Psoríase: uma doença que sofre preconceito

Credito: Beto Novaes/EM/D.A Press
Credito: Beto Novaes/EM/D.A Press

O paciente tem que suportar os olhares fixos com ar de desprezo e até de repulsa.

Existem algumas doenças consideradas “leves”. Não são graves, pois não provocam nos pacientes o risco de perder a vida, não são contagiosas, mas também não têm cura e, infelizmente, são visíveis, pois a maioria delas são na pele – o órgão mais exposto do corpo humano –, como é o caso do vitiligo, da psoríase ou mesmo de grandes manchas. Elas provocam nas pessoas um certo estranhamento, que gera um preconceito. E quem sofre com isso, mais uma vez, é o paciente, que, além de ter que lidar com a doença, tem que suportar os olhares fixos com ar de desprezo e, às vezes, até de repulsa.
Tenho uma amiga linda, animada e extrovertida. Quando a conheci, vi no couro cabeludo, avançando pela testa e também no cotovelo, uma série de manchas vermelhas escamando de branco. Nunca tinha visto aquilo, pensei que fosse alergia a algum produto ou shampoo. Isso foi há muitos anos, ela ainda não pintava cabelo, portanto não poderia ser alergia à química da tintura. Perguntei na lata o que era, na maior inocência. Ela também respondeu com total naturalidade que era psoríase. Intrometida e curiosa como sou, continuei minha arguição jornalística, e ela foi respondendo e me explicando direitinho o que era, como era. Somos amigas até hoje. Praticamente os sintomas não aparecem mais. Ela nunca se deixou abalar por isso. Se deixou, nunca transpareceu. Achei muito legal da parte dela a naturalidade que abordou o problema.
Estudo recente feito pelo Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto apontou que a psoríase pode levar o paciente a manifestar sintomas de depressão e fobia social em função deste preconceito. No levantamento, 63,7% dos participantes tiveram a qualidade de vida impactada negativamente pela doença; sendo que 54,1% apresentaram sinais de ansiedade e depressão. A amostra, segundo a pesquisa, foi com pacientes das regiões Norte, Sudeste e Sul do Brasil. Vinte e nove de outubro é o Dia Nacional da Psoríase, que afeta 125 milhões de pessoas no mundo.
“A psoríase é uma doença mais comum do que se pensa, pois atinge 3% da população mundial. É fundamental que todos saibam que ela não é contagiosa. Até hoje não se sabe a real causa, mas há estudos que apontam que cerca de 30% dos casos têm fatores genéticos envolvidos, além do estresse emocional, com algumas infecções e traumas. A forma mais comum da doença se manifesta pelo aparecimento de lesões avermelhadas cobertas por escamas esbranquiçadas e prateadas. Embora persistente e crônica, ela tem tratamento”, destaca a dermatologista Lívia Pino.
A psoríase é cíclica, ou seja, aparece e desaparece de tempos em tempos. Sabe-se que está ligada ao sistema imunológico. Entre as prováveis causas do surgimento da doença estão o histórico familiar – entre 30 e 40% dos pacientes –; estresse; obesidade; tempo frio; consumo de bebidas alcoólicas e cigarro, que não só aumenta as chances de desenvolver a doença como também a gravidade dela. O tratamento é fundamental para uma boa qualidade de vida do paciente, já que a psoríase não tem cura, porém, com o tratamento correto, fica quase imperceptível. Nos casos mais brandos, a hidratação da pele e aplicação de medicamentos tópicos na região das lesões e exposição diária ao sol são suficientes para melhorar o quadro e desaparecer os sintomas. Nos moderados, o tratamento com exposição à luz ultravioleta A é necessário, e uma alimentação balanceada aliada à atividade física. Para alguns pacientes é importante um acompanhamento psicológico.
Na alimentação, segue a dica: procurar alimentos ricos em ômega 3, como os peixes de água fria (atum, salmão, sardinha, bacalhau), azeite, sementes e nozes. Frutas de cores diferentes, verduras e legumes. Quanto mais colorido de vegetais for o prato, melhor. Cenouras, couve, batata-doce, abóbora, brócolis, mangas, figos e morango são alguns exemplos. O morango é rico em ácido fólico, outra substância que ajuda a controlar a inflamação.

Isabela Teixeira da Costa/Interina

Vale tudo para emagrecer

Ilustração Son Salvador
Ilustração Son Salvador

Jejum agora virou ferramenta estética.

Sempre conheci o jejum como prática religiosa. É quando a pessoa abre mão da alimentação para se aproximar mais de Deus, ter maior comunhão com Ele, mergulha no espiritual, na presença de Deus. Agora, estão usando o jejum como método de limpeza e desintoxicação do corpo. Foi isso que a coach nutricional Patrícia Barreto fez. Foi para a Costa Rica e passou pela experiência de jejuar por 21 dias e quer motivar outras pessoas a fazerem o mesmo.
Segundo Patricia Barreto, ela ficou 21 dias ingerindo apenas água e afirma que o processo é benéfico, pois, além de emagrecer, promove o rejuvenescimento, limpeza e purificação do corpo, reduz inflamações, radicais livres e melhora o sistema imunológico.
Fico pensando a que ponto chega o ser humano para emagrecer. Passar 21 dias a água, sem nenhuma refeição. Já fiz muita loucura para emagrecer, tomei tudo quanto é tipo de remédios que nem me lembro dos nomes, desde os químicos mesmo até os chamados de naturais, mas que na verdade de naturais só tem o rótulo, injeção na barriga todo dia. Passei só a sucos e shakes, tomei sopa mágica e esta foi a pior parte, a falta de mastigar alguma coisa, nem que fosse folha de alface. Então, fico pensando como aguentar 21 dias a água pelo emagrecimento. Porque quando é por fé, por busca a Deus, tem um propósito maior, mesmo assim, nunca fiquei nem um dia inteiro em jejum.
Para Patrícia, o jejum é uma poderosa ferramenta terapêutica capaz de limpar e desintoxicar todo o corpo das substâncias e toxinas que ingerimos diariamente por meio dos alimentos, medicamentos, cosméticos etc. “Não existem relatos de malefícios causados pela prática do jejum, porém todos conhecem os inúmeros problemas causados pela alimentação excessiva e industrializada. Doenças como pressão alta, diabetes, cardiovasculares e cânceres estão diretamente ligadas à nossa alimentação e estilo de vida. Estamos comendo muito e o tempo todo, não fornecemos ao organismo o descanso necessário à cura e reparação celular”, conta a coach, que tem trabalhado com detox, desintoxicação e vida saudável.
Ela diz que tem pessoas que fazem 60 dias de jejum e outras chegam a quatro meses. Brinco com um colega que está em ritmo de alimentação saudável e ninguém o vê se alimentar, que está fazendo treinamento para faquir. Uma pessoa que passar 120 dias a água, acredito que já chegou lá, pode dormir sobre pregos e andar na brasa. Acho radical demais e desnecessário. Porém, Patrícia alerta para a necessidade de buscar um local especializado para quem opta por um período maior em jejum. “Um jejum não deve ser realizado de modo aventureiro e sem supervisão profissional. Um período prolongado exige um local especializado, capaz de verificar e manter sob controle suas condições físicas, avaliando diariamente aquilo que está dentro da normalidade e o que não está”, explica.
Outro alerta de Patrícia é sobre a confusão que algumas pessoas podem fazer entre “jejum” e “dieta líquida”. A prática do jejum é caracterizada por usar exclusivamente água durante todo o processo. Na dieta líquida, também conhecida como detox, os alimentos são ingeridos na forma de sucos, chás e sopas. Entre os maiores benefícios do jejum, já comprovados cientificamente, estão o rejuvenescimento, perda de peso, equilíbrio nos níveis de triglicerídeos, melhora no sistema imunológico, redução de inflamações e dos danos causados pelos radicais livres, eliminação de toxinas e substâncias prejudiciais ao corpo e a normalização dos níveis de grelina – o hormônio da fome.
Patrícia descreve que nesse período sentiu alguns sintomas desagradáveis, como cansaço e fadiga, boca amarga, dor de cabeça e palpitação. Sinceramente, penso que ela minimizou um pouco os sintomas da retirada total do alimento por um período tão prolongado. Penso que as dores de cabeça devem ter sido bem fortes e associadas a elas deve ter sentido tonturas. Acredito também que tenha estabilizado depois de algum tempo, pois o corpo acaba se acostumando, mas, no início, deve ter passado muito mal, e isso deveria ser relatado com mais detalhes e realismo para que as pessoas interessadas soubessem o que está por vir.

Isabela Teixeira da Costa

Esta crônica foi publicada hoje, no Caderno de Cultura do Estado de Minas

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Semana do idoso

Foto Rodrigo Clemente/EM/D.A.Press
Foto Rodrigo Clemente/EM/D.A.Press

É fundamental cuidar da saúde para ter uma velhice saudável e ser ativo e dinâmico o máximo possível.

No sábado, 1º de outubro, será comemorado o Dia Nacional do Idoso. Por isso, todos os assuntos da semana acabam girando em torno da maior idade, ou melhor idade como preferem dizer os mais otimistas. Infelizmente, assuntos mais importantes como a crise econômica, as prisões da Lava-Jato e as eleições municipais acabam roubando a cena e os idosos ficam em terceiro ou quarto plano na mídia.

A revolução demográfica do Brasil atesta que o número de pessoas acima de 60 anos cresceu e, hoje, representa cerca de 10% da população, e com tendência para aumentar mais. De acordo com o IBGE, 50% dos habitantes estão na fase adulta, e a taxa de fecundidade despencou de seis filhos para um filho por mulher brasileira. Diante desse fato, políticas públicas estão sendo revistas, como a Previdência e a melhora de vida para esses idosos que têm perspectiva de longevidade. Já é sabido – e foi amplamente divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – que o Brasil será um país de idosos. Nas próximas duas décadas, o número de pessoas acima de 60 anos triplicará em nosso país, e será bem maior do que o número de jovens até 14 anos. Por isso, é fundamental cuidar da saúde para ter uma velhice saudável e ser ativo e dinâmico o máximo possível.

A saúde deve ser prioridade na vida. É importante dormir bem, fazer uma alimentação saudável e balanceada, moderar nas bebidas alcoólicas e evitar o cigarro para eliminar o risco de doenças como hipertensão, diabetes, obesidade, osteoporose e artrose. Praticar alguma atividade física também é de extrema importância. Não precisa exagerar, mas exercícios moderados e contínuos com acompanhamento médico são recomendados. Ajudam a manter o equilíbrio, a elasticidade do corpo, coordenação motora, além de diminuir estresse e ansiedade. Melhor ainda se for feita em grupo, pois tudo que envolve amigos fica mais animado. De acordo com pesquisa da Universidade de Harvard sobre felicidade humana, pessoas que se relacionam são mais felizes. O idoso não pode descuidar da mente. Exercitar a mente é fundamental. Ler, fazer palavras-cruzadas e jogos de raciocínio são ótimas opções. Até mesmo trabalhos manuais, pois exigem atenção e controle motor.

Em qualquer idade é essencial ter uma dieta adequada. Para quem já passou dos 60, é preciso ingerir alimentos ricos em ômega 3, 6 e 9, pois controlam a gordura no organismo. Linhaça, azeite de oliva, peixes, frutas frescas e secas e fibras. Porém, deve-se tomar cuidado com leites, que devem ser sem gordura, e com as carnes, que devem ser magras. Alimentos ricos em cálcio são importantes para ajudar a combater a osteoporose, como laticínios, ovos, feijão-branco, espinafre e sardinha. Tome de seis a oito copos de água por dia, intercalando com suco de frutas, para hidratar e limpar o organismo. Lembre-se, o café da manhã é a principal refeição do dia, coma-o como um rei, almoce como um príncipe. Não deixe de se alimentar de três em três horas. E faça uma refeição leve no jantar.

O principal: não fique à toa. Ocupe o seu tempo. Se não tiver uma atividade, procure fazer alguma coisa para ajudar o outro. Pode ser alguém de sua família ou mesmo uma instituição que precise de ajuda. Tome um bom banho, se arrume bem e vá “trabalhar”. Isto é muito importante. Se não conseguir, visite um parente ou um amigo, mas não fique em casa sem fazer nada.

Isabela Teixeira da Costa/Interina

Crônica publicada hoje, no Caderno de Cultura do Estado de Minas

Cuidado com a depressão

Ilustração Son Salvador
Ilustração Son Salvador

Este é o problema da maioria das pessoas: precisar do outro para se completar.

Dia desses, encontrei a filha de uma amiga. Moça linda, talentosa, bem casada e com uma filhinha linda. Conversa vai, conversa vem, ela me disse que há um tempinho teve depressão, mas agora já está bem. E estava mesmo, a forma de falar, o semblante tranquilo, o sorriso meigo, tudo isso confirmava sua fala.
Saí de lá pensando o que leva uma pessoa a entrar em depressão. Ela tinha tudo. Recorri à minha irmã, psicanalista de mão cheia, Regina Teixeira da Costa, que escreve aos domingos neste espaço. Contei-lhe quem era a pessoa, como era vida dela – claro que de forma superficial, pois é também como eu sei, o que todos veem. A vida dentro de casa ninguém sabe.
Regina explicou que depressão é um problema interno da pessoa, que, muitas vezes, espera a solução de seus problemas, o seu complemento, no outro. Ocorre que essa espera é fadada ao fracasso. Nunca o outro pode suprir essa necessidade. Aí, ela entra em um abismo de fragilidades e fica buscando o outro para se segurar e se curar. Como não encontra, afunda mais ainda. Trata-se de uma busca fracassada – não porque o outro não quer dar sua ajuda, mas porque não tem jeito. Mesmo que ele queira, não pode.
Este é o grande problema da maioria das pessoas: precisar do outro para se completar, para ser feliz. Nossa felicidade não pode depender de ninguém. Temos que ser felizes por nós mesmos. Somos a nossa melhor companhia e temos que viver com a falta, seja ela qual for. Temos que aprender a ficar do nosso lado, a ser a nossa melhor companhia.
Se, por algum acaso, outra pessoa chegar, ótimo, ela se juntará à nossa felicidade. Se ela for embora, continuaremos felizes, apesar da sua ausência. Se passarmos por momentos tristes, não sucumbiremos a ele, pois, em nossa essência, estaremos bem conosco.
Poderemos passar por períodos difíceis e saberemos enfrentá-los, talvez com sofrimento, mas sem desmoronar internamente, pois estaremos bem estruturados com o nosso desejo. Em outras palavras, estaremos bem resolvidos.
Como é difícil chegar a esse ponto. Conheço tantas pessoas que passaram e ainda passam por depressão. Algumas com as quais conversei, que superaram o problema, relataram as causas. Por incrível que pareça, realmente o motivo da maioria dos casos é o outro – a mãe, em vários deles.
Impressionante como a mãe, mesmo tentando ajudar, acaba errando muito. Muitas delas, para ter os filhos à disposição em posição de subserviência, para eles não serem independentes, vão incutindo neles a sensação de incompetência e despreparo para a vida, que gera o sentimento de que não dão conta sozinhos. Isso impede o filho de seguir sua própria vida.
O amor que sentem pela mãe se mistura, inconscientemente, ao sentimento de raiva e, às vezes, de ódio. Afinal, como ter dois sentimentos tão antagônicos? Como sentir algo por sua mãe que não seja amor? Essa dicotomia inconsciente gera tamanho conflito interno que o leva à depressão profunda, que, se não for tratada, pode ter consequências graves.
O problema de outras pessoas é não conseguir dizer não. Vai aceitando tudo o que lhe pedem e se sobrecarregando. Como diz o ditado, engolem sapo e fazem a digestão. Ou melhor, engolem o sapo e ficam entalados, pois vão assumindo mais do que podem porque não querem desagradar. Não sei dizer o que leva uma pessoa a ser assim. O grande problema é que o outro se acostuma. Quando, com esforço hercúleo, a pessoa consegue dizer não, o outro não aceita, reclama, discute.
Acredito que é melhor ficar vermelho um dia do que amarelo a vida inteira. Algumas pessoas não conseguem se enfrentar para descobrir essas “escuridões” internas, enfrentar e desatar esses nós. Porém, quando consegue, é libertador.

Isabela Teixeira da Costa/interina

Crônica publicada hoje, no Caderno de Cultura do Estado de Minas

Depressão é doença

depressaoDepressão será a doença que incapacitará as pessoas em todo o mundo.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até 2020, a depressão será a principal razão, no mundo todo, que deverá incapacitar as pessoas acometidas pela doença. Atualmente, mais de 120 milhões de pessoas no mundo sofrem com o problema. Só no Brasil, são cerca de 17 milhões, sendo que aproximadamente 850 mil pessoas morrem, por ano, por causa da doença.
Segundo o psiquiatra e professor Mário Louzã, a depressão se caracteriza por vários sintomas: tristeza profunda e contínua, apatia, desânimo, perda do interesse pelas atividades que gostava de fazer, pensamento negativo (ideias de fracasso, incapacidade, culpa, pensamentos de morte), alterações do sono, falta de libido, e falta de apetite.
“A depressão costuma ser de caráter recorrente, de modo que a pessoa pode ter vários episódios ao longo da vida. Se não for tratada corretamente, pode se tornar crônica, fazendo com que a pessoa não tenha vontade nem de sair da cama, podendo até cometer suicídio”, explica Louzã.
“A depressão deve ser diferenciada da ‘tristeza normal’, decorrente de ocasiões tristes ou difíceis da vida. Esta, em geral, tem um perfil menos intenso, e tende a desaparecer com o tempo ou quando o problema é solucionado. Infelizmente, as pessoas ainda associam a depressão à fraqueza de caráter, e acham que podem -la com ‘força de vontade’. A verdade é que a depressão tem uma base neurobiológica, decorrente de um desequilíbrio do funcionamento de alguns neurotransmissores no cérebro”, esclarece o psiquiatra.
Por isso é tão importante procurar ajuda médica quando alguns sintomas começarem a se manifestar. “O tratamento da depressão envolve o uso de antidepressivos, associados à psicoterapia. Vale frisar que a depressão é, sim, uma doença grave, que pode se tornar crônica e que deve ser tratada”, diz Mário Louzã, “só assim, a depressão deixará de ser tão estigmatizada”.

Médicos pedem para crianças não beberem Coca-Cola

Site universointeligente.org/reprodução
Site universointeligente.org/reprodução

Segundo médicos, a Coca-Cola prejudica ossos e dentes, mas é muito bom.

Quem me conhece sabe que era viciada em Coca-Cola. Sempre tomei o refrigerante, talvez não quando era criança, não me lembro de refrigerante ser diário em nossa casa, mas com certeza na adolescência, porém de forma normal. O vício começou quando fiquei grávida. Nenhum líquido parava em meu estômago de tanto enjoo, só conseguia beber suco de uva e Coca-Cola. Foi aí que me viciei.

Água eu bebia raramente, tipo uma vez por mês, de 15 em 15 dias. Não sentia a menor falta. Só não bebia Coca-Cola no café da manhã, isto eu nunca consegui, como vejo inúmeras pessoas fazendo.

Não esqueço um presente de aniversário que ganhei do Renato Arcuri – quando ele era gerente de marketing da Kaiser –, uma cesta enorme cheia de latinhas de Coca light. Amei! Por sinal, era a minha preferida. Quase morri quando a tiraram do mercado. Fiz campanha para voltarem com ela, liguei para o SAC. Porque achava a zero ruim, depois mexeram na fórmula.

Eu era tão experiente no líquido preto, que em uma festa, só de ver em um copo sabia qual era a Coca comum e qual era a light ou zero. Os garçons ficavam impressionados.

Meus amigos viviam falando para eu diminuir ou parar, porém não dava ouvidos. Certa vez, fui ao médico, o cardiologista Carlos Eduardo Ornelas, ele disse que eu estava muito bem, só com algumas coisinhas precisando melhorar e pediu que eu cortasse todo e qualquer refrigerante. Topei na hora, sem discussão.

Fiquei dez dias com uma dorzinha de cabeça que não passava por nada neste mundo. Reação da falta de cafeína no organismo. Realmente o corpo sente quando cortamos radicalmente algo a que ele está muito acostumado. Aguentei firme.

Seis meses depois, a festa de Natal para as crianças das creches beneficiadas pela Jornada foi feita em dois turnos, e por isso almoçamos no local. Só tinha Coca-cola ou água. Tenho que confessar que o desejo de beber o “néctar dos deuses” como eu me referia ela, tenho até hoje, principalmente quando faz muito calor. Não deu outra, peguei um copo. No primeiro gole, parecia que estava tomando purgante. Não consegui. Passei para frente. Há quatro anos não bebo mais Coca.

site universointeligente.org/reprodução
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Ontem, no grupo das Primas, recebi um link de uma prima odontopediatra das boas, Maria Eliza Pádua, com um pedido geral de médicos para que adultos não deem Coca-Cola para crianças. Achei importante publicar aqui com os motivos.

Segundo o site Universo Inteligente, a bebida destrói os ossos das crianças, comprometendo o seu desenvolvimento até a fase adulta. Ela também é prejudicial aos adultos, mas seus efeitos são mais fortes nas crianças, pois o refrigerante “dissolve” os nutrientes do corpo que seriam usados para fortalecer a criança como por exemplo os seus dentes e ossos.

Confira o passo a passo.

Nos primeiros 10 minutos: Você já ingeriu quase 10 colheres de chá de açúcar, o que equivale a 100% da quantidade diária recomendada pelos nutricionistas. Você só não vomita porque o ácido fosfórico mascara o seu sabor.

20 minutos depois: O seu fígado tenta transformar toda essa quantidade de açúcar em gordura.

40 minutos mais tarde: Suas pupilas se dilatam, sua pressão arterial sobe e os receptores de adenosina de seu cérebro são bloqueados, o que impede que você tenha sono. (Nunca deixei de dormir por causa da Coca-Cola)

45 minutos mais tarde: É neste momento que seu corpo aumenta a produção de dopamina, o que estimula os centros de prazer do seu cérebro.

Em até 60 minutos: O ácido fosfórico “prende” o cálcio, o magnésio e o zinco no seu intestino grosso, provocando um aumento em seu metabolismo.

Em 60 minutos: Você também vai eliminar o cálcio, o magnésio e o zinco que deveriam ir para seus ossos, junto com água e sódio.

Com pouco mais de 1 hora: Você vai ter eliminado toda a água que ingeriu com a Coca-Cola e começar a ter um “choque de açúcar”. Você pode se tornar mais lento para certos afazeres e mais irritado. (Isto também nunca ocorreu comigo, e olha que eu bebia muita Coca-Cola).

Isabela Teixeira da Costa

Fonte universointeligente.org

Como notar os sinais de Alzheimer? 

alzheimerAlzheimer é a forma mais comum de demência no idoso.

A doença de Alzheimer foi descrita pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, em 1906. É um processo degenerativo do sistema nervoso central que atinge, em geral, pessoas acima dos 65 anos de idade. Segundo o psiquiatra Mário Louzã, o desenvolvimento da doença ocorre quando o cérebro produz a proteína tau (intracelular) e o peptídeo beta-amiloide. Essas substâncias são tóxicas para os neurônios, que acabam morrendo com o tempo. A perda neuronal leva à progressiva redução da massa cerebral e, consequentemente, aos sintomas da doença.
Mário Louzã explica as fases do desenvolvimento da doença: “Nas fases iniciais, os sintomas mais importantes são as falhas progressivas de memória de fatos recentes, enquanto os antigos ficam preservados. Muitas vezes, faz a mesma pergunta repetidamente, ouve a resposta, porém, logo se esquece e pergunta de novo.
“A medida que a doença progride, a pessoa começa a ter dificuldade para se orientar no tempo e no espaço. Ela pode se perder ao sair na rua para ir a um lugar conhecido, e depois não achar o caminho de volta. Outros sintomas são alterações do sono, agitação ou apatia, e até quadros psicóticos. Na fase final da doença, o paciente perde a capacidade de se expressar, não reconhece nem os familiares e não consegue mais cuidar de si mesmo, demandando a presença de cuidadores em tempo integral”.

Mário Louzã / Divulgação
Mário Louzã / Divulgação

Segundo o médico, ainda há dúvidas e controvérsias sobre as causas do Mal de
Alzheimer. “Uma das certezas é que a genética é um dos fatores influenciadores. O sistema nervoso central produz uma proteína chamada apolipoproteína E (ApoE). Essa proteína tem algumas sub-formas, e a presença do alelo E4 do gene da apolipoproteína E (ApoE4) é considerado fator de risco elevado para o desenvolvimento da doença. Outros fatores que podem estar envolvidos na doença de Alzheimer é a presença de
radicais livres (chamado stress oxidativo), diabetes, traumatismos cerebrais e elevação da homocisteína, um aminoácido presente no sangue que está relacionado com o surgimento de doenças cardiovasculares”, explica.
“Na doença de Alzheimer, há uma redução importante de um neurotransmissor chamado ‘acetilcolina’. A maioria dos medicamentos usados no Alzheimer aumenta a quantidade deste neurotransmissor no cérebro. Estes medicamentos não recuperam o que já foi perdido (ou recuperam muito pouco), mas são úteis para reduzir a velocidade da progressão da doença. Além do tratamento medicamentoso, os cuidados com a saúde física, com a organização do ambiente do paciente e com a aplicação de atividades que auxiliem na memória (leituras, jogos e informações que irão incentivar o exercício mental) contribuem para manter a qualidade de vida do paciente”, orienta Mário Louzã.

Isabela Teixeira da Costa

O perigo das doenças silenciosas

consultaTemos que tomar cuidado com algumas doenças que não têm sintomas.

Existem várias doenças silenciosas, ou seja, não provocam nenhuma alteração em nosso corpo, nenhum sintoma para nos mostrar que algo não está certo. Com isso, ela vai evoluindo lentamente e quando o corpo grita a doença já está em estágio avançado tornando o tratamento mais difícil, e em alguns casos, inútil.

Veja alguns exemplos dessas doenças silenciosas.

Depressão

A depressão começa como um cansaço extremo e total falta de ânimo, desencadeando uma tristeza profunda, sedentarismo e abuso de álcool e alimentos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), de cada 100 casos, 15 deles terminam em suicídio, porque só 30% de quem sofre de depressão consegue perceber que está alguma coisa errada e procura um médico a ponto de receber o diagnóstico correto ser tratado da forma adequada.

Hepatite C

A hepatite C é a doença mais sorrateira. Pode ficar incubada por mais de 20 anos, sem ser percebida. Seu diagnóstico é difícil e este é o grande problema, pois ela ataca o fígado lentamente e pode levar ao comprometimento da função hepática, à cirrose e ao desenvolvimento de câncer.

HIV / AIDS

A AIDS pode demorar anos para se manifestar. Transmitida através de relações sexuais sem proteção e pelo uso de drogas injetáveis, ou por transfusões sanguíneas.

Diabetes Tipo 2

Boca seca, muita sede e idas frequentes ao banheiro são sinais de que você pode estar com diabetes, uma deficiência do pâncreas em produzir a quantidade necessária de insulina para o organismo metabolizar glicose. Fique atento pois ninguém dá importância, e só vai descobrir quando surgem problemas mais graves.

Hipertensão

Esta doença silenciosa pode ser fatal. Pressão arterial elevada causa dores de cabeça, tonturas e fraquezas e esses alertas podem ser o início de doenças cardíacas mais sérias, como o enfarto, ou AVCs.

Hipercolesterolemia

Colesterol alto. Geralmente isto se desenvolve em pessoas sedentárias, acima do peso e com uma vida desregrada. Esse problema surge devagar, devido ao depósito de pequenas partículas de gordura nas paredes de veias e artérias, que se entopem, comprometendo o bom funcionamento do coração.

Ovário Policístico

Esta doença é um dos principais causadores da infertilidade feminina. O desequilíbrio hormonal causa falta de ovulação, e aparecem pequenos cistos na superfície dos ovários. Menstruação irregular, aumento de peso e pelos no rosto são os principais sintomas da doença que pode ser tratada com medicamentos.

Endometriose

A endometriose ocorre quando as células do revestimento do útero, o endométrio, saem da cavidade uterina e se alojam em outros locais, como nas trompas, intestino, ovários e bexiga.  Esse distúrbio provoca cólicas menstruais, dores pélvicas e problemas para engravidar, mas nem toda mulher sente os sinais de alerta, tornando o diagnóstico ainda mais difícil.

Osteoporose

A osteoporose é o enfraquecimento dos ossos. Começa geralmente a partir dos 30 anos, principalmente nas mulheres. Causa a perda da densidade óssea e só é descoberta quando ocorrem quedas e fraturas provocadas por ela.

Hipo e Hipertireoidismo

Duas doenças na tireoide. Atingem 15% da população brasileira. Mais comum em mulheres. A baixa produção de hormônios na tireoide – hipotireoidismo – causa a desaceleração do metabolismo, aumento de peso, dores musculares, distúrbios digestivos, alterações cardíacas e de humor.

A produção excessiva de hormônios – hipertireoidismo – causa nervosismo, sudorese, aceleração dos batimentos cardíacos e perda acentuada de peso. Normalmente, as pessoas pensam que estão com outra doença.

Isabela Teixeira da Costa

Receitas caseiras contra queda de cabelos

babosa
Babosa ou Aloe vera

Existem vários remédios caseiros contra queda de cabelos.

Ontem escrevi sobre cuidados com os cabelos e dei dicas de como evitar a queda dos cabelos. No fim do texto disse que hoje daria algumas receitas caseiras contra a queda. Fiz uma pesquisa e aqui vão algumas sugestões que vão desde soluções, cremes e chás para aplicar no couro cabeludo até alimentos e chás para beber. Escolha o de sua preferência ou exagere na dose e faça de tudo, assim fica garantido que algum, com certeza dará resultado.

Não testei nenhum deles, mas farei uso, pois estou precisando. Há algum tempo meus cabelos vem sofrendo de uma queda além do normal. Apesar de tantas opções, o certo mesmo é, primeiro de tudo, procurar um médico em caso da perda de cabelos estar muito acentuada.

Para evitar a queda

– Limpar o couro cabeludo com sucos naturais. Esfregar o couro cabeludo com um suco de alho, suco de cebola ou suco de gengibre. Deixe agir durante a noite e lave-o bem de manhã.

– A ação antioxidante do chá verde ajuda no crescimento dos fios. Aplique o chá verde morno no couro cabeludo e deixe por uma hora. Depois enxague. O chá verde contém antioxidantes que impedem a perda de cabelo e estimula o crescimento dos fios naturalmente.

– Enxague o cabelo com água de batata. Cozinhe as batatas na água e acrescenta alecrim. Depois de ferver por 15 minutos, coe o líquido e use-o diariamente, passando nos cabelos e deixando agir por 10 a 15 minutos, depois lave normalmente.

Chá de urtiga
Chá de urtiga

– Enxaguar o cabelo, depois da lavagem normal, com chá de urtiga é muito bom.  Esta planta é usada como um tônico capilar. Folhas de urtigas estão disponíveis em lojas de alimentos saudáveis. Beber o chá também é bom

– Se já estiver começando a ficar calvo, uma boa solução é tomar os comprimidos de sílica mineral. Sílica ajuda no crescimento dos cabelos e das unhas. Certifique-se de que você siga a dosagem recomendada na bula.

– Quebre um ovo sobre seu cabelo, massageie bem, enxague bem. Ovo é proteína, ele cobre o cabelo e vai ajudar a dar mais vida ao couro cabeludo.

– Uma loção de manjericão é geralmente um dos bons remédios caseiros para queda de cabelo em geral.

 

Remédios caseiros para aplicar, contra a queda

Loção de quina

Ingredientes

Casca de quina ou murta-do-mato
Cachaça
Sal

Modo de preparo

Misture cachaça, sal e casca de quina. Passe no couro cabeludo massageando. Deixe agir por alguns minutos ee nxague com água morna.

Creme de babosa

Ingredientes
1 folha de babosa ou Aloe Vera (é a mesma planta)
1/2 copo de água

Modo de Preparo

Bata no liquidificador e depois aplique um pouco em todo couro cabeludo, com um pedaço de algodão. Deixe agir por 24 horas e depois lave o cabelo normalmente. Não ponha touca.

Confrei
Confrei

Loção de confrei

Ingredientes:

1l de Bepantol B12
500ml de álcool de cereais
1/2l de chá de confrei

Modo de preparo

Misture os ingredientes e aplique diariamente, depois de lavar os cabelos.

Xampu caseiro

Ingredientes

30 gotas de óleo essencial de alecrim
10 gotas de óleo essencial de tomilho
250ml de xampu neutro sem perfume
10 gotas de óleo essencial de lavanda

Modo de preparo

Misturar o xampu neutro aos óleos essenciais em uma garrafa plástica limpa. Aplicar um pouco da mistura no couro cabeludo, duas vezes por semana, massageando suavemente. Deixe agir por três minutos e enxague com bastante água fria. Use condicionador apenas nas pontas.

 

Chá de folha de amoreira

Ingredientes

1 xícara de água
2 colheres de sopa de folhas de amoreira picadas

Modo de preparo

Faça um chá com as folhas de amoreira e deixe em infusão até esfriar. Coe e aplique no couro cabeludo, três vezes por semana. Massageie e deixe agir por 30 minutos, depois lave normalmente. Atenção: Não tome sol durante o uso deste chá.

Chá de jaborandi

Faça um chá de três colheres de chá de folhas trituradas de jaborandi. Depois que ferver cerca de cinco minutos, desligue e deixe tampado por mais dez minutos. Destampe e deixe esfriar. Aplique no cabelo como uma loção. Use três vezes por semana. Este chá também pode ser bebido.

Para beber

Existem vitaminas que atuam muito bem contra a queda dos cabelos e são importantes que sejam consumidas. Entre elas estão a H, a B5 (levedura de cerveja, gérmen de trigo), a A (peixe, vegetais verdes) e E (soja, nozes). O ideal é consumir estes alimentos ou suplementos vitamínicos que as tenham.

As sementes também são muito boas para evitar a queda de cabelo.

Chá de manjericão

Misture o majericão, a tanchagem e chapéu-de-couro picadas. Ferva um litro de água. Assim que levantar fervura, adicione três colheres de sopa das ervas misturadas. Desligue o fogo, deixe em infusão. Depois que esfriar, coe e tome de duas a três xícaras por dia.

Chá de cebola

Coloque uma xícara de água para ferver. Quando levantar fervura, adicione cascas secas de cebola e deixe que ferva por alguns minutos. Espere amornar e coe a bebida. Para o gosto ficar um pouco mais agradável, adicione uma colher de chá de mel ou açúcar mascavo. Beba até três vezes ao dia. Se preferir, troque as cascas secas por pedaços frescos de cebola picada. O resultado é o mesmo.

 

Isabela Teixeira da Costa

 

Fonte: tuasaude.com; melhorcomsaude.com; remediocaseiro.com

O perigo das micoses

Foto reprodução site greenme.com.br
Foto reprodução site greenme.com.br

Micoses podem ser a porta de entrada para infecção de pele.

Micoses são infecções causadas por fungos que atingem a pele, as unhas e os cabelos. São particularmente frequentes nos trópicos, onde existem condições ideais de calor e umidade, necessárias para o desenvolvimento dos fungos. São exemplos de micoses superficiais a pitiríase vesicolor, as tineas e a candidíase.

A micose é considerada uma doença corriqueira, fácil de pegar e bem chatinha de tratar, porque os fungos são resistentes. O tratamento é longo e deve ser seguido à risca. Se não for tratada rapidamente, a micose pode trazer graves riscos à saúde. Pessoas com outras doenças como Aids e câncer e até mesmo diabetes representam um grupo suscetível à micose, pois a imunidade do organismo é baixa e qualquer bactéria pode invadir órgãos e provocar complicações e levar à morte.

Vou tomar como exemplo a erisipela, que é um tipo de infecção não contagiosa que causa bolhas e feridas vermelhas, além de inflamação, inchaço e bastante dor no local. Pernas, braços e rosto são os locais mais comuns de aparecimento das feridas. A infecção é causada pela bactéria Streptcoccus pyogenes, que entra no organismo geralmente por meio das frieiras (micoses entre os dedos dos pés) ou outros ferimentos, como picadas de inseto. A bactéria alastra pelo corpo por meio do sistema linfático.

Mulheres com mais de 50 anos, pessoas com diabetes, obesidade, quem têm problemas de circulação e pessoas portadoras de feridas crônicas nas pernas estão mais suscetíveis à doença que, em casos mais graves pode, inclusive, levar à necrose da pele. Outros sintomas da erisipela são comuns a outros tipos de infecção como: febre, calafrio, mal-estar e náuseas.

Segundo o enfermeiro Antônio Rangel, especializado em tratar lesões graves em diabéticos, este é um grupo de risco, pois podem perder parte da sensibilidade dos pés, o que faz com que fiquem mais suscetíveis a ferimentos e infecções. “Os diabéticos devem manter, menos uma vez por semana, uma rotina de exame nos pés em busca de bolhas, micoses ou feridas. Se necessário, com ajuda de outra pessoa”.

Membracel/reprodução
Membracel/reprodução

A prevenção é simples, como manter a região entre os dedos dos pés limpa e seca, além de movimentar-se frequentemente e usar meias elásticas, sugere Rangel. Pois os locais com mais inchaço são mais propícios para o desenvolvimento da doença.

A erisipela, quando tratada precocemente, possui baixo risco de complicações. Porém, se evoluir, pode gerar abcessos, feridas profundas e trombose. A recorrência de infecções pode, ainda, fazer com que a doença evolua para uma condição crônica e resulte em linfedema, que é o aumento do volume e do peso do membro afetado, limitando suas funções.

O tratamento gira em torno de até 30 dias, e é realizado com o uso de antibióticos para eliminar a bactéria. Além disso, indica-se o repouso com pernas elevadas para reduzir o inchaço, além da limpeza e tratamento das lesões e feridas. Em casos de erisipela de repetição, é necessário tratar com foco no fechamento da porta de entrada da bactéria, que são as feridas e lesões de pele. “Curativos especiais como a membrana regeneradora porosa Membracel, que atua como um substituto temporário da pele, contribuem para a cicatrização quando há feridas ou ulcerações. Dessa forma, previne complicações e melhora a qualidade de vida”, explica Antônio Rangel.

Isabela Teixeira da Costa