Qual tipo de mãe você é?

mãe3Ao longo do dia as mães podem assumir três tipos de papéis: a de vítima, perseguidora e salvadora.

Amanhã é o Dia das Mães. Dia que os filhos demostram a elas todo o amor, carinho e gratidão que sentem por elas. As mães têm um amor incondicional por seus filhos e muitas delas adotam atitudes e comportamentos que acabam incomodando os filhos e gerando apelidos a elas como: coruja, superprotetora e até mesmo chata.

De acordo com a master coach Tuka Moreira, especialista em análise comportamental, ao longo do dia as mães passam por três níveis específicos. Em alguns momentos elas podem ser vítimas, perseguidoras ou salvadoras.

A coach Tuka Moreira
A coach Tuka Moreira

“A posição da mãe vítima é aquela que não se sente capaz de tomar decisões simples relacionadas aos filhos e sempre passa a responsabilidade para um terceiro, por exemplo. Já a mãe perseguidora é aquela que cobra de forma veemente, crítica e autoritária. O que na maioria das vezes, há uma intenção positiva. Já a mãe salvadora é aquela que adotou uma posição básica, ela precisa ajudá-los quando eles não estão pedindo ou precisando de ajuda. Pode ser entendido como superproteção. Muitas das vezes isso impede o desenvolvimento da criança, já que ela se sente sufocada pelo posicionamento da mãe. Na fase adulta podem se tornar inseguros e imaturos”, explicou Tuka

De acordo com a especialista, esses perfis das mães se estabelecem em relacionamentos não saudáveis, onde os envolvidos não conseguem expor suas ideias e sentimentos de forma completa. Assim, a comunicação entre as partes fica comprometida, gerando ainda mais conflitos.

Tuka afirma que não existe vantagem em ser vítima, perseguidora ou salvadora, mas que o caminho para uma relação saudável e harmônica com os filhos é buscar sempre o equilíbrio. “As mães devem ter consciência de seus atos, além de ser conhecedor dos possíveis resultados e sempre buscar o equilíbrio. Parar ao logo do dia, perante dadas situações, e analisar o motivo de estar agindo daquela forma. É importante relatar que todos os demais membros da família assumem papeis diferentes em distintas situações”, completou.

Ela acrescenta que trabalhar os pontos que precisam ser melhorados na relação entre mãe e filho, não é uma tarefa fácil para os envolvidos, mas garante que com a ajuda de um profissional especializado essa tarefa pode tornar-se menos dolorosa. O grande problema é que nem sempre a mãe, quando têm este perfil de superproteção, vitima ou perseguidora, não percebem que são assim, e dessa forma, não vão à cata de um psicólogo para se tratar, ou de um coach para nova orientação.

O nunca pode ser esquecido é que as mães podem errar sim, mas não é proposital, tudo o que fazem é tentando acertar e pensando na felicidade dos filhos.

Isabela Teixeira da Costa

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