Alimentação sem carboidratos pode fazer mal à saúde?

Nutricionista da Dietbox fala sobre os malefícios decorrentes da dieta sem o nutriente

Já vi várias amigas e parentes fazerem regimes mirabolantes, bastante restritivos e, em vez de emagrecerem, engordam. Eu mesma já passei por isso quando era gorda. E não tem nada mais frustrante. Recebi este artigo que achei bem legal e vou postar aqui na íntegra, porque acredito que vai ajudar muita gente, porque uma das coisas que cortamos em regime são os carboidratos. Não esqueço uma vez, quando minha irmão foi a uma nutricionista, e ela disse que minha irmã estava com déficit alimentar. Há anos ela não comia carboidratos e feijão. A dieta foi totalmente alterada. Precisamos de todos os alimentos, e as pessoas precisam entender que o importante é a moderação e a queima de calorias. Vamos ao artigo:

Quando o assunto é perda de peso, muitas pessoas optam por dietas restritivas para acelerar o processo, como, por exemplo, o corte de carboidratos. Mas fica uma reflexão: restringir a alimentação desta forma pode prejudicar a saúde?

Segundo Bettina Del Pino, nutricionista da Dietbox, startup de nutrição, retirar doces e farinha branca pode ser benéfico, mas a longo prazo a falta de carboidratos — principalmente os cereais e grãos integrais — pode afetar o bom funcionamento do organismo. “O ideal é fazer um acompanhamento nutricional para avaliar a necessidade de adota-la e adapta-la de acordo com as particularidades de cada pessoa”, explica a especialista.

“Diminuir ou cortar os carboidratos fará o organismo buscar outras fontes de energia. Ao utilizar outras reservas corporais, pode ocorrer uma redução de peso, mas não significa que esse emagrecimento será, necessariamente, um emagrecimento saudável”, completa.

Importância dos carboidratos
Alimentos fonte de carboidratos são excelentes aliados quando consumidos de forma correta e na quantidade adequada. São um dos grupos responsáveis por fornecer energia ao organismo para realizar as tarefas diárias, além de contribuir para o bom funcionamento do cérebro e para o crescimento muscular.

Entenda os riscos da dieta sem carboidratos
Eliminar totalmente os carboidratos da dieta pode causar sintomas como dores de cabeça, falta de energia, alterações de humor, dificuldade de concentração e ansiedade.

O déficit do nutriente pode levar o indivíduo a consumir mais proteínas que o recomendado para promover a saciedade. Essa prática, se não for acompanhada por um profissional de nutrição, pode sobrecarregar os rins e o fígado, que trabalham mais para sintetizar as moléculas.

Além disso, o corpo pode consumir outras fontes energéticas, utilizando a reserva do tecido adiposo. Se for feita uma restrição muito severa, sem o balanço correto entre macro e micronutrientes, o corpo pode utilizar as reservas musculares, implicando em uma redução de peso não tão saudável. “Com a falta de energia, proveniente dos carboidratos, o organismo procura outras fontes e o glicogênio, presente nos músculos, se torna o principal alvo. Isso resulta na perda de massa muscular, enquanto a gordura acumulada permanece no corpo, o que pode elevar os níveis de colesterol”, esclarece a nutricionista.

Perder peso com saúde
É fato que as dietas com baixo consumo de carboidratos podem auxiliar de forma considerável no emagrecimento, desde que aliadas à uma reeducação alimentar e acompanhadas por um profissional de nutrição para não acarretar prejuízos.

Bettina acrescenta que a redução moderada do nutriente proporciona outros benefícios, além da perda de peso, como queda das taxas de açúcares e do nível de triglicerídeos e ainda contribui na melhora do sistema cardiovascular em longo prazo.

“A combinação de uma alimentação equilibrada com a prática regular de atividades físicas e hábitos saudáveis é sempre o melhor caminho para emagrecer com saúde, sem cometer excessos. É importante também priorizar alimentos naturais, ricos em vitaminas e minerais, e evitar processados e ultra processados, com uma rotina alimentar adequada em quantidade e qualidade pelo profissional de nutrição”, completa Bettina.
Isabela Teixeira da Costa

Emagreça no inverno

Segundo especialista, o inverno é ideal para acelerar o metabolismo usando os mecanismos naturais do corpo e emagrecer.

Chocolate quente, fondue, queijos, sopas e outras delícias são a cara dessa época do ano, no entanto, para quem está de dieta, esses e outros pratos típicos da estação são uma verdadeira tortura. Resistir à vontade de saborear essas tentações se torna o maior desafio para os que querem emagrecer, e muitas pessoas acabam exagerando na dose.

Ao contrário do que muitos pensam, a época mais fria do ano é a melhor para a perda de peso, pois nosso organismo acelera o ritmo de trabalho e aumenta a queima calórica para manter o corpo aquecido. Assim, com uma alimentação equilibrada e atividades físicas regulares, é possível manter o peso e emagrecer.

A temperatura interna do corpo gira em torno de 37ºC graus e é fundamental mantê-la estável para garantir que o sistema biológico do organismo humano funcione corretamente, por isso, diante de baixas temperaturas nosso corpo faz um esforço maior para regular o termômetro interno e evitar a hipotermia. Há diversos mecanismos para a produção e conservação do calor, os primeiros sinais de reação ao frio são a tremedeira, que visa aquecer o corpo através do movimento, e o arrepio.

Segundo a nutricionista Sinara Menezes para expelir as toxinas que seriam eliminadas pela transpiração em temperaturas mais altas, a produção de urina aumenta. “O esforço para se locomover e ainda promover o aquecimento é superior, ou seja, isso faz com que a demanda de energia seja maior, podendo chegar a cerca de 10% a mais”.

“No frio o metabolismo acelera para manter a temperatura interna. Essa ideia de que temos mais fome nesse período pode ser mais baseada em fatores psicológicos do que, propriamente, físicos, já que isso não tem explicação metabólica. Pelo contrário, é mais fácil emagrecer no frio do que no calor, por isso, as pessoas que vivem em países nos quais o inverno é mais rigoroso apresentam mais dificuldades para engordar”, afirma a nutricionista.

Os alimentos termogênicos possuem propriedades capazes de ativar o processo de termogênese no organismo, que eleva a temperatura corporal e obriga o corpo a trabalhar mais para normalizá-la. Além de serem mais difíceis de digerir. São eles: canela, gengibre, pimenta, hibisco e outros.

No inverno, os pratos quentes são os preferidos, como as sopas.  O grande problema geralmente está nos acompanhamentos. Um caldo verde, ou uma sopa de legumes e verduras, quando acrescidos de torradas, pães, queijos e, até mesmo, bacon, podem se tornar verdadeiras bombas calóricas, por isso, é preciso escolher bem os ingredientes complementares. As melhores opções nesses casos são os temperos naturais como salsinha, cebolinha, alho poró, ervilhas, pimentas entre outros. Para não ficar sem verduras e legumes, o ideal é consumir na versão cozida.

Para evitar a correria atrás do prejuízo no final da estação é necessário adotar bons hábitos alimentares desde já. A combinação de uma alimentação balanceada e exercícios físicos nessa época do ano dispensa a adoção de medidas restritivas e dietas radicais.

Dicas:

Beba muito chá

Troque o chocolate ao leite pelo meio amargo

Não abra mão do cafezinho

Aprecie um bom vinho, com moderação.

Fonte: Nature Center

 

Gordura abdominal

gorduraabdominal1O terror de todo ser humano, principalmente das mulheres, é a gordura abdominal.

É impressionante, mas sempre que ganhamos uns quilinhos a mais eles se alojam primeiro na região abdominal, e quando começamos a perder peso são os últimos a ir embora, quando vão.

Eles e os do braço. Braço de gordo é um problema, engrossa e não afina por nada neste mundo, e para piorar a situação a cirurgia plástica de braço tem um resultado péssimo. Fica bem-feita, tira a gordura, afina o braço, mas a cicatriz é horrorosa, portanto os cirurgiões plásticos só indicam em casos extremos como por exemplo ex-obeso mórbido depois que emagreceu tudo, pós cirurgia bariátrica.

Voltando ao abdômen – para essa gordura tem cirurgia, mas não é esse o problema –, o acúmulo de gordura na região superficial do abdômen, conhecida como subcutânea, e a chamada visceral, que fica entre os órgãos, como fígado, pâncreas e intestinos, pode ser um risco à saúde. Ambos os tipos de gordura aumentam muito o risco de doença cardíaca, diabetes, hipertensão arterial, acidente vascular cerebral, apneia do sono, várias formas de câncer e outras doenças degenerativas.

gorduraabdominalA gordura subcutânea é a fácil de ganhar e difícil de perder, a gordura visceral, a famosa barriga de cerveja, é mais ativa metabolicamente do que a subcutânea de acordo com pesquisas. Ela é a que mais varia no corpo. Se você ganha peso, é esse tipo de gordura que se acumula primeiro. Se emagrece, é a primeira a diminuir. É uma boa notícia, pois apesar da gordura visceral ser mais perigosa, é mais fácil se livrar dela do que da subcutânea.

Pesquisas mostram que, apesar de o músculo ativo utilizar o tecido adiposo em sua volta como energia de trabalho, 30 minutos de abdominais queimam apenas 0,05 g de gordura subcutânea. Imagina, ficamos horas suando na academia e não perdemos nada!!!

O mecanismo de ação dos exercícios na queima da gordura é um pouco diferente: em exercícios aeróbicos o organismo aprende a utilizar as reservas internas de energia, aumentando gradualmente a quantidade de capilares no tecido adiposo, o que leva à sua queima.

A única solução para perder consistentemente sua gordura abdominal e manter a saúde e o corpo em forma, é combinar uma dieta nutritiva cheia de alimentos naturais com um programa de exercício estratégico devidamente projetado que estimula a resposta hormonal e metabólica necessária dentro do seu corpo. Tanto a ingestão de alimentos, bem como o seu programa de treinamento são importantes se você realmente quer fazer isso corretamente.

Para isso, é necessário procurar um profissional qualificado para fazer o programa alimentar e físico, de forma que caminhem juntos para se obter o resultado desejado. Enquanto isso, diminuir a ingestão de bebidas fermentadas, carboidratos e açúcares já ajuda bastante.

Isabela Teixeira da Costa

Meu pet está obeso, e agora?

Pugs: um no peso correto e outro, obeso
Pugs: um no peso correto e outro obeso

Até bicho de estimação tem que fazer regime.

Esse negócio de gordura é uma praga mesmo. As pessoas vivem lutando contra a balança. Esta matemática de gastar o que ingere é fatídica e não dá moleza. Se comer mais do que gasta, o excesso vai ser depositado em alguma parte do nosso corpo. Em algumas pessoas a gordura fica nos quadris, outras no abdômen, em outras nos braços ou rosto. Para os mais sortudos deve ir para os dedos dos pés, porque ninguém vê. Porém, para nos matar de raiva, existem aquelas que comem de tudo, não gastam nada e não engordam um grama sequer.

Pelo visto, o mesmo acontece com os animais. Tenho dois cachorros, já disse isso aqui, um casal de schnauzer. O macho é magro, saradão – normal, não é mesmo –, a fêmea está obesa. Sempre teve mais peso que ele, depois que fez histerectomia, acabou de vez com a sua silhueta. Foi só engordando e hoje está bem “roliça”. Só se alimenta de ração, duas vezes por dia, mas não para de engordar. Não sei mais o que eu faço.

Aí, para completar meu desespero, recebo a triste notícia de que no inverno os cães tendem a engordar mais, porque praticam menos exercícios. Tenho que confessar que não saio muito com eles, por falta de tempo e um pouco de preguiça também.

tabelacaesFiz uma viagem semana passada, fui passar uns dias com minha filha que agora está morando no sertão da Bahia, trabalhando como missionária. Minha irmã fez o favor de cuidar de meus cachorros para mim. Como ela ama fazer exercícios, colocou os bichinhos no seu esquema e passeava com eles duas vezes por dia. Porém me contou que não conseguiu caminhar mais do que quatro ou cinco quarteirões porque a Leka cansava e assentava no meio da rua. Ri muito. Típico de gordinho.

Lembrei de uma vez que fui passear em Escarpas do Lago com meus amigos Adriana e Eloi Oliveira. Eles são desportistas, todos dois já jogaram vôlei. Ele foi capitão da Seleção Brasileira de Vôlei na Olimpíada de Montreal, e eu a sedentária em pessoa. Adriana me chamou para fazer uma caminhada e lá fui eu, toda metida a besta. Depois de horas caminhando, lembrei que teríamos que voltar aquele trecho todo. Quase morri. Se não fosse um pit stop na casa de outra amiga, não chegaria em casa viva.
Voltando à vaca fria, estudos recentes mostram estimativas de que cerca de 40% dos cães e gatos estão obesos, principalmente os animais que moram em apartamentos – é o caso dos meus bichos. Assim como na gente, a obesidade pode causar grandes problemas na saúde nos animais.

Por isso, a Comissão de Animais de Companhia – COMAC, do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal, preparou algumas dicas para ficarmos de olho no peso do nosso pet:

  • Visite um médico veterinário com frequência – é o profissional mais adequado para verificar se o peso do seu cachorro ou gato está ideal para a idade e raça. Cada espécie possui especificidades que interferem na saúde do animal, por exemplo, a obesidade canina caracteriza-se quando um animal apresenta mais de 15% de excesso de peso.
  • Incentive o pet a fazer exercícios – a prática de exercícios é recomendada em todas as idades. Passeie com o seu animal e procure por brincadeiras que ele possa liberar energia, como bolas ou discos. Mas, lembre-se de adequar a intensidade do exercício conforme o limite físico do seu animal. Ouça sempre a recomendação de um médico veterinário.
  • Alimente seu pet de forma balanceada – ofereça sempre alimentos indicados para a espécie do animal, como também de acordo com a raça e condição de vida. Se o seu cão ou gato já tem propensão para ganhar peso, evite snacks e petiscos.

Isabela Teixeira da Costa