Carinho de irmãs

Amo minhas irmãs e minhas amigas, temos um grupo que a cada ano cresce um pouco mais e me dou muito bem com todas elas. Recebi este texto e achei muito propício para publicar nesta época.

Uma jovem esposa estava sentada num sofá num dia quente e úmido, bebericando chá gelado durante uma visita à sua mãe. Ao conversarem sobre a vida, o casamento, as responsabilidades da vida, as obrigações da pessoa adulta, a mãe remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo e lançou um olhar claro e sóbrio para sua filha.

Nunca esqueça suas “irmãs”, aconselhou.  Serão mais importantes na medida em que você envelhecer. Independentemente, do quanto você ame seu marido, dos filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de “irmãs”.

Lembre-se de, ocasionalmente, ir a lugares com elas. Faça coisas com elas, telefone para elas.  Lembre-se que “irmãs” significam todas as mulheres, suas amigas, filhas e também todas as suas parentes. Você precisará de outras mulheres.

“Que estranho conselho”, pensou a jovem. Acabo de ingressar no mundo dos casados, sou adulta, com certeza meu marido e a família que iniciaremos serão tudo que necessito para dar sentido à minha vida. Contudo, ela obedeceu à mãe. Manteve contato com suas irmãs e anualmente aumentava o número de amigas.

Na medida em que os anos se passavam, foi compreendendo que sua mãe sabia do que falava. Na medida em que o tempo e a natureza realizam suas mudanças e mistérios sobre uma mulher. “Irmãs” são baluartes de sua vida. 50 anos, eis o que aprendi:

O tempo passa… A vida acontece… A distância separa… As crianças crescem… Os empregos vão e vêem… O amor fica mais frouxo ou vai embora… Os homens não fazem o que deveriam fazer… O coração se rompe… Os pais morrem… As carreiras terminam…

Mas… as “Irmãs” estão lá,  não importa quanto tempo e quantos quilômetros estão entre vocês.

Uma amiga nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor, e esperando-a de braços abertos. Quando iniciamos esta aventura chamada condição feminina, não sabíamos das incríveis alegrias ou tristezas que estavam adiante.  Nem sabíamos o quanto precisaríamos umas das outras.

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