É mentira ou verdade?

Descobrir uma mentira é bom ou ruim? Criminólogo ensina a identificar uma mentira

É impressionante como o ser humano se acostuma com as coisas erradas. Desde que o mundo é mundo mentira é errado, mas se tornou tão habitual que foi feita uma separação entre mentira e mentira social, como se uma fosse totalmente aceita e até mesmo bem-vinda.
Não acredito que exista uma única pessoa que nunca tenha mentido, pelo menos uma vez na vida, exceto Jesus, é claro. Infelizmente algumas pessoas tomam isso por hábito. Muitas vezes me questiono porque não dizer a verdade de uma vez? Por exemplo, se alguém te convida para alguma coisa, mas você está muito cansado e não quer ir porque precisa descansa, porque não responde, “infelizmente não consigo, estou exausto, preciso descansar, fica para a próxima?” A pessoa prefere falar que não foi porque estava com dor de cabeça, ou que chegou uma visita inesperada em casa, etc.
Essas mentiras causam algum problema? Nenhum, mas são mentiras. Por outro lado, existem pessoas que baseiam sua vida em mentiras. São os mitomaníacos. Geralmente falam mentiras a seu respeito, para se valorizarem, nada comprometedor e nem que vá prejudicar outras pessoas. Tenho um grande amigo – excelente profissional – que é assim. Conta cada história a seu respeito… Sei que muita coisa é verdade, mas sempre aumentada, e outras tantas, mentiras que ele acredita piamente. Apresento carteirinha de estudante (na minha mente) a cada relato, e convivemos muito bem.
O terapeuta comportamental e criminólogo, Georg Frey escreveu o livro “Eu sei que você mente! Aprenda a detectar mentiras”, publicado pelo selo de não ficção Littera, da Editora 3DEA, que ensina a detectar quando uma pessoa está falando mentira. O que me impressionou é que na divulgação do trabalho ele separa a mentira em mal intencionada ou necessária, afirmando que existem mentiras sociais que funcionam como uma engrenagem para a sociedade. E diz que seria uma calamidade se todos resolvessem dizer para seus amigos e parentes o que realmente pensam de cada um deles.
Penso que o autor confundiu as bolas. Não preciso sair falando para todo mundo seus defeitos, ou o que me incomoda em cada um. Afinal, todos nós temos defeitos e chatices. Só seria mentira se alguém perguntasse o que acho dele e eu não dissesse a verdade. Mesmo assim, não seria nenhuma hecatombe, pois existem formas delicadas de falar o que se pensa, sem ferir o outro e sem precisar mentir.
Greg exemplifica seus argumentos alegando que a mentira faz parte da natureza humana, e que mentir pode não ter nenhuma relação com a falta de caráter, muitas vezes ela é uma questão de sobrevivência ou boa convivência. Todos mentimos, mas nem todas as mentiras são iguais. No seu livro ele apresenta ao leitor os diferentes tipos de mentirosos: os compulsivos, os que buscam proteção, aprovação, os sedutores, entre outros.
O criminólogo elaborou um verdadeiro manual para o leitor se blindar e aprender por meio de testes e exemplos corriqueiros a decifrar mentiras através da linguagem corporal. Ensina como identificar os sinais da comunicação não verbal que podem revelar muitas coisas, como: olhar, postura, maneira de andar, tom da voz, movimento de mãos, etc. E são nesses movimentos que podem estar escondidas situações reveladoras como uma falsidade no trabalho, traição no relacionamento amoroso ou se alguém próximo está sofrendo algum tipo de abuso e precisa de ajuda. E até mesmo como desvendar mentiras na internet.

Isabela Teixeira da Costa

 

Como dormir melhor

Segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS), 73 milhões de brasileiros sofrem de insônia.

A bendita dificuldade dormir é a queixa mais comum entre as pessoas com distúrbios de sono, seguida do ronco e da apneia. Só para esclarecer, insônia pode ser caracterizada tanto pela dificuldade em pegar no sono, a chamada insônia inicial, como para voltar a dormir após despertar no meio da madrugada.
O problema tem crescido tanto, que, mesmo quem ainda não sofre com a famigerada insônia tem tido um sono ruim, a prova disso é que um dos itens mais comuns na lista de metas do início do ano tem sido dormir melhor. A falta de sono ou uma noite mal dormida leva a pessoa a perder o rendimento das atividades diárias. De acordo com a International Stress Management Association (ISMA-BR), o Brasil está em segundo lugar no ranking mundial de pessoas afetadas pela Síndrome de Burnout, que é o excesso de stress relacionado ao trabalho. Pode-se dizer que dormir melhor passou a ser uma necessidade e os médicos e profissionais ligados à saúde já estão tratando dessa questão há algum tempo, uma vez que uma noite bem dormida que interfere, principalmente, nas funções cognitivas, além das imunológicas e emocionais.
Segundo a dra. Verena Senn, phd em neurociência, especialista em sono o primeiro pilar para uma boa experiência de sono é um colchão com uma ergonomia eficaz, cuja firmeza proporcione ao usuário uma quantidade saudável tanto de alívio de pressão como de apoio. E junto com ele, um bom travesseiro. Além disso, é importante considerar a distribuição de calor do corpo, porque, durante a noite, experimentamos diferentes fases do sono: leve, profundo, sonho e REM (do inglês, Rapid Eye Movement), e no sono profundo a temperatura do corpo diminui e o colchão deve aliviar o calor do corpo.
Profissionais da área afirmam que o consumo de remédios para dormir se tornou epidemia. Em oito anos o crescimento foi de 560%. Mas isso não é a melhor solução para o problema. O ideal é criar um ambiente favorável e mudança de hábitos para finalmente conseguir dormir bem. Vamos citar aqui algumas técnicas para dormir melhor:
Crie um ambiente favorável. Comece a desacelerar o ritmo cerca de duas horas antes da hora em que você geralmente vai para cama, tome um banho quente dez minutos antes de ir dormir, anote em um papel tudo que estiver pensando que precisa fazer no dia seguinte, nada de músicas agitadas, jogos ou televisão barulhenta. O ideal é não ter TV no quarto. Deixe o quarto o mais escuro e silencioso possível. Experimente manter no quarto uma planta que libere oxigênio durante a noite, como a Espada de São Jorge.
Alimente-se bem até duas horas antes de ir dormir, para não ficar de estômago vazio, e nada de ingerir cafeína no período de pelo menos 8 horas antes de dormir, bebidas alcoólicas pelo menos 6 horas antes de dormir e evite fumar nas 6 horas que antecedem o horário de dormir. Consumir abacaxi, banana e maçã durante o dia podem ajudar no sono. E nada de fazer exercícios à noite, eles são muito importantes, mas deixe para fazer pela manhã. Use a cama só mesmo para as funções que devem ser feitas ali. Computador, leitura, celular, televisão e alimentação devem ser em outro ambiente.
Procure dormir, no máximo, sete horas por noite. deite-se apenas quando estiver com sono. Evite sonecas durante o dia. Beba um copo de leite ou derivados e um pouco de carboidratos antes de dormir. Mantenha os pés aquecidos. Se depois de 20 ou 30 minutos deitado, não conseguiu dormir, levante-se e procure se distrair fora do quarto com alguma atividade relaxante. Procure manter horários constantes mesmos nos finais de semana.
Isabela Teixeira da Costa

The Oscar goes to…

Hoje é noite de entrega do Oscar, a premiação mais cobiçada no mundo do cinema, com bons filmes e artistas na disputa

Ir ao cinema sempre foi um dos programas preferidos da maioria das pessoas. Mesmo quem não gosta muito de sair de casa para ir às salas, gostam de acompanhar os filmes no conforto de suas casas. E quando se aproxima do Oscar, premiação máxima do cinema mundial, parece que os amantes da sétima arte aproveitam para fazer via sacra e assistir a todos os filmes que concorrem em alguma indicação. Nas rodas a conversa acaba girando em torno do assunto e cada um dá sua opinião. Amanhã é dia de Oscar, e apesar da festa ser longa e muita gente não conseguir acompanhar a entrega até o fim, com certeza, pelo menos um pedaço da cerimônia, assiste.
Esta foi mais uma área que sofreu e vem sofrendo muitas mudanças com o avanço da tecnologia. Quando era mais nova o programa de fim de semana era ir ao cinema e depois sair para tomar um sorvete. As salas eram gigantescas e ainda tinha a vantagem de poder ficar de uma sessão para outra, o que facilitava em caso de perder o inicinho do filme, ou mesmo se quisesse repetir a dose por ter gostado muito. Hoje, as salas são bem menores, com som de alta tecnologia e ar condicionado que dá pneumonia em qualquer um. As filas para comprar ingressos são gigantescas, e apesar de ter a facilidade da compra antecipada pela internet, é preciso fazer atroca do voucher na bilheteria. O cinema foi perdendo público então criaram as salas vips com cadeiras reclináveis, que quase se transformam em cama, e mesinhas, possibilitando comer e beber, com cardápio gastronômico, com mairo conforto e serviço de garçom. Tudo na briga pela audiência, depois do crescimento dos serviços de stream lançados na internet, alguns com um cardápio de filmes de primeira.
É o caso da Netflix, que surgiu em 1997, e hoje tem mais de 160 milhões de assinantes, ocupando lugar de destaque no mundo. Inclusive as smart tvs mais modernas usam como atrativo de venda já oferecer o Netflix. A apesar do preconceito da Academia, a programação exclusiva da Netflix alcançou tamanha qualidade, que este ano são oito filmes da provedora indicados à estatueta em 24 categorias. Se conseguirão vencer são outros quinhentos, mas muitos deles merecem. O Irlandês está cotadíssimo para vencer como melhor filme, o prêmio mais cobiçado da noite, apesar de um elenco de primeira, muita gente me disse que é monótono. História de um casamento – ainda não assisti – é outro que tem recebido inúmeros elogios. Apesar de não ter sido indicado para melhor filme, Os dois Papas, do brasileiro Fernando Meireles, e é excelente, de uma riqueza e delicadeza que emociona a todos. Por sinal, os atores Anthony Hopkins e Jonathan Pryce merecem ganhar o Oscar de melhor ator e melhor ator coadjuvante de tão perfeitos. A animação Klaus, é outro destaque.
Já no circuito aberto são inúmeros títulos, não assisti todos, por sinal, vi uma minoria. Tenho uma amiga que acompanha de perto o mundo do cinema. Assiste todos os filmes, é daquelas que sempre dá ótimas dicas do que assistir, está up to date, pode se dizer assim. Ela conseguiu ver todos, claro, não seria diferente, e gostou mais do sul coreano Parasita. Apesar disso ela acredita que 1917 – que é bom e muito bem feito –, vai levar a estatueta porque levou o prêmio do Sindicato dos Produtores. Me surpreendi com O Escandalo. Não gostei muito do filme, por sinal, até a metade do filme achei um pouco chato, depois fica bom, mas vale a pena pela excelente interpretação de Charlize Theron. Graças a Deus não entrou na disputa de melhor filme, temia isso por causa do tema e da campanha das celebridades #MeToo.
Vamos na torcida para ver se os ganhadores vão agradar a maioria do público, mas pelo que vi e ouvi, a lista este ano está melhor que a de 2019 e bem superior a de 2018. O leque se abriu com as novas produções.

Isabela Teixeira da Costa

Para tudo, tem um jeitinho

Existem maneiras de driblar o problema de altura sem precisar usar salto alto

Todo mundo tem seus artistas preferidos. Eu não fujo à regra. No quesito música, o meu “top” sempre foi James Taylor, seguido de Elis Regina, Ney Mato Grosso, Ivan Lins, entre outros. Não vou ficar aqui desfiando rosário e fazendo uma cansativa lista para o leitor.
Quando a gente admira o trabalho de alguém, procuramos conhecer um pouco desta pessoa, e quando a pessoa morre, muita coisa vem à tona. Não esqueço quando Elis Regina morreu, aos 36 anos, de overdose de comprimidos, em 1982. E uma fala dela nas inúmeras entrevistas que deu foi exaustivamente divulgada. Ela tinha 1,53 m de altura disse que o seu problema eram 10cm, que se tivessem 10cm a mais, tudo estaria resolvido. Será mesmo, que se tivesse 1,63m, ela teria sido mais feliz e não teria morrido tão precocemente? Como uma pessoa com tanto talento não conseguia ver era muito mais alta do que a maioria das pessoas? Para mim, ela era uma gigante.
É nessa hora que digo que para tudo tem um jeitinho. Uma das maneiras de resolver a questão da pouca altura é usar salto alto. A maioria das mulheres que se sente baixa toma posse desse recurso. Mas estamos vivendo uma época na qual a moda para os pés são os tênis confortáveis, então, como parecer mais alta, sem usar salto?
A consultora de imagem e estilo, Mariana Aguiar, listou algumas dicas que não são novas, mas vale relembrá-las, afinal, a turma mais jovem pode não saber de todas elas ainda. Existem diversos truques de estilo que ajudam a alongar a silhueta e que podem fazer toda diferença no resultado final.
1- Listras verticais: Este tipo de listrado direciona o olhar de cima para baixo, e não para os lados. Além de ganhar altura, essa estampa ainda permite parecer mais magra. “As listras são uma ótima saída quando as mulheres buscam alongar a silhueta. Apostar em peças que tenham faixas mais finas e com cores mais neutras é uma ótima dica, pois assim fica até mais fácil combinar com as peças que você já tem no armário”.
2. Monocromático: A escolha das cores é sempre muito importante na hora de montar um look, pois cores distintas em cima e em baixo, criam uma linha de divisão no corpo dando a impressão de achatamento. O melhor para dar uma impressão de alongamento são looks monocromáticos, além de serem democráticos e práticos.
3. Sapatos nude e tornozelos de fora: Essa dupla é imbatível e é uma das maneiras fáceis de parecer mais alta sem precisar fazer grandes investimentos. “Além de deixar o visual mais estiloso, dobrar as barras das calças é um truque de ouro para alongar a silhueta”.

Isabela Teixeira da Costa

Orgulho Mineiro

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais comemora em fevereiro, cinco anos da Sala Minas Gerais

Creio que não existe um mineiro sequer que não sinta um enorme orgulho da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Tomando como base os que já ouviram falar dela, mesmo nunca tendo tido o prazer de assistir algum de seus concertos. Tenho certeza que os leitores desta coluna sabem bem do que estou falando. Em todas as rodas de conversa nas quais se fala da arte e cultura do estado, a Filarmônica é destaque e sempre com os maiores e mais altos elogios. E todos eles são mais que merecidos. Conseguimos criar de 12 anos uma orquestra de excelência que ganhou projeção internacional. E isso não é fácil.
No final de cada ano eles colocam à venda um passaporte com entrada para todos os concertos programados para o ano seguinte. Uma forma de captar recursos e já garantir um número cativo de audiência. Nunca adquiri o passaporte, porque vida de jornalista é cheia de compromissos e nem sempre posso ir às apresentações, mas minha irmã é apaixonada pela Filarmônica e compra, anualmente, seu bloco de ingressos. Várias vezes fui com ela.
Minha filha é outra que não esconde sua paixão pela orquestra. Mora fora de Belo Horizonte e todas as vezes que em à cidade e coincide de ter concerto nos dias que está aqui, corre para comprar seu ingresso. Em dezembro, teve que vir aqui justamente nos dias do concerto de Natal. Ficou arrasada porque estava esgotado. Recorri aos meus amigos que fazem parte do Conselho do Instituto Cultural Filarmônica – claro que só pedi um ingresso para ela, nem ousei pedir um para mim, porque sabia que a casa estava lotada. Ela ficou radiante. Foi, se emocionou, chorou. Chegou em casa numa alegria só.
Não esqueço a primeira vez que fui assistir um dos concertos na Sala Minas Gerais. Desde a entrada do prédio já fui tomada por uma emoção, e quando entrei na sala de apresentação fui envolvida totalmente. A música entra dentro de você e o desejo é de registrar aquele momento para sempre, mas por normas da casa, este registro fica na memória, uma vez que celulares são terminantemente proibidos lá dentro. Os seguranças e recepcionistas não dormem no ponto. Nada, pode distrair o público é realmente um mergulho no universo da música clássica. Precisamos de mais lugares assim. O mais interessante é que já voltei lá várias vezes, e em todas elas o sentimento, a emoção e o prazer são os mesmos.
A orquestra foi fundada em fevereiro de 2008, e este ano está em festa, porque comemoram cinco anos da inauguração da Sala Minas Gerais, aquela maravilha, que acomoda com conforto e uma acústica perfeita quase 1.5 mil pessoas, projetada pelo arquiteto José Augusto Nepomuceno. A programação – que já está pronta para todo o ano – começa com o concerto de comemoração do aniversário para brindar a data.
Claro que o apoio dos conselheiros – todos eles empresários que admiram e consomem a música de qualidade – é fundamental, o presidente, toda a equipe que está à frente do Instituto com um trabalho de excelência também, mas não podemos deixar de ressaltar com muito aplauso o maestro Fabio Mechetti, diretor Artístico e regente titular desde o início dos trabalhos. E cada músico que compõe a Filarmônica com todo o seu talento e competência técnica.
Já somos referência internacional e graças à programação diversificada com apresentações gratuitas ou a preços populares, estão cada vez atrainda mais público. Entre elas estão os Concertos para a Juventude, os Clássicos na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música erudita.
A programação de 2020 começa nos dias 13 e 14 de fevereiro, com Ressureição. Em março serão dez concertos. Ao todo, serão 69 apresentações no ano, e várias delas varão parte do Festival Beethoven, em comemoração aos 250 anos do grande compositor. Com certeza este é um programa imperdível, que todas as pessoas devem fazer pelo menos uma vez no ano.

Isabela Teixeira da Costa

Botox ou preechimento?

Saiba quais as diferenças no tratamento estético com botox e com ácido hialurônico

O avanço nos tratamentos estéticos são impressionantes. Lembro da primeira plástica que minha mãe fez. Eu era jovem e quando ela chegou no quarto estava com um capacete enorme de atadura, alguns esparadrapos na região dos olhos, que por sua vez estavam bem inchados. Levei o maior susto, não esperava aquela cena, e tentava despistar, para não assustá-la também. Depois de alguns dias removeram todo este aparato e aí foi possível ver o grande corte em torno da cabeça.
Hoje, este procedimento já mudou bastante, inclusive não se corta mais o alto da cabeça. As mulheres não ficam mais com aquela testa enorme, as rugas nesta região são tratadas com botox. E o lifting (a plástica grande) só é feita depois de muitos paliativos estéticos.
O botox surgiu e jogou por terra aquele ditado “de graça nem injeção na testa”. As pessoas passaram a pagar caro por elas. A toxina botulínica reinou absoluta muito anos, tirando por um período de quatro a seis meses as rugas da testa e os famigerados pés de galinha. Por sinal, a substância é excelente pata tratar de paralisia facial.
Agora, o queridinho da vez é o ácido hialurônico, que se tornou amigo íntimo de muitos homens e mulheres acima dos 25 anos. Ele faz parte do nosso corpo e tem várias funções, como hidratar, manter a elasticidade, contribuir para a sustentação da derme e prevenir o envelhecimento precoce. E já está comprovado pela medicina que, assim como o colágeno, a partir dos 18 anos de idade a produção do ácido hialurônico começa a diminuir gradativamente. Por esse motivo, os primeiros sinais e linhas de expressão surgem formando vincos próximos à boca, olhos ou testa. Não é à toa que existe uma infinidade de cremes hidratantes e cosméticos anti-aging com a substância. Esses cuidados melhoraram a textura e viço da pele, mas não podem corrigir a perda de volume e gordura facial. O próximo passo foi descobrir a melhor maneira de injetar o ácido hialurônico fazendo preenchimento.
Segundo a médica Andrezza Fusaro explica que “quando as marquinhas ainda não são permanentes e aparecem apenas ao sorrir ou com certas expressões faciais, chamamos de ruga dinâmica. Neste caso, a toxina butolínica é o tratamento ideal, pois a função dela é diminuir o movimento do músculo e prevenir as linhas. Diferente do preenchimento, que devolve o volume já perdido ou preenche pontos desejados, trazendo de volta a harmonia ao rosto”.
O ácido hialurônico é eficiente para recuperar ou corrigir os contornos do rosto, a região dos olhos, bochechas, lábios e nariz. Outras áreas de aplicação são as olheiras fundas, que podem refletir um semblante abatido, independente da idade, por isso, muitas pessoas fazem o preenchimento na área abaixo dos olhos para eliminar esse aspecto. O contorno e preenchimento dos lábios, correção de pequenas falhas no nariz e a chamada giba óssea, a famosa pontinha projetada para cima, são os tratamentos mais procurados.
O efeito do botox surge depois de 72 horas da aplicação, no caso do preenchimento com o ácido hialurônico é imediato e, a partir de 30 dias, o resultado fica ainda mais visível, porque o produto se integra aos tecidos da pele. A durabilidade varia de acordo com a densidade aplicada. A área da olheira, por exemplo, precisa de menos produto do que um contorno facial. O tempo mínimo é de quatro meses e o máximo, oito. A contraindicação é somente para peles com quadros de acne grave e que estejam em tratamento com Roacutan.
Tudo isso é maravilho e fica muito bem se usado com equilíbrio, na dose certa. Problema é que algumas pessoas exageram na dose, ou os médicos aplica em excesso – não saberia dizer –, e acabam deformando o rosto. Não são poucas as mulheres com aparência do Fofão, aquele cachorrão do programa infantil dos anos 1990. Como tudo na vida, cuidado, cautela, bom senso e equilíbrio não fazem mal a ninguém.

Halitose: saiba por que ocorre e como prevenir o mau hálito

Cirurgião-dentista explica o que é o problema que causa alterações no hálito, mas que pode ser prevenido e tratado através da realização de uma boa higiene bucal.

 

Recebi este artigo e acho tão importante que decidi publicá-lo praticamente na íntegra, porque não tem nada pior que mau hálito. E não vem com essa de que o amigo pediu a você para avisá-lo quando estiver com o odorzinho desagradável na boca, porque na hora H, vc fala, mesmo que seja da forma mais delicada e sutil e eles não entendem o recado.

Atingindo cerca de 32% da população, segundo dados da Associação Internacional de Pesquisa dos Odores da Boca,  a halitose, popularmente conhecida como mau hálito, é uma condição que pode ser causada pelos mais diversos fatores, mas está geralmente relacionada como principal agente etiológico a higienização precária da língua (remoção da saburra lingual). “Existem cerca de 60 causas que alteram o hálito. Diabéticos, por exemplo, podem sofrer com halitose por apresentarem uma descompensação nos níveis de glicose do organismo. Porém, o principal agente causador da halitose é a saburra lingual ou biofilme lingual, a placa branca que surge sobre a língua devido à falta de higienização, além de fatores que podem agravar, como cáries, doença periodontal, sangramento gengival ou outras manifestações bucais em que o paciente apresente necrose tecidual”, explica o cirurgião-dentista Dr. Mario Giorgi.

Embora seja invisível e benigno para a saúde física, o mau hálito tem um potencial devastador à saúde psíquica e emocional, podendo levar alterações de comportamento como insegurança ao se aproximar das pessoas, dificuldade em estabelecer relações sociais, resistência ao sorriso e até mesmo fobia social e depressão. E o pior é que, na maioria dos casos, o odor desagradável não é perceptível aos portadores do problema. De acordo com o Dr. Mario, isso ocorre devido a um fenômeno conhecido como falência ou fadiga olfatória, uma consequência do processo adaptativo que faz com que o organismo se acostume com cheiros aos quais somos expostos com frequência. “Infelizmente, é uma situação em que quem tem mau hálito não sabe que tem e nem mesmo o autodiagnóstico, ou seja, quando a pessoa desenvolve técnicas para perceber a situação do hálito, é confiável. Quem percebe, geralmente, são as pessoas que estão ao redor, e que, por constrangimento, não apontam o problema para o portador”, destaca o cirurgião-dentista. Por isso, o mais importante é consultar regularmente um dentista, que, caso note alteração no hálito, poderá diagnosticar o problema corretamente e indicar formas de tratamento afinal, a doença pode ser prevenida e tratada.

A partir do diagnóstico, realizado através de exames clínicos e radiológicos, além da própria percepção do dentista, o profissional poderá indicar o tratamento odontológico necessário para cada pessoa ou então, caso a halitose seja consequência de uma doença preexistente, encaminhar o paciente para o médico mais adequado para tratar a condição. Além disso, o dentista poderá dar orientações para auxiliar no tratamento e prevenção da halitose. “O dentista poderá, por exemplo, conceder orientações a respeito da hidratação correta, afinal, a boca seca é o fator que mais favorece a formação da saburra lingual e, consequentemente, a alteração do hálito, pois a falta de umidade na boca causa a descamação do tecido da mucosa, que acaba se alojando na língua. O recomendado então é ingerir, no mínimo, 2 litros de água por dia para garantir a boa qualidade e a quantidade suficiente de saliva, evitando assim a formação da saburra lingual”, afirma o Dr. Mario.

Além disso, o dentista poderá instruir o paciente sobre o protocolo ideal de higienização bucal para tratamento e prevenção da halitose, que consiste principalmente na utilização de instrumentos para a higienização específica da língua. “Deve-se iniciar a higienização com o auxílio do limpador de língua recomendado pelo seu dentista, realizando a limpeza da região posterior, média e anterior da língua com cuidado para não provocar lesões. Para aqueles que sentem náuseas ao limpar a língua é recomendado puxá-la até o queixo com o auxílio de uma gaze, projetando-a para fora para que seja possível realizar uma higienização melhor, principalmente da parte posterior, onde há o maior acúmulo de saburra lingual”, recomenda o cirurgião-dentista. “A escova de língua deve ser utilizada realizando movimentos circulares de varredura para que ocorra a remoção do biofilme residual. De preferência, a escova deve ser utilizada com um produto à base de cloreto de zinco que facilita a remoção e é capaz de neutralizar os gases causadores do mau hálito.” Tal protocolo deve ser realizado, no mínimo, uma vez ao dia, de preferência pela manhã.

Mas para realmente dar fim à halitose é preciso realizar, além da limpeza da língua, a higienização da boca como um todo, utilizando instrumentos atraumáticos recomendados por seu dentista, incluindo uma escova de cerdas ultramacias, uma escova interdental, uma escova unitufo e, é claro, o fio dental. “Estes cuidados combinados a visitas regulares ao dentista são ideais para auxiliar no combate e prevenção ao mau hálito e outras condições como cárie e doenças periodontais, finaliza o Dr. Mario Giorgi.

 

Dr. Mario Giorgi – Cirurgião-dentista e professor e coordenador de clínica do curso de odontologia da Universidade Anhanguera de São Paulo, unidade Santana.

Time grande cai

Cruzeiro caiu, muitos torcedores estão sofrendo profundamente, mas infelizmente vários debandaram.

Quem me acompanha sabe que sou atleticana. Sabe também que não sou daquelas que assiste aos jogos, mas acompanha tudo o que rola na área, à distância.

Já contei aqui que virei Galo aos 6 anos, quando meu pai resolveu levar todos os filhos ao Mineirão para assistir ao clássico Atlético x Cruzeiro. Eu era a caçula, minha irmã tinha uns 9 anos. E meus irmãos 13 e 16 respectivamente.

Era a primeira vez que minha irmã e eu íamos ao estádio e nossa mãe, cruzeirense, resolveu nos vestir a caráter. Shortinho azul, camiseta branca, e uma bandeira que ela fez, de cetim, quadriculada de azul e branco.

Fomos todas pomposas, animadas, metidas demais. Estávamos indo ao Mineirão!! Programa de gente grande!! E com nosso pai!

Não precisa dizer que foi a primeira e última fez que ele cometeu essa burrada, porque não conseguiu ver nada do jogo. Cada hora uma pedia algo diferente. Era refrigerante, cachorro quente, pipoca, picolé, ir ao banheiro… Coitado.

Aí, o Atlético fez um gol, e 80% das pessoas que estavam no estádio levantaram gritando e vibrando. Fiquei paralisada vendo aquele espetáculo e só então reparei que apenas um pequeno espaço de todo aquele gigante – se o Mineirão já é grande para nós, imagina para uma criança de 6 anos – era de pessoas de azul e branco.

Não queria ser azul e branco, queria ser preto e branco. Queria fazer parte daquela festa. Me deu uma raiva. Saí dali falando que era preto e branco, que era Galo, e sou até hoje.

Com o passar dos anos, o Cruzeiro cresceu, mas continuo Atlético.

Agora, percebo uma grande diferença entre as duas torcidas.

Em 2005, o Clube Atlético Mineiro caiu para a segunda divisão do campeonato. Sofremos, claro, pela tristeza do rebaixamento. Sofremos mais ainda, pelo tanto que os cruzeirenses tripudiaram sobre nós. Porém, acompanhamos nosso time na série B com o mesmo empenho e torcida.

Esta semana encontrei com um amigo cruzeirense, daqueles que perde a esportiva quando debochamos do time. Quando fui dar os pêsames a ele, veio com uma resposta surpreendente: “Sou Vila Nova. Não torço por time da segunda divisão”.

Oi? Como assim? Que tipo de torcedor é esse que abandona o navio quando o Time está na pior? É… Desses aí o Atlético não tem, não quer e não precisa. Coitado do Cruzeiro se a torcida dele tiver mais representantes desse quilate.

Uma das frases que não esqueço foi quando a Raposa quase caiu, em 2011, e isso só não ocorreu por que ganhou “milagrosamente” do Atlético de 6 X 1, em um jogo, que até hoje ninguém explica. “Time grande não cai”, querendo dizer que o Atlético não era grande.

Bem, queridos amigos cruzeirenses, time grande cai. O gigantesco Atlético caiu e agora o grande Cruzeiro também caiu. Nossos dois times são GRANDES.

Infelizmente, quem mais perde com tudo isso é o futebol mineiro. Pena que muitos não conseguem enxergar isso e ficam na pequenez da sua torcida míope.

Infelizmente não teremos em 2020 o clássico Atlético X Cruzeiro. Contente-se com América X Cruzeiro. Mas, cuidado com o Coelhão! Te esperamos em 2021. Tomara…

 

Isabela Teixeira da Costa

Nada de engano

Associação faz teste com 13 modelos de geladeira frost free para comprovar se o consumo é realmente o indicado na etiqueta, e constata grande variação

Recebi hoje, este material da Proteste, Associação de Consumidores, informando sobre um teste que realizaram no dia 8 de agosto, com geladeiras frost free de 13 marcas diferentes. Todas elas anunciam, na etiqueta de consumo de energia, que são categoria A, ou seja, o menor consumo, mas isso não é bem verdade, segundo o teste.

Todos os modelos testados foram acima de 400 litros, e as marcas, em sua totalidade (13) apresentem a etiqueta A de consumo. A Proteste constatou que existe grande variação de consumo entre elas. Isto é grave, porque o consumo é ponto fundamental na escolha da compra já que o modelo mais econômico e eficiente pode reduzir a conta de energia em até R$ 210 ao ano, por exemplo. E isso faz toda a diferença porque a geladeira é um eletrodoméstico essencial, que pode durar por muitos anos.

Segundo Dino Lameira, especialista responsável pelo teste, é necessário fazer um cálculo para saber o consumo real. Antes de comprar um refrigerador, leve em conta o valor indicado na etiqueta de consumo por mês (em kWh/ mês) e multiplique pelo preço do kWh que vem na sua conta luz. Somente assim saberá quanto este eletrodoméstico vai pesar no seu bolso no final do mês.

O teste apontou como as mais econômicas – de acordo com esse critério – as geladeiras Panasonic NR-BT42BV1W e Samsung RT 6000K, que contabilizaram 31 kWh/mês e 38 kWh/mês de consumo de energia, respectivamente. O modelo Samsung RT6000K de 453 litros, por exemplo, gasta R$ 32,45 mensais, contra os R$ 45,26 ao mês da Brastemp BRM47GB, que dispõe de 403 litros, uma diferença de R$ 12,81 por mês. Assim, quem optar pelo modelo da Samsung, fará uma poupança de R$ 153,72 ao ano em energia elétrica.

Uma boa notícia é que, em caso de queda da energia, as geladeiras avaliadas conseguem manter a temperatura interna por bastante tempo, tomando como base a estabilidade da temperatura interna dos aparelhos e a retenção de temperatura. Apesar de todas terem se saído bem neste critério, a que mais se destacou foi a Samsung, seguida dos modelos Panasonic, que conservaram a temperatura por aproximadamente 12 horas. Por incrível que pareça, a pior foi a Brastemp BRM58. Ah, será que a Brastemp não é mais uma BRASTEMP!? Mas temos que ressaltar que foi pior, mas dentro do limite aceitável, ok.

Com relação co “conforto interno”, isso é qual é a melhor para guardar tudo o que precisamos, em termos de diferença de tamanhos, cada coisa no seu devido lugar, os que mais se destacaram positivamente foram os modelos Brastemp BRE 59AB e BRM58AB, Electrolux DF54 e Panasonic NR-BB53PV3X. Nenhum dos 13 modelos testas correm o risco de dar choque. Que alívio! Segurança elétrica nota 10!

Na prática, a limpeza das geladeiras não é tão fácil assim. Todos as modelos mostraram alguma dificuldade, sobretudo por conta das frestas no interior do aparelho ou da retirada das prateleiras e gavetas. De forma geral, o lugar mais fácil de limpar é a gaveta de legumes e os pontos mais difíceis são as prateleiras da porta. Mesmo assim, somente o modelo Consul CRM45 foi considerado aceitável, por apresentar as dificuldades mais acentuadas.

Com base em todos os resultados, a Proteste constatou que o modelo Samsung, embora não tenha se saído bem na presença de diferenciais, alcançou ótimas notas na maioria dos critérios. Por isso, ganhou o título de melhor do teste. Só não consegui entender uma coisa, eles falaram que o consumo varia muito, mas não divulgaram qual delas tem o menor consumo, e no site não encontrei esta informação.

Confira os resultados no site da Proteste: www.proteste.org.br

 

Tem coisas que se aprende de pequeno

Muita gente já deve ter ouvido a expressão “isso vem de berço”, se referindo a que educação, ética, princípios, valores, e respeito começam a ser ensinados desde cedo, em casa. É a mais pura verdade.

Ter filhos é uma grande responsabilidade e cabe aos pais a missão de educá-los, e o que eles aprenderem desde de criança será o que vão repetir ao longo da vida.

Educar não é fácil, precisa de muita sabedoria, posicionamento, firmeza, paciência e pode ser muito simples se for feito com responsabilidade, compromisso e, sobre tudo, amor.

Muitas das coisas absurdas que vemos ou tomamos conhecimento hoje, se devem à falta dessa educação e limites dados por parte dos pais aos filhos ainda pequenos. Não são poucas as vezes que vemos crianças mandando em seus pais. Há alguns anos, vi um pai perguntando para sua filhinha – que deveria ter uns 3 anos –, se ele poderia sentar em determinada cadeira. Fiquei chocada. A criança respondeu que não, que ele tinha que sentar na outra e ele obedeceu.

Atitudes como essa, que podem parecer uma bobagem, fazem parte da formação da personalidade e comportamento do ser humano. O que essa menina está aprendendo? Que ela manda na pessoa que deveria ser a autoridade máxima sobre sua vida, ou seja, eu posso tudo, eu estou no controle. Que limite ela terá? Ensinar aos filhos, desde cedo os significados e as consequências do sim e do não; do certo e do errado; das razões e dos limites; tudo pode representar a diferença entre saber o caminho a seguir ou sair a esmo apanhando-se a cada esquina. É aquela máxima, você pode aprender pelo amor, ou pela dor.

Não aprendemos apenas essa educação básica e as cinco palavrinhas mágicas, mas também a reconhecer erros, pedir perdão e perdoar, ser grato, ter delicadeza, gentileza, simpatia, ser prestativo. Recentemente, fiquei sabendo da morte de um senhor idoso, pai de muitos filhos, que já estava doente há um bom tempo. Entrou em estado terminal. Um dos filhos, mesmo sabendo que o pai poderia morrer a qualquer momento, viajou com a família. No dia seguinte o senhor faleceu. Três dias depois, o viajante postou uma foto da família, toda sorridente no passeio. Onde está o respeito a quem lhe deu a vida? O que leva um filho a não se importar com a perda de um pai?

Em contrapartida, me contaram outro exemplo. Um rapaz, casado, com três filhos, um adolescente e dois pequenos, estava com uma viagem comprada para a Disney, em um dos hotéis mais caros do complexo. Uma semana antes do embarque seu pai foi internado, mas não corria risco de morrer. Ele cancelou toda a viagem , sem direito a reembolso. A mulher chegou a perguntar por que não ir, já que o pai não estava tão grave, e ele disse que se tratava de família. Naquele momento o mais importante era estar junto, ao lado do pai, e principalmente, ensinar aos filhos pequenos o valor e a importância da família.

Isso faz toda a diferença. Dois casos semelhantes, duas atitudes diferentes, dois ensinamentos.

 

Isabela Teixeira da Costa