A escolha depende do estilo de vida.
As diferenças entre a ação e os benefícios do açúcar e do adoçante são muito discutidas e não há consenso. Muitas vezes, as pessoas acabam usando apenas uma opção por acreditarem ser a mais saudável. Mas afinal, o que difere um do outro? Será que realmente existe uma opção melhor que a outra ou tudo depende do estilo de vida e estado de saúde de cada indivíduo?
A nutricionista Marcia Daskal, da Recomendo Assessoria em Nutrição, explica que o açúcar e o adoçante são substâncias diferentes, mas usadas com a mesma finalidade: adoçar. A sacarose, o “açúcar de mesa”, é um carboidrato simples, composto por glicose e frutose, natural da cana-de-açúcar ou de outros vegetais (como a beterraba), sendo responsável pelo fornecimento de energia. Já os adoçantes ou edulcorantes são substâncias não calóricas variadas com poder de dulçor muito superior ao açúcar e que, por isso, podem ser usados em pequenas quantidades. E ainda tem que levar em conta os diferentes tipos de adoçantes – sacarina, ciclamato, Aspartame, esteviosídeo, acessulfame-k e sulcarose.
Apesar dos adoçantes ainda serem vistos por muitas pessoas como uma opção mais saudável, isso não é comprovado. A ausência de açúcar não torna a alimentação mais saudável, pois o que importa é a forma e a quantidade com que o ingrediente é consumido e de que maneira isso se encaixa no estilo de vida de cada pessoa.
Por sinal, já tem uma corrente que é contrária ao uso do Aspartame, afirmando que ele agrava lúpus, pode dar falso resultado de esclerose múltipla e ataca a memória. Quem fala isso é a Dra. Mancy Marckle.
Quando a temperatura excede 30º C, o álcool contido no Aspartame se converte em formaldeído e daí para ácido fórmico (o ácido fórmico é o veneno das formigas), que provoca acidose metabólica. A toxicidade do metanol imita a esclerose múltipla e as pessoas recebem diagnóstico errado de esclerose múltipla.
Nos casos de Lúpus sistêmico causado pelo ASPARTAME, a vítima geralmente não sabe que o Aspartame é a causa de sua doença e continua com seu uso, agravando o lúpus a um grau tão intenso que algumas vezes ameaça a vida.
“Quando interrompemos o uso do Aspartame, as pessoas que tinham lúpus ficam assintomáticas. Em uma conferência eu disse: ‘Se você está usando Aspartame e sofre de sintomas como fibromialgia, espasmos, dores, formigamento nas pernas, câimbras, vertigem, tontura, dor de cabeça, zumbido no ouvido, dores articulares, depressão, ataques de ansiedade, fala atrapalhada, visão borrada ou perda de memória – você provavelmente tem a Doença do Aspartame.’ As pessoas começaram a pular durante a palestra dizendo: Eu tenho isto, é reversível? É impressionante”, relata Mancy Marckle.
O Aspartame muda a química do cérebro. É a causa de diversos tipos de ataque. “Esta droga muda os níveis de dopamina no cérebro. Imagine o que ocorre com os pacientes que sofrem de Doença de Parkinson? Também causa malformações fetais. Não existe nenhuma razão para se utilizar este produto. Não é um produto dietético. Os anais do congresso dizem: Ele faz você desejar carboidratos e faz engordar. Dr. Roberts viu que quando interrompeu o uso do Aspartame a perda de peso foi de 9,5 kg por pessoa. O formaldeído se armazena nas células adiposas, principalmente nos quadris e coxas”, explica.
Os edulcorantes são comumente utilizados na substituição da sacarose com o objetivo de reduzir o valor calórico dos alimentos e bebidas. Porém, essa substituição não necessariamente garante uma redução de calorias, já que alguns produtos têm uma maior quantidade de gordura na formulação. Resultado: algumas pessoas acabam aumentando o consumo dos alimentos light e podem comer até mesmo mais calorias. Nos casos de obesidade, ambos podem ser utilizados, pois o importante é a alimentação como um todo.
“Se o indivíduo, além da obesidade, tem diabetes por exemplo, pode ser estratégia do nutricionista ou médico que o acompanha optar pelo adoçante na maioria das vezes”, destaca Marcia Daskal. O Ministério da Saúde indica o uso de adoçantes como parte do tratamento do diabetes, já que não requerem insulina para sua absorção. Porém, isso não quer dizer que alguns diabéticos não possam consumir açúcar, desde que com acompanhamento de nutricionista e médico, a critério do profissional de saúde.
Isabela Teixeira da Costa