Verdades sobre enfermidades

Outro dia recebi o texto abaixo sobre enfermidade que achei muito lindo. Pesquisei a autoria, porém não encontrei nenhuma referência. Vale a pena ler.

Se alguém souber o autor, por favor, envie para mim. Segundo meu amigo, este texto estava na parede de um consultório de um homeopata, mas na pesquisa pela autoria, vi vários posts dele.

A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma.
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.
O câncer mata quando não se perdoa.
E as dores caladas? Como falam em nosso corpo!
A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.
O caminho para a felicidade não é reto, existem curvas chamadas Equívocos.
Existem semáforos chamados Amigos.
Luzes de precaução chamadas Família.
Ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada Decisão.
Um potente motor chamado Amor.
Um bom seguro chamado .
Abundante combustível chamado Paciência.
Mas há um maravilhoso Condutor e solucionador chamado DEUS!

Olhe para você mesmo

psicologia1Por que o autoconhecimento é tão difícil? Por que as pessoas fogem delas mesmas?

É bíblico. Em Mateus capítulo 7, versículo 3 está escrito: “Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?”

A dor física não exige uma interpretação. Provoca simplesmente uma reação. Uma dor no corpo leva ao médico. Atualmente, marcar consulta em consultório demora meses, a solução é ir para o pronto atendimento hospitalar, lotado e aguardar horas na fila de espera.

Alguns, mais exagerados ou pessimistas já ficam imaginando o pior, até receberem a notícia que não se trata de nada grave. Mas são raras as pessoas que, mesmo sentindo dor, ignoram o sintoma e tocam a vida para a frente como se nada estivesse acontecendo.

Infelizmente, o mesmo não ocorre quando se trata de questões mais abstratas, mas nem por isso, menos importantes. Angustia, desânimo, irritabilidade, insônia, falta de apetite, ansiedade, apatia, indecisão, medo, insegurança, pessimismo, vazio são sentimentos que não devem ser ignorados.

Não podemos generalizar. Se uma pessoa sempre foi indecisa, isso faz parte de sua personalidade e do seu jeito de ser. Porém, se algum dos sintomas acima começa a aparecer é preciso procurar um médico, e neste caso a especialidade indicada é um psicólogo ou psicanalista.

Falei a palavrinha desesperadora. Muita gente acha que fazer um tratamento psicológico ou uma terapia significa estar louco. Não, não está. Quer dizer, simplesmente, estar passando por uma fase de estresse e deve se tratar, descobrir a causa do seu sofrimento.

Em alguns casos, o psicólogo indicará uma ajuda psiquiátrica para que o paciente receba uma ajuda medicamentosa. Pronto, aí o desespero ficou completo. Quando se fala em psiquiatra muita gente pensa em doido varrido, daqueles de jogar pedra em avião, que vai ter que levar choque, ser internado. Nada disso. Em alguns casos será necessário o uso de um ansiolítico ou antidepressivo por um período, e só médico especialista deve receitar.

Alguns psiquiatras também fazem terapia durante o tratamento, porém outros apenas receitam os medicamentos. Isso não é o ideal, pois o remédio dá o alívio necessário, mas não descobre a causa, o fator que está provocando na pessoa todo o mal-estar. Por isso a terapia é tão importante. Os dois tratamentos devem caminhar juntos.

Nada melhor do que o autoconhecimento. Quando isso ocorre, conseguimos enfrentar e superar os problemas que surgem, ou pelo menos, conviver com eles sem que nos afetem de maneira que nos tirem do prumo.

Tenho uma irmã psicanalista, e das boas, Regina Teixeira da Costa. Sei disso por seus clientes. Por incrível que pareça, muitos deles me contam quando encontram comigo: “sou cliente de sua irmã, ela é ótima”, ou “sua irmã me curou, sou outra pessoa”. Acho muito engraçado porque no meu entender, isso era para ser sigiloso. Regina nunca contou para ninguém quem é ou não seu cliente, não comenta nada do que acontece em seu consultório. A ética exige.

Fico orgulhosa. Deve ser muito gratificante ver um ser desabrochar, vencer seus medos, traumas, superar barreiras. Fico me perguntando por que certas pessoas têm tanta resistência para se tornarem melhores. Por que tanta gente gosta de sofrer? Por que não se dão a chance de ser feliz?

Certa vez uma amiga me disse: “Tenho medo de fazer análise e descobrir o mal que minha mãe me fez e parar de gostar dela”. Será que isso poderia acontecer? Ou ela enxergaria o que a mãe fez, resolveria as consequências disso em sua vida, e amaria sua mãe, apesar de tudo. Afinal, pais são pessoas limitadas e erram porque não puderam fazer melhor.

 

Isabela Teixeira da Costa