Novidades para limpar o box do banheiro

Novo produto para limpeza de vidro é sucesso no meu box de banheiro

Quem me acompanha sabe que venho lutando, há anos, para limpar o vidro do box dos banheiros da minha casa. Já testei todas as fórmulas que indicam na internet e não tive sucesso com nenhuma delas. Cheguei a ficar com dor no braço de tanto esfregar o vidro com mistura de vinagre e bicarbonato com sei lá mais quantos ingredientes.
De tanto comprar produtos na tentativa de remover aquela gordura corporal que adere mais que superbonder no vidro, encontrei um produto muito bom, por acaso, no supermercado EPA, na Rodrigues Caldas. Comprei, testei e deu certo. Até escrevi um artigo e publiquei, mostrando direitinho como havia feito. Maravilha.
Em pouco tempo me deparei com outro problema: o produto sumiu das gôndolas. Ou não vendia, ou a empresa faliu. Comecei a receber mensagem de leitores perguntando onde comprar. Saí à caça e nada. Comecei, novamente, a via sacra em busca de outro produto que resolvesse o problema.
Certo dia, no estacionamento de um supermercado, fui abordada por um vendedor que me apresentou um produto “mágico”, que limpa lataria de carro apenas com um pano úmido e outro seco, e ainda protege por 30 dias. Começou a fazer a demonstração no meu carro. Nem dei muita importância, até que ele falou a palavrinha mágica: “É excelente para limpar vidros”. Minha antena captou a mensagem. E limpou parte do vidro do meu carro. Nem liguei, só pensava no box do meu banheiro. Comprei o produto. Tenho que dizer que não foi barato, mas vem duas embalagens e mais uma que limpa couro.
Cheguei em casa e a primeira coisa que fiz foi testar a novidade no meu box. Foi maravilhoso. Limpou que ficou uma beleza.
Então, fica aqui a dica. O produto é o i9 Clean Coating liquido. Não achei nenhum contato, mas tem um QR code na embalagem que direciona para o site i9lave.com

Provavelmente vai ser outra peleja para achar o produto, mas os vendedores fazem parceria com supermercados. Fiquem de olho. Vale a pena.

Isabela Teixeira da Costa

Vivo fibra: o canto da sereia

Caí numa gelada quando decidi contratar a Vivo Fibra e TV

Há dois anos estou trabalhando em home office – como a maioria das pessoas –, e para este trabalho uma boa internet é fundamental. Desde que a Net – agora Claro – entrou em operação em Belo Horizonte, me tornei assinante, isso em uma época na qual não existia internet, apenas TV a Cabo.

Os anos foram passando, a tecnologia foi evoluindo, novos recursos foram oferecidos e eu aderi às novidades. A Net/Claro, com a desculpa de diminuir os valores da mensalidade, empurra para os clientes o “combo”, e praticamente somos obrigados a ter o telefone fixo, a internet, TV e uma linha de celular.

Tudo bem. O problema é que, com todo mundo usando a internet, por causa da pandemia que nos obrigou a trabalham em casa, houve uma sobrecarga no sistema e, com frequência a internet caía. Isso gerava vários problemas e atraso no trabalho.

À parte das quedas de internet, aqui em casa a minha pegava muito mal. Só para conhecimento, moro no mesmo prédio da minha irmã, um andar acima, e a internet dela pega melhor na minha casa do que a minha. Liguei várias vezes para a prestadora de serviço, trocaram o modem e não adiantou nada.

Cansada desse sofrimento, resolvi trocar para a Vivo fibra, pois já tinha ouvido falar que era ótima, rápida, e o download e upload eram muito maiores do que na internet a cabo. Isso para o meu trabalho é muito bom, já que sou jornalista e recebo muitas imagens pesadas, e tenho que enviá-las para o jornal.

Pra quê?! Fui extremamente bem atendida pelo vendedor. O rapaz que veio instalar também foi de muita educação, paciência e delicadeza. Chegou na minha casa às 11h30 e saiu as 17h, porque deu muito trabalho. Deixou tudo funcionando.

Quando minha filha chegou, começou o problema. Ela trabalha em casa, e usa programas pesados que necessitam da internet. Seu computador e celular são da Apple. Seu quarto fica em frente do escritório, o que garantiria uma ótima recepção de sinal. Infelizmente, não foi isso que aconteceu. Apesar de acusar o índice máximo de sinal, sempre aparecia a mensagem “internet fraca” ou ineficiente, e os programas não abriam.

Liguei reclamando e vieram com a desculpa de que poderia ser que os equipamentos dela fossem antigos. Bem, se isso fosse problema – que não é o caso –, deveria ser alertado ao cliente durante a venda. Ficaram de mandar um técnico no dia seguinte, que não apareceu.

Para tentar minimizar o prejuízo, uma vez que ela estava sem condições de trabalho, comprei um roteador, de alta performance. Mesmo assim, o problema continuou. O técnico veio, sem avisar, no dia seguinte pela manhã, mas minha filha estava atendendo um cliente externo, e sem seus equipamentos, não foi possível olhar e identificar o problema.

Agora a coisa piorou. Estou há seis dias sem internet e sem televisão. Estou usando a internet da minha irmã. Reclamei, o técnico demorou 24 horas para vir, olhou e disse que o problema estava na alimentação externa (caixa que fica na rua), que não enviando o sinal para o prédio. Que era área de outra equipe, e que o técnico poderia resolver o problema em até 48 horas. Na sexta-feira pela manhã veio um técnico da Vivo para instalar novo serviço na casa de um dos meus vizinhos. Disse a ele que estávamos sem sinal no prédio. No final da tarde um outro profissional – de rede – veio ao prédio. Me disse que o problema era na caixa que ficava no poste. Foi embora e não deu mais notícia. Liguei novamente, de noite, para nova reclamação. Não adiantou nada, e aquela conversa que em caso de a ligação cair eles retornam, é pura balela.

Ficamos sem internet de quarta, dia 2 de fevereiro, até o dia 8. No dia 6, cheguei ao meu limite. Cancelei a Vivo. O mais estranho é que até hoje, pasmem, o técnico de urgência que viria olhar a minha rede, até hoje não apareceu, aquele que veio sexta à tarde, foi para colocar sinal na casa da minha vizinha.

Fica aqui minha ressalva que não estou falando sobre a qualidade de velocidade de download e upload da fibra, isso é inquestionável, o problema é que, em menos de 20 dias de contrato fiquei seis sem o serviço e eles não têm comprometimento de agilidade com o suporte e manutenção. Como não tinha cancelado meu contrato com a Claro/Net, liguei pedindo a reinstalação. Ficou agendado para o mesmo dia. Não precisa nem falar qual é o melhor atendimento, em termos de agilidade, né…

Fica o alerta. É como diz o velho ditado “por fora bela viola, por dentro, pão bolorento”. O atendimento inicial é muito bom, depois que entramos, começa o martírio. Voltei para a Claro/Net, porque é melhor uma internet que dá alguns problemas esporadicamente, do que nenhuma.

Isabela Teixeira da Costa

As empresas depois de amanhã

 *José Augusto Figueiredo

O título desse texto faz uma analogia ao filme intitulado “O Dia depois de Amanhã”, dirigido pelo alemão Roland Emmerich, uma ficção científica que retratou os efeitos catastróficos do aquecimento global. Diante dessa pandemia deflagrada pelo COVID-19, as consequências também estão sendo devastadoras, seja para a saúde humana, seja no alto impacto na economia mundial. Obviamente, isso implica diretamente no mercado de trabalho em todo desenvolvimento organizacional que várias delas vinham construindo, o que é preciso preservar, dentro do possível, incluindo a tentativa de manutenção de capital intelectual devidamente capacitado.

Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a expectativa é de que o crescimento do PIB global de 2020 reduza de 2,9% para 2,4%. A entidade classificou a pandemia como a ameaça mais grave à economia desde 2008. No Brasil, a contração será de 4,4% em 2020, com riscos desses efeitos negativos serem sentidos até 2023.

Conversando com CEOs brasileiros, especificamente sobre a nossa economia, identificamos três posturas de líderes empresariais frente à crise: a primeira é de um grupo com grande preocupação com a saúde de seu time e menos com o negócio, pois dependem essencialmente dos mercados externos com os quais as relações comerciais são em dólar. A segunda postura é representada por um grupo gigantesco, que tem, essencialmente, manufatura local e depende do comércio para escoar seus produtos. Este, além da atenção aos colaboradores, está duplamente impactado, seja pelo baixo ou não consumo, seja pelo câmbio de suas matérias-primas, que destruíram suas margens. Por último, tem a postura de um pequeno grupo que também mantém atenção na saúde do time, mas os negócios vão de vento em popa, pois sua cadeia de valor está sendo altamente demandada nesta crise, como, por exemplo, alimentos, gases medicinais e itens farmacêuticos.

As percepções são distintas e o primeiro grupo visualiza uma crise econômica muito alinhada ao ciclo da própria pandemia e aposta numa recuperação mais rápida, já a partir de setembro. Já o segundo está bastante assustado e muito preocupado com a saúde financeira de seus negócios, principalmente pela capacidade de manter o fluxo de caixa frente a um período ainda indeterminado. Nos dois grupos há todos os tipos de ações que impactam diretamente as pessoas, desde desligamentos pontuais, férias coletivas e antecipação de férias individuais, redução de jornada, licença não remunerada em larga escala, até a suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho, determinada pela recente Medida Provisória 927.

Fica evidente que a rápida reação diante da ameaça à sobrevivência é fundamental. Entretanto, muitos desses CEOs estão sofrendo e lamentando a perda de todo investimento realizado nos últimos anos em treinamentos, projetos de cultura, desenvolvimento de líderes etc., ou seja, a construção de um bem intelectual imensurável. Escutei de um líder: “cairemos dois andares na pirâmide de Maslow”. Tudo indica que a crise será duríssima com muitos colegas e trabalhadores em geral perdendo o emprego. Segundo estimativa da XP investimentos, o desemprego pode atingir 40 milhões de brasileiros. Dados recentes, levantados pela equipe da LHH, apontam que de cada 10 empresas, oito farão readequação dos seus quadros.

Muitas deixarão de existir ou entrarão em recuperação judicial e despencarão na escala de Maslow. Tudo isso faz parte do contexto, mas o que não é óbvio na cartilha dos CEOs é o como fazer isso. Como preparar a organização para entender essa necessidade? Como apoiar os líderes e formadores de opinião na execução deste processo? Como cuidar da saída das pessoas? Como identificar o que elas precisam? Como cuidar dos colegas que ficam? Como estabelecer um novo contexto organizacional para que as pessoas se engajem genuinamente e não só por medo de perder o emprego? Como não olhar para o time depois da tempestade e achar que eles são os sobreviventes? Como manter a porta aberta para aqueles talentos que poderão voltar? Como cuidar da imagem da Companhia frente aos colaboradores que saem e também são clientes da própria empresa?

É notório que os questionamentos dos líderes são complexos e merecem a atenção e apoio especializado nesse cenário drástico de mudança. Afinal, se essa queda na pirâmide de Maslow não for bem feita, todo o investimento e trabalho construído no que diz respeito à construção de culturas organizacionais e desenvolvimento de talentos serão destruídos. E as consequências para os negócios? Desastrosas. Afinal, não podemos esquecer que empresas são feitas de pessoas.

Entendemos a premência das ações, mas é preciso cuidar das pessoas tanto do ponto de vista da saúde frente ao vírus quanto frente à crise econômica que se avizinha. Que ao final de tudo, as empresas possam ter cuidado da sua cultura organizacional e do seu maior patrimônio que são as pessoas, mesmo as que por ventura tiveram que sair.

 * Country Head do Grupo Adecco

Alimentação sem carboidratos pode fazer mal à saúde?

Nutricionista da Dietbox fala sobre os malefícios decorrentes da dieta sem o nutriente

Já vi várias amigas e parentes fazerem regimes mirabolantes, bastante restritivos e, em vez de emagrecerem, engordam. Eu mesma já passei por isso quando era gorda. E não tem nada mais frustrante. Recebi este artigo que achei bem legal e vou postar aqui na íntegra, porque acredito que vai ajudar muita gente, porque uma das coisas que cortamos em regime são os carboidratos. Não esqueço uma vez, quando minha irmão foi a uma nutricionista, e ela disse que minha irmã estava com déficit alimentar. Há anos ela não comia carboidratos e feijão. A dieta foi totalmente alterada. Precisamos de todos os alimentos, e as pessoas precisam entender que o importante é a moderação e a queima de calorias. Vamos ao artigo:

Quando o assunto é perda de peso, muitas pessoas optam por dietas restritivas para acelerar o processo, como, por exemplo, o corte de carboidratos. Mas fica uma reflexão: restringir a alimentação desta forma pode prejudicar a saúde?

Segundo Bettina Del Pino, nutricionista da Dietbox, startup de nutrição, retirar doces e farinha branca pode ser benéfico, mas a longo prazo a falta de carboidratos — principalmente os cereais e grãos integrais — pode afetar o bom funcionamento do organismo. “O ideal é fazer um acompanhamento nutricional para avaliar a necessidade de adota-la e adapta-la de acordo com as particularidades de cada pessoa”, explica a especialista.

“Diminuir ou cortar os carboidratos fará o organismo buscar outras fontes de energia. Ao utilizar outras reservas corporais, pode ocorrer uma redução de peso, mas não significa que esse emagrecimento será, necessariamente, um emagrecimento saudável”, completa.

Importância dos carboidratos
Alimentos fonte de carboidratos são excelentes aliados quando consumidos de forma correta e na quantidade adequada. São um dos grupos responsáveis por fornecer energia ao organismo para realizar as tarefas diárias, além de contribuir para o bom funcionamento do cérebro e para o crescimento muscular.

Entenda os riscos da dieta sem carboidratos
Eliminar totalmente os carboidratos da dieta pode causar sintomas como dores de cabeça, falta de energia, alterações de humor, dificuldade de concentração e ansiedade.

O déficit do nutriente pode levar o indivíduo a consumir mais proteínas que o recomendado para promover a saciedade. Essa prática, se não for acompanhada por um profissional de nutrição, pode sobrecarregar os rins e o fígado, que trabalham mais para sintetizar as moléculas.

Além disso, o corpo pode consumir outras fontes energéticas, utilizando a reserva do tecido adiposo. Se for feita uma restrição muito severa, sem o balanço correto entre macro e micronutrientes, o corpo pode utilizar as reservas musculares, implicando em uma redução de peso não tão saudável. “Com a falta de energia, proveniente dos carboidratos, o organismo procura outras fontes e o glicogênio, presente nos músculos, se torna o principal alvo. Isso resulta na perda de massa muscular, enquanto a gordura acumulada permanece no corpo, o que pode elevar os níveis de colesterol”, esclarece a nutricionista.

Perder peso com saúde
É fato que as dietas com baixo consumo de carboidratos podem auxiliar de forma considerável no emagrecimento, desde que aliadas à uma reeducação alimentar e acompanhadas por um profissional de nutrição para não acarretar prejuízos.

Bettina acrescenta que a redução moderada do nutriente proporciona outros benefícios, além da perda de peso, como queda das taxas de açúcares e do nível de triglicerídeos e ainda contribui na melhora do sistema cardiovascular em longo prazo.

“A combinação de uma alimentação equilibrada com a prática regular de atividades físicas e hábitos saudáveis é sempre o melhor caminho para emagrecer com saúde, sem cometer excessos. É importante também priorizar alimentos naturais, ricos em vitaminas e minerais, e evitar processados e ultra processados, com uma rotina alimentar adequada em quantidade e qualidade pelo profissional de nutrição”, completa Bettina.
Isabela Teixeira da Costa

Saúde dos dentes é coisa séria

Cuidado com seus dentes. Veja aqui os alimentos que mancham o esmalte, porque não passar fio dental pode levar à perda dos dentes e quais doenças pode ter por não cuidar da higiene bucal.

 

Uma das coisas mais bonitas na pessoa é o sorriso, e isso inclui simpatia, alegria, mas também uma bela arcada dentária. Não é à toa que sentimos tanto quando quebramos um dente. Apesar de reconhecermos a importância deles, cuidamos muito mal destes preciosos e úteis elementos que compõem nossa boca.

Escovar os dentes após as refeições, principalmente antes de dormir, não é suficiente. Usar sempre o fio dental e visitar regularmente o dentista é o que garante saúde bucal. O cirurgião dentista Gustavo Menegucci explica que a falta de higiene e de acompanhamento odontológico podem gerar doenças, que levam até a perda dos dentes. Menegucci destaca que a periodontite pode ser genética, porém a maioria dos casos não são e poderiam ser evitados com cuidados diários, fazendo uma higiene bem-feita e passado fio dental pelo menos uma vez ao dia.

Mas tem outras coisas que afetam o sorriso. Segundo a sra. Brunna Bastos, alguns alimentos podem deixar o sorriso amarelo. Bebidas como vinho tinto, café e refrigerante apesar de saborosos, possuem pigmentação escura e podem acelerar o processo natural de amarelamento dos dentes.

De acordo com a cirurgiã-dentista, a cor do dente é determinada pela dentina, camada interna do dente amarela, coberta, por sua vez, pelo esmalte translúcido que protege o dente. O tom amarelo que enxergamos varia de acordo com a idade e do quão translúcido é o esmalte, que uma vez desgastado pode deixar a cor amarelada da dentina à mostra.

Foto reproduzida do site megacurioso.com

Molhos de tomate, açaí e frutas cítricas também entram na lista por serem ácidos, fazendo com que a dentina fique mais em evidência. Mas, não são os únicos vilões. Confira outros fatores que contribuem para o aparecimento de manchas nos dentes:

• Má higiene bucal: “A falta de higiene bucal não só é responsável por dentes mais amarelos como também por outras doenças bucais. Portanto, escovar os dentes três vezes ao dia e cuidar da limpeza interdental, com o uso diário de fio dental ou de alternativas ao fio, como Flossers, fios dentais com cabo, e Soft Picks, palitos flexíveis, previnem doenças bucais e manchas nos dentes”, explica.

• Tabagismo : A nicotina e o alcatrão presentes no cigarro além de manchar os dentes são um fator de risco para uma série de doenças bucais como doença periodontal, câncer de boca, mau hálito e outras.

• Tratamentos estéticos caseiros: Na internet existem várias receitas caseiras que prometem clarear os dentes com bicarbonato de sódio, vinagre e até água oxigenada. Entretanto, esses itens provocam o desgaste do esmalte dental e, por consequência, danos terríveis ao dente.

Cinco maiores problemas de saúde quando se deixa de ir ao dentista

A dra. Patrícia Bertges afirma que é importante ir ao dentista periodicamente, pois negligenciar o controle e prevenção e os cuidados básicos de higiene bucal pode ter consequências sérias desde perda dos dentes até doenças com risco de morte, como por exemplo, infartos do miocárdio, que podem estar associados a uma má higiene bucal.

1-Endocardite bacteriana: inflamação das estruturas internas do coração, principalmente das válvulas cardíacas. A doença surge habitualmente quando uma bactéria que está circulando na corrente sanguínea se aloja em uma das válvulas cardíacas, multiplicando-se e formando o que chamamos de vegetação valvar. A vegetação das válvulas é um emaranhado de bactérias, glóbulos brancos, glóbulos vermelhos, fibrinas e restos celulares, que é capaz de destruir a própria válvula e impedir o normal funcionamento do coração. Uma das principais causas desta doença é a falta de cuidado com a higiene bucal, que leva as bactérias que estão na boca para a corrente sanguínea através de uma gengivite ou inflamação local, podendo ocasionar em infarto, AVC, embolia pulmonar, isquemia dos membros e até mesmo, morte.

2- Cáries que pode virar um tratamento de canal ou até a perda de um dente:
Quase 90% da população mundial podem ter cáries, segundo estimativas. A cárie é provocada pela ação de determinadas bactérias que podem originar a destruição parcial ou total do dente.

3- Gengivite e periodontite: inflamação das gengivas, que costuma provocar vermelhidão, inchaço e sangramento do tecido das gengivas, especialmente quando escova os dentes ou usa o fio dental. Já periodontite é uma infeção bacteriana dos tecidos especializados, ligamentos e ossos que rodeiam e apoiam os seus dentes. É a segunda e mais grave fase da doença gengival. Uma vez que se sofre de periodontite, é irreversível e pode levar à perda permanente de dentes.

4- Perda óssea e dentária por falta de manutenção de aparelho ortodôntico: sem a devida manutenção e cuidado, pacientes que estão em tratamento ortodôntico e não comparecem regurgitamento ao seu dentista podem vir a ter perda óssea e perda dentária.

5- Pacientes que têm implantes dentários (protocolo) precisam ir regularmente ao dentista: Muitos pacientes não respeitam a necessidade de ir ao dentista pelo menos semestralmente para fazer uma limpeza dos seus implantes dentários, o que pode levar a desenvolver uma peri-implantite e até culminar na perda dos implantes.

Isabela Teixeira da Costa

 

Mortes da pandemia

Infelizmente muitas pessoas já se foram, vítimas da COVID-19, o mais triste é saber que ainda não acabou. O vírus está aí e a vacina não chegou.

Vou tocar em um assunto delicado, provavelmente, mas não posso mais ficar calada diante desta pandemia. Quem me segue sabe que sou jornalista, e apesar trabalhar em um veículo de comunicação, não cubro a editoria responsável por este tema. Mesmo assim, ajudo na coluna da jornalista Anna Marina, e lá, sempre falamos do novo coronavírus, mesmo em curtas notas.

No início da pandemia recebi por WhatsApp uma piadinha que se referia à forma de cobertura da mídia sobre a COVID-19. Era a imagem de um dos animais da Era do gelo em duas situações, representando dois canais de televisão, em um deles ele estava triste dizendo “nós vamos morrer” em outro, alegre, dizendo “nós vamos viver”. Tenho acompanhado a cobertura com frequência e percebo que, infelizmente, cada um puxa sardinha para o seu interesse, e dependendo do canal que assistimos é exatamente assim que nos sentimos.

Vou tentar ser o mais isenta possível na minha colocação. No sábado, dia 8 de agosto, ultrapassamos a marca de 100 mil mortos. Isso é terrível e lamentável. Fico pensando em como estão estas famílias que, além de perder um ente querido não puderam receber um abraço de conforto e consolo de seus amigos. Morrer sozinho deve ser péssimo, enterrar quem amamos na solidão, também.

Nesta cobertura globalizada, fiquei muito contente quando vi, no programa local da TV Alterosa, meu colega Stanley Gusman, citando o número de quantas pessoas se salvaram. Ele faz isso diariamente quando dá o balanço da pandemia em Belo Horizonte. Tenho que confessar que a primeira vez que ouvi, senti um alento no meu coração.

Amo estatística, mas me lembro bem da aula na qual meu professor disse claramente para termos muito cuidado na hora de analisar os dados, e redigir os resultados, porque cada um pode interpretar dentro do viés que mais lhe convier. Cada um chama a atenção para o fato que preferir. Isso não quer dizer que a pesquisa foi errada, mas que se destacou o que quis que as pessoas gravassem.

Temos muitos contaminados no Brasil, mas também temos uma população muito grande, como ocorre nos Estados Unidos. Penso que o números deveriam ser ditos também em equiparação percentual, de acordo com a população geral do país. De forma alguma isso é para desmerecer ou desvalorizar nenhuma das mortes. Para mim, uma morte por um vírus já é demais. Mas gostaria de saber em qual país o cenário foi realmente pior.

Perder vida pela dengue, H1N1, chikungunya, malária, sarampo ou outra doença qualquer que pode ser evitada é absurdo. Surgir um vírus por causa da falta de higiene em um país e contaminar todos o mundo, é mais absurdo e revoltante ainda. E ninguém pode fazer nada. Estamos todos aguardando ansiosamente pela vacina, que graças a Deus já está em fase de testes.

Do mesmo jeito que perder vida por violência também é terrível. Este ano, de janeiro a maio já morreram 19.357 pessoas vitimas de violência aqui no Brasil. Em 2019 foram quase 42 mil pessoas. Não podemos ficar indiferentes a estes dados.

Decidi então fazer a tabela por percentual de contaminados, curados e mortos de alguns países, e coloquei em ordem pelos países que, percentualmente, morreu mais pessoas: (abaixo da tabela tem um link para o mesmo documento em pdf, que pode ter uma leitura melhor)

Tabelapaises

Botas para baixinhas 

Cinco Truques para usar botas de cano longo sem medo.

Contra tudo o que normalmente dizem, as botas de cano longo são para todas, independentemente da sua altura. Apesar de ser sinônimo de elegância e sofisticação, este modelo pode causar insegurança para as fashionistas mais baixinhas, porque existe o receio de que o calçado não valorize a estatura.

Mostrando que não existe limites para a moda, Karen Furtado, consultora de imagem e estilo, parceira da Piccadilly, listou cinco truques de styling para valorizar as composições fashion com este tipo de calçado. Confira as dicas:

Para Karen, é preciso deixar claro que não há barreiras para a moda. “Sempre conscientizo as mulheres de que elas podem usar absolutamente tudo o que quiserem, basta estarem atentas aos detalhes e aplicarem truques de styling que valorizam o visual’’, ressalta.

1)  Deixe a pele a mostra

Um dos truques de styling mais utilizados para ‘’disfarçar’’ a estatura, é deixar a pele a mostra, com cuidado para não criar um visual vulgar. ‘’Quando apostamos em peças com decotes e detalhes em fendas, por exemplo, a primeira impressão visual é direcionada para parte do corpo que está em evidência, o que desvia a atenção central das botas’’, explica.

2) Marque a cintura

Outra opção para as baixinhas, é apostar em looks que marcam a cintura. ‘’Vestidos com amarrações, cintos e jaquetas croppeds são ótimos exemplos para este caso. Ao marcarmos a silhueta, fazemos com que nossas pernas visualmente pareçam mais longas’’, destaca.

3)  Prefira os looks monocromáticos

Aqui vai mais um truque infalível! Na dúvida, opte por looks monocromáticos que sigam a mesma cor da bota. ‘’Qualquer composição monocromática traz um efeito de alongamento. Isso porque não gera barreiras visuais, ou seja, nossos olhos percorrem o look sem parar, de cima abaixo’’, diz.

4) Se atente às proporções visuais

De acordo com Furtado, também é preciso pensar em proporções ideais para os looks.  ‘’Equilibrar o visual é fundamental para criar o efeito longilíneo desejado. Trazer peças de roupas mais pesadas e estruturadas para a parte de cima da composição fashion, como casacos compridos, ou então investir em acessórios como maxi brincos e colares longos, são ótimas opções para criar um visual único e desviar a atenção central das botas’’, exemplifica.

5) Invista em tecidos e texturas

Tecidos e texturas são detalhes que fazem a diferença nas produções de moda. Além de garantirem um visual mais interessante, são ideais para distribuir pesos visuais. Pautada nisso, a consultora indica a meia-calça como grande aliada na hora de compor o look.

‘’Podemos encontrar uma variedade gigante de cores, texturas e até estampas que vão garantir um visual longilíneo, principalmente se as meias forem da cor da bota ou de cores complementares e próximas a do look que você estiver usando. Aposte também em modelos com texturas, que até mesmo com o look mais básico de todos, como um vestido preto e um casaco de couro, garantem um ar fashion e despojado’’, indica.

Cursos

Com a mais de 120 dias de isolamento social por conta da pandemia do novo coronavírus, nossas vidas se voltaram muito para a casa e para o virtual. Passamos a cozinhar mais em casa. Quem não sabia passou a se arriscar na cozinha, e a maioria tem testado novas receitas nesses momentos de quarentena. Desde o início desta reclusão diversos chefs passaram a ensinar alguns pratos, a dar receitas e vários cursos foram oferecidos. A plataforma de cursos on-line Curseria, disponibiliza cursos com professores renomados em suas áreas, para aprender a cozinhar e a fazer as melhores receitas em casa.

Churrasco, confeitaria, sushi, alimentação saudável (com opções veganas) são alguns dos temas ofertados. Confira:

Cozinha contemporânea com Felipe Bronze
No curso, Felipe Bronze, um dos 100 melhores chefs do mundo, ensina cozinha contemporânea e o passo a passo para criar receitas incríveis. Inovar nas técnicas e ir muito além, com um conteúdo de aulas exclusivas, transformando o modo de cozinhar e aprendendo a montar pratos diferenciados e inovadores.

Confeitaria com Dani Noce
Gosta de doces e confeitaria? A Dani Noce ensina segredos e técnicas para dominar de vez o mundo da confeitaria, com um método comprovado, ferramentas corretas e muita parte prática. O treinamento é completo e apresenta as característica de cada ingrediente, pontos de caldas, precisão e organização e muito mais.

Aprenda técnicas e receitas com Henrique Fogaça
Para quem tem dificuldades na hora de preparar os pratos, ainda não consegue deixar as receitas como gostaria ou até mesmo para quem ainda está iniciando a sua carreira na área, Henrique Fogaça ensina o passa a passo para dominar a cozinha, fazendo pratos incríveis. Durante o curso, o chef ensina na prática o seu método e técnicas para você prepare receitas sensacionais de forma prática e objetiva.

A arte do sushi com Jun Sakamoto
Para preparar um sushi do mais alto nível gastronômico com as técnicas e passo a passo de um incrível sushi, o chef Jun Sakamoto, dono de uma estrela Michelin, conduz o aluno a 10 aulas onde irão aprender a escolher os melhores ingredientes, a forma de preparo, os utensílios e até as melhores bebidas para acompanhar o sushi.

Alimentação saudável com Bela Gil
Já para quem prefere uma alimentação mais saudável, vegana e com dicas fáceis para fazer pratos no dia a dia, Bela Gil ensina uma alimentação que faz bem para seu corpo e mente. Durante as aulas, ela mostra como ampliar sua visão sobre a comida e ter autonomia na cozinha para preparar alimentos saudáveis, nutritivos, saborosos e sustentáveis.

Churrasco Perfeito com Rogério deBetti
Por fim, se você é fã de churrasco e quer fazer o churrasco perfeito, deBetti, um dos melhores churrasqueiros do mundo, ensina segredos e técnicas, com métodos exclusivos para que você domine o passo a passo para alcançar a perfeição na grelha e saber preparar a carne corretamente.

11 dicas para fortalecer o cabelo

Cabelo bonito e saudável é o sonho e desejo de todo mundo. O estresse é um dos fatores que leva à queda capilar, que aumentou bastante nestes tempos de pandemia.

Há quase quatro anos travei uma batalha com meu cabelo. Depois que fiz minha cirurgia bariátrica sofri grande queda capilar. Desde então não fico sem Biotin e sem ferro. O problema melhorou bastante, o cabelo recuperou, mesmo assim, a queda continua em proporção menor, mas está presente.

Por isso, todo e qualquer material que chega às minhas mãos sobre o tema, chama minha atenção. Já sei que existe uma infinidade de tratamentos capilares e de produtos para este fim. Sei também que uma das causas dos tratamentos em clínicas não serem mais eficazes é por culpa do cliente, que não faz o “para casa” como deveria.

Outro dia fiquei sabendo de um medicamento manipulado na Farmácia Artesanal que dizem ser maravilhoso. Chama Cabelos e Unhas. Ainda não comecei a tomar, mas farei em breve. Só ouvi elogios sobre ele e não tem contraindicação.

O fato é que a queda capilar ou fraqueza dos fios ocorrem por uma série de motivos, e cada caso é um. Em cada pessoa o motivo é diferente. Somos singulares. Estresse, ansiedade, baixa de vitaminas ou outro componente

Uma das causas pode ser entupimento dos poros do couro cabeludo, ou o descuido com os fios, e até mesmo a falta de nutrientes ou a química usada no cabelo.

Enfim, que cada pessoal tem um tipo de cabelo e existe a predisposição genética e a dificuldade do organismo em absorver as vitaminas e os nutrientes necessários para a saúde do cabelo, que também pode influenciar na queda e fraqueza. Contudo, o cuidado diário com os fios e o uso de produtos de qualidade, podem ajudar muito.

Abaixo, 11 dicas:

  1. Faça uma hidratação capilar periodicamente; 
  2. Utilize máscaras fortalecedoras;
  3. Programe uma reconstrução capilar;
  4. Cuide da alimentação (ter uma alimentação balanceada e rica em vitaminas e minerais para obter os benefícios, é fundamental. Vitamina A, Vitamina E, Ômega 3, Minerais e Legumes e verduras);
  5. Aposte nos benefícios das plantas (as plantas oferecem benefícios, além de aminoácido);
  6. Faça uma boa higienização;
  7. Proteja os seus cabelos no dia a dia (é extremamente importante que você proteja os cabelos contra os raios UV. Para isso, procure usar produtos que tenham, em sua composição, protetor solar, como o leave-in);
  8. Proteja os seus fios do calor excessivo (outro erro muito comum é não proteger os fios antes da exposição ao calor. Usar frequentemente secador, chapinha e babylissé uma das causas comuns da queda de cabelo. Após a exposição a esses aparelhos com temperaturas muito altas, os fios ficam fragilizados. Sendo assim, é indispensável aplicar um protetor térmico);
  9. Utilize os produtos adequados (investir em produtos de qualidade é essencial para garantir o fortalecimento do cabelo);
  10. Escolha uma boa escova (usar uma escova inadequada para o seu tipo de cabelo pode danificar e enfraquecer os fios e deixá-los quebradiços. Existem alguns modelos com bolinhas massageadoras nas pontas dos pinos capazes de proteger o couro cabeludo e oferecer mais leveza ao desembaraçar);
  11. Cuide da sua saúde mental.

Não vou indicar nenhum produto aqui, porque cada pessoa tem um tipo de cabelo, e pode ser que o produto que faz bem para um tipo de cabelo pode não agir da mesma forma em outro. Então, minha sugestão, é que cada um faça uma pesquisa com seu cabeleireiro ou com o farmacêutico para ver qual é o produto ideal para você.

Isabela Teixeira da Costa

Mindful eating e as nove fomes

Especialista ensina a perceber os sinais do corpo através da prática de atenção plena para a alimentação, para reconhecermos os gatilhos que nos fazem querer comer

O Mindful é muito mais do que uma meditação, é sair do estado de falta de consciência, da ação por piloto automático e viver uma vida consciente do momento presente, dos seus sentimentos e sensações. É passar a fazer as coisas prestando atenção nelas. E saber se perceber e saber o momento que precisa parar para respirar fundo, esvaziar a mente de problemas e distrações, focar em você e então conseguir se sentir e relaxar.

E existe Mindful para uma série de coisas, uma delas é o Mindful Eating, ou seja, atenção plena na alimentação, que permite escolhas e experiências alimentares mais conscientes, o que é fundamental para a promoção da saúde.

Segundo a especialista Luiza Bittencourt, instrutora de Mindful Eating pelo Protocolo Eat For Life, é possível mudar sua relação consigo mesmo e com a sua alimentação, tornando-a mais saudável e prazerosa. Ao praticar, você para de se alimentar no piloto automático e se torna livre para decidir o que comer. Vejam o que ela explica no texto abaixo:

“A prática tem inúmeros benefícios, como trabalhar o comer emocional (identificação de gatilhos emocionais e como lidar com eles, gerenciando melhor suas emoções), melhorar a relação com seu corpo (fim de dietas restritivas e alimentos proibidos, além da redução do comer compulsivo), e aumentar a sensação de bem estar, além de melhorar a digestão e absorção de nutrientes, e ajudar na redução de estresse e ansiedade. Os benefícios são muitos tanto para saúde física quanto mental.

O objetivo é ter uma relação mais saudável com a comida, de uma forma mais tranquila e satisfatória. Temos nove fomes que são despertadas a partir de certos gatilhos, são elas: fome de ouvido, do tato, a celular, dos olhos, do nariz, do estômago, da boca, da mente e do coração. Cada uma delas tem relação com o que está a em volta e/ou também com o que sentimos, além do que se passa na mente.

  1. Fome de Ouvido:Barulhos também servem como gatilhos para a fome. Pacote abrindo, pipoca estourando, o som de alguém comendo. Perceba os sons de cada alimento e note quais sons te atraem, observando como isso influencia nas suas escolhas. É possível comermos apenas pelo barulho muitas vezes, já que isso também faz parte da experiência de comer.
    O que satisfaz essa fome?Sons de natureza, ouvir música e conversar com quem você gosta podem ser opções. Repare no que você anda ouvindo e pense se está te nutrindo (TV, conversas e etc). Uma dica mindful aqui é refletir se existe algum alimento que você come por puro prazer de ouvir o barulho ao mastigar, e perceber a quantidade que você consome desse alimento.
  2. Fome do Tato:A primeira exploração é feita com as mãos, como uma criança aprendendo a comer. Sentimos a temperatura, a consistência do alimento. Percebemos se a fruta está madura e notamos que algumas comidas são mais gostosas se comemos com as mãos (petiscos, pizza, sanduíches, etc.). Observe texturas como a casca da fruta, por exemplo. Toque, manuseie a comida e perceba quais toques te atraem. É importante sentir a aversão também, as sensações do tato que te desagradam como mãos sujas ou meladas, por exemplo.
    O que satisfaz essa fome?Cozinhar é uma boa opção. Uma dica mindful aqui é perceber se algo muda quando você come um sanduíche (ou outro alimento que goste de comer com as mãos) usando garfo e faca.
  3. Fome Celular: Comer o que o corpo está de fato pedindo, o que ele precisa. Quando não damos atenção a essa fome, podemos sentir cansaço, dores de cabeça, tontura e irritação. Perceba os sinais de fome no corpo, o que ele está dizendo e respeite essa sabedoria interna, pense no que te faz bem. Exemplo: se estou com azia, devo tomar café depois do almoço? Se estou com dor de cabeça, o que posso comer para ajudar?
    O que satisfaz essa fome?Essa fome se satisfaz de nutrientes, elementos essenciais para o organismo (existe uma variedade de alimentos do tipo). Dica mindful: Aprenda a ouvir seu corpo.
  4. Fome dos olhos:A visão tem uma enorme influência no que comemos. Mesmo já satisfeitos, pedimos uma sobremesa se ela está nos chamando atenção. Aqui, também somos muito influenciados pela TV e redes sociais.
    Esse tipo de fome é satisfeita pela beleza. Ou seja, você pode nutrir a fome dos olhos apreciando uma bela paisagem e a natureza, por exemplo. Você também pode preparar um prato visualmente bonito e arrumar a mesa. A dica mindful aqui é olhar bem a refeição/o alimento antes de consumi-lo. Procure notar algo novo naquela comida que talvez nunca tenha reparado antes. Cores, texturas, formas. Observe as escolhas que fez e reflita se foram conscientes ou não.
  5. Fome do nariz:Note aromas, cheiros e fragrâncias. Aromas agradáveis despertam essa fome, que possui conexão com memórias afetivas. Perceba quais aromas de alimentos te atraem (pão de queijo assando, pipoca, bolo, temperos, café, etc).
    A fome do nariz é satisfeita com fragrâncias, chás, e até essências para o ambiente.Uma dica mindful é levar a comida perto do nariz antes de colocá-la na boca. Feche os olhos e perceba o cheiro, repare como seu corpo responde.
  6. Fome do estômago:Quais são os sinais de fome? E de saciedade? Barriga roncando nem sempre é sinal de fome, pode terrelação com ansiedade ou nervosismo, que também podem provocar sensações no abdômen. Apenas 20% das pessoas consegue deixar comida no prato (por questões culturais, familiares, históricas, etc.). O tamanho do nosso estômago pode variar de 50 ML até 4L, e nos satisfazemos entre 1L/ 1,5L. Existem 3 níveis para o estômago: vazio, o “posso comer mais” e o cheio. A autorregulação vem com o corpo se você estiver em contato com ele. Não se esqueça de fazer o check in da sua fome: antes de comer, no meio da refeição e ao final.
    O cérebro leva 20 minutos para registrar a saciedade, então desacelere um pouco na hora de comer. Essa fome é satisfeita pela quantidade certa de alimento consumido. A saciedade é diferente da satisfação. Saciedade envolve sensação física, volume, fome do estômago, já a satisfação envolve emoção, contentamento, paz interior, fome do coração. Dica mindful: Repare nos sinais que o corpo dá ao longo do dia, assim como o estômago. O que acontece quando está realmente com fome? Para ajudar, lembre-se de fazer o check in.
  7. Fome da boca:Observe texturas e sabores, perceba a salivação, a mastigação e os movimentos da língua. Muitas vezes repetimos o prato porque não sentimos o gosto do primeiro direito. Isso ocorre por estarmos sempre comendo correndo e desatentos no momento das refeições. A boca também quer participar da festa, e se a boca não participa, pois sua mente estava no passado ou no futuro, vendo TV ou dirigindo, é como se você não tivesse comido, e aí você repete.
    Essa fome é satisfeita pelas sensações.Se a fome da boca não é satisfeita, ela leva à compulsão. Uma dica mindful aqui é perceber que o nosso paladar também muda, então é importante estarmos sempre abertos a experimentar, dando novas chances aos alimentos.
  8. Fome da mente:Essa fome é baseada em nossos pensamentos e no que ouvimos no dia a dia. Regras de dietas, “devo ou não devo?”, “é saudável?”, entre outras. Envolve o que acreditamos (“deveria comer menos carboidrato”, “preciso comer de 3 em 3 horas”) e também o merecimento (“hojeo dia foi difícil, mereço um doce.”). Quando praticamos mindfulness, vamos abandonando as crenças limitantes conforme a prática nos dá essa abertura, ensinando a lidar melhor com nossos pensamentos.
    O que satisfaz essa fome? A informação, investigar com curiosidade e abertura os pensamentos, por exemplo: ao pensar que “não está dando conta”, responda que está dando conta sim, que isso é apenas um pensamento. É comum acharmos que não é o suficiente, mas está tudo bem. Devemos encarar o momento presente e aprender a lidar com ele da melhor forma possível, de uma forma saudável. Dica mindful: note se os pensamentos ligados à comida fazem bem para você. Lembre-se sempre de que pensamentos são só pensamentos, e que não são seus inimigos. Não precisa brigar com eles, mas sim aprender a não comprar todas as suas ideias.
  9. Fome do coração:O que você come para se confortar? Quais são as comidas que nutrem seu coração? Quais as emoções que estão envolvidas quando come (tristeza, ansiedade?). O comfort food não precisa ser apenas chocolate. Pode ser um café, um chá quentinho, uma fatia de bolo comum, ou alguma comida da sua infância (que traz memórias afetivas). Aqui a satisfação está na conexão com tudo que fazemos na vidae a prática de mindfulness traz essa conexão. Momentos de carinho, relaxamento, descontração, amizades. Tudo isso nutre a fome do coração também.
    Verificar o que tem por trás da emoção envolvida, e saber o que você realmente está buscando é importante. Às vezes tomar um banho quente, receber uma massagem, conversar com um amigo ou até meditar podem satisfazer essa fome, mas você precisa estar presente no que está fazendo. Não há mal em usar a comida para alterar um estado de ânimo, é a quantidade consumida que fará a diferença aqui. Cuidado para não “comer” suas emoções e criar um novo problema (culpa por ter comido).”

http://www.luizabittencourt.com .