Banco virtual pode ser desastre

Serviço de internet dos bancos ajuda muito, mas não pode acabar com o contato com clientes.

Tenho conta em dois bancos: no Bradesco e no Itaú Personnalité. Para falar a verdade, nem sei pra que, poderia ser em um só. Mas a conta no Itaú é muito antiga, desde quando era Banco Francês e Brasileiro, da década de 80, que depois foi comprado pelo Itaú e virou Itaú Personnalité.

Quando o jornal mudou para a Avenida Getúlio Vargas, passei a receber meu salário pelo Bradesco, abriram um agencia dentro do prédio para atender aos funcionários e pensei em fechar minha conta do Itaú, mas ela é tão antiga que um amigo aconselhou a mantê-la alegando ser importante ter conta antiga. Até hoje não entendi por que, mas mantive.

Com a facilidade da internet, é raro ir a agencia bancária, e para falar a verdade, por anos ninguém do banco nunca me ligou. Mas quando eu precisava de alguma coisa, ligava na agencia e as atendentes mesmo resolviam o problema.

No ano passado meu novo gerente do Itaú me ligou. Levei até susto. Queria saber se estava tudo bem, se apresentar, etc. Mês passado precisei renovar o itoken e fui a agencia. Bati com o nariz na porta. Prédio lacrado. Liguei para o telefone que achei na internet e depois de falar por um bom tempo com o computador, fui atendida e a moça – de São Paulo – me garantiu que o endereço da agencia continuava o mesmo. Disse a ela que estava com uma placa de aluga-se na fachada, mas ela continua afirmando insistentemente que o endereço era o mesmo, e até com certa grosseria. Tive que estacionar carro na avenida, e me dirigir a uma agência do Itaú para saber onde estava o Personnalité.

Descobri. Cheguei lá bufando de raiva. Como mudam a agencia e não mandam uma correspondência para os clientes? Procurei por meu gerente e descobri que ele é virtual. Tenho um gerente que não existe. Se quiser assentar com ele e discutir um problema, sem chance. Já estava com vontade de fechar a conta de novo. Mas consegui resolver tudo.

Semana passada, liguei para os meus cartões de crédito para liberação de compras no exterior: um do Itaú e outro do Brasdesco. Liguei para o telefone do Itaú e a atendente não queria desbloquear, disse que eu teria que fazer tudo pela internet. Disse que se estava falando com ela, porque ela não poderia fazer, e depois de muita insistência ela transferiu a ligação e alguém desbloqueou. Em seguida liguei para o cartão do Bradesco, na maior gentileza e agilidade a moça desbloqueou o cartão.

Estou impressionada em ver como o Itaú quer distância dos seus clientes. Se existe um telefone no cartão para ligarmos, se a moça atende, porque ela não pode executar o serviço? Por três vezes ela insistiu em me ensinar a fazer o desbloqueio pela internet. Estou com dó das pessoas mais velhas, que não têm intimidade com internet e são clientes do Itaú, devem estar sofrendo.

Cuidado empresas bancárias, o relacionamento interpessoal ainda é importante.

Isabela Teixeira da Costa

Dieta Low Carb – Parte 2

Ontem comecei a falar da dieta da moda, a Low Carb. Hoje, continuo com o assunto, descrevendo o que pode e não pode na dieta e o efeito rebote.

A nutricionista Sinara Menezes continua avaliando e destrinchando a dieta low carb e descreve os alimentos permitidos, os proibidos e os toleráveis. Veja abaixo:

Alimentos permitidos: Carnes em geral, mesmo com gordura. As gorduras boas, inclusive, possuem um papel importante na dieta, pois propiciam a saciedade e também servem como fonte de energia. Sendo assim, o cardápio pode ser rico em alimentos como oleaginosas, abacate, coco e peixe. Verduras, principalmente hortaliças e vegetais folhosos, também estão liberados, bem como ovos, leite e derivados – outras fontes importantes de proteína.

Alimentos proibidos: Alimentos industrializados e altamente processados como temperos prontos, gorduras trans, doces, qualquer tipo de açúcar (inclusive adoçantes artificiais), farináceos, pães e massas (inclusive os integrais) e carboidratos de alto índice glicêmico, ou seja, capazes de elevar a glicose rapidamente. Um ponto polêmico é sobre a ingestão de grãos, principalmente os ricos em glúten. No geral, a dieta desaconselha a ingestão desse alimento num primeiro momento, quando se busca o emagrecimento.

Alimentos toleráveis: para aqueles que já estão adaptados à dieta e já alcançaram o peso desejado é permitido consumir ocasionalmente tubérculos ricos em amido como batatas, bem como determinadas frutas. Alguns grãos sem glúten também podem compor o cardápio vez ou outra, assim como leguminosas e, até mesmo, o chocolate 70%.

É preciso frisar que a dieta não é No Carb, ou seja, zero carboidrato. A diferença é que a fonte desse alimento será mais qualificada, focando, principalmente, no quanto este carboidrato fará a glicemia subir, ou seja, no seu índice glicêmico. Sendo assim, carboidratos de baixo impacto sob a glicemia serão, justamente, aqueles que vão entrar na dieta – lembrando sempre – em menor quantidade.  Alguns exemplos: couve-flor, brócolis, folha de couve, tomates, espinafre, berinjela, cebola, dentre outros.

As frutas também podem entrar, moderadamente, como uma fonte de carboidrato. Porém, com muita cautela, pois são ricas em frutose e podem, igualmente, levar ao ganho de peso. Quanto mais doce e mais madura, maior será seu impacto sob a glicemia, por isso, o ideal é consumir ocasionalmente aquelas que, naturalmente, são menos doces, como cítricos, ameixas, frutas vermelhas e o abacate.

De acordo com a nutricionista, é preciso muita cautela ao adotar qualquer mudança desse tipo da dieta, pois, embora aposte numa alimentação natural, a Low Carb pode surtir efeitos desagradáveis em pessoas menos habituadas ao baixo consumo de carboidratos “O ideal é encontrar um ponto de equilíbrio reduzindo gradativamente a ingestão dos carboidratos. Mudar radicalmente a alimentação do dia pra noite pode, além de colocar a saúde em risco, afetar a oferta nutricional. Todos os grupos alimentares são importantes para a saúde, inclusive os carboidratos. Apostar naqueles de melhor qualidade, ricos em fibras e de menor índice glicêmico pode beneficiar tanto a boa forma quanto a saúde, mas ainda assim é preciso tomar cuidado com os exageros: mesmo proteínas e gorduras boas, quando consumidos em excesso, podem levar ao ganho de peso”.

Como muitos sabem, o grande risco por trás das dietas é o efeito rebote, no qual todo peso perdido, ou até mais é recuperado pouco tempo depois. Sendo assim, qual seria a alternativa para conciliar as premissas do método com a rotina corrida, que nem sempre permite o consumo de alimentos exclusivamente naturais?

Sinara enumera algumas medidas que podem tanto facilitar o processo de quem está tentando reduzir a ingestão dos carboidratos, quanto daqueles que desejam, apenas, fazer escolhas mais qualificadas “Apostar em alimentos ricos em fibras, como carboidratos integrais e proteínas. Como a digestão desses alimentos é mais lenta, liberam a glicose aos poucos, evitando os picos de açúcar no sangue. Algumas fibras, inclusive, ajudam a reter parte da gordura e da glicose durante a digestão, como é caso da farinha de feijão branco, que pode ser uma alternativa no cardápio de quem quer reduzir o impacto dos carboidratos na dieta”. Por fim, é preciso alertar que qualquer mudança no cardápio deve ser sempre orientada por um profissional, tanto para evitar extremismos, quanto para evitar que emagrecimento ocorrera em detrimento da saúde.

Fonte: Nature Center

Isabela Teixeira da Costa

Dieta Low Carb – Parte 1

Famoso, método promete acelerar a perda de peso, porém, é preciso cautela para ter bons resultados.

lowcarb

Quem vive em luta contra a balança sabe que quase todo dia aparece uma dieta nova. Eu já passei por uma infinidade delas. Algumas coisas são básicas, todo mundo sabe que não pode fazer e isso não muda: abusar do açúcar, consumir gorduras ruins, exagerar nos carboidratos. Esses hábitos são sabotadores da dieta. Quem nunca tentou, por exemplo, cortar os carboidratos em prol da boa forma? Seguindo essa premissa, a mais nova dieta da moda foca, justamente, nesse polêmico grupo alimentar. Conquistando cada vez mais adeptos, a famigerada Low Carb preconiza que uma dieta baixa em carboidratos, rica em gorduras e moderada em proteínas é capaz de proporcionar, dentre outras coisas, um emagrecimento mais rápido. Focando na qualidade, o método tem despertado polêmica, principalmente entre os praticantes de atividades físicas.

Quem não se aventurou em cortar pão, batata, massas…  Só que com o passar dos dias bate uma irritação, a energia fica baixa e o apetite nas alturas. A sensação é de que esses alimentos são viciantes. De acordo com a nutricionista Sinara Menezes, isso é muito mais do que uma impressão, pois os carboidratos possuem, de fato, um papel fundamental no cardápio “Dentre os alimentos, os carboidratos são os mais ricos em açúcar e, justamente por isso, são nossa principal fonte de energia – principalmente para o cérebro. Portanto, atuam como um combustível para o nosso corpo, sendo essenciais mesmo nas atividades mais básicas como respirar e raciocinar”, explica.

E qual motivo para tantos regimes colocarem o carboidrato como vilão? Sinara afirma que dois problemas muitos comuns na dieta moderna contribuem para isso: “O desequilíbrio no consumo e, principalmente, a falta de qualidade nas escolhas da dieta têm contribuído para essa falsa ideia de que estes alimentos são inimigos do cardápio. Atualmente, a alimentação de boa parte da população é baseada em carboidratos refinados ou altamente processados, capazes de subir rapidamente a glicemia e, consequentemente, levar ao ganho de peso“.

“Sempre que comemos, os alimentos são convertidos em açúcar e disponibilizados na corrente sanguínea. A partir de então, o organismo faz um esforço para aproveitar essa substância como energia para as células, através do trabalho da insulina (hormônio secretado pelo pâncreas). Porém, quando este pico é acentuado, ou seja, quando existe muito açúcar circulante, o organismo pode não ser capaz de dar conta de toda a glicose. Neste momento, o excesso será direcionado para as reservas do corpo, principalmente na forma de gordura. É por isso que o abuso de carboidratos, principalmente os refinados, favorece o ganho de peso, pois estes alimentos são facilmente absorvidos pelo organismo e elevam o açúcar no sangue muito rapidamente”, explica a nutricionista.

A proposta da Low Carb é bem simples: reduzir o consumo de carboidratos para que o organismo não tenha energia imediata (açúcar circulante no sangue) sempre disponível. Dessa forma, o corpo seria obrigado a recorrer às reservas (depósitos de gordura) para se manter ativo, proporcionando uma perda de peso acelerada. Tudo isso sem contar calorias ou restringir a quantidade ingerida: em tese, é possível comer “livremente” os alimentos permitidos sem impactar o plano de emagrecimento, desde que haja um controle efetivo sob o consumo de carboidratos.

Amanhã continuo falando da Low Carb, o que é e o que não é permitido, exageros, efeito rebote, etc.

Isabela Teixeira da Costa

Fonte: Nature Center

Obesidade causa hipertensão e diabetes

obesidadeMinistério da Saúde alerta que obesidade atinge 16,6% das pessoas em BH e maior incidência é entre quem tem de 25 a 44 anos.

Uma das grandes preocupações da Organização Mundial da Saúde é a obesidade que tem afetado a população em todos os países do mundo. O consumo de alimentos ultraprocessados e o sedentarismo são as principais causas e impactam no avanço das doenças crônicas: mais de 25% da população adulta têm diagnóstico de hipertensão. Um estudo feito pelo Ministério da saúde aponta que, apesar do cenário preocupante, o brasileiro reduziu quase pela metade o consumo de refrigerantes e passou a fazer mais atividade física no lazer.

O brasileiro está mais obeso. Em 10 anos, a prevalência da obesidade passou de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016, atingindo quase um em cada cinco brasileiros. Em Belo Horizonte, 16,6% da população está obesa. Os dados foram divulgados em abril e fazem parte da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) realizada pelo Ministério da Saúde em todas as capitais do país. O resultado reflete respostas de entrevistas realizadas de fevereiro a dezembro de 2016 com 53.210 pessoas maiores de 18 anos das capitais brasileiras.

Segundo a pesquisa, o crescimento da obesidade é um dos fatores que pode ter colaborado para o aumento da prevalência de diabetes e hipertensão, doenças crônicas não transmissíveis que piora a condição de vida do brasileiro e podem até matar. O diagnóstico médico de diabetes passou de 5,5% em 2006 para 8,9% em 2016 e o de hipertensão de 22,5% em 2006 para 25,7% em 2016. Em ambos os casos, o diagnóstico é mais prevalente em mulheres. Na capital de Minas Gerais, 27,8% disseram ter diagnóstico médico de hipertensão, e 10,1%, de diabetes.

Não tem jeito, com o avanço da idade, ganhamos uns quilinhos a mais, por isso é tão importante não descuidar, porque este peso extra quando estamos mais velhos é difícil de perder. O problema é que a obesidade está atingindo os mais jovens, 17% dos obesos em BH estão entre 25 e 44 anos. O percentual de quem possui Índice de Massa Corporal (IMC) entre 25 kg/m² e 30 kg/m², passou de 42,6% em 2006 para 53,8% em 2016. Já é presente em mais da metade dos adultos que residem em capitais do país. Em Curitiba, quase metade da população (49,6%), está com excesso de peso.

A pesquisa também mostra a mudança no hábito alimentar da população. Os dados apontam uma diminuição da ingestão de ingredientes considerados básicos e tradicionais na mesa do brasileiro. O consumo regular de feijão diminuiu e apenas um entre três adultos consomem frutas e hortaliças em cinco dias da semana. Esse quadro mostra a transição alimentar no Brasil, que antes era a desnutrição e agora está entre os países que apresentam altas prevalências de obesidade.

Mas nem tudo é treva. Entre as mudanças positivas nos hábitos identificados na pesquisa está a redução do consumo regular de refrigerante ou suco artificial.  A população com mais de 18 anos está praticando mais atividade física no tempo livre. Em 2009, 30,3% da população fazia exercícios por pelo menos 150 minutos por semana, já em 2016 a prevalência foi de 37,6%. Nas faixas etárias pesquisadas, os jovens de 18 a 24 anos são os que mais praticam atividades físicas no tempo livre.

O Ministério da Saúde adotou algumas medidas para ajudar na redução da obesidade como a proibição de venda, promoção, publicidade ou propaganda de alimentos industrializados ultraprocessados com excesso de açúcar, gordura e sódio e prontos para o consumo dentro das dependências do Ministério. Assumiu o compromisso de criar políticas intersetoriais de saúde e segurança alimentar e nutricional; reduzir o consumo regular de refrigerante e suco artificial em pelo menos 30% na população adulta, até 2019; e ampliar em no mínimo de 17,8% o percentual de adultos que consomem frutas e hortaliças regularmente até 2019.

Outra ação para a promoção da alimentação saudável foi a publicação do Guia Alimentar para a População Brasileira. Em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA), o Ministério conseguiu retirar mais de 14 mil toneladas de sódio dos alimentos processados em quatro anos. O país também incentiva a prática de atividades físicas.

 

Isabela Teixeira da Costa

O que levar na nécessaire

Conjunto de necessaire da Equipage
Conjunto de necessaire da Equipage

Não é só a mala que traz dificuldades, a nécessaire também é problema na viagem.

Já falei aqui algumas vezes como eu acho difícil arrumar mala para viajar. Tem gente que tem o dom e outras pessoas são um verdadeiro desastre. Eu me encaixo no meio termo. Não sou das piores e nem das melhores.

Levantei esta lebre agora, porque vou viajar esta semana e estou sofrendo porque nunca sei ao certo o que levar, a quantidade de roupas o que colocar na nécessaire… Sempre falta alguma peça de roupa, outras eu não chego a usar e acabo esquecendo coisas pra trás. Minha filha é ótima nisso, mas mora fora.

Semana passada estava com ela ao telefone e a colega dela de apartamento estava desesperada, pedindo que desligássemos o telefone, porque queria ajuda de Luisa para arrumar a mala, pois viajaria na manhã seguinte. Queria ajuda até para montar os looks de cada dia.

Aí recebi um material ensinando a montar nécessaire enxuta e com todos os itens necessários. Achei uma bobagem, porque nenhuma mulher vive com o que eles indicam, mas em cada tipo e estilo de mulher e de destino acabaram colocando um item bem bacana. Juntei tudo, bati no liquidificador, fiz outras pesquisas e acho que consegui montar uma nécessaire prática para qualquer tipo de viagem que pode ajudar pessoas tão perdidas quanto a Mariele, eu e outras tantas que conheço.

Para falar a verdade terão que ser três nécessaires. Uma maior de higiene pessoal, uma média de maquiagem e outra pequena com remédios. Várias pessoas tomam remédios diariamente, se não for o seu caso, mesmo assim, quando viajamos, levamos alguns medicamentos básicos como prevenção, como remédios para cólicas menstruais e intestinais, dor de cabeça, gripe. E se tomar vitaminas, é nesta bolsinha pequena que elas também irão.

Na de higiene pessoal, você terá que levar sabonete, bucha, xampu, condicionador, creme hidratante para corpo e rosto, escova de dente, fio dental pasta de dente, enxaguante bucal, algodão, cotonete e um demaquilante.

Na de maquiagem entra a base, blush, máscara de cílios, o prime Porefessional Matte Rescue (uma arma secreta contra os poros, um primer de rosto que minimiza a aparência de poros dilatados e linhas finas. Deixa a pele lisa, matificada e com um toque aveludado como nenhum outro. É livre de óleo e translúcido – funciona em todos os tipos e tons de pele. É da Sephora que já tem loja em BH, no Shopping Cidade). Lápis de sobrancelha, mas eu prefiro usar um tipo de rimel para sobrancelha, também da Sephora, que é excelente. Sombra, pó compacto, lápis de olho, batom.

 

Isabela Teixeira da Costa

Dependência química e família

dependenciaquimicaEspecialista garante que a dependência pode afetar a vida de uma família inteira.

Segundo levantamento feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), atualmente, no país, há cerca de 28 milhões de pessoas com algum familiar dependente químico. E as famílias são as mais afetadas psicologicamente e em suas atividades diárias, como aponta o estudo. De acordo com a pesquisa, 58% delas, com algum usuário de drogas, têm afetada a habilidade de trabalhar ou estudar, 29% das pessoas estão pessimistas quanto ao seu futuro imediato e 33% têm medo que seu parente beba ou se drogue até morrer, ou ainda alegam já ter sofrido ameaças do usuário. Realidade que é enfrentada por todas as classes sociais.

Para a psicóloga clínica Heliana Fonseca, especialista em dependência química e sócia da Gênesis – Centro de Tratamento da Dependência Química, os danos emocionais que os familiares enfrentam são os mais variados. “Sentimentos de tristeza, angústia, fracasso, culpa, raiva, instabilidade emocional, desestruturação familiar, quadros de depressão, transtornos de ansiedade e, até mesmo, doenças físicas e psicossomáticas são comuns em famílias de dependentes químicos”.

Ainda de acordo com a psicóloga, muitos familiares criam uma relação de dependência e codependência. “As famílias devem procurar ajuda especializada para saber como lidar com o problema. Assim como em qualquer outra doença, quanto mais rápido se intervém, maiores as chances de sucesso na recuperação do dependente”.

Porém, muitas famílias não conseguem lidar, de maneira assertiva, com o dependente químico e, por isso, podem ao invés de ajudar, contribuir para o agravamento do quadro, “alimentando”, ainda mais, a dependência química. Para isso, a psicóloga garante que mudanças de atitudes e comportamentos terão que ser aprendidos ou modificados durante o processo de tratamento e convivência com o dependente químico. “É comum entre as famílias acreditar que é só uma fase e que vai passar ou que a família sozinha dará conta de lidar com a situação. São crenças que atrapalham e impedem uma intervenção precoce, que poderia interromper o processo, sem maiores danos e ou consequências”, diz Heliana.

Segundo a especialista, são necessárias várias intervenções para que a família não potencialize e perpetue a dependência química do seu familiar. “Não existe uma receita única para todos. O mais importante é a família, com a ajuda de profissionais especializados, identificar as suas falhas e corrigi-las para melhor conduzir o problema. Vale ressaltar, também, que a melhora de todos os envolvidos interfere significativamente no tratamento do dependente. Sendo assim, o principal cuidado que a família deve ter é se cuidar para ter condições de se ajudar e ajudar melhor o seu familiar, modificando e organizando a dinâmica e o funcionamento familiar”.

Alopécia Areata

alopecia2Queda repentina de pelos ou cabelos é doença e tem nome: Alopécia Areata, que pode estar associada ao lúpus, vitiligo e tireoidite.

Muitas pessoas não sabem, mas a queda repentina de pelos ou cabelos em uma ou mais áreas específicas da cabeça ou da barba, sobrancelhas, braços e pernas, pode ser uma doença: Alopécia Areata, que já atinge cerca de 2% da população mundial. Conhecida vulgarmente como “pelada”, pode ser desencadeada por fatores genéticos, autoimunes e principalmente emocionais. ‘’O estresse é mais uma vez um dos principais causadores da alopecia areata. Traumas físicos e quadros infecciosos também podem desencadear ou agravar um quadro doença. Há também a possibilidade de associação com outras doenças autoimune, como lúpus, vitiligo e tireoidite’’, explica a médica tricologista, especialista em cabelos, Cristiane Câmara Alves.

alopecia1Nas mulheres, este tipo de alopecia só aparece na parte dianteira do couro cabeludo e, na maioria das vezes, não deixa a cabeça totalmente vazia, “A extensão da perda de cabelo varia. Em alguns casos, pode acontecer apenas em pontos isolados. Em outros, a perda de cabelo pode ser maior. Há casos raros, em que o paciente perde todo o cabelo da cabeça. Quando isso ocorre, chamamos de alopécia areata total. Quando caem os pelos de todo o corpo, é alopécia areata universal’’, conta.

Esta é uma doença que ninguém quer ter, não por se tratar de uma doença grave, mas por sua visibilidade, assim como o vitiligo. Não é possível esconder, a não ser que passe a usar chapéu. Segundo a médica, em algumas pessoas o cabelo cresce de novo, mas cai novamente mais tarde. Em outras, o cabelo volta a crescer e não cai mais. Cada caso é único. Mesmo que perca todo o cabelo, há chance de que ele cresça novamente.

Os tratamentos mais indicados podem ser injeção de esteroides sob a superfície da pele, medicamentos aplicados à pele, terapia com luz ultravioleta e medicação administrada por via oral. Vale ressaltar que os tratamentos são mais eficazes em casos mais leves da doença.

Exposição de objetos da 2ª Guerra Mundial

FundaçãorádioA Fundação Torino está com uma mostra de objetos raros da coleção particular de Carlos Daher, da 2ª Guerra Mundial.

Um dos mais complexos episódios da humanidade, a Segunda Guerra Mundial é composta por múltiplos elementos, tanto humanos quanto materiais. Centenas de objetos dessa história de tensão e esperança poderão ser conferidos numa exposição no Centro Cultural da Fundação Torino, até 9 de junho. A mostra, resultado do trabalho desenvolvido pelos alunos durante a Feira da Cultura, contém mais de 300 artefatos ligados ao conflito, pertencentes ao acervo particular do ferroviário Carlos Daher, 53 anos. A entrada é gratuita.

Os visitantes terão a oportunidade de conhecer objetos usados em diversas frentes de ação. “Além de viaturas e de equipamentos para os veículos em combate, tem réplicas de armas de airsoft, baionetas e facas. Tem também instrumentos óticos, como binóculos e miras, vestuários de unidades importantes durante a guerra, medalhas de diversos países, kits individuais de soldados e uma série de artefatos usados nos postos médicos”, esclarece Carlos.  Pode ser visto, ainda, um posto médico similar aos dos fronts de batalha.

A coleção de Carlos Daher – hoje, com mais de 1.6 mil itens – não nasce apenas de seus interesses pessoais, mas, do desejo de compreender a natureza das ações humanas: “Tive parentes que fugiram da Europa durante o conflito, em direção ao Brasil. Ao longo dos anos, à medida que estudava o tema, crescia minha vontade de entender por que os seres humanos são capazes de fazer certas coisas com seus semelhantes. Por que não podemos resolver as coisas com conversas?”, destaca o ferroviário, ao lembrar a dificuldade de conceber certas barbaridades do exército alemão. “Como é possível desumanizar a pessoa de que você não gosta?”, completa.

No que diz respeito aos mecanismos de comunicação do front, a exposição conta com peças preciosas ainda em funcionamento. Há três grandes grupos de rádio, usados no Pacífico, na aviação e nos campos de batalha. Foram os melhores rádios usados na guerra. Um item exposto que desperta bastante a curiosidade é um traje de voo de grande altitude, para uso em bombardeiro. “Com ele, é possível suportar temperaturas de até 54 graus abaixo de zero. A roupa é coberta com couro e revestida com pele de carneiro. Não temos notícia de outro item como este na América Latina”, conta Carlos Daher.

Segundo o diretor didático brasileiro da Fundação Torino Escola Internacional, Marcus Vinícius Leite, a ideia da exposição deste acervo de Carlos Daher surgiu em uma das visitas dos alunos do oitavo ano do Ensino Fundamental ao Museu da FEB, do qual Carlos é um dos diretores. O tema, desenvolvido pelo grupo de estudantes para a Feira da Cultura foi ‘O Brasil na Segunda Guerra Mundial’, e o colecionador  emprestou parte de seu acervo. “Diante de objetos tão raros, não pensamos duas vezes em abrir essa mostra também para o público em geral”, conta o diretor.

 

SERVIÇO

Exposição “Objetos raros da Segunda Guerra Mundial”

Local: Centro Cultural da Fundação Torino –  Escola Internacional (R. Jornalista Djalma Andrade, 1250 – Belvedere)

Período de visitação: até 9 de junho

Horário de visitação: de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h.

Classificação Livre

Entrada gratuita

 

Oficina culinária infantil

cupcakeCrianças de 3 a 10 anos podem participar de oficina para a produção de cupcakes, na Doçaria Patrícia Goedert.

A gastronomia está em alta há alguns anos, e os pequenos não ficaram de fora dessa onda. O programa Masterchef mostrou para o mundo todo que crianças, quando querem e os pais deixam, cozinham melhor que muito adulto.

Quem é do ramo e está antenado não perde boas oportunidades. Foi isso que a Doçaria Patrícia Goedert fez, decidiu despertar o lado mestre cuca dos pequenos. Amanhã, 27, ela vai fazer uma oficina de cupcakes, às 11h, voltada para crianças. As inscrições podem ser feitas presencialmente ou por telefone e custam R$ 59,90.

A oficina tem duração de uma hora*. As crianças farão seis cupcakes, com os recheios e coberturas que quiserem e levarão suas criações para casa. Segundo a proprietária da franquia em Belo Horizonte, Carla Scaldaferri, o objetivo é despertar a criatividade dos pequenos, além de oferecer uma deliciosa diversão. “A criança tem a liberdade de criar os seus cupcakes e, depois, pode presentear familiares ou amigos”, diz.

A ação também é uma ferramenta para estimular a autonomia da criança. “É importante fazer com que os pequenos se enxerguem como protagonistas, e capazes de realizarem sozinhos algumas tarefas. Esses momentos são a ponte para que no futuro surjam adultos interessados e independentes”, completa a empresária.

Carla Scaldaferri e Rodrigo Savino decidiram trazer uma franquia da famosa doceria Patrícia Goedert para BH, depois de uma viagem em casal para o Uruguai, quando visitaram Florianópolis, em Santa Catarina, e conheceram a confeitaria e se encantaram com os produtos.

A ideia da loja é criar um ambiente para os visitantes como se todo dia fosse um dia de festa. Assim, no meio do salão está sempre montada uma mesa com os cupcakes, que podem ser montados de acordo com o gosto de cada um. O diferencial do local passa ainda pelas guloseimas artesanais e com sabores exclusivos, tanto doces quanto salgadas, além de um ambiente com decoração em estilo provençal, com detalhes em branco e rosa, e um charmoso deck para a rua, criando um clima agradável para encontros de amigos e até reuniões de trabalho.

 

* É aconselhável que os responsáveis acompanhem as crianças durante o período da oficina.

 

Serviço

Oficina infantil de cupcakes

Data: 27 de maio

Horário: 11h

Local: Doçaria Patrícia Goedert – Rua Guaicuí, 297, loja 10 – Luxemburgo

Telefone: (31) 2510-5824

Isabela Teixeira da Costa

Salvar

Salvar

Escola de Música oferece bolsas de estudos

MelodyO objetivo é ampliar a oportunidade para quem precisa de apoio financeiro, mas deseja, verdadeiramente, aprender e investir no estudo de música.

A Melody Maker Escola de Música, que completa 25 anos de atuação em agosto, promove a 2° edição do Concurso de Bolsas de Estudos. A ação consiste na distribuição de bolsas de estudo parciais e integrais para os cursos de bateria, guitarra, canto popular, contrabaixo, teclado e violão popular. Poderão participar do concurso crianças a partir de 8 anos, jovens e adultos sem limite de idade. O início das aulas para os selecionados nessa edição será a partir de agosto. As inscrições já estão abertas para os interessados pelo site melodymaker.com.br, e vão até o dia 30 de junho.

Para escolher os novos alunos bolsitas, a Melody Maker realizará um processo de seleção composto por três etapas:

1) Inscrição online, com o preenchimento de questionário e teste de cultura geral (incluindo conhecimentos sobre a Melody Maker);

2) Entrega da documentação pessoal na escola;

3) Entrevista e avaliação individual.

Os contemplados serão conhecidos no início de agosto de 2017. Cada candidato só poderá se inscrever uma única vez. E a grande novidade dessa edição do Concurso de Bolsas é que haverá uma seleção especial para montar turmas do curso de canto destinadas exclusivamente para alunos da terceira idade.

Segundo a diretora da empresa, Alcíone Alves, a cada etapa da seleção o candidato poderá conquistar pontos específicos de cada fase e a soma definirá quais serão os candidatos contemplados e a porcentagem de desconto da bolsa de estudos. E o desconto poderá chegar a 100%.

“Por meio das etapas do processo seletivo vamos conhecer o perfil de cada candidato e verificar se é o que realmente procuramos: alunos que realmente precisam de um apoio financeiro, que possuem uma aptidão latente para a música e, acima de tudo, que demonstrem ter força de vontade de aprender, disposição e determinação para alcançar resultados”, explica. De acordo com Flávio Emanuel, diretor de ensino da escola, “para quem acredita e se entrega ao aprendizado e carreira musical, a Melody Maker dará todas as ferramentas para ajudar o aluno a mudar a sua perspectiva de vida e a sua história”.

As avaliações finais e presenciais serão realizadas a partir do dia 08 de julho de 2017, mas dependendo do número de inscritos, este prazo poderá ser estendido. Os resultados serão divulgados em agosto e em seguida o período de matrículas dos candidatos selecionados.

 

Serviço

Melody Maker

Rua Professor Pimenta da Veiga, 928, Cidade Nova

Tel. (31)3484-1217, (31)3484-3150 e (31)98802-3533

Site: melodymaker.com.br