Chega de desrespeito
Não dá mais para aceitar um país sem segurança, sem justiça, sem ética e moral e com valores totalmente deturpados onde as autoridades não respeitam os cidadãos.
Acho que não vou me surpreender com mais nada nessa vida. Um rapaz que teve cinco passagens pela polícia de São Paulo por suspeita de estupro, ejacula em uma moça dentro de um ônibus, é detido em flagrante, fica menos de 24 horas presa e é solto por um juiz que alega não ter visto “constrangimento tampouco violência” em seu ato.
Alguém pode me explicar o que é constrangimento e violência para esse juiz que faço questão de registar o nome: José Eugênio do Amaral Neto? Quando tomei conhecimento dessa história só consegui me lembrar do movimento que foi feito por várias pessoas querendo proibir mães de amamentarem seus filhos em locais públicos, alegando constrangimento. Vai ver que esse meritíssimo deve concordar com esse tipo de constrangimento. Um ato tão natural, lindo e puro de uma mãe dar de comer a seu filho. Isso sim é um baita constrangimento, mas um homem tirar o pênis para fora da calça dentro de um ônibus e ejacular no ombro de uma jovem é normal. Não constrange a moça, não constrange ninguém e não é nada violento. Violência só se ele tivesse agarrado ela, provavelmente.
Para quem não sabe, semana passada o ajudante de serviços gerais Diego Ferreira de Novais, de 27 anos, foi preso por ejacular em uma moça dentro de um ônibus em São Paulo, e foi solto menos de 24 horas, pelo juiz José Eugenio do Amaral Souza Neto que entendeu que não era necessária a manutenção da prisão. Para o magistrado, o crime se encaixa no artigo 61 da lei de contravenção penal – “importunar alguém em local público de modo ofensivo ao pudor” – e é considerado de menor potencial ofensivo. Só que este rapaz havia passado cinco vezes pela polícia por suspeita de estupro, mas em nenhuma delas foi a julgamento.
Segundo testemunhas, a mulher estava sentada em um banco ao lado do corredor, quando o Diego, que estava em pé na sua frente, tirou o pênis da calça e ejaculou. Após o crime, o motorista da linha 917M-10 Morro Grande parou a condução a poucos metros do cruzamento da Paulista com a Alameda Joaquim Eugênio de Lima e retirou todos os passageiros descessem do transporte, ficando apenas o agressor, enquanto ligavam para a polícia.
A jovem ficou sentada em um canteiro, em frente ao ônibus, recebendo o apoio de mulheres desconhecidas, que logo ligaram para a sua família. Muito abalada, ela foi abordada por várias pessoas que ofereceram de palavras de consolo até acompanhá-la à delegacia. Uma mulher de uma associação de apoio a vítimas de violência sexual percebeu a movimentação e foi falar com a jovem, passando o contato do grupo e pedindo que ela entrasse em contato.
Pois o juiz soltou Diego e dois ou três dias depois o rapaz repetiu a dose. Esfregou o pênis em outra moça dentro de um ônibus e a prendeu com as pernas para evitar que ela fugisse. Claro que foi preso novamente. Gostaria muito de saber o que esse juiz deve ter pensado. E mais ainda, se em algum momento passou pela cabeça dele que a vítima poderia ser sua filha ou sobrinha. Acredito que sua decisão seria outra.
Gostaria muito de saber onde vamos parar com a polícia e a justiça ignorando atos assim.
#respeito #justiça #caráter #não à violência #proteção
4 Comentários para "Chega de desrespeito"
Isabela Teixeira favor dar uma lida nesta publicação e depois realizar um retratação de sua publicação. Claro se a senhorita prezar em ser uma profissional seria.
https://rick.jusbrasil.com.br/artigos/495131863/o-homem-do-onibus-ejaculou-mas-foi-a-moral-que-estuprou-o-direito?utm_campaign=newsletter-daily_20170904_5928&utm_medium=email&utm_source=newsletter
Alex,
Li todo o artigo. Em nenhum momento disse que o rapaz estuprou a moça. Só não concordo que o ato dele não é algo constrangedor. Mas como não sou da área jurídica, realmente não tenho embasamento para uma discussão sobre o caso. Mas como cidadã posso manifestar minha indignação, principalmente depois de ler o link que vc enviou e ver que a multa é em uma moeda que nem existe mais e que não sabemos calcular o valor atual. Obrigada por sua participação.
Pelo que li do artigo em questão, não entendi Isabela, o que você quis dizer “Onde vamos parar com a polícia e a justiça ignorando atos assim”, pelo que eu entendi nos dois casos a polícia agiu corretamente, agora quem faz essas leis doidas e que tem várias interpretações, são os colarinhos brancos da câmara federal e que são eleitos pelos votos do povo, inclusive a fiança aplicada pelo juiz, o original da fiança no código penal estava em “Réis”, uma lei com mais de 45 anos, pergunto a quem interessa isso, aos políticos, direitos humanos, aos brasileiros de um modo em geral, que adoram levar vantagem em tudo, ou a polícia que foi enfraquecida durante os treze anos de um desgoverno de esquerda, porque atualmente a polícia está enxugando gelo.
Ele tinha sido detido 5 vezes antes e solto pela polícia.