As horas que passamos dormindo são importantes para mantermos nossa saúde.
Qualidade de vida está ligada não só a bons hábitos alimentares e atividade física frequente, mas, também, à qualidade do sono. Dormir menos do que é necessário pode prejudicar muito a nossa saúde. Uma má noite de sono gera consequências bem ruins ao organismo, como: enfraquecimento do sistema imunológico; vontade de comer em excesso; problemas de concentração, memória, raciocínio e coordenação motora, entre muitos outros.
Vários fatores podem interferir na qualidade do sono, como predisposição genética, fatores físicos, biológicos, mentais, psicológicos e sociais. A escolha errada de um colchão pode também tirar o sono de muitas pessoas e interferir em sua saúde. De acordo com Alexandre Prates Pereira, diretor operacional da Orthocrin, uma das maiores fabricantes de colchões e travesseiros do país, com 53 anos de mercado, e prata da casa, já que é empresa mineira, o cuidado na hora de comprar um colchão é importante para evitar noites mal dormidas, dores no corpo e problemas de coluna.
“A primeira coisa que as pessoas devem se atentar é para o tempo de uso do colchão. É recomendável a troca de cinco em cinco anos. Depois disso, deve ser avaliado qual o tipo de colchão é ideal para cada indivíduo. Leve sempre em conta o peso e altura. No caso dos colchões de casal, considere os quilos da pessoa mais pesada”, explica Alexandre.
O executivo ainda orienta que o colchão deve ser confortável, deixando a coluna alinhada e os músculos relaxados. “O produto muito macio não dá sustentação para a coluna durante a noite, deixando-a numa posição deformada, que pode gerar dores ao longo do dia. Já o colchão duro pode provocar dores nos ombros, quadris e nas articulações, além de cansar a musculatura”, alerta o diretor da Orthocrin, que destaca que a empresa, além de certificada pelo INMETRO, conta com o Selo Pró-Espuma. “A Orthocrin tem um mix completo de produtos que se adequa perfeitamente a cada consumidor”, completa.
Nunca fui daquelas de dormir muito, mas sempre dormi bem, apesar de ter sono leve. Normalmente vou dormir por volta da meia noite e acordo cedo, mas este sono é profundo e sem interrupções. Sempre achei essa história de que colchão tinha vida útil, uma balela, porém comecei a acordar no meio da noite mexendo muito na cama, e passei a ter dor na coluna. Chegou num ponto que decidi trocar meu colchão. Alexandre (que fique claro que não o conheço), está com toda razão. Saí à cata de um colchão novo, só pensando na minha coluna.
Não sentir dor era muito mais importante, do que dormir a noite toda, apesar de saber que se a dor passasse com certeza eu voltaria a ter um sono contínuo. Priorizei um colchão mais firme, conforme fui orientada por todos os vendedores de todas as lojas que visitei. E fiquei impressionada com a variedade de preços. É possível sim comprar um excelente colchão por um preço muito bom, com ótima forma de pagamento. Só dorme mal quem quer. Se soubesse disso teria trocado a mais tempo. Quando o novo colchão chegou fiquei numa alegria. Deite para dormir achando que teria o sono dos deuses. Que nada, o corpo estranha. Passei a noite me contorcendo em um colchão duro. Demorei uns dez dias para acostumar com a novidade, mas valeu a pena. Adeus dor na coluna.
Alexandre Prates explica os tipos de colchões que existem no mercado:
- Colchão de mola – estruturado com sistema de molejo, esse tipo de colchão apresenta uma boa distribuição de peso, com ajuste ao contorno do corpo e possui durabilidade.
- Colchão de espuma – espumas certificadas, características firmes, com densidades adequadas para cada biótipo.
- Colchão ortopédico – atende às pessoas que se adequam à estrutura extrafirme, sendo indicado também para idosos.
- Camadas de conforto – com diferentes sensações: em látex natural, visco elástico, gel espumas soft.
Isabela Teixeira da Costa