Implante dentário: um grande avanço

 

dentes1A invenção do implante dentário foi a salvação na área da odontologia.

Tem coisa pior do que tratar de dente? Sempre questionei meus dentistas, ao longo da vida, porque a indústria não inventava um motor sem barulho.  Aquele som agudo em nosso ouvido quando estamos deitados na cadeira de boca aberta é responsável por metade do medo que sentimos do dentista. Agarramos no braço da poltrona e suamos frio.

E a anestesia? É desesperador. Tive um dentista quando eu era criança, maravilhoso. Chamava-se dr. Luiz. Era mais velho, magrinho, cabelos brancos, uma delicadeza. Nunca senti nenhuma dor, nem mesmo da anestesia. Ele contava uma estória, pedia para fechar os olhos e pronto, dava a anestesia. A mão era tão leve que não sentia nada. Só vim a descobrir que anestesia dentária era injeção com meus 14 anos, quando mudei de dentista e fui tratar com o Romeu Luz de Alencar. Nunca levei tanto susto na vida. Quase sai correndo do consultório.

Tratamento de canal é outro sofrimento, aquele entra e sai da agulha. E a cirurgia de gengiva? Não há nada que se faça na região bucal que seja agradável. Tudo é sofrido. Só de pensar sinto calafrios. Porém, pior do que tudo isso é a dor de dente, o mau hálito, a aparência feia de um dente cariado bem na frente. Por isso mesmo enfrentamos tudo para ter uma saúde bucal perfeita.

Imagino que, de tudo que falei, o pior mesmo deve ser a necessidade de arrancar os dentes para colocar dentadura. Sei de pessoas que entraram em depressão profunda quando passaram por tal situação. As pessoas que enfrentaram isso dão o maior valor aos poucos dentes que lhes restam na boca, no outro maxilar que não pecisou da prótese completa.

Quando surgiu o implante dentário, veio com muita polêmica, mas, para mim, foi a melhor coisa que inventaram nas últimas décadas na área da odontologia. Seu uso têm crescido cada vez mais no Brasil. Ele corrige não só a falha estética, mas também acaba com o desconforto gerado pela falta dos dentes. Mais de 800 mil implantes são colocados por ano, segundo últimos dados divulgados pelo Conselho Federal de Odontologia. De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 41,5% das pessoas acima de 60 anos perderam todos os dentes que tinham na boca.

Segundo a dentista, implantodontista Regina Bregalda, a falta de um ou mais dentes provoca o desequilíbrio da mordida e da musculatura das regiões vizinhas, causando uma perda estética, com aspecto de envelhecimento. “A falta de dentes causa problemas de mastigação e dores na região da articulação dos maxilares. E é justamente por meio da implantodontia que é possível restabelecer a função de mastigação e estética perdidas pela ausência de um ou mais dentes”, explica.

implantePara implantar um ou mais dentes na boca do paciente  são colocados cirurgicamente pinos de titânio sobre os quais, posteriormente, será instalada uma prótese em substituição aos dentes perdidos. Assim, os implantes, integrados ao osso, oferecem um suporte estável para os dentes artificiais. Dentaduras parciais e próteses montadas sobre implantes não escorregarão nem mudarão de posição na boca.

A implantodontia evita desgastes dos dentes, melhora a mastigação e a dicção, devolve a autoestima e estimula relacionamentos pessoais e profissionais. Agora já é possível, em alguns casos, instalar implantes quase sem cortes (mínimas incisões somente para a passagem dos implantes), o que proporciona um pós-operatório mais confortável.

Isso tudo é maravilhoso, mas continuo achando que deveriam inventar uma anestesia sem agulha e um motor sem aquele barulhinho irritante. Com certeza melhoraria bastante nossa ida ao dentista.

Isabela Teixeira da Costa

 

Entenda o câncer

Célula cancerígena e célula normal
Célula cancerígena e célula normal

Conheça mais sobre a origem do câncer.

Recebi este material sobre a origem do câncer e achei bem interessante. Muitas pessoas sabem que câncer é um tumor maligno, que cada vez aparecem mais casos. Pessoas próximas a nós têm sido diagnosticadas com a doença e sofremos junto com elas na luta pela cura. Na melhor do que conhecer suas origens e sintomas mais comuns.

O oncologista do Mater Dei, Enaldo Lima, certa vez disse para mim que agora tratam o câncer como epidemia, tamanho volume de diagnósticos. celula1Fiquei assustada com essa declaração. Não é à toa ser tão comum ouvirmos falar que o câncer é uma das principais causas de morte no mundo.

Sempre divulgam as formas de prevenção da doença, bem como possíveis efeitos do tratamento. Mas, achei interessante mostrar o que é a enfermidade em si, como surge, quais as causas e por que leva à morte.

Câncer é o termo usado para designar um conjunto de mais de cem doenças que tem uma característica em comum: surgem da proliferação desordenada de células, desencadeada por uma mutação, que leva à formação de um tecido anormal, o tumor. “Simplificando: um determinado fator (interno ou externo) altera o DNA de uma célula, tornando-a uma célula doente. Esta célula inicia um processo descontrolado de proliferação, levando à formação do tumor maligno, que é o câncer”, explica a oncologista da Oncomed BH, Carolina Rutkowiski.

O tipo de câncer será definido de acordo com o sítio de origem desta primeira célula doente. Ou seja: um câncer que nasceu na mama, câncer de mama. Se nasceu no pulmão, câncer de pulmão. Se nasceu no intestino, câncer de intestino. E assim para as diferentes patologias que levam este nome. “É muito importante dizer que, embora tenham o mesmo nome, os diversos cânceres são doenças absolutamente diferentes, com comportamentos diferentes, sintomas diferentes, consequências diferentes, e também tratamentos diferentes”, reforça a médica.

As causas do câncer são inúmeras, podendo ser externas ou internas ao organismo. As externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos de vida. Pode-se dizer que de 80 a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Algumas muito conhecidas são: cigarro e câncer de pulmão, sol e câncer de pele, vírus do HPV e câncer de colo uterino.  Já as causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas e representam uma minoria.

De acordo com Carolina Rutkowiski, em relação aos sinais e sintomas, estes vão variar de acordo com a localização e extensão da doença. Mas existem alguns sintomas que, embora possam ser causados por outros motivos que não o câncer, merecem avaliação médica e por isso considera importante citar:

1-    Surgimento de lesões de pele, como pintas assimétricas ou feridas que não cicatrizam;
2-    Nódulo na mama, alterações no mamilo, secreção sanguinolenta e alterações na textura da pele na mama;
3-    Alteração do hábito intestinal ou sangue nas fezes;
4-    Falta de ar ou tosse com sangue;
5-    Sangramento vaginal anormal, especialmente se ocorrer após a menopausa;
6-    Perda de peso não intencional;
7-    Dificuldade para engolir;
8-    Alteração do hábito urinário ou sangue na urina;
9-    Aumento dos linfonodos;
10-  Rouquidão;
11- Anemia.

Por ser em sua maioria causado por fatores ambientais e de estilo de vida, muitos cânceres podem ser prevenidos. “Sendo assim, é de enorme importância que cada um de nós faça da vida saudável uma prioridade, e consulte sempre um médico quando estiver diante de um sintoma novo. Prevenção é sempre a melhor opção”, conclui a oncologista.

Isabela Teixeira da Costa

Metade dos brasileiros não sabe que estão com glaucoma

glaucomaRisco de ter glaucoma pode cair em 20% com alimentação adequada.

O glaucoma é uma doença ocular capaz de causar cegueira se não for tratada a tempo, pois 80% não apresentam sintomas no início da doença. Segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, no Brasil deve haver cerca de um milhão de portadores da doença que é a segunda maior causa de cegueira no mundo – perdendo apenas para a catarata.

A alta pressão intraocular provoca uma lesão do nervo óptico, tirando a visão de forma irreversível. Isto é o glaucoma, uma enfermidade crônica que não tem cura, mas, na maioria dos casos, pode ser controlada com tratamento contínuo, a base de colírio. Quanto mais cedo for o diagnóstico, maiores serão as chances de se evitar a perda da visão, porém, 50% dos portadores desconhecem a doença.

“O glaucoma não apresenta um sinal claro, sendo silencioso no início. O problema vai crescendo e, aos poucos, a pessoa vai perdendo a visão periférica. Quando a visão central é acometida, o campo visual vai se fechando e não tem como recuperar a visão. Alguns pacientes podem manifestar crises no início, apresentando vista embaçada ou perda súbita da visão, dor forte no olho, dor de cabeça, formação de auréolas de arco-íris ao redor de luzes, náuseas e vômitos”, afirma o oftalmologista Fauze Abdulmassih Gonçalves, do departamento de Glaucoma, Catarata e Cirurgia Refrativa do Centro Completo de Oftalmologia.

A orientação é que todo paciente, por mais que enxergue bem, passe por um oftalmologista para uma avaliação de seu nervo óptico e de sua pressão intraocular, principalmente pessoas com histórico familiar, idade avançada, miopia de alto grau e pessoas da raça negra. No caso dos hipertensos e diabéticos a visita ao especialista também deve ser feita com frequência.

Até pouco tempo atrás, quem tinha casos da doença na família mantinha o controle apenas com medição da pressão ocular, mas segundo o oftalmologista Gilberto Boechat, há pouco tempo passaram a pedir uma batelada de exames mais profundos para descartar o surgimento da doença. Ele me pediu os exames e me disse – é o meu caso, meu avô tinha glaucoma –, que existem outras questões mais delicadas e silenciosas que aparecem antes de subir a pressão do olho.

Um estudo feito na Harvard Medical School (Estados Unidos) concluiu que comer verduras diariamente pode baixar o risco de desenvolver glaucoma em 20% ou mais ao longo da vida. A equipe liderada pela médica Jae Kang acompanhou 64 mil pacientes entre 1984 e 2012 e outros 41 mil pacientes entre 1986 e 2014. Todos os homens e mulheres avaliados tinham mais de 40 anos, mas nenhum tinha glaucoma no início do estudo. Depois de 25 anos de acompanhamento, 1.500 pessoas desenvolveram glaucoma. Divididos entre cinco grupos que consumiam verduras e saladas em intensidades diferentes, aqueles que incluíram mais folhas verdes na dieta diária se beneficiaram muito mais. “De modo geral, tudo o que faz mal à saúde e à boa forma como um todo também prejudica a visão. Do ponto de vista da saúde ocular, é possível ingerir alimentos que de fato contribuem para enxergar bem, como: cenouras, folhas verdes, ovos, frutas vermelhas ou cítricas e peixes”, finaliza o médico.

Todo cuidado é pouco.

Isabela Teixeira da Costa

Distúrbios do sono são mais graves do que parecem

apneia
Máscara para oxigenação em caso de apneia

Cuidado com a apneia do sono e com o ronco.

Pessoas que roncam muito e sofrem de distúrbios respiratórios durante o sono têm uma probabilidade quase cinco vezes maior de morrer de câncer, segundo uma pesquisa feita pela Universidade de Wisconsin-Madison (EUA).

A pesquisa analisou dados de mais de 1,5 mil pacientes que participaram de um estudo sobre Distúrbios Respiratórios Obstrutivos do Sono (DROS) ao longo de 22 anos. A forma mais comum de DROS é a apneia obstrutiva do sono, na qual a respiração é bloqueada deixando a pessoa sem ar, provocando interrupções no sono durante a noite. O distúrbio é associado a problemas como obesidade, diabetes, pressão alta, ataques cardíacos e derrames.

Os participantes do estudo passaram por testes a cada quatro anos, que incluíam análises de sono e respiração. Os resultados mostraram que a probabilidade de morte por câncer aumentava drasticamente de acordo com a gravidade do distúrbio – pacientes com uma forma leve de DROS tinham uma chance muito pequena de morrer por câncer, enquanto que pacientes com uma forma moderada de DROS tinham uma chance de morte duas vezes mais elevada. Já naqueles com distúrbios graves de respiração, o risco aumentava 4,8 vezes em comparação com aqueles que não sofrem com o problema.

No último fim de semana, o pastor Domingos Jardim, de Goiânia, esteve em nossa igreja e contou que roncava muito pelo nariz. Sua mulher disse para ele procurar um médico e quando foi ver, estava com câncer enorme, inoperável. Fez quimioterapia, mas os médicos já tinham dado a ele dois ou três meses de vida. Deus operou um milagre e ele está vivo há mais de dez anos. Totalmente curado. Mas, a questão é um ronco pelo nariz, foi o sintoma de um tumor maligno.

Os autores acreditam que a correlação pode ser explicada pelo suprimento inadequado de oxigênio durante a noite nos pacientes com o distúrbio. Testes anteriores em laboratório já haviam mostrado que a interrupção intermitente da respiração leva a um crescimento mais acelerado de tumores, já que a falta de oxigênio estimula o crescimento de vasos sanguíneos que nutrem os tumores.

Os principais sintomas da apneia são ronco, sonolência excessiva durante o dia, falta de memória, problemas de concentração, irritabilidade e dores de cabeça. Em casos mais severos, a doença pode levar à morte por parada cardíaca. Caracterizada pelo fechamento repetitivo da passagem do ar pela garganta durante o sono, a apneia pode interromper a respiração por até 40 segundos. Essas paradas respiratórias fazem com que a pessoa acorde várias vezes durante a noite, prejudicando o descanso.
“Durante o dia, a pessoa sente uma sonolência excessiva enquanto assiste à TV, a uma palestra ou mesmo enquanto dirige”, explica a médica Cristina Jardelino do Centro de Deformidades da Face. “Outros sintomas são falta de concentração, fadiga, alteração de humor, perda de memória e libido”, completa. Pacientes com mais de cinco paradas respiratórias por hora de sono já são diagnosticados com apneia. Quando esse número sobe para trinta o caso é considerado grave. Apesar de ter uma maior incidência em homens, a apneia noturna pode também afetar mulheres na menopausa ou qualquer pessoa que tenha problemas respiratórios no nariz. As chances de desenvolver a doença aumentam em pessoas que tenham problemas nasais, com peso ou que consumam álcool.
“Por ser uma interrupção da passagem de ar pela garganta durante o sono, a apneia pode ainda ser causada por um encaixe errado dos dentes ou pela deformidade de posicionamento da mandíbula ou maxilar. Tais alterações são melhor corrigidas por meio de uma cirurgia que reposiciona os maxilares e cria uma via aérea maior, permitindo que o indivíduo respire melhor”, explica Maurity.

Crianças e adolescentes com problemas nasais ou com alergia respiratória também podem desenvolver a apneia do sono. A diferença é que nas crianças, a apneia se manifesta com uma hiperatividade. Com a doença elas tendem a ir mal na escola, por ficarem irritadas e com dificuldade de concentração. Podem ter ainda uma dificuldade de crescimento, uma vez que o hormônio do crescimento é produzido durante o sono. No entanto, quando a apneia é tratada, a produção do hormônio GH, responsável pelo crescimento, volta ao normal.

 

Isabela Teixeira da Costa

Brincadeiras que ajudam a identificar dislexia

Márcia Guimarães / Divulgação
Márcia Guimarães / Divulgação

A dislexia é mais comum do que se imagina.

Nos Estados Unidos, as escolas estão mais preparadas para identificar o problema nos alunos, mas aqui no Brasil, inúmeras crianças seguem a vida enfrentam preconceito e bulling, e se viram da forma que podem vida a fora, sem saber que têm dislexia. 4% da população brasileira sofrem com a doença, conforme uma pesquisa do Instituto ABCD.

Quem tem feito um trabalho excelente em Minas Gerais e que já espalhou pelo país, sobre dislexia é a média e pesquisadora Márcia Guimarães, do Hospital de Olhos. Ela trabalha com a Síndrome de Irlen (S.I.), uma alteração visuoperceptual, causada por um desequilíbrio da capacidade de adaptação à luz que produz alterações no córtex visual e déficits na leitura.

A S.I. provoca distorções visuais na hora da leitura. A letra fica tremida, ou embaçada, sai da linha, ou ainda fica em aspiral, entre outros efeitos visuais, tornando quase impossível a leitura. Márcia Guimarães desenvolveu uma técnica que com uma simples lâmina, com cores diferentes, é possível corrigir as distorções que a pessoa tem na hora da leitura, quando ela sofre da S.I..

sheila
Sheila Leal / Divulgação

Com mais de 15 anos de atuação profissional nas áreas clínica e pedagógica, a especialista em dislexia Sheila Leal é idealizadora do Projeto Filhos Brilhantes, que produz conteúdo especializado em desenvolvimento infantil. “Este transtorno de aprendizagem não tem cura, mas quanto mais cedo for detectado, melhor poderá ser trabalhado pelos estímulos corretos, que vão diminuir os reflexos no processo escolar. Existem vários tipos e graus de dislexia”, explica, lembrando que é possível dar um diagnóstico após dois anos do início do processo de alfabetização.

A especialista alerta que a aquisição tardia da fala, dificuldades motoras e de memorização das cores, por exemplo, são elementos a serem observados até mesmo antes do processo de alfabetização. “Problemas em guardar o nome dos objetos e dificuldade em aprender a cantar músicas reforçam algumas suspeitas”, destaca, alertando que o diagnóstico completo só é possível com uma equipe multidisciplinar, que inclui neuropediatra, fonoaudiólogo, neuropsicólogo e psicopedagogo. “A forma ideal de encarar a dislexia é identificar as potencialidades da criança, para valorizar o que é positivo”, explica Sheila, que lista cinco brincadeiras que podem ser utilizadas para identificar uma possível dislexia.

1- Cante

Os pais devem começar a cantar para que seus filhos completem a música, especialmente com crianças de 4 a 5 anos. “Observe se seu filho sempre pedirá auxílio ou se chegará a completar a música sozinho”, explica.

2-Brinque com números

Crianças de 4 a 5 anos devem ser capazes de contar até cinco. “Conte os objetos da casa ou faça bolinhas de massinha, mostrando com os dedos”, indica a fonoaudióloga. Ela explica que é preciso observar se a memorização ocorre com facilidade, especialmente quando é sobre a idade da criança.

dislexia23-Desenhe

Sheila ensina que uma das brincadeiras mais importantes na infância é o ato de desenhar. A coordenação motora e o esquema corporal podem ser identificados e trabalhados através de um simples desenho. “Desenhe no chão, no papel kraft ou na cartolina, por exemplo, pois desenhos grandes permitem a exploração do papel”, explica. “Observe se a criança tem dificuldade em pegar o giz, canetinha ou lápis”. A especialista sugere que os pais brinquem de adivinhar desenhos, e verifiquem se os filhos se recusam a desenhar ou não sabem fazer objetos simples, como quadrados ou círculos. Fique atento se a criança com 4 anos ainda tem dificuldades para executar esses movimentos solicitados.

4-Brinque de forca

Com filhos de 6 a 8 anos brinque do jogo de forca. “Ao pensar em uma palavra e oferecer uma dica simples para a criança, ela terá que pensar nas letras para descobrir”, explica. Para a especialista, é preciso prestar atenção na forma como a criança resolve o problema. “Observe se ele sempre repete a mesma letra ou se fica chutando qualquer palavra”.

5-Brinque de rima

Dentre as músicas infantis mais comuns, quase todas possuem rimas. Os pais devem cantar e promover que os filhos de 6 a 8 anos completem com rimas. A fonoaudióloga destaca que nesta idade as crianças devem ter noção de como rimar.

Alerta

Além das brincadeiras, uma prática importante para verificar como está o desenvolvimento das crianças de na faixa dos 6 aos 8 anos é fazer uma lista de supermercado com os itens que devem ser comprados – mesmo que seja apenas em forma de desenhos ou as letras iniciais – e que depois as compras sejam feitas em conjunto. “Peça que seu filho te ajude a encontrar os itens da lista”, orienta a fonoaudióloga.

Não rotulem os filhos, nem com o diagnóstico dos profissionais, jamais chame-os de preguiçosos ou outro adjetivo semelhante. Ao fazer isso, o sentimento negativo é enraizado, afetando a autoestima e prejudicando ainda mais o processo de leitura e escrita.

Reposição hormonal: um tema controverso

Dr. Walter Pace / Divulgação
Dr. Walter Pace / Divulgação

É fato: a mulher precisa fazer reposição hormonal.

Porém, não é tão simples assim. Normalmente a reposição se torna necessária quando a mulher entra na menopausa, porém aumenta a chance de ter câncer de mama.

Fica a pergunta: A reposição hormonal é vilã ou amiga da mulher moderna? Segundo o dicionário Houaiss, “hormônio é uma molécula produzida por glândulas endócrinas ou células especializadas e secretada em pequenas quantidades na corrente sanguínea, exercendo um efeito fisiológico específico sobre uma ou mais partes do corpo”.  O ginecologista Walter Pace, professor de ginecologia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, explica: “hormônios são substâncias produzidas pelo próprio organismo e não são remédios. Assim, como o nosso corpo tem uma vida útil determinada, com os hormônios não acontece diferente, principalmente para as mulheres. Dessa forma é natural que, com os anos, haja uma queda na produção dessas substâncias. Isso acontece quando a mulher entra na menopausa, fase da vida em que os ovários deixam de ser aptos a produzir adequadamente os hormônios esteróides tais como: o estrogênio e a testosterona, hormônios que desempenham importantes papéis em sua vida”.

Como consequência, além de não poder mais engravidar, a mulher passa a apresentar sintomas característicos que estão intimamente ligados à falta desses hormônios, como onda de calor, mal-estar, irritabilidade, baixa da libido, vitalidade da pele, cabelo e unha.

Infelizmente, muitas mulheres não sabem que essas coisas ocorrem pela baixa hormonal. Tenho uma conhecida que me contou sobre o perrengue que está passando com o marido. Ele sempre querendo “namorar” e ela reclamando e brigando com ele pelo excesso de desejo. Na hora dei uma chamada nela: “Acorda, Alice”. Quantas mulheres estão sofrendo por abandono do marido que não querem saber de sexo e ela rejeitando? Isso não é normal. Disse que deveria estar com baixa de libido, e que deveria procurar seu médico, pois existem medicamentos para isso. Ela não tinha conhecimento que tal coisa poderia ocorrer.

É possível devolver à mulher esses atributos naturais e possibilitar que os sintomas gerados por essa nova situação sejam amenizados. Segundo Walter Pace, “a terapia de reposição hormonal é o tratamento ideal para repor os hormônios que a mulher deixa de produzir depois de um determinado tempo de vida. E pode ser feito de várias formas. Atualmente, têm sido empregados os hormônios idênticos àqueles produzidos pelo organismo feminino e que, por via periférica (subcutâneo, pele, etc.), por meio de implantes e cremes hormonais, funcionam como o próprio ovário. Essa ação faz com que os sintomas, causados pela falta dessas substâncias, sejam tratados, mas cada caso tem sua peculiaridade. Por isso, cada paciente será adaptada ao tratamento que precisa de acordo com suas necessidades”.

Para Pace, estima-se que a maioria das mulheres que estão na menopausa, ou passaram por ela, tem necessidade de fazer a reposição hormonal com estrogênio para manter a harmonização do organismo. De acordo com o ginecologista, o Women’s Health Intiative (WHI), patrocinado pelo Instituto Nacional de Saúde e Sociedade de Menopausa dos Estados Unidos, verificou, em uma análise inicial, que o emprego do estrogênio com progesterona aumentaria a incidência de câncer de mama. Porém, em uma análise realizada posteriormente, constatou-se que o emprego isolado do estrogênio reduziu o câncer da mama.

“A terapêutica hormonal é uma grande aliada da mulher, quando não existem contra indicações, através de um tratamento mais fisiológico e individualizado”, conclui Walter Pace.

Mesmo com os novos estudos, mulheres que tiveram muitos casos de câncer na família não se sentem confiantes para fazer a reposição. Como é o meu caso, por exemplo. Prefiro ficar com baixa hormonal a arriscar ter um câncer de mama. Que me desculpe o meu amigo Walter Pace.

 

Isabela Teixeira da Costa

Grávidas podem fazer exercícios

Roberta Gabriel / Divulgação
Roberta Gabriel / Divulgação

Profissional fala sobre a importância da prática de exercícios durante a gestação.

É muito interessante observar as mudanças que ocorrem com o passar dos anos. Quando fiquei grávida – isso já faz 28 anos – não era aconselhável fazer exercícios físicos. Claro que não era recomendável ficar parada, mas as indicações eram para algo mais leve. Como não existia pilates, o queridinho das grávidas era a yoga. Fiz durante um bom tempo da minha gestação.

Porém, muitas das minhas amigas que ficaram grávidas na mesma época que eu, optaram por ficar mais quietas. Acho que sou mesmo do avesso, tenho uma vida sedentária, mas na gravidez me exercitei. Não sou muito chegada a regimes, mas quando estava grávida mantive uma alimentação exemplar, com muitas frutas, verduras, legumes. Nada de frituras, pouquíssimo doce. Lembro que chegou num ponto que meu obstetra comentou que eu estava emagrecendo, ou seja, considerando o aumento do bebê, placenta, etc, estava perdendo peso.

Atualmente as coisas mudaram e, agora, a recomendação é que se faça exercícios durante todo o período gestacional, pois isso traz inúmeros benefícios tanto para a gestante quanto para o feto. Segundo a personal gestante Roberta Gabriel, as mulheres podem e devem praticar exercícios físicos durante a gravidez. “Qualquer exercício é válido para a gestante desde que orientado por um profissional especializado, que entenda quais são as reais necessidades e limitações de cada trimestre de gestação”.

gestante1“Os exercícios durante a gravidez não são uma adaptação dos regulares com uma carga reduzida. As grávidas precisam de trabalhar a área lombar, por causa da sobrecarrega pelo peso da barriga, o abdômen e o assoalho pélvico, para garantir maior elasticidade em casos de partos naturais”, completa Roberta Gabriel.

O trabalho do corpo é muito bom para controle do peso, aumento do tônus muscular das áreas afetadas pela gravidez, desenvolvimento do feto por meio do aumento da oxigenação e fluxo sanguíneo – que ajudam na melhor formação dos órgãos do bebê -, e diminui as chances de obesidade e diabetes durante o crescimento da criança.

Manter o corpo ativo durante a gravidez diminui inchaços, controla o surgimento de doenças gestacionais como a diabetes e a hipertensão; melhora a qualidade do sono, aumentando a sensação de bem-estar, principalmente nos últimos meses em que o desconforto é maior.

Os exercícios aprovados pelos médicos para as gestantes, incluem: hidroginástica, pela ausência de impacto; yoga e pilates, que focam na postura, muito importante nesse período; musculação, com carga e intensidade moderadas, e exercícios escolhidos com muito cuidado e adaptados à necessidade da gravidez; e a corrida, se já for antes praticada pela mãe.

Porém, cuidado com as articulações, a respiração e a frequência cardíaca que não deve ultrapassar 140 batimentos por minuto.

Isabela Teixeira da Costa

Sucos medicinais

sucosmedicinaissucos100 sucos com poderes medicinais.

Chegou às minhas mãos o livro de Lelington Lobo Franco que traz 100 receitas de sucos para curar tudo quanto é tipo de coisa. Não é novo, mas deve ser muito bom porque já passou da 14ª edição.

O autor é bacharel em química e tem fascínio por terapias naturais, que começou a estudar ainda adolescente e aprofundou na faculdade. O que lhe dá muito respaldo para o que escreveu.

Tenho que confessar que não fiz nenhum dos sucos, mas folheie o livro e fiquei admirada em ver a diversidade de coisas que podem ser tratadas com sucos. Algumas de conhecimento popular. Todos sabem que sucos devem fazer bem em caso de cálculo renal, já que temos que beber muito líquido. Quando estamos gripados, com má digestão, enjoados ou com fadiga sempre há uma indicação de um chá. Acho que suco deve ser bem melhor, pois quem me conhece sabe que não consigo beber infusões, por mais sofisticadas que sejam.

lelingtonPorém, nunca poderia imaginar que espinha, artrite, câncer, caspa, celulite, depressão, infecções, memória, osteoporose e problemas de visão se tratasse com sucos. Acredito que algumas pessoas tenham se surpreendido também.

Depois de olhar o índice, minha curiosidade me levou à receita, propriamente dita. Antes de cada receita Lelington explica as causas do problema, o que deve ser evitado e em seguida dá ensina a fazer do suco e diz como deve ser ministrado.

No caso da acne, ou espinha, diz que as causas podem ser alterações endócrinas ou do sistema simpático, distúrbios do fígado, intestino, problemas circulatórios, alterações hormonais ou ainda ações de bactérias. Informa que deve ser evitado alimentos gordurosos e chocolate. O suco é simples, não sei se é gostoso: suco de dois limões em um copo de água com 10 gotas de óleo de oliva. A indicação é tomar duas vezes ao dia.

Curiosa como sou, fui nos inusitados. Busquei o suco para caspa e vi que neste caso é suco para uso externo. Bom, aí não é suco, é creme à base de frutas ou máscara, que me desculpe o autor. Ele apresenta duas receitas: a primeira é só passar polpa ou óleo de abacate no couro cabeludo e massagear, a segunda é friccionar o couro cabeludo, diariamente, com o suco de dois limões dissolvido em um copo de água.

Como toda mulher, corri para descobrir qual o suco milagroso para acabar com a maldita celulite. Aí o tratamento é mais complexo. Tem que preparar um óleo com 400g de folhas de hera maceradas e óleo de amêndoa, colocar em um vidro de 500 ml. Deixar em banho Maria por duas horas. Aplicar esse preparado e fazer massagens nas áreas da celulite três vezes por semana, de baixo para cima. Mas não é só isso, tem um suco a base de chá com 10g de cavalinha, 10g de dente-de-leão e 1 copo de água. Tomar isso três vezes ao dia após as refeições. E beber chá verde e sucos desintoxicantes de clorofila. Para ver como é difícil acabar com elas…

É um trabalho interessante.

Isabela Teixeira da Costa

Coçar os olhos faz mal

cocarolhos1Hábito de coçar os olhos causa deformidade da córnea

Meu avô dizia que não é bom ir ao médico porque eles sempre inventam um probleminha. Hoje, estou concordando com ele. Recebi um material falando dos problemas causados à visão porque coçamos os olhos. Não acreditei. Pensei na hora: só o que faltava inventar. Deve ser alguma assessoria de imprensa forçando a barra para criar um gancho jornalísticos na intensão de conseguir espaço editorial em algum veículo.

Como tudo o que recebo, depois de ler o conteúdo – realmente falava de um produto – fui pesquisar sobre os problemas que podem ser causados com o hábito de coçar os olhos. Pasmem, eles existem. É a mais pura verdade. A pressão que o dedo faz nos olhos muda a estrutura da córnea e da fibra ocular, deixando-a mais elástica, e, com isso, aumenta a pressão.

A coceira facilita o desenvolvimento do ceratocone, doença caracterizada por um afinamento progressivo da córnea, que tem um formato côncavo, e quando doente fica cada vez mais fina, mole e vai tomando a forma de um cone. Problema atinge uma em cada 20 mil pessoas no Brasil. É uma deformidade progressiva da córnea, responsável pela grande perda de nitidez da visão, levando à miopia ou ao astigmatismo. De origem genética, se manifesta principalmente durante a passagem da infância para a adolescência, sendo estimulada especialmente pelo hábito de coçar os olhos copiosamente, evoluindo de forma progressiva até entre os 30 e 45 anos de idade.

Quanto mais cedo for diagnosticado o problema, melhor. Pois com o tratamento certo é possível estabilizar o ceratocone.  Porém, em casos mais graves a solução é o transplante de córnea. Quem diria que inocentes coçadinhas nos olhos poderiam provocar isso tudo, afinal, moramos em um país tropical e clima quente e seco proporciona poeira circulando na atmosfera, que provoca coceira nos olhos. Outros fatores são a umidade que aumenta a proliferação de mofo, alergias e ainda eventuais efeitos colaterais de medicamentos.

Devemos ficar atentos e evitar coçar os olhos.

Isabela Teixeira da Costa

Oito alimentos necessários para a mulher

Soja
Soja

Alimentação equilibrada é fundamental para se ter qualidade de vida.

Isso todo munda já sabe. Quem não pratica é por opção. Algumas pessoas sabem o que devem fazer, o que devem comer, mas não querem abrir mão do que gostam, do que lhes dão prazer na alimentação.

Porém, mesmo que já tenha uma alimentação saudável e equilibrada, os nutricionistas elencaram oito alimentos que são fundamentais para o organismo feminino. Eles sugerem fazer algumas alterações no cardápio garantindo que isso trará inúmeros benefícios na qualidade de vida, longevidade e beleza da mulher.

Priscila Teles, nutricionista da loja de produtos naturais Mundo Verde garante que o consumo de certos alimentos pode fazer toda a diferença para o bom funcionamento do organismo e o fortalecimento do sistema imunológico da mulher. “A alimentação correta, aliada à prática de exercícios físicos regulares, pode ajudar a evitar doenças como diabetes, câncer e doenças cardíacas”, afirma.

Confira os oito alimentos essenciais para ter uma vida mais saudável e prevenir doenças.

Soja – Rica em isoflavonas, a soja deve ser consumida durante o período da menopausa. Auxilia na redução dos sintomas indesejados, regulando alterações hormonais e combatendo ondas de calor.

A ingestão diária de soja ajuda a aliviar os sintomas da tensão pré-menstrual (TPM), no combate ao câncer de mama, doenças cardiovasculares, osteoporose, Alzheimer e diabetes. Aproximadamente 30 g ao dia do grão de soja cozido é o suficiente.

Chocolate amargo – esse não é sacrifício. O chocolate amargo (mínimo de 70% de cacau) é um grande aliado da saúde e beleza.  Destacam-se a diminuição de riscos de doenças cardiovasculares e de câncer.

Ajuda no controle de sintomas da TPM, e no controle de ansiedade. Cerca de 30g ao dia é ideal.

Linhaça
Linhaça

Linhaça – é a mais rica fonte de Ômega 3 existente na natureza. Ajuda na redução das ondas de calor da menopausa, na diminuição do colesterol LDL (“ruim”) e triglicérides e na luta contra o câncer da mama.

Auxilia para o rejuvenescimento, perda de peso e o bom funcionamento intestinal. De uma a duas colheres de sopa ao dia, adicionada a alimentos ou bebidas, são suficientes.

Salmão – Excelente fonte de proteína, é rico em ômega 3, vitamina D e ferro.  Auxilia na prevenção contra inflamações, reduz o risco de acidentes vasculares cerebrais, aumenta o colesterol HDL (“bom”), previne doenças cardíacas e auxilia a manter níveis adequados de cálcio no sangue.

Leites e derivados – Apesar de dizerem que o leite é uma das melhores fontes de cálcio disponível, os nutricionistas que me perdoem, mas há controvérsia. Estudos apontam que leite de vaca não faz bem ao ser humano, e quando ingerimos leite só absorvemos 32% do cálcio que está nesse leite. Para que esse cálcio absorvido se fixe nos ossos, é necessário vitamina D 3 e magnésio em quantidades suficiente para tal (substâncias que são insuficientes no leite de vaca). Assim, pouquíssimo cálcio vai para os ossos, e a grande maioria vai para as artérias causando calcificação nessas artérias e consequentemente problemas cardíacos.

Os nutricionistas dizem que o leite é essencial para a saúde dos ossos e dentes e seu consumo previne a osteoporose. Estudos mostram que o cálcio também pode ser um aliado no emagrecimento, pois auxilia na redução da fome e provoca a queima de calorias. Mas estudos apontam que o cálcio entra em nosso organismo de forma mais eficaz por meio das verduras verde escuras.

Segundo indicação dos profissionais de alimentação, devem ser ingeridos iogurtes e leites fermentados por causa dos probióticos – bactérias boas que ocupam o nosso intestino e auxiliam na proteção da saúde de diversas formas. Relembro aqui o kefir, que é um probiótico espetacular, sobre o qual já escrevi.

Berries – as berries: blueberries (mirtilos), strawberries (morangos), raspberries (framboesas), cranberry, goji berries, são ricas em antioxidantes e flavonoides, que ajudam a amenizar os danos no organismo, principalmente na pele, prevenindo o envelhecimento celular e combatendo as famosas celulites.

O cranberry ajuda no tratamento de infecções urinárias. Uma xícara de framboesas contém cerca de metade do manganês diário importante para o cérebro e função nervosa, bem como a saúde óssea e articular. De três a quatro porções por semana são suficientes para obter benefícios.

Castanhas
Castanhas

Oleaginosas – Nozes, castanhas, amêndoas e avelãs contêm fibras, gorduras boas, proteínas e minerais. Elas combatem as inflamações do organismo, o que faz com que as células funcionem muito melhor e não acumulem gordura. Sem o acúmulo, além de o corpo se manter em forma, a circulação sanguínea acontece de maneira muito mais saudável, evitando doenças cardiovasculares.

verdurasverdesVegetais verde-escuros – Quanto mais verde melhor! Para quem não sabe, as folhas verdes escuras possuem grandes quantidades de vitaminas A, C, K, e ácido fólico, atuando em várias partes no nosso organismo, como pele, olhos, unhas, músculos, sangue e ossos. Combatem os radicais livres (que envelhecem a pele) e o estresse, mantendo as propriedades do sangue e das células de defesa. Elas auxiliam, ainda, na proteção do coração e podem ser adicionados a sopas, usados como saladas, incrementos de pratos principais… Seja criativa!

Priscila Teles separou duas receitas práticas, lembrando que é importante associar à ingestão de água, o que favorece o bom funcionamento do organismo

 Receitas

Almôndegas de soja
(Rendimento: 4 porções) – Calorias por porção: 166 kcal

Ingredientes para a massa:

2 e ½ xícaras (chá) de proteína de soja texturizada
2 colheres (sopa) de farinha de trigo integral
2 colheres (sopa) de cheiro-verde picado
1 colher (sopa) de cebola roxa picada
Sal marinho a gosto

Ingredientes do molho

1 xícara (chá) de tomates picados sem sementes
2 colheres (sopa) de cebola picada
2 colheres (sopa) de cheiro-verde picado
3 colheres (sopa) de óleo de soja
3 xícaras (chá) de água
Sal, alho e pimenta a gosto

Modo de preparo:

  1. Deixe a soja de molho em 3 xícaras de água e o suco de limão, enquanto preparar o restante dos ingredientes ou por 20 minutos, para que esta seja hidratada.
  2.  Depois de hidratada, descarte a água, em um recipiente pequeno (bacia), misture os ingredientes da massa, forme os bolinhos e cozinhe com o molho.
  3. Preparo do molho: Refogue em óleo quente o alho, a cebola e o tomate, mexendo sempre. Acrescente o extrato de tomate, o sal e a água. Tampe a panela, abaixando o fogo após a fervura. Cozinhe por cinco minutos. Desligue o fogo e adicione o cheiro-verde.

Smoothie de goji berry com abacaxi
(Rendimento: 2 porções) – Valor calórico por porção: 115kcal

Ingredientes:
6 cubos de gelo
1/2 xícara de goji berries
1 xícara de chá de abacaxi congelado e picado
1 xícara de água de coco gelado

Modo de preparo:
Bata todos os ingredientes no liquidificador e sirva em seguida.

Isabela Teixeira da Costa