Não se contente com o mais ou menos

Padre Fábio de Melo / Foto divulgação
Padre Fábio de Melo / Foto divulgação

“Porque é morno, e não é frio nem quente, vou vomitá-lo da minha boca”.

Esta semana recebi um texto do padre Fábio de Melo que achei muito legal. Eu não o conheço pessoalmente, mas temos vários amigos em comum que o elogiam tanto, que deve ser uma pessoa muito bacana. Pelo menos fala coisas muito legais. Para falar a verdade, era um áudio que resolvi transcrever parte dele. Achei tão pertinente, principalmente porque me lembrou uma amiga que encontrei recentemente, depois de alguns anos sem nos vermos.

O texto fala sobre o mais ou menos, que não devemos nos contentar com o mediano, temos que querer o melhor, porque fomos criados por Deus e somos preciosos. É a mais pura verdade. Uma vez o pastor Sandro Gonzales perguntou qual era o sinônimo de ruim. Muita gente respondeu péssimo e coisas parecidas, mas ele respondeu “bom”. O contrário de ruim não é bom, mas é ótimo. Bom é o mais ou menos.

positivo maovermelha“Você já viu o tanto que cresce no nosso meio um tipo de gente que podemos classificar assim: mais ou menos?
Você pergunta pro rapaz, assim: “E aí, como vai a vida?” E ele responde: “mais ou menos”
Olha pra menina e pergunta: “E aí, como que vai o rapazinho aí?” E ela responde: “mais ou menos” – “Como é que vai esse namoro?” – “Mais ou menos”. E quem namora mais ou menos, se conhece mais ou menos, casa mais ou menos, depois vive mais ou menos, larga mais ou menos e assim segue. A gente vai multiplicando o mais ou menos na vida. “Como vai o seu marido?” – “Mais ou menos” (mais pra menos. rsrs) “Como vai a sua esposa?” – “É… mais ou menos”.
É muito triste a gente ser mais ou menos! E não são poucos os momentos da vida em que a gente se percebe na condição de mais ou menos.
A gente aprende inglês mais ou menos, (the book is on the table. E acabou!). Você faz um cursinho mais ou menos. Você faz uma faculdade mais ou menos.
Aí, depois você vai mais ou menos doente, e o médico é mais ou menos também e vai fazer uma cirurgia mais ou menos em você… e aí a gente vai vendo as complicações do mundo “mais ou menos” a partir do momento em que você precisa de alguém competente.
Precisa-se de um advogado competente, mas infelizmente ele fez uma faculdade mais ou menos, estudou mais ou menos, se tornou um advogado mais ou menos e ele vai te ajudar mais ou menos.
Aí quando você precisa do marido… ah, ele também foi amado mais ou menos dentro de casa,  vai ser um namorado mais ou menos, vai ser um pai mais ou menos e aí você vai ter filhos mais ou menos.
Não tem nada mais triste!

Ser gente mais ou menos no mundo de hoje, é quando a gente quase faz, a gente quase acredita. Ser católico mais ou menos, ser crente mais ou menos, é uma tristeza! Sou seu amigo, mais ou menos. Não, cristão não pode se acostumar com mais ou menos, porque mais ou menos é lugar preguiçoso.
Gente que quer fazer a diferença no mundo, não pode se contentar com situações mais ou menos, de qualquer jeito. Quem ama de qualquer jeito, de qualquer jeito vai embora. Não deixe ninguém entrar de qualquer jeito na sua vida, porque você não foi feito de qualquer jeito. Você é precioso.”

Em Apocalipse Deus fala que prefere uma pessoa fria ou quente, o morno ele diz que vai vomitar de sua boca, Ele não gosta de nada mais ou menos.

Esse texto me lembra a amiga que disse lá em cima porque ela é pessimista. Toda vez que encontro com ela, sempre tem um caso de doença para contar, até o seu tom de voz é para baixo. Ela não consegue ficar alegre com nada. A vontade que tenho é de dar uma chacoalhada nela. Chamar sua atenção tipo: “Acorda, Alice. A vida é curta, divirta-se, seja feliz”.

Acho que vou mandar esse áudio para ela.

Isabela Teixeira da Costa

Quando é hora de buscar um novo emprego?

Marcus Garcia / Divulgação
Marcus Garcia / Divulgação

As mudanças de perfil com o passar do tempo.

Recebi um artigo do especialista em inteligência motivacional e gestão de pessoas de Curitiba, Marcus Garcia, que achei bem interessante e decidi publicá-lo na íntegra. O motivo é porque esclarece um pouco o perfil tantos do mercado quanto dos profissionais de hoje.

Trabalho há 40 anos na mesma empresa. Isso não significa que não tenha feito outras coisas na vida, paralelamente ao meu trabalho no jornal. Já trabalhei na Assembleia Legislativa, na Prefeitura, tive sociedade em duas empresas de assessoria de imprensa, uma com a Adria Castro e outra com Ângela Valente, inclusive já representei uma revista de São Paulo por aqui.

Nunca saí do Estado de Minas, visto a camisa da empresa, amo o que faço e tenho que confessar, que tirando os trabalhos em órgãos governamentais – esses eu detestei política não é minha praia -, todos os outros eu gostei muito do trabalho e da companhia. E fico intrigada com os profissionais de hoje que não se apegam a nada. Outros tempos, outras cabeças.

Por Marcus Garcia

Mudar constantemente de emprego é uma atitude cada vez mais comum. A velocidade dos acontecimentos nas empresas versus as expectativas dos colaboradores contribui para esta nova realidade, e exige um novo modo de pensar. Um jovem, por exemplo, que entra como trainee em uma empresa almeja em até três anos estar em uma posição de gestão bem consolidada e se não acontece, buscará novos horizontes.

Outra razão para as mudanças de emprego é a disputa de empresas por talentos, que chegam a fazer propostas milionárias para contar com os melhores profissionais. Hoje, o mercado não considera negativo trocar de trabalho, desde que exista o bom desempenho onde atua. Para quem deseja buscar um novo emprego, deve avaliar se o perfil da instituição atende ao que se espera.

Muitos profissionais são movidos pelo novo, pelas mudanças e dificuldades inerentes à profissão. A ausência de oportunidades de ascensão a novos cargos e patamares salariais pode ser um fator que desmotive com o passar do tempo. Um ponto de partida é verificar nos portais, a Missão, Visão e Valores de uma empresa. As redes sociais, tanto reais quanto virtuais, também são poderosas ferramentas para obter conhecimento sobre uma empresa em relação aos seus funcionários.

Há quem queira deixar de ser colaborador em uma empresa privada para se tornar um empresário ou funcionário público. Em ambos os casos, o colaborador precisa avaliar o que realmente quer e saber ponderar tudo. O empreendedorismo é algo que pode ser aprendido e se transformar em uma oportunidade de negócio. Só que para isso é seguro buscar informação com um órgão de fomento antes de dar qualquer passo, como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.

O emprego público, sempre tão almejado por causa de suas melhores condições de salários, benefícios e adicionais de salário, pode não ser vantajoso para todos. Em uma repartição pública, um fator decisivo pode ser a velocidade com a qual a pessoa prefere fazer as coisas. Quem é muito agitado ou cheio de ideias pode acabar frustrado.

Isabela Teixeira da Costa