Iogurte de Kefir: a bebida da saúde

foto: Healthyfoodhouse.com/Reprodução
foto: Healthyfoodhouse.com/Reprodução

Iogurte de kefir, o queridinho do momento.

Feito do cogumelo de kefir, probiótico cultivado no leite, excelente para a saúde. Já ouviu falar? Eu, nunca! Até outro dia, quando minha prima, Lucia Marina Castilho, depois de entrar no meu site e vasculhar as crônicas decidiu ligar e sugerir este tema.

Foi logo falando: “Escreve sobre cogumelo kefir. Já tomou iogurte de kefir?” Nem sabia do que estava falando, se era grego ou russo. Descobri que veio do Oriente, mas que recebeu de uma amiga francesa e desde então toma uma xícara do iogurte toda manhã.

Como ela mesmo se classificou: é idosa e obesa, filha de pai e mãe diabéticos. Tinha tudo para já estar com a doença, e nada. Completamente saudável. Não tem nem colesterol alto, para desespero de sua médica, que fica sem argumentos para exigir que emagreça.

Lu, como é chamada pelos amigos, tem certeza de que o bom resultado dos exames se deve ao uso constante do kefir. “Pode não curar o diabetes, mas que segura a doença, tenho certeza que segura”, afirma com segurança máxima. Pedi que me explicasse o que era.

Kefir é um micro-organismo vivo, assim como o Yacult. Não é comercializado, mas feito em casa, no leite de vaca, cabra, ovelha, soja, coco ou arroz. Pegue um pote de vidro, coloque 2/3 de leite em temperatura natural (18 a 30 graus),  coloque os grãos de kefir. Deixe um terço do pote vazio, para o ar. Tampe e deixe em temperatura ambiente por 24 horas. Os grãos vão fermentar e proliferar. Depois, é só coar e o leite terá virado um iogurte. Coloque na geladeira e estará pronto para beber. O sabor é agridoce, refrescante. Os grãos, depois de coados, podem ser colocados em outro leite e assim por diante. Eles não gostam de frio nem de metal.

Fui pesquisar os benefícios do kefir e descobri que é a bebida milagrosa. Cura tudo, melhora qualquer coisa. Acho que vou começar a tomar hoje mesmo. Vejam só: é bom para o sistema imunológico, melhorando a resistência contra inúmeras doenças com o coração e problemas circulatórios; regula a pressão sanguínea; regula o açúcar no sangue, melhorando o diabetes; reduz o processo de envelhecimento; alivia reumatismo, tira dores de extremidades e dores musculares; impede o aparecimento de câncer e pode até curá-lo em alguns casos.

E mais: melhora as funções hepáticas e tira problema de vesícula; alivia dores de cabeça e enxaquecas; cura bronquite, asma, tuberculose, elimina a tosse e tira o catarro, cura alergias; alivia músculos enrijecidos e relaxa os músculos da nuca; resolve problemas de insônia e tonturas; queima gorduras e melhora a tireoide; tira a acidez estomacal e resolve problemas digestivos e úlceras; ajuda em problemas de vista cansada e até casos de catarata.

Ainda: fortalece a raiz dos cabelos e evita a calvície; cura problemas renais, melhora a urina e elimina cálculos renais; baixa o colesterol, diminui a hipertensão e cura hemorroidas; se passar no rosto, cura a acne; resolve problema de prisão de ventre, diarreia, colites, candidíase, inflamações intestinais, é bom para males do cólon; é rico em cálcio, ajudando a evitar ou melhorar a osteoporose; é bom para o pâncreas e a próstata; melhora a ansiedade e a depressão, melhora o astral, dando mais alegria.

Depois de ler, tantas vantagens me remeteram àquelas “garrafadas” de antigamente que caixeiros viajantes vendiam prometendo curar desde verruga até doenças graves.

É ou não a solução para o século 21? Se o kefir fizer pelo menos um terço do que dizem, estamos feitos. E o melhor: é de graça. Os grãos são passados de uma pessoa a outra, e cultivados em casa.

Já existem alguns sites falando no assunto e a revista Encontro fez matéria, na sua edição digital, sobre o cogumelo que está virando o queridinho do momento – também não é para menos.

A indicação veio de uma pessoa confiável, veterinária experiente, que consome o produto há anos e comprova na sua vida os bons resultados. Uma coisa é certa: mal não faz, promete muita coisa boa, então vale a pena experimentar.

Isabela Teixeira da Costa

Café Coworking

BH sempre traz novidades. Recebemos o primeiro café coworking do país. Não é demais!

O Guaja Casa veio para inovar. O chef Pedro Mendes montou uma equipe de primeira comandada pelos chefs Vitor Rabelo, com especialização em gastronomia brasileira e Priscila Lucena, especialista em confeitaria e a bartender Cibele Guimarães, da Drinks por Jezebel. Juntos criam opções que vão desde o café da manhã e a mesa de lanches oferecida ao longo do dia para os frequentadores do café-coworking aos drinks, hambúrgueres e petiscos que garantem o sucesso do Bar do Convés.

O GUAJA Casa – inaugurado em fevereiro – é um projeto dedicado à comunidade criativa da cidade, com o conceito de coworking, oferecendo ambientes para o networking entre os frequentadores. A proposta é apresentar diferentes criações com a utilização de ingredientes regionais.

Suco Guaja
Suco Guaja. Foto brunosenna

Suco de Guaja – Quem visita o GUAJA Casa pode experimentar o exclusivo suco de guaja. A fruta fictícia foi criada para representar o projeto e faz parte, inclusive, de sua identidade visual, desenvolvida pela premiada Greco Design. A “guaja” é nativa da região de encontro do Cerrado com a Mata Atlântica, situação predominante na região metropolitana de Belo Horizonte. Para desenvolver o suco Cibele Guimarães buscou sabores que a remetessem à imagem da guaja: “me inspirei na aparência da fruta idealizada, sua cor, textura e os sabores a que ela me remetia.” O resultado foi um suco visualmente atrativo, de cor forte, rosado, com sabor que mistura acidez com leve doçura.

Café-coworking – Uma mesa de café com um buffet de lanches e confeitaria fica disponível

Foto bruno Senna
Foto bruno Senna

durante o horário comercial, com o intuito de deixar os coworkers à vontade, como se estivessem na própria casa. Segundo o chef Pedro Mendes, a escolha dos quitutes é feita para resgatar memórias do aconchego da casa e também da infância. “Montamos a mesa com alimentos integralmente produzidos na casa como pães de queijo, bolos, pães, biscoitos, granola, iogurtes, sucos, geleias e patês”, conta. Não é aberto ao público, apenas para usuários do coworking.

Bar do Convés (hamburgueria e drinks): A partir das 18h, parte do espaço e a área externa do GUAJA Casa se transformam no Bar do Convés, que funciona como hamburgueria artesanal,  oferecendo também uma variada carta de drinks. A ideia de trabalhar com hambúrgueres veio a partir do sucesso dos sanduíches criado por Pedro Mendes para o bar do Murinho, na  Alfaiataria. As opções criadas pelo chef passam por três linhas da cozinha: mineira, vegetariana/vegana e clássica. Todos com nomes bem criativos inspirados na arquitetura da cidade e pessoas que marcaram época. Na foto o vegano Sulacap, que reúne pão ciabatta, mix de cogumelos, crudité de cenoura e abobrinha, tomate sweet grape, passas, rúcula, broto de alfafa e molhos do chef.

ITC

Serviço

GUAJA Casa – Avenida Afonso Pena, 2.881, Funcionários – Belo Horizonte – MG
Horário de funcionamento: Segunda a sábado de 18h às 0h30
Informações: (31) 3235 – 9191

Café: o pretinho da moda

Foto Nespresso/divulgação
Foto Nespresso/divulgação

O pretinho básico sempre esteve em alta na moda. Demorou, mas chegou com força também na gastronomia. O café agora domina.

Apesar de sempre estar presente na mesa dos brasileiros, a tão apreciada bebida, responsável por boa parte da economia desde a época do descobrimento, nunca esteve tão in.

E quando a moda pega, o consumismo chega com tudo. As máquinas de café espresso que demandam a colocação do pó no dispenser ou no copinho de metal evoluíram e deram vez às que usam cápsulas. Cada uma mais linda que a outra, ocupam lugar de destaque nas salas e cozinhas gourmets.

Os cafés são aromatizados com uma infinidade de sabores, que a gente fica na dúvida sobre qual escolher. Intensidades variadas – desde o mais suave até o mais forte e encorpado – para agradar a diferentes paladares. O açúcar ou adoçante é supérfluo, porque o bom mesmo é sentir todo o sabor do café, sem interferências.

Os produtores de café conseguiram quebrar a patente das cápsulas e lançaram o produto. Porém, deve-se ter cuidado: outro dia, comprei cápsulas “genéricas”, de um café que gosto muito, mas elas vêm com aberturas no fundo. Não sai o café, mas exala o aroma. Tive que passar plástico-filme em cada uma para manter o frescor até ser usada. Uma fria.

Se já era bom sentar em volta da mesa para bater papo tomando um cafezinho, ele agora é o assunto da roda. E como rende a conversa. Café é agregador. Quem faz uma reunião de trabalho ou recebe uma visita sem servi-lo? É a bebida das boas-vindas, do quebra-gelo, da aproximação. Não sou ninguém se não tomar uma boa xícara de café pela manhã, e nada como um cafezinho depois do almoço para enfrentar o segundo turno do trabalho.

Disso tudo, o melhor é que essa bebida é dos poucos alimentos que não fazem mal à saúde. Coisa rara hoje em dia. A cafeína nos mantém acordados, melhora o humor, estimula o sistema nervoso central, mantém a atenção e ajuda na respiração. Muitos pontos positivos em uma substância só.

Outras qualidades do café: atrasa a digestão, acelera o metabolismo e atenua a sensação de fome. Resultado garantido de perda de peso, ideal para quem está de dieta. Pode ajudar no tratamento da enxaqueca, e na ação preventiva de algumas doenças graves, como Parkinson e Alzheimer, pois ajuda a bloquear os efeitos de um neurotransmissor chamado adenosina, melhorando a memória.
O café tem substâncias antioxidantes que ajudam a eliminar os radicais livres, tem componentes que auxiliam na redução da glicose, e insulina, bom para quem tem diabetes (só não pode tomar o café com açúcar).

Essa bebida mágica também tem propriedades anticancerígnas. Algumas pesquisas provaram que pessoas que beberam café diariamente reduziram os riscos de câncer esofágico, cancro da faringe e oral. Para completar, protege o fígado.

Se conselho fosse bom ninguém dava, vendia, mas aí vai: se você não gosta de café, sugiro que comece a praticar, só vai sair ganhando.

Isabela Teixeira da Costa