Cuidado com os acidentes domésticos

Ninguém está blindado contra acidentes domésticos, eles podem ocorrer a qualquer descuido

Fala-se muito em acidentes domésticos e sempre que ouvimos as recomendações pensamos sempre nas crianças e nos idosos. Achamos que somos blindados a esse tipo de coisa, que com a agente nunca vai acontecer nada. Mas não é bem assim, os acidentes ocorrem com qualquer um, em qualquer idade e muitas vezes por falta de atenção, teimosia e imprudência, esses sim são os maiores vilões.
Tenho uma amiga que tem a irritante mania de subir em bancos sempre que precisa alcançar a parte mais alta de um armário na cozinha. Aqueles bancos mais altos que não têm a menos estabilidade. Todas as vezes que a vejo fazendo isso chamo sua atenção. Entra em um ouvido e sai pelo outro. Vale a pena ressaltar que na área de serviço de sua casa tem uma escadinha de três degraus. Pergunto: custa pegar a bendita escada e fazer a coisa da maneira correta?
Pois bem, domingo nos encontramos e ela me contou que só não morreu no sábado porque não era seu dia. Foi fechar o basculante de seu banheiro e, claro, subiu no bidê. Escorregou e caiu de costas, batendo a cabeça no mármore da banheira. Estava sozinha em casa. Ficou com o corpo todo dolorido e um enorme galo na cabeça.
Na quinta-feira recebi uma mensagem de WhatsApp de outra amiga, perguntando se estava tudo bem comigo e com a titular desta coluna. Isso é muito comum quando passo a assinar interinamente a coluna da Anna Marina. Seus leitores e amigos se preocupam com ela e quem tem meu contato não hesita em pedir notícias. Ela está de férias e passando muito bem.
Porém, nesta troca de mensagem esta amiga me relatou que estava se recuperando de um traumatismo craniano superficial grave, consequência de um acidente doméstico. No dia daquela chuva fatídica de terça-feira, que destruiu o bairro São Bento, avenida Prudente Moraes, bairro de Lourdes e outros tantos pontos da cidade, ela estava em casa e decidiu fazer uma singela pipoca, no fogão, porque estava sem luz, já que mora no São Bento.
Estava de tênis, em sua cozinha e em um dos movimentos o tênis travou no chão e ela caiu batendo com a cabeça em um balcão ou viga que tem no local. Literalmente sua cabeça rachou, esvaiu em sangue. O socorro demorou, por causa da chuva e por ter que subir 13 andares de escada. Já está em casa, se recuperando bem.
Esses relatos foram para chamar atenção que coisas simples podem resultar em acidentes graves com qualquer um de nós. Os acidentes domésticos mais comuns são queimaduras no fogão; inalação de gás porque às vezes não fechamos bem a trempe, ou o fogo apaga e não percebemos; intoxicação com produtos de limpeza; quedas; afogamentos em piscinas; choque elétrico
Algumas medidas simples ajudam a prevenir: manter os cabos das panelas para dentro do fogão; evitar o uso de tapetes em casa que tem pessoas idosas; não andar de meia, não usar chinelos, só sapato fechado; não subir em bancos e cadeiras; em caso de escada, colocar corrimão dos dois lados; colocar barras de segurança no banheiro ao lado do vaso sanitário e nas paredes próximas ao chuveiro; deixar todos os cômodos bem iluminados; manter a piscina coberta ou com grade no entorno; tampar as tomadas com protetor.
Tudo o que está listado acima são coisas que estamos cansados de saber. Todo mundo que tem filhos fez ou faz em casa com crianças, mas depois que se tornam adolescentes e já sabem se cuidar, esquecemos de todas essas recomendações, como se tivéssemos nos tornado blindados a tudo isso. Infelizmente não. Certa vez li um pesquisa que dizia que 30% dos acidentes automobilísticos ocorrem perto de casa. E são dois motivos, o primeiro é a pressa de chegar, então corre-se mais, e o segundo, é por conhecer bem o caminho e aí esbarramos na autossuficiência. Este é o maior perigo de todos. É exatamente isso que nos leva a fazer atos inconsequentes que nos levam a acidentes bobos que podem ter consequências graves. #ficaadica.

Isabela Teixeira da Costa/Interina

Exercícios para o cérebro

cerebroAprenda a exercitar o cérebro

Ontem, postei um artigo sobre a importância de exercitar o cérebro para ajudar a manter a memória ativa. O texto se baseou na análise de especialistas que acreditam que a falta de atenção é um dos importantes fatores para ajudar na falta da memória. Para evitar isso eles indicam exercícios para o cérebro.

Hoje, vou indicar vários tipos de exercícios que podem parecer bobos, mas os especialistas garantem que surtem efeitos.

  1. Ouça uma música e tente identificar os instrumentos do conjunto
  2. Leia muito!
  3. Jogue dama ou outros jogos que estimulem o raciocínio lógico
  4. Mude o seu percurso habitual pelos corredores do supermercado
  5. Faça neuróbica: aieL este otxet ao oirártnoc
  6. Escreva com a mão não dominante
  7. Use o relógio de pulso no braço direito
  8. Sem olhar, escolha roupas, sapatos e assim por diante, combinando ou contrastando texturas
  9. Vista-se de olhos fechados
  10. Mude a localização de objetos familiares que você normalmente pega sem pensar
  11. Ande pela casa de trás para frente
  12. Veja as horas num espelho
  13. Procure alimentos que possam trazer de volta algumas memórias da infância
  14. Convide parentes e amigos para trazerem garrafas de vinho diferentes a fim de fazerem comparações.
  15. Troque o mouse do computador de lado
  16. Escove os dentes utilizando as duas mãos
  17. Quando for trabalhar, utilize um percurso diferente do habitual
  18. Introduza pequenas mudanças nos seus hábitos cotidianos, transformando-os em desafios para o seu cérebro
  19. Ao entrar numa sala onde esteja muita gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e enumere-os
  20. Experimente memorizar aquilo que precisa comprar no supermercado, em vez de elaborar uma lista. Utilize técnicas de memorização ou separe mentalmente o tipo de produtos que precisa. Desde que funcionem, todos os métodos são válidos
  21. Ouça as notícias na rádio ou na televisão quando acordar. Durante o dia escreva os pontos principais de que se lembrar
  22. Estimule o paladar, coma comidas diferentes
  23. Leia ou veja fotos de cabeça para baixo concentrando-se em pormenores nos quais nunca tinha reparado
  24. Folheie uma revista e procure uma fotografia que lhe chame a atenção. Agora pense 25 adjetivos que ache que a descrevem a imagem ou o tema fotografado
  25. Quando for a um restaurante, tente identificar os ingredientes que compõem o prato que escolheu e concentre-se nos sabores mais subtis. No final, tire a prova dos nove junto ao garçom ou chef
  26. Selecione uma frase de um livro e tente formar uma frase diferente utilizando as mesmas palavras
  27. Experimente jogar qualquer jogo ou praticar qualquer atividade que nunca tenha tentado antes
  28. Compre um quebra cabeças e tente encaixar as peças corretas o mais rapidamente que conseguir, cronometrando o tempo. Repita a operação e veja se progrediu
  29. Recorrendo a um dicionário, aprenda uma palavra nova todos os dias e tente introduzi-la (adequadamente!) nas conversas que tiver
  30. Ao ler uma palavra pense em outras cinco que começam com a mesma letra

 

exercicio1Teste das cores

O teste das cores consiste numa matriz com palavras e cores. As palavras correspondem ao nome das cores, por exemplo: “Azul”, “Verde” e “Amarelo”. Cada uma das palavras possui uma cor correspondente, por exemplo, a palavra “Azul” escrita a amarelo e a palavra “Amarelo” escrita a verde.
O objetivo deste teste é dizer a cor de cada uma das palavras evitando ler a palavra propriamente dita. Ou seja, na palavra “Amarelo” escrita a verde, o indivíduo deve dizer “verde” e não “amarelo”.
Este exercício é muito estimulante, pois, o lado esquerdo do cérebro irá tentar ler o texto e, por sua vez, o lado direito tentará dizer a cor.

Cálculo Mental

O cálculo mental consiste na realização de contas sem o recurso à máquina calculadora ou a cálculos auxiliares. Toda a conta deve ser realizada com base no pensamento, até determinar o resultado da operação.
Durante o cálculo mental existe a necessidade de memorizar valores intermédios, os quais serão futuramente usados para a continuação do raciocínio.
Este exercício é uma excelente forma de estimular o raciocínio, a memória e a atividade cerebral.

Jogo da Memória

O jogo da memória pode ser apresentado sob diferentes formas, por exemplo, com um baralho de cartas ou um cenário. No caso do baralho de cartas, estes devem conter vários pares de cartas iguais. Depois, estas devem ser dispostas sobre uma superfície com as imagens voltadas para baixo. O objetivo é o indivíduo voltar aleatoriamente duas cartas de cada vez, de forma a descobrir os pares. À medida que o indivíduo, por tentativa e erro, virar as cartas, ele vai memorizando a posição de cada uma. Este jogo torna-se mais estimulante quando jogado dois a dois: vendo quem consegue fazer mais pares, ou quem os descobre de forma mais rápida.
No jogo da memória respeitante a um cenário, ele pode ser apresentado sobre a forma de “descubra as diferenças” entre duas imagens ou ainda, visualizando uma determinada gravura de forma a responder a perguntas como “quantas árvores viu na imagem?”.

Quebra-cabeças

Qualquer tipo de quebra-cabeças, sejam palavras cruzadas, sudoku, “descobre as diferenças” ou labirintos, são exercícios fundamentais para o treino das capacidades cognitivas.
Como o próprio nome indica, os quebra-cabeças fazem pensar, exercitar, memorizar e ativam a concentração para a resolução do enigma. Neste sentido, é uma excelente forma de ocupar a mente e estimulá-la, tornando-a mais ágil à medida que o jogo vai avançando.

 

Isabela Teixeira da Costa

Fonte:
http://metodosupera.com.br/
http://adoeci.com/
http://www.minhavida.com.br/

E a memória, como vai?

cerebro1Pessoas esquecidas podem, na verdade, estar com dificuldades de prestar atenção.

Existe uma linha de pensamento que considera que a falta de atenção é um fator que leva à falta de memória. Algumas das considerações que eles fazem são: Se sempre esquecemos onde colocamos as chaves, não nos lembramos do aniversário dos amigos ou não decoramos mais os números de telefone.

Para eles isto pode ser um sinal de que estamos com problemas de atenção e que isso impacta em maior dificuldade de memorizar dados ou eventos. Tudo bem, não sou especialista e meu papel aqui é apenas divulgar descobertas sobre tudo o que possa ser interessante e importante para nossa vida, porém gostaria de debater alguns desses questionamentos antes de prosseguir.

Os especialistas não levaram em conta o advento celular/smartphone. Isto não pode ser ignorado. Antes de termos um telefone nas mãos 24 horas por dia, com uma agenda e um calendário, guardávamos sim todas as datas de aniversário de irmãos, cunhados (as), sobrinhos, telefones das pessoas com as quais falávamos com mais frequência. Minha mãe era um fenômeno, sabia tudo de cor. Tinha uma agenda, mas não precisava abrir para ligar para ninguém. Porém, com o surgimento do celular, colocamos tudo ali, apertamos dois comandos e ligamos para quem quiser, então, a memória fica liberada para armazenar outras informações.

Com certeza saber onde colocou as chaves e outros pertences, o que fez no dia anterior e até mesmo na semana anterior, é muito importante. E é exatamente isso que todo neurologista, especializado em Alzheimer recomenda, exercitar o cérebro, portanto, devemos inventar moda e estarmos mais atentos.

Segundo a especialista em desenvolvimento das habilidades do cérebro Solange Jacob, diretora pedagógica da rede Supera – ginástica para o cérebro, o primeiro passo para melhorar a memória é exercitar a capacidade de atenção.

“Melhorar a atenção significa melhorar sua memória. A atenção é a porta de entrada para as informações que são captadas pelos vários sentidos do nosso corpo. Quando isto acontece, as informações que recebemos chegam ao cérebro e são selecionadas conforme a prioridade que serão processadas”, explica.

“Como o cérebro seleciona os estímulos que os nossos sentidos recolhem do exterior e do nosso interior? Esse processo de seleção atencional depende das memórias, do significado pessoal e emocional dos estímulos, das expectativas do que faremos com estes estímulos e também quais são os planos de ação que vão acontecer”, diz.

As informações ficam guardadas na mente tempo suficiente para usá-las, mesmo quando estamos fazendo outras coisas, como se fosse um depósito temporário. Para uma informação ser gravada mais facilmente como memória, precisa atenção, quando estamos muito concentrados, e quando são importantes para nós. Como podemos lembrar do que não prestamos atenção?

“Quanto maior a motivação e a emoção de um evento, maior a atenção que damos a esta situação e assim mais facilmente será o resgate em nossas memórias. Uma ampla circuitaria neuronal se comunica entre as várias áreas do cérebro, que distribuem as tarefas mentais entre eles para que consigamos fazer o mínimo de esforço e obtenhamos a melhor performance”, explica Jacob.

Segundo Solange, existem centros nervosos reguladores desse processo de modo que podemos, conscientemente, dirigir a atenção a determinados estímulos enquanto outros são ignorados. Nem todas as pessoas têm o mesmo tipo de amplitude de atenção. A forma de absorver informações depende da personalidade, dos interesses e das atitudes que temos em relação ao mundo.

Vejam as dicas que Solange Jacob dá para melhorar nossa atenção:

  1. Permaneça alerta: mantenha a mente aberta e esteja pronto para aprender coisas novas.
  2. Amplie seus interesses e sua curiosidade para diversas áreas. Defina o que é importante armazenar e o que não vai ser útil para você. Reserve espaço na memória para aprendizados consistentes.
  3. Faça planos e execute-os: todo projeto permite que você se desenvolva. Isso sempre motiva você a ficar atento, a melhorar a atenção, porque o mantém aberto para o mundo externo.
  4. Estimule consideravelmente a sua atenção mantendo uma boa rede de relacionamentos sociais. Selecionar uma ou duas áreas de interesse que lhe permitam encontrar outras pessoas é uma boa maneira de criar novas redes igualmente estimulantes.
  5. Exercite seu cérebro com novidade, variedade e desafio crescente: a ginástica cerebral é uma alternativa saudável para treinar a atenção.

Isabela Teixeira da Costa