EXPOSIÇÃO DE BOTERO

Obras de Fernando Botero poderão ser vistas a partir do dia 5 de agosto em Belo Horizonte.

O Museu Inimá de Paula, em parceria com a galeria de arte Almeida e Dale, abre, na sexta-feira, 5 de agosto, uma exposição do artista Fernando Botero. As esculturas, pinturas e desenhos apresentados na mostra trazem as conhecidas figuras monumentais e volumosas, marca registrada do conceituado artista colombiano.

A exposição, uma homenagem aos 84 anos de Botero, é composta por 14 peças que abordam a sensualidade, circo, cavalos e pássaros. Botero inventa seu universo artístico ao desafiar as regras da natureza e os padrões de beleza, e estabelece sua própria ordem e razão. Suas obras possuem uma identidade inconfundível e destacam-se, sobretudo, por figuras rotundas.

Quadros como o “Trapezista” e “Domador” trazem motivos circenses; “Dois Bêbados” e “Dois Músicos” exibem costumes populares, entre outros exemplos. O artista revela em seu trabalho uma bagagem dos modernistas mexicanos, da arte renascentista e do barroco, característica observada na maioria de suas obras. “Eu não pinto gordos”, disse Botero sobre a abertura da exposição em Bilbao. “Eu trato de expressar o volume como uma parte da sensualidade da arte”.

A exposição será aberta ao público no dia 5 de agosto e poderá ser vista até 27 de novembro. A entrada é gratuita, as visitas educativas, porém, deverão ser feitas com agendamento prévio por telefone.

SERVIÇO:
EXPOSIÇÃO FERNANDO BOTERO
Período: 5 de agosto a 27 de novembro
Museu Inimá de Paula(Rua da Bahia, 1201, Centro)
(31) 3213-4320
Entrada Gratuita
www.museuinimadepaula.org.br

ITC

CCBB

Hoje, temos três dicas muito legais para dar, todas no CCBB, que fica na Praça da Liberdade. São duas exposições e uma peça teatral. Anotem:

Exposição Mondrian e o movimento De Stijl

Obra da exposição Mondrian e o Movimento De Stijl (1921) Credito Gemeentemuseum, Dan Haag
Obra da exposição Mondrian e o Movimento De Stijl (1921) Credito Gemeentemuseum, Dan Haag

Já está aberta em Belo Horizonte, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), a mais completa exposição sobre Mondrian e o movimento De Stijl já realizada na América Latina, organizada pela Art Unlimited, patrocinada pelo Banco do Brasil, com apoio do Banco Votorantim.

A mostra apresenta 100 obras (sendo 30 delas de Mondrian) e uma seleção de múltiplas manifestações do movimento De Stijl, compondo o mais completo conjunto desse período já exibido no Brasil. A maior parte do acervo é procedente do Museu Municipal de Haia (Gemeentemuseum, Den Haag), da Holanda, que reúne a maior coleção do mundo de obras do artista.

Quando se fala em Mondrian, logo visualizamos retângulos de cores primárias delimitados por grossas linhas pretas. Porém, como tantos outros mestres das artes, Mondrian não se manteve a vida inteira no âmbito dos seus trabalhos mais conhecidos. Nos quase 30 anos que antecederam a esse despojamento, Mondrian produziu paisagens carregadas de cores escuras, e às vezes sombrias, que caracterizavam a pintura holandesa do século XIX. Com o tempo, ele foi se aproximando dos movimentos artísticos que ocorriam na Europa. Seus tons foram clareando e suas composições ficando mais ousadas à medida que se aproximava dos pós-impressionistas franceses, enchendo-se das cores e pinceladas vigorosas de Van Gogh, ou experimentando o pontilhismo de Seurat. Após uma influência temporária do cubismo, procurou formas de abstrair a realidade e buscar a essência da imagem. Piet Mondrian (1872-1944) chegou à sua obra mais famosa – Composição com grande plano vermelho, amarelo, preto, cinza e azul – em 1921, depois de uma trajetória que iniciou em 1892, ao ingressar na Academia Real de Artes Visuais de Amsterdã.

Composição com Oval em cores planas II (1914) Crédito Gemeentemuseum, Den Haag
Composição com Oval em cores planas II
(1914) Crédito Gemeentemuseum, Den Haag

Mondrian e o movimento De Stijl é uma exposição que vai além da história artística de Piet Mondrian. Há outra abordagem, igualmente relevante para compreender o que aconteceu no período (1917-1928), que retrata a agitação provocada pela revista De Stijl (O Estilo), meio escolhido para que um grupo de artistas, designers e arquitetos, incluindo Mondrian, defendesse o neoplasticismo e a utopia da harmonia universal de todas as artes. Mondrian acreditava que sua visão da arte moderna transcendia as divisões culturais e poderia se transformar numa linguagem universal, baseada na pureza das cores primárias, na superfície plana das formas e na tensão dinâmica em suas telas. Seus companheiros da De Stijl não só tinham visão semelhante, como aplicaram esses conceitos a todo tipo de arte.

No design, por exemplo, é representativa desse movimento a cadeira Vermelha Azul, que Gerrit Rietveld criou entre 1917 e 1923. O mesmo Rietveld levou o De Stijl para a arquitetura, ao desenhar e construir em 1924 uma casa para Truus Schroder-Schrader em que aplicou a paleta de cores primárias privilegiando espaços abertos, luminosidade, ventilação e funcionalidade, rompendo com convenções arquitetônicas da época.

Na exposição será possível acompanhar, por intermédio de obras originais, maquetes, mobiliários, fotografia, documentários, fac-símiles e publicações de época, essa forma de ver o mundo e as artes que era revolucionária em 1917 e continua moderna até hoje.

A entrada é franca e a mostra poderá ser vista até 26 de setembro, no CCBB de Belo Horizonte, depois segue para o Rio de Janeiro.

Gerrit Rietveld, Cadeira Vermelha Azul (1917-1923) crédito Gemeentemuseum, Den Haag
Gerrit Rietveld, Cadeira Vermelha Azul (1917-1923) crédito Gemeentemuseum, Den Haag
SERVIÇO

CCBB Belo Horizonte
Abertura ao público: 20/7/2016 a 26/9/2016
Praça da Liberdade, 450 – Funcionários – (31) 3431-9400
Horário: quarta a segunda, das 9h às 21 horas

CCBB Rio de Janeiro
Abertura ao público: 12/10/2016 a 9/1/2017
Rua Primeiro de Março, 66 – Centro – (21) 3808-2020
Horário: quarta a segunda, das 9h às 21 horas

Cláudia Garcia Elias

Exposição Musica Brasilis “INTERAGIR>>> TOCAR, OUVIR, CRIAR

Mesa de compor desenvolvida em colaboração com o compositor Tim Rescala
Mesa de compor desenvolvida em colaboração com o compositor Tim Rescala

Ao visitar a exposição Mondrian e o movimento De Stijl, no CCBB, você ainda terá a oportunidade de ver outra mostra muito interessante: a Musica Brasilis “INTERAGIR>>> TOCAR, OUVIR, CRIAR”, aberta 22 de julho, e aborda a música brasileira de todos os tempos, desde os cantos tupinambás até os dias de hoje, por meio de totens interativos, jogos e realidade aumentada, traçando um panorama de cinco séculos de práticas musicais brasileiras de todos os tempos e gêneros. A mostra reunirá instrumentos indígenas, europeus e africanos, vídeos e instalações digitais.

Com curadoria da cravista e doutora em Informática Rosana Lanzelotte, o projeto se apoia nos conteúdos reunidos ao longo de sete anos para o portal Musica Brasilis (www.musicabrasilis.org.br), que realiza um relevante trabalho de resgate e difusão de música brasileira.

Com entrada gratuita, a exposição exibe o vídeo Imagens da Música, que mostra desde a reconstituição dos cantos tupinambás, anotados por Jean de Léry em 1557, passando pelos carros alegóricos que desfilaram no Carnaval de 1786, gravuras de Debret e Rugendas retratando escravos e suas práticas musicais, até grafites do século XXI. São seis as instalações interativas desenvolvidas em colaboração com a SuperUber:

Contemplada no edital de cessão de espaço do CCBB, a mostra integra o VII Circuito BNDES Musica Brasilis, que esse ano realiza 14 espetáculos multimídia nas cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Aracaju, Paraty, Campinas e Belém.

SERVIÇO:

CCBB BH
Praça da liberdade, 450 – Funcionários – Belo Horizonte
Visitação: 22 de junho a 25 de julho
De quarta a segunda, das 9h às 21h
Entrada gratuita

CGE

Estudo para missa para Clarice

O diretor e ator Eduardo Wotzik Foto Ricardo Brajterman / Divulgação
O diretor e ator Eduardo Wotzik Foto Ricardo Brajterman / Divulgação

Pode ser visto até 8 de agosto, também no CCBB, a peça Estudo para missa para Clarice, que traz a temática do “sagrado” na obra de Clarice Lispector, do aclamado diretor Eduardo Wotzik, Clarice Lispector, questionadora e completamente entregue à sua crença, revela em sua obra a sua maneira de se conectar com seu Deus, traçando com clareza sua relação particular com o Sagrado. “A salvação é pelo risco”. O espetáculo reúne textos extraídos e editados da obra de Clarice, proporcionando a união do espaço físico do teatro e toda sua capacidade de encantamento ritualístico ao poder da palavra – uma das manifestações primordiais da humanidade e o refúgio da autora em questão – para uma reflexão sobre a condição humana. Além da direção e criação, Wotzik atua e divide o palco com Cristina Rudolph e Natally do Ó.

FICHA TÉCNICA:

Da obra de Clarice Lispector
Edição e Texto Final: Eduardo Wotzik
Direção de Arte: Analu Prestes
Iluminação: Fernanda Mantovani e Tiago Mantovani
Elenco: Cristina Rudolph, Natally Do Ó e Eduardo Wotzik
Música: Henryk Gorécki
Dramaturg: Vittorio Provenza
Diretores Assistentes: Carla Ribas, Daniel Belmonte, Alexandre Varella
Direção de Produção: Michele Fontaine e Jessica Leite
Direção Geral e Concepção: Eduardo Wotzik

SERVIÇO:

Estudo para Missa Para Clarice – Um espetáculo sobre o homem e seu Deus
De 14 de julho a 8 de agosto – de quinta a segunda
Horário: 19h
CCBB BH – Praça da Liberdade, 450 – Funcionários
Ingressos: R$ 20/inteira e R$ 10/meia entrada (à venda na bilheteria do CCBB e pelo site: http://culturabancodobrasil.com.br)
Classificação Indicativa: 14 anos

CGE

 

Picasso em São Paulo

Exposição Picasso – Mão erudita, olho selvagem – Instituto Tomie Ohtake/2016

Com muito entusiasmo, crianças, jovens, adultos e famílias aguardavam ansiosas em uma fila a abertura da esperada exposição Picasso – Mão erudita, olho selvagem.

Os trabalhos que compõem esta importante exposição do artista espanhol, Pablo Picasso, pertencem ao Musée National Picasso-Paris e ficarão à disposição do público até 14 de agosto, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.

A exposição foi pensada e disposta em conjuntos de obras que representam marcos da carreira do artista, do início da sua formação até as suas últimas produções. A curadoria é de Emilia Philippot, também curadora do Musée National Picasso-Paris.

Philippot ressalta que o foco da mostra fundamenta-se na relação especial mantida pelo artista com as próprias obras: “Esta ligação íntima e pessoal, que irriga toda a produção de Picasso, transparece de forma diferente de acordo com os vários períodos: retratos íntimos da mãe do artista ou de seu primeiro filho, Paul, celebração apaixonada da sensualidade feminina de Maria-Thèrèse Walter, denúncias intransigentes dos males causados pelos conflitos contemporâneos, da Guerra Civil Espanhola ou da Ocupação da França pelas tropas alemãs”.

A exposição é composta por 153 peças, sendo a grande maioria inédita no Brasil. O conjunto apresentado compõe-se de 116 trabalhos do mestre espanhol – 34 pinturas, 42 desenhos, 20 esculturas e 20 gravuras –, além de uma série de 22 fotogramas de André Villers, realizados em parceria com Picasso. Além desses trabalhos, integram a mostra, 12 fotografias de autoria de Dora Maar, três de Pirre Manciet e filmes sobre os trabalhos e seus processos de realização.

A exposição brasileira sugere um percurso cronológico-temático em dez seções:

  • O primeiro Picasso. Formação e influências(por volta de 1900);
  • Picasso exorcista. As senhoritas de Avignon (processo da geometrização das formas);
  • Picasso cubista. O violão (relação com a música);
  • Picasso clássico. A máscara da antiguidade(a maternidade, o teatro e a dança);
  • Picasso surrealista. As banhistas;
  • Picasso engajado. Guernica(estudos da obra, fotos e foco na apresentação da tela em 1953 no Brasil/ 2ª Bienal de São Paulo);
  • Picasso na resistência. Interiores e vanitas(processo de trabalho durante a guerra, vida doméstica e vaidades);
  • Picasso múltiplo. A alegria da experimentação (da cerâmica ao fotograma);
  • Picasso trabalhando. O Mistério Picasso (a magia de seu processo criativo na pintura);
  • O último Picasso. O triunfo do desejo (erotismo em todos seus estados).

É importante ressaltar que, no Brasil, só houve outra grande exposição de Picasso, em 2004, na Oca, em São Paulo e, alguns de seus trabalhos foram vistos de forma esparsa em exposições coletivas. Portanto, a maioria das obras apresentadas nunca esteve no país, tornando-se uma rara oportunidade para o público brasileiro vivenciar.

Atividades paralelas enriquecem a mostra e são muito didáticas. Entre elas estão as visitas espontâneas, visitas temáticas, palestras, o chamado Fim de semana em família (visitas com educador e atividades em ateliê destinado às famílias), contação de histórias e, uma atividade de exploração sensorial para bebes de até 18 meses, intitulada de No colo – para bebes e famílias. Imperdível!

Serviço:

Instituto Tomie Ohtake – Av. Faria Lima 201, Entrada pela Rua Coropés, 88, Pinheiros. São Paulo/SP

Preço: R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia-entrada). Crianças até 10 anos, cadeirantes e deficientes físicos têm entrada gratuita todos os dias da exposição. Às terças-feiras, a entrada é gratuita mediante retirada de senhas na bilheteria do Instituto Tomie Ohtake
Vendas: Online – a partir do dia 9 de maio em www.ingresse.com
Na bilheteria do Instituto – a partir de 22 de maio (de terça a domingo, das 10h às 19h).
Mais informações: 11 2245 1900, de terça a domingo, das 11h às 20h.

Cláudia Elias

Casa Cor

Demais1A Casa Cor de Minas Gerais 2016 traz o conceito de uma residência pré-fabricada de alto padrão.

Localizada a um quarteirão da Lagoa da Pampulha, o espaço que abrigará a mostra será construído em parceria com a BCMF Arquitetos e terá 230m² em um único pavimento para 12 ambientes especiais. O espaço ficará anexo à casa que foi utilizada na edição anterior da Casa Cor, e será retomada este ano com outros ambientes e uma área aberta de jardins. Mas nem por isso deixará de ter criatividade e glamour.
A intenção é explorar as possibilidades tecnológicas e construir em apenas 30 dias uma residência que se integre à arquitetura da Pampulha, com a mesma qualidade e durabilidade das construções tradicionais, por um custo consideravelmente menor. Para isso, firmou-se uma parceria com a Lâminus, novo e revolucionário sistema de modelo estrutural, com possibilidades de várias dimensões de painéis de concreto envelopados. Os visitantes poderão ver o que há de novo na arquitetura, decoração e paisagismo.

A Casa Cor será inaugurada dia 23 de agosto e poderá ser visitada até 27 de setembro.
Alameda das Latânias, 30 – São Luiz

Flávia Freitas

Histórias da infância

Pierre-Auguste Renoir, Rosa e azul - As meninas Cahen d'Anvers, 1881, óleo sobre tela, acervo do MASP. Bárbara Wagner, Sem título (da série Brasília Teimosa), 2005, jato de tinta, Coleção Pirelli MASP.
Pierre-Auguste Renoir, Rosa e azul – As meninas Cahen d’Anvers, 1881, óleo sobre tela, acervo do MASP. Bárbara Wagner, Sem título (da série Brasília Teimosa), 2005, jato de tinta, Coleção Pirelli MASP.

Para quem vai passar alguns dias na cidade de São Paulo, vale a pena visitar a exposição Histórias da infância, inaugurada no MASP.

Com abordagem criativa para atrair um público diferenciado, a mostra reúne cerca de 200 trabalhos retratando a infância, distribuídos em diferentes períodos, locais e nacionalidades. A temática abrange, entre outras, a arte sacra, barroca, acadêmica, moderna, contemporânea, e a chamada arte popular, além de apresentar desenhos feitos por crianças dispostos ao lado das obras de arte, possibilitando um diálogo bem articulado, desmistificando a questão da hierarquia estabelecida entre as obras de arte e os trabalhos produzidos pelas crianças.

Um fato interessante é que esses trabalhos, que normalmente são dispostos a uma altura padrão de 1.50 metros, foram rebaixados para a altura de 1.20 metros (na galeria do 1º andar) e para 1.30 metros (no 1º subsolo), com o objetivo de estimular e facilitar o olhar mais direto da criança.

Intensificando o cunho pedagógico da exposição, foram convidados artistas contemporâneos para conduzirem oficinas com crianças: Rivane Neuenschwander, Cinthia Marcelle, Nicolás Robbio, Lays Myrrha, Thiago Martins de Melo e Thiago Honório.

Paralelamente, acontecem atividades que utilizam o lúdico: o jogo e a brincadeira, disponibilizando um programa de oficinas de desenho que se estenderão até o final da exposição. O projeto Playgrounds 2016 acontece no 2º subsolo e no vão livre.

A exposição apresenta no primeiro andar, retratos, representações de família, imagens de educação e de brincadeiras, crianças artistas, crianças anjos e a morte. Já, no primeiro subsolo, estão expostos os temas da natividade e maternidade. Chamam a atenção como O escolar (1888), de Van Gogh, Rosa e azul (1881), de Renoir, Retrato de Auguste Gabriel Gaudefroy (1741), de Chardin, e Criança morta (1944), de Portinari.

A mostra tem curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico; Fernando Oliva, curador; e Lilia Schwarcz, curadora-adjunta de histórias e permanecerá no museu até o dia 31 de julho.

O MASP tem entrada gratuita às terças-feiras.

Endereço: Avenida Paulista, 1578, São Paulo, SP – Telefone: (11) 3149-5959

Cláudia Elias