor loja, nem os melhores produtos se o atendimento não for bom.

Um dos maiores problemas dos empresários da área do comércio é conseguir ter um bom atendimento. Para isso é fundamental montar uma boa equipe e treiná-la bem, mesmo assim, o bom atendimento não é garantido.

Quantas vezes não deixamos de comprar em uma loja por causa do mau atendimento? Não é à toa que sempre dou sempre preferência para comprar em loja que conheço alguém. Evita passar muita raiva.

Sempre fui gordinha – isso faz parte do meu passado, porque agora já emagreci bastante –, e por isso sempre tive dificuldade com roupas. O mesmo ocorria com as amiga na hora de me presentear. Bom, há alguns anos ganhei de presente de aniversário uma blusa linda da Farm. Até que serviu, mas ficou muito apertada. Fui trocar.

A loja era nova na cidade e tinha muito movimento. Entrei e ninguém me atendeu. Aproximei de uma vendedora e disse que precisava trocar um presente. Sem nem olhar para mim e muito menos para o presente que tinha recebido, olhou para as araras da loja, abanou a mão e falou “olha aí e vê se gosta de alguma coisa”. A fala saiu enquanto virava de costas e me largava sozinha. Fiquei com tanta raiva que saí da loja, dei a blusa de presente para a minha filha. Nunca mais voltei.

Esta semana, passei por uma experiência semelhante. Precisava comprar um sapato social de salto mais grosso. Estava no Boulevard Shopping porque tive que resolver umas coisas por lá e passei na Arezzo. Entrei na loja, tinha uma vendedora atendendo duas mulheres e outra no balcão. Fiquei olhando os sapatos expostos aguardando o término do atendimento ou alguém se aproximar. As clientes saíram e ninguém veio me atender, ao contrário, todas as funcionárias sumiram. Fiquei olhando e todas elas entraram para o estoque ou sei lá pra onde e me deixaram sozinha na loja.

Sinceramente, se eu fosse um ladrão poderia levar o que quisesse. Fiquei algum tempo esperando alguém aparecer e nada. Então, virei as costas e saí. Até agora me pergunto como todas as funcionárias abandonam uma loja assim sem se importar com uma cliente que está lá. Se estivessem com algum problema urgente era só chegar perto de mim, se desculpar e pedir para eu esperar um pouco. Mas nem enxergar o cliente? Impressionante.

Fico com pena dos empresários que investem tanto – não é barato montar uma loja, principalmente em shopping, manter um bom estoque, pagar os altos impostos –, para funcionários despreparados ou desinteressados derrubarem tudo atendendo mal os clientes, ou não atendendo. Principalmente porque estamos vivendo época de crise e a venda não está rolando com tanta frequência. E olha que os funcionários recebem por comissão, mais um motivo para não entender o comportamento deles.

Isabela Teixeira da Costa

Saúde da mulher em pauta

esteticaintima1Menopausa e estética íntima estão em pauta esta semana, em BH.

O campo da pesquisa na área da saúde é no mínimo intrigante. Nunca sabemos em qual doença ou setor vão investir. Atualmente, câncer parece mais uma epidemia, pra todo lado que olhamos tem alguém que se tornou vítima dessa doença. Dizem que já existe um remédio que cura o câncer e não lançam por interesse do setor farmacêutico. Custo a acreditar que, para não perder dinheiro com a venda de remédios paliativos caros, uma minoria de empresários prefere deixar milhares de pessoas morrerem.

O mesmo ocorre com a odontologia. Não inventam nada para tirar o barulho insuportável do motor angustiante, nem para inventar uma anestesia menos dolorida do que a injeção na gengiva. E no caso do Mal de Alzheimer? Será que eles se interessam em investir na cura? Ou não compensa o investimento para curar idosos? Essas questões sempre me perturbaram.

Thelma de Figueiredo
Thelma de Figueiredo

Mas, pelo visto, resolveram investir na saúde da mulher. À medida que envelhecemos nossa área íntima também envelhece e fica flácida, necessitando de tratamento para voltar às condições normais. A ginecologista e obstetra Thelma Figueiredo e especializou em estética íntima feminina e trouxe para Belo Horizonte a SmartXide Touch. Trata-se de um sistema avançado de laser que faz tratamento, de forma rápida e eficaz, problemas de atrofia e flacidez vaginal, incontinência urinária, trauma pós-parto, cirurgia funcional e estética com laser.

Outro tema que também deixa a mulher fora do prumo é a menopausa, que mexe com todos os hormônios e traz muitas dúvidas. No próximo dia 12 de maio, sexta-feira, será realizado em Belo Horizonte o X Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia, no Auditório Ouro Preto do Hotel Ouro Minas. E terá uma programação especial para leigos, ou seja, para todas as mulheres, as pacientes, que são as maiores interessadas nos assuntos que envolvem sua saúde.

Haverá um fórum sobre menopausa que abordará temas de problemas que todas as mulheres que entram nessa época da vida sofrem com eles, como ressecamento vaginal, dor nas relações sexuais e sintomas urinários.

Das 11h às 12h30, as médicas Ana Lúcia Ribeiro Valadares (mineira), Adriana Orcesi Pedro (paulista) e Thelma de Figueiredo Silva (mineira), especialistas no tema, falarão e debaterão os assuntos, abrindo espaço para perguntas.

Na parte da tarde – a partir das 13h30 – o médico paulista Luiz Gustavo Oliveira Brito falará sobre como prevenir e viver melhor com a incontinência urinária.

Mais informações pelo site www.cmgo2017.com.br

Isabela Teixeira da Costa

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Eu não ajudo a minha esposa

Daniel e Altina arquivo pessoal)
Daniel e Altina arquivo pessoal)

Uma declaração linda de um marido sobre a participação em casa.

Tenho um casal de amigos, Altina Pereira (de solteira) e Daniel Ferreira dos Santos. Conheci os dois quando éramos adolescentes e eles nem namoravam. Namoraram, casaram, tiveram filhos. Em algum momento da vida nos distanciamos depois nos reencontramos. Daniel é excelente com computadores e por muito tempo foi o meu suporte. Sempre que precisava era a ele que recorria. Agora eles mudaram e, novamente perdemos contato.

Porém, apesar da distância física, as redes sociais nos mantem próximos de alguma forma. Ontem, navegando pelo Facebook, vi post do Daniel que chamou minha atenção. Li até o final e não pude deixar de reproduzir aqui, porque é um exemplo de conduta de companheiro, marido, pai. Enfim, exemplo de homem. Vejam:

“Um amigo veio à minha casa tomar café, sentamos e conversamos, falando sobre a vida. A certo ponto da conversa, eu disse: “Vou lavar os pratos e volto num instante”.
Ele olhou para mim como se eu lhe tivesse dito que ia construir um foguete espacial. Então me disse, com admiração mas um pouco perplexo: “Ainda bem que você ajuda a sua mulher, eu não ajudo porque quando eu faço a minha mulher não elogia. Ainda na semana passada lavei o chão e nem um obrigada.”
Voltei a sentar-me com ele e lhe expliquei que eu não ‘ajudo’ a minha mulher. Na verdade, a minha mulher não necessita de ajuda, ela tem necessidade de um companheiro. Eu sou um sócio em casa e por via dessa sociedade as tarefas são divididas, mas não se trata certamente de uma ‘ajuda’ com as tarefas de casa.
Eu não ajudo a minha mulher a limpar a casa porque eu também vivo aqui e é necessário que eu também a limpe.
Eu não ajudo a minha mulher a cozinhar porque eu também quero comer e é necessário que eu também cozinhe.
Eu não ajudo a minha mulher a lavar os pratos depois da refeição porque eu também uso esses pratos.
Eu não ajudo a minha mulher com os filhos porque eles também são meus filhos e é minha função ser pai.
Eu não ajudo a minha mulher a lavar, estender ou dobrar as roupas, porque a roupa também é minha e dos meus filhos.
Eu não sou uma ajuda em casa, eu sou parte da casa. E no que diz respeito a elogiar, perguntei ao meu amigo quando foi a última vez que, depois da sua mulher acabar de limpar a casa, tratar da roupa, mudar os lençóis da cama, dar banho em seus filhos, cozinhar, organizar, etc., ele lhe tinha dito obrigado?
Mas um obrigado do tipo: Uau, querida!!! Você é fantástica!!!
Isso te parece absurdo? Está te parecendo estranho? Quando você, uma vez na vida, limpou o chão, você esperava no mínimo um prêmio de excelência com muita glória… Porquê? Nunca pensou nisso, amigo?
Talvez porque para você, a cultura machista tenha mostrado que tudo seja tarefa dela.
Talvez você tenha sido ensinado que tudo isto deva ser feito sem que você tenha de mexer um dedo? Então elogie-a como você queria ser elogiado, da mesma forma, com a mesma intensidade. Dá uma mão, SE COMPORTE COMO UM VERDADEIRO COMPANHEIRO, NÃO COMO UM HÓSPEDE que só vem comer, dormir, tomar banho e satisfazer as necessidades sexuais… Sinta-se em casa. Na sua casa.
A mudança real da nossa sociedade começa em nossas casas, vamos ensinar aos nossos filhos e filhas o real sentido do companheirismo!”.

Parabéns Daniel, que lição!

Isabela Teixeira da Costa

Ação social homenageia mãe e ajuda pessoas com câncer

Foto divulgação
Foto divulgação

Franqueada da rede de salões Socila e ONG Pérolas de Minas arrecadam cabelo para fazer perucas para mulheres com câncer.

Joana Soares, proprietária do salão Socila Santa Amélia foi a idealizadora da ação social, e todo mês de março homenageia sua mãe, vítima do câncer, fazendo uma campanha para ajudar o próximo. “Minha mãe era uma mulher forte e ajudava muito as pessoas. Quando descobrimos o câncer, o estado já era grave e ela se foi. Este ano, a ideia foi ajudar mulheres que lidam com essa doença. Decidimos arrecadar cabelos e fazer perucas. Pesquisei quem poderia receber perucas e achei a ONG Pérolas de Minas. Foi daí que nasceu a parceria. Fizemos cortes de cabelos gratuitos e recebemos muitos cabelos, todo mundo se envolveu e eu não consegui nada sozinha. Agradeço a todos e estou muito realizada”, afirma Joana.

A campanha ocorreu no mês de março e se encerrou com festa e coquetel, no início de abril, na Garden Consultoria com a participação dos franqueados da rede de salões Socila que também abraçaram a campanha criada por Joana, representantes da ONG Pérolas de Minas e do Carisma Buffet.

IMG_0034“A entrega dos fios foi muito emocionante, pois as representantes da ONG também passaram ou passam pelo tratamento e sabem o quanto são importantes atitudes de carinho”, diz Joana. “Esta iniciativa é louvável, abençoada e faz diferença na vida das pessoas. Pensar no próximo é uma forma de doar amor e é disso que nós precisamos. Não tenho palavras para agradecer, apenas gratidão”, fala a presidente da Pérolas de Minas, Maria Luiza de Oliveira.

Empresárias dos Socilas Sion, Betim, Contagem e Guarani que apoiaram a causa fizeram questão de estar presentes na festa de encerramento. “Assim que conheci a campanha, comecei a divulgar no salão e isso facilitou para as pessoas que queriam doar cabelo. Muita gente ajudou e eu quero manter a ação durante o ano inteiro. Ver e participar deste tipo de trabalho me deixou muito feliz”, conta a empresária Rose Oliveira, do Socila Sion.

“Eu aderi à campanha logo de início, pois tenho histórico de câncer na família e acho importante ajudar. Minha mãe teve a doença e só quem convive de perto com algum paciente sabe o que a pessoa passa. Todos os clientes aderiram e muita gente que não conhecia o salão passou a frequentar por causa da campanha. Quero ir a alguma associação uma vez por mês e oferecer o trabalho do Socila. Ajudar o próximo é fazer bem a si mesmo”, afirma Luana Martins, proprietária do Socila Betim.

É muito gratificante ver que atitudes individuais contagiam pessoas, crescem e alcançam objetivos maiores do que o esperado. E acabam conseguindo parceiros como o Carisma Buffet, o chef José Márcio, a Garden Consultoria que ajudaram Joana e a Pérolas de Minas a finalizar e comemorar o resultado alcançado.

Isabela Teixeira da Costa