Casamentos: muita coisa mudou com o tempo
O casamento mudou.
Com o passar dos anos, os 12 na sociedade, e não me refiro apenas a moda, gírias, decoração. Os hábitos são bem alterados. Se tomarmos como base o casamento, percebemos muitas diferenças.
A nova geração casa tarde. Pelo menos é o que aponta uma pesquisa divulgada pelo IBGE. Na década de 1970, em média, as mulheres se casavam com 23 anos, e os homens, com 27; em 2014, a idade passou para cerca de 30 anos para as noivas e 33 para os noivos.
Com o “atraso” na idade para casar, muitas outras diferenças surgiram na era da conectividade. Agora tem empresas especializadas em casamentos. Uma das maiores é o site iCasei (www.icasei.com.br), que proporciona aos noivos a possibilidade de criar o site do casamento, gratuitamente, onde é possível publicar todas as informações sobre o Dia D. Local, data, horário, endereço, local da recepção, mapa, lista de presentes com links de todas as lojas, e o que está mais na moda, a possibilidade de dar presente em dinheiro ou de comprar o presente virtual, ou seja, comprar um jantar, almoço ou passeio no local onde os noivos passarão a lua de mel.
O site também se torna o lugar ideal para que os convidados postem as fotos feitas em seus celulares, com a rashtag criada pelos noivos, e dali mesmo publicam no Instagram. Também dá para organizar os álbuns por categoria, como “recordações do namoro” ou “fotos da lua de mel”.
Não existem noiva que não envie um save the date, costume importado dos Estados Unidos e pegou. Isso evita que pessoas queridas faltem ao casamento. Cada um é mais lindo que o outro. Dia desses recebi um que vai virar quadro na minha casa. É uma aquarela com a paisagem do local onde o casal tirou sua primeira foto.
Outra novidade no mundo dos nubentes é que agora o homem também pode passar a assinar o nome da mulher. Desde 2002, com a edição do código civil brasileiro, os casais podem colocar o sobrenome um do outro, o que antes não era permitido para o homem. Mesmo assim, 85,75% das noivas ainda adotam o nome do marido.
Uma moda americana está ganhando espaço no Brasil: Pedidos de casamento elaborados. A surpresa de uma aliança dentro da taça de champanhe está fora de moda. Existem empresas especializadas para colocar em prática todas as ideias mirabolantes, e quem não for riativo, pode deixar por conta deles, que não vão se decepcionar.
A única novidade que, na minha opinião, não funciona, é a escolha do vestido pela internet. A noiva escolhe, envia as medidas e recebe em casa. Tem empresas que fazem isso, ou pode comprar direto nas lojas. O problema é que às vezes precisam de reparou. Conheço noivas que passaram por apuros. Se quiser simplificar optar por empresas e-commerces que tiram as suas medidas e fazem provas, é o melhor. Mesmo assim, ainda penso que o prazer de ir nas estilistas e ateliers e escolher os modelos é tão bom, que faz parte do momento e não deve ser simplificado.
Outra coisa que mudou foi a idade para ter filhos. Se as moças estão se casando com 30, os bebês só começam a chegar depois dos 34 a 36 anos. Por isso, aumentou bastante o número de mulheres tendo o segundo e terceiro filho aos 40 anos de idade, ou até mais.
A vida é assim, dinâmica, em constante mudança. Gosto disso.
Isabela Teixeira da Costa