Regime no fim de semana?

dietornotSerá que vale a pena fazer regime também nos finais de semana?

Fazer regime de segunda a sexta e ficar liberado no final de semana é muito comum. Muitas pessoas fazem isso. Usam a frase: tomar café como um rei, almoçar como um príncipe e jantar como um mendigo. O café da manhã exemplar é com frutas, granola, iogurte, pão integral, café, suco, queijo. Alguns mais exagerados se atrevem com ovos. No almoço, muita salada, uma carne branca, algum legume e um carboidrato. De noite, optam por uma sopa leve, ou apenas uma salada. Não podemos esquecer do lanche leve entre as refeições.

Tenho que confessar que não sou dessas. Meu café é pequeno, mas quando estou em um hotel me delicio, porque amo café da manhã. Se pudesse, passaria horas degustando um delicioso desjejum. Mas não tenho este tempo. Não almoço muito, mas de noite… É a minha perdição. E o maior crime de todos: amo doce.

Mas voltando aos “regimosos” da semana (que não é o meu caso), chega sexta à noite… Começa a vida social ativa. Saem para jantar fora com os amigos, bebem vinho, cerveja ou outra bebida às vezes mais calórica. No jantar não se preocupam com o cardápio e não abrem mão da sobremesa.

Sábado, a mesma coisa. Almoço com a família, jantar com amigos, balada… Domingo um cinema. Enfim, nada de malhar, só relaxar, dormir e acordar tarde.

Uma pesquisa feita por um jornal americano apontou que os sábados são os maiores inimigos de quem quer emagrecer. Os entrevistados faziam regime durante toda a semana, mas não alcançavam o peso desejado em função da alimentação no fim de semana.

É claro que devemos ter um descanso, mas não podemos “chutar o balde”. Se sabe que vai sair para jantar, procure manter a mesma rotina no café da manhã, ou reduza um pouco o café da manhã, caso ele seja o modelo monárquico. Evite também a sobremesa do almoço. Assim poderá aproveitar melhor o seu jantar.

Tenho muitos conhecidos que comem algo leve e saudável em casa antes de ir a um almoço ou jantar, assim evitam os canapés e só comem a entrada. Acho que é sofrimento demais. Ir a uma festa e só ficar olhando, com a boca cheia d’água. Não acho graça nisso.

Fast food nem entra em pauta, claro. Quem faz regime a semana inteira nunca vai entrar em uma lanchonete desse tipo para encarar um hambúrguer que deve ter umas 1000 calorias, acompanhado de uma porção de batata frita. Isso nem eu faço mais…

Mas o grande vilão do fim de semana são as bebidas alcoólicas, que são extremamente calóricas. Quem bebe na balada não vai para casa sem antes comer alguma coisa, e de madrugada a opção não é nada light.

E o cinema com pipoca, refrigerante, mini churros ou chocolate. Caso a opção não seja a sala Premier, porque se for, o cardápio é outro, talvez mais calórico ainda.

Enfim, ou você se diverte sem culpa, ou passa o fim de semana de regime também, porque é muito difícil ficar calculando o que pode e o que não pode. O melhor é ser feliz.

Isabela Teixeira da Costa

Endorfina, ela existe?

crossfitTodos dizem que a endorfina é o hormônio do prazer. Mas ela existe mesmo?

Sou sedentária assumida. Mas sei que preciso fazer exercício físico. Não precisa ser muito, porém deve ser constante, quase uma rotina. Apesar do sedentarismo, sempre tentei fazer ginástica. Acredito que fui das melhores clientes de academia da cidade. Fazia o exame médico, matriculava, pagava o semestre, comprava roupa, ia umas quatro vezes e não voltava mais. Isso desde a minha juventude.

Quando malhar virou moda – põe tempo nisso –, acho que é a única que não sai de moda, os amigos começaram a falar que eu tinha que persistir, porque a endorfina chega e aí eu não conseguiria parar. Mas persistência e malhação são duas palavras completamente destoantes no meu dicionário.

Há três anos, fiz uns exames que deram alterados. Colesterol, glicose, triglicérides e pressão, sem contar nos quilinhos, que sempre foram acima do desejado, mas como sou inimiga da balança, não sei por qual casa eles andam. Diante desse cenário, não me restou outra alternativa a não ser pegar no pesado.

Comecei a caminhar, diariamente, uma hora em ritmo acelerado. Doía o corpo todo. Comentava com os amigos e todos me davam o maior apoio. E a fala era a mesma: “Daqui a pouco vai liberar a endorfina, vai dar uma sensação de energia, seu dia vai ser melhor. Você vai ter o maior pique. Vai viciar em ginástica. Daqui a pouco vai estar em uma academia, com personal”.

Acordo cedo, isso nunca foi problema. Mas ia caminhar parecendo que estava indo para a forca, falando para mim mesma: “A endorfina está vindo. Ela vai chegar”. Cinco meses depois, nada de endorfina. Bom, a tão famosa substância natural é produzida pelo cérebro, na glândula hipófise. Segundo dizem, ela acalma, relaxa e provoca aquela sensação de que nada pode nos tirar do sério. Durante e depois de uma atividade física gera bem-estar e prazer. É considerada um analgésico natural, reduzindo o estresse e a ansiedade, aliviando as tensões e sendo até recomendada no tratamento de depressões leves.

Das duas, uma: ou minha hipófise está com um sério defeito de fabricação e eu tenho que bater um papo com Deus, ou a endorfina me odeia. Eu e ela devemos ter uma total incompatibilidade de gênios. Depois de cinco meses de intensas caminhadas ela não deu nenhum sinal de vida. Nenhum trailer sequer, para avisar: “Estou chegando, continua firme”. Nada disso… Cansei e parei.

Sei que muita gente ama malhar. Minha irmã precisa fazer ginástica, ela se dá bem quando vai à academia, acho que é essa sensação de bem-estar. E como ela, conheço várias. Porém, conversando com outras amigas, descobri muitas que malham, mas não viram nem cheiro da endorfina. Continuam porque não abrem mão de um corpo saudável, de ficar magras, de manter a resistência física. Mas sofrem, vão para a academia como um boi vai para o matadouro. Não sou tão disciplinada assim.

Mês passado teve a corrida da Savassi. A Savassi Criativa e Academia BodyTech convidou umas pessoas para participar de um treinamento que englobava preparação física e nutricional. As pessoas malhavam lá, com acompanhamento médico e de personal, e almoçavam em um restaurante natural com orientação de um nutrólogo. Programa muito bacana. Um amigo meu participou, mas apesar de todo o treinamento, também não encontrou a endorfina. Deu muitas escapadelas e não conseguiu correr. Mas marcou presença.

Abro aqui, nos comentários, espaço para entendidos no assunto me orientarem em como me tornar amiga dessa substância que se mantém tão arredia.

Isabela Teixeira da Costa

Como anda seu metabolismo?

Foto tendenciademulher.com.br/reprodução
Foto tendenciademulher.com.br/reprodução

Na luta contra a balança, um grande vilão é o metabolismo. Em algumas pessoas é para lá de lento, e em outras, mais sortudas, é mais acelerado. Isso faz toda a diferença na perda de peso.

Tenho uma colega que era obesa e decidiu fazer a cirurgia bariátrica. Foi na médica e quando questionada sobre sua alimentação disse que não comia muito, era mais de salada, carne, etc. A médica – calejada de ouvir discursos mentirosos dos clientes que tendem a esconder seus excessos –, não deu crédito ao seu relato. Pensou se tratar de mais uma que escondia a quantidade de doces e carboidratos que ingeria em horários impróprios.

Cirurgia feita. Nada do emagrecimento esperado. Enquanto um paciente normal emagrecia quatro a cinco quilos, ela perdia 200 a 300 gramas. Só então a médica decidiu pesquisar o que estava ocorrendo e descobriu que ela tinha metabolismo baixíssimo e então acreditou que ela comia pouco. Resumo da história: minha amiga tem que fazer uma ginástica especial, com personal, para acelerar seu metabolismo. Hoje, está magra, mas não pode se descuidar.

É bom ficar atento, seja para emagrecer ou ganhar massa muscular. O bom funcionamento do metabolismo é fundamental, pois está diretamente ligado à queima de gorduras. Algumas dicas para acelerar o metabolismo:

 

1 – Faça exercícios aeróbicos e musculação – gastam muita caloria, estimulam a circulação, a queima de gorduras e a aceleração do metabolismo.

2 – Durma bem – uma noite tranquila é importante para que o corpo tenha a disposição para manter o metabolismo ativo.

3 – Coma de três em três horas – passar grandes períodos sem se alimentar faz com que o corpo trabalhe em um ritmo mais lento. O metabolismo se adapta à quantidade de energia que é fornecida a ele. Entre as refeições, coma frutas, queijos magros, iogurtes ou grãos integrais.

4 – Consuma grãos integrais – os grãos integrais têm mais fibras, o que faz com que sejam digeridos por mais tempo, fornecendo energia prolongada e facilitando a queima de gorduras. Melhoram o funcionamento do intestino e do sistema digestório em geral.

5 – Tome café da manhã – A primeira refeição do dia é uma das mais importantes, já que ela oferece a energia necessária para o funcionamento do organismo. Por isso, aposte em combinações de frutas, grãos integrais e proteínas. Se for praticar exercícios físicos de manhã, insira no cardápio os nutrientes necessários para suprir a carga que será gasta.

Isabela Teixeira da Costa